Textos Dissertativo sobre Natureza
O riachinho chorão
Eu sei onde se esconde
Um riachinho chorão
Fica lá bem pertinho
De um pé de Cachuá
Junta-se ao som do vento
Que sopra sem parar
E ao pranto da chuva
Que cai de Marachuá
Vira um Chororô só
Irritado o riachinho
Desce como enxurrada
Barulhos se misturam
Reclama o riachinho
Ninguém liga pra mim
Diz balançando o Cachuá
Porque foges de mim?
Cai a chuva sem parar
Vendo tudo inundar
Começa a reclamar
Sempre sobra pra mim
Chuá,Chuá,Chuá,Chuá,
Chuá,Chuá,Chuá,Chuá,
Hj tirei um raio-x do meu coracao
E ele revela para minha surpresa
um amor de verdade
Destes que não é só enfeite
Um amor para vida inteira
Destes que pulsa e sente
Um amor incondicional
Destes que compreende
Um amor leve
Destes que não se prende
Um amor-próprio
Destes que não se mede
Um amor passivo
Destes que surpreende
Um amor fraterno
Destes que ninguém entende
Porque o amor sublimado
Vai muito além do entendimento
É liberto que nem o espírito da gente
É amor que ascende ao universo
Em busca de outro coracao
É amor que transborda a alma
E atinge o corpo e a mente
É amor divino que irradia
até quem não está carente
É amor pulsando fora de nós
É um amor florido e colorido
Que deixa qualquer um contente
É amor sim, de tão simples
Que a alma agradece e transcende!!!
Dos escuros e profundos sentimentos sobre o mundo,
é de contorcer a alma e entristecer o coração.
olhar os prantos das almas dos miseráveis;
de ouvir seus gritos e sentir seu desespero.
a humanidade grita,
a natureza grita.
e não ter o poder de ajudar é enlouquecedor.
Esta é a vantagem da morte, não ter olhos para chorar por este mundo.
O amor e a devoção a uma determinada tese devem sempre carregar aspectos dos quais você também não gosta.
O amor não existe se não for seletivo.
Veja-se o caso do amor à natureza: uma flor que brota no jardim é natureza, tanto quanto também é da natureza um tumor maligno; tanto quanto a inteligência humana que fomenta a medicina e os tratamentos adequados.
Porque a inteligência humana também é a natureza. Utilize-a sem moderação alguma.
Já andei com o vento;
Já deslizei com a água;
Já bailei com o fogo;
Já comunguei com a terra;
Autrora éramos unidos, sem palavras, mas com a linguagem do universo nos comunicávamos;
Com um breve sorriso, um leve gesto ou simplesmente o ato de se entregar a eles para que me carregassem.
Andava com o vento e não me cansava, pois ele me empurrava solidário e amigo;
Deslizava com a água, sem temê-la, pois ela não me faria mal;
Bailava com o fogo e ele somente me aquecia, acariciando meu ser com suas chamas;
Comungava com a terra que, generosamente criava caminhos para que eu por ela trilhasse;
Hoje não mais; pois imerso dentro de meu ser já não mais respondo a eles, quando tento me entregar não mais ando despreocupadamente com o vento, pois agora ele me gela o corpo,
Na água me afogo, pois nela não mais deslizo;
O fogo me queima e suas labaredas lambem meu ser com sua fúria;
Da terra já não mais comungo; estou sem trilhas; sem caminhos abertos.
Preso em mim ajo como um adversário de meus antes amigos; ainda hoje me chamam; pois sábios eles são; relutante, continuo estático. Até quando conseguirei ouvir os seus clamores, pois sei que, quando não mais os ouvir será tarde para me libertar de mim.
Árvores são cheias de magia,
o verde em suas folhas trazem esperança à vida.
As folhas servem para nos ensinar a cair, sem alardes.
E se você não gosta de onde está, mova-se, já que você não é uma árvore.
E então poderá sentar embaixo de uma e apenas deixar o vento do tempo passar.
Estar presente e agradecer o agora!
Experienciar a conexão do céu com a terra.
Lembrar das pequenas sementes.
Voar como grandes pássaros.
Agradecer por suas raízes,
E expandir sua visão.
Florescer.
Dar frutos,
E voltar a ser semente
Num ciclo sem fim:
Ser soul.
O povo encaixotado
Disse o velho xamã
Vocês são o povo da caixa
Vivem dentro de caixas
Se deslocam em caixas
O povo da caixa se separa
Pela marca da caixa metálica
Que lhe faz viajar em segurança
Pela cidade na sua diesel lambança
Quanto maior a caixa que dorme
Maior sua preocupação noturna
Impostos e manutenção diária
Será menos triste a vida do pária?
Grandes vidros e prateleiras
Mostram produtos de última geração
O paraíso das compras desnecessárias
Shopping Center. Depressão é a sua cara
O mundo se transformou agora
Ficamos ainda mais encaixotados
Que no futuro, mais valor iremos dar
Ao ar livre, parques, natureza e ao caminhar
No jardim da alma
Os pássaros cantam, e
Voam livremente.
Escuto eles falarem de amor e propósito.
No jardim da alma
A natureza é colorida
Plena e abundante
E tudo faz parte do todo.
No jardim da alma,
O ser,
O estar,
E o transbordar
Juntos sabem tecer a grande teia da vida.
No jardim da alma
Encontro paz nos pequenos detalhes em meio ao caos que também sou(l)!
Um Ode a rosa
Não conheço flor mais formosa,
e nem mesmo mais famosa,
do que a linda e delicada rosa.
Entre os amantes a mais honrosa.
Pétalas macias aveludadas,
vermelhas, rosas, alaranjadas,
brancas, azuis, arroxeadas,
e suavemente perfumadas.
A rosa não é nada indefesa,
se a esmagar ficará surpreso,
seus espinhos são sua defesa,
fazem parte de sua beleza.
Se cuidar bem dessa flor,
colherá somente amor.
E quando ela velha for,
deixe-a perder a cor,
dentro de um livro de amor.
E ainda assim terá beleza ,
mesmo morta é delicadeza.
Oh! Rosa cheia de pureza,
és a flor mais bela da natureza.
Manter animais acorrentados é uma crueldade absurda!
Que vida triste é essa para um ser que passa seus dias preso pelo pescoço, incapaz de correr, brincar, explorar e expressar sua natureza. Não há sentido em viver sob essas condições.
Penso ser melhor o perigo das ruas, com a liberdade garantida, do que não saber o que é ir além dos limites de uma corrente.
Ciclos à Beira-Mar (poema)
Assim como o mar é salgado,
Nossas lágrimas também são.
Perto da praia, sinto-me em paz,
Ondas fortes não me abalam mais.
A água calma acalma minha alma,
E na praia cheia ou vazia, encontro um caminho.
Nossa vida é como a praia, cheia de emoção,
Com altos e baixos, mas sempre em movimento.
Assim como na areia deixo minhas pegadas,
Um carimbo no chão molhado, um sinal deixado.
O vento brinca com meus cabelos
E me deixa mais despreocupado, sossegado.
Assim como a paisagem
Numa 7 da tarde,
O sol se despede
Enquanto cores se formam.
Vermelho, laranja, roxo, azul,
Entre tantas cores que se formam e brilham,
Uma obra de arte viva e pulsante.
No horizonte, o espetáculo nos acalma,
E a natureza nos presenteia com seu encanto radiante.
Assim como no fim do dia
As estrelas já subiram,
Mostrando o céu escuro mas cheio de histórias.
O mesmo vento bate em meu rosto,
Mas agora, meu rosto está cansado, cheio de rugas,
Mas sempre despreocupado.
Assim como as ondas que vêm e vão,
A vida segue passageira.
Por que não apreciar a natureza
Enquanto se vive com clareza?
Fantasia
Queria ir para um mundo distante onde ninguém pudesse me vê poder sentir o vento tocando em mim em pleno oceano.
Poder subir até os mais alto das montanhas e cair num rio coberto de cachoeira caindo sobre mim.
Chegar até a Antártida e sentir o frio congelando o meu corpo cergado de pinguins se deslizando sobre mim como se eu fosse algum esqui ,mas sem querer me importar com isso.
Passar por ruas que sempre teria ido mas observando casas que nunca tinha visto.
Olhar para o céu e ficar imaginando as estrelas como se elas caíssem sem acertar ninguém, caindo em pleno mar abrindo grandes buracos onde os peixes festejam como se fosse uma grande festa e quando as águas saíssem não encontrar ninguém a vista e quando tudo terminar acordar como se todo isso fosse uma imaginação.
Não somos todos feitos de pedra
ou de aço que o sol endurece.
Há os que nascem de água,
de uma flor que desponta no silêncio,
e não sabem o peso do ferro,
nem medem a força no punho cerrado.
Mas dizem-me que são fracos,
os que não carregam montanhas,
os que não rompem o vento com o corpo.
E eu pergunto:
o que vale a muralha se a raiz cresce em silêncio,
se o vento a toca e ela cai?
Há uma força que não se vê,
uma coragem que não precisa de gritos.
No invisível dos dias,
nas pequenas lutas que ninguém repara,
ali também se ergue o mundo
e o seu peso é suportado
por mãos que não seguram espadas.
O desprezo não lhes cabe,
nem o desdém dos que se crêem gigantes.
Pois no fim,
não são os músculos que seguram o tempo,
mas o coração que, em silêncio,
faz nascer o dia.
Nos jardins da vida, vejo os filhos crescerem como árvores. Cada um, uma promessa de cor e sonhos. Suas raízes fincam-se profundas na terra dos valores e da cultura, onde a memória é húmus e o amor, seiva. Os troncos erguem-se firmes, numa força que desafia ventos e tormentas, sustentando o céu com a dignidade dos que sabem de onde vêm.
Nas copas, que despontam com a graça das auroras, florescem frutos de humildade e bondade. Cada ramo, uma extensão do coração, abriga pássaros de esperança e folhas que sussurram segredos ao vento. A sombra dessas árvores oferece refúgio, um abrigo para os que buscam a paz e a quietude dos dias simples.
Assim, no compasso das estações, essas árvores crescem e se tornam majestosas, não pela imponência dos seus galhos, mas pela grandeza da sua essência. No jardim dos nossos sonhos, onde os filhos se transformam em árvores, ergue-se uma floresta de amor, onde cada vida é uma celebração da beleza e da eternidade.
DESLUMBRE
O mar beija a praia
O céu desenrola seu tapete azul
As nuvens brincam de desenhar
As ondas abraçam as pedras
A garça triste molha os pés na água
O sol mergulha lentamente dando adeus ao dia
O vento levanta a saia da moça
O coqueiro dança
O barquinho vermelho navega feliz
Uma estrela aparece toda faceira por ser a primeira
Um peixe faz um balé nos ares
A lua dá um sorriso
A poeta sorri de volta
Encanta-se
Pensa que o espetáculo foi para ela.
Sabe, não descanso nunca...tais reticências me fazem ir em frente...sempre.
Basta estar de pé, talvez até mesmo que não, mas não descanso minha mente e um dia quero uma cadeira de frente a uma janela com bonita paisagem, onde apreciarei a obra da Natureza ali fundamentada e outra cadeira, de frente pra uma parede branca, onde poderei criar na mente qualquer obra.
Continuarei em frente, forte como um trator e sábio como um pincel.
As Lendas da Criação - Conto IV
Animais de Sabedoria
Conta-se em uma lenda que no início das eras quando os animais podiam falar e possuíam dons fantásticos, o homem na sua ignorância tentava os imitar, mas sempre fazia tudo errado do que eles ensinavam. Até que um dia os animais vendo que seus esforços eram inúteis, decidiram parar de falar e agir como seres evoluídos, mas antes disso concederam ao homem um pedido que seria realizado.
O homem pediu ao lobo: Quero poder ouvir e sentir o medo nas outras criaturas. E assim foi feito.
Pediu a onça: Quero ter agilidade e rapidez. E assim foi feito.
Pediu a águia: Quero poder ver tudo o que eu preciso ver. E assim ele passou a ver o que precisava.
E por fim achando que não ia precisar de mais nada, pediu à serpente: Quero saber os mistérios da terra. E então ele soube.
Soube tanto, que passou a pegar e pegar tudo o que ela tinha.
A coruja triste ficou, pois o homem pediu tudo menos algo que ela tinha, que era sabedoria, e assim aconteceu.
O homem pôde ouvir mais, sentir a fragilidade uns nos outros, a ser rápido, a ver apenas aquilo que precisa e a manipular a vida no seu mundo. Sem sabedoria, sem escrúpulos, sem ver o essencial, correndo, e correndo, passando por cima dos outros e a frente dos outros, sem ética e amor. Conheceu a terra como a palma da sua mão e com este conhecimento tira dela até aquilo que ela não os deu. Os animais silenciaram-se, mas o mundo não. Até o dia que ele se cansou e acordou.
Olhou para tudo a sua volta e para dentro de si e decidiu pegar de volta tudo aquilo que ela deu e o que tiraram. Mas diferente dos animais, sua voz pode ser ouvida de outra forma. Através do fim, porém não silencioso.
Não se sabe ao certo se esta história realmente aconteceu, o que se sabe, é que neste presente, estamos sofrendo o efeito disso. Cabe a você refletir a respeito. E olhar a sua volta com mais atenção, talvez não só os animais, mas toda a vida neste mundo ajuda a aprender algo. Percebemos que no reino animal todos são apenas um, uma cadeia de vidas que se completam. Tudo esta em harmonia o que não esta, é nossa culpa.
Ressalto com alegria o que vem dando certo para mim, hoje vivo totalmente mais feliz e não fiquei milionária, nem namoro o Brad Pitty, Não! Não! Apenas aprendi que se a vida não está excelente, ela pode está boa e se minha vida não é 10, eu posso vivê-la bem com o 8. A intensidade das minhas emoções influencia bastante no meu termômetro de felicidade, sou de natureza intensa, gosto de tudo pegando fogo, nada no “vamos levando” faz meu gênero.
Lembro o início de tudo, tudo no comecinho é mais atrativo e mais gostoso, é tudo mais romântico, mais prazeroso, mais emotivo, mais chicletinhos, mais, mais, mais.
Então as coisas se aquietam, a mediação se instala e precisamos urgentemente pular os obstáculos que são eles: rotina, individualidade, pequenas infidelidades (mentirinhas, situações não resolvidas 100%, grosserias bobas, falta de cooperação, horas de conversas virtuais e nem tchum pra ti...)
Então comecei a tentar enxergar a visão que o outro tem da vida, internalizei que ninguém é perfeito, aceitei com humildade que precisava tornar minha vida mais feliz que não poderia esperar felicidades do outro, vou plantar felicidade sozinha vou viver correndo riscos, vou evitar machucar alguém, vou espiritualizar meu Amor torná-lo eficaz.
Mas parecia euforia de principiante, com receita de vida melhor, tentando transformar o coração, brotar a lembrança de que é possível fazer as escolhas certas, sem posturas antipáticas ou não paralisar a vida acreditando no destino ingrato.
Somos injustos com algumas causas, somos profundos em dramas, compensamos as frustrações com alegria, o acaso nos incomoda, não gostamos de tudo que nos cerca, mas lembranças boas não nos faltam.
E viva a vida e nossa esforço para fazê-la cada dia melhor.
O sal que existe no mar é o mesmo presente nas lágrimas e no suor...
Não é de se estranhar todas suas semelhanças...
Não é de se estranhar também que cada um desses elementos naturais (o mar, a lágrima e o suor), cada um do seu jeito, no seu momento, nos renova, limpa a alma e também nos da forças para continuar tentando...
Por isso quando estamos muito tristes vem a lágrima...
Quando estamos nos esforçando surge o suor...
Para todas as outras coisas existe o mar...
Neste mundo dos extremos, com a boca salgada qualquer gota doce já altera todos os sentidos...
Pássaro Prisioneiro..
Olha aquela gaiola moço
Pendurada na parede,
Nela tem um canarinho
Que tornou-se um prisioneiro
E seu canto é um desabafo
Ao ouvir um outro pássaro,
Na arvore livre a cantar.
Ele foi aprisionado sem
Nenhum crime cometer,
E confinado na gaiola
Em seu canto ele chora
Sem entender o porque.
E quando chega a alvorada
Ali próximo a passarada
Anuncia um novo dia,
E o pássaro prisioneiro
Pulando naquela gaiola
E seu canto é um lamento,
Outrora naquele lugar.,
Abra esta gaiola moço,
E deixe o pássaro voar,
A natureza te implora
Então deixe-o embora
Para a alvorada alegrar.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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