Textos de Saudade de Falecido
Amor
Saudade de você. Sonhando com seus abraços. Imaginando você aqui. Muito amor e carinho tudo que quero pra nós. Não precisa explicar nada, encontro as respostas de que preciso no brilho do seu olhar.
Posso te falar por horas, mas meu coração colado no seu coração, fala em minutos tudo que você quer saber. Que sinto uma paixão intensa, admiração sem limites, desejo ardente e um amor crescente. Saudade. Saudade. Saudade. Saudade. Saudade. Leia como se estivesse lendo um pedido de socorro. Porque meu corpo grita pelo seu. Agradeço pelo que tenho, mas quero mais, sempre mais, mais, mais.
Milhões, trilhões, zilhões de beijos e abraços. ❤️ Eu te amo cada dia mais. Nasci pra te fazer feliz.
Sinto saudade,
Do tempo da liberdade,
Parece que foi ontem,
Num hoje tão diferente,
Sinto falta de gente,
Como diria Vinícius:
"A vida é a arte do encontro, ainda que haja tantos desencontros pela vida"
Essa pandemia trouxe o desencontro,
Mas, a vida ainda insiste,
E vamos nos encontrar,
Pois, a vida é essa arte,
Do encontro,
Dos abraços apertados,
Dos beijos ainda não dados,
E das noites mal dormidas de reencontro de saudade,
Saudade essa daquilo que ainda nem vivi,
Foi interrompido,
Mas, creio que um dia será cumprido.
Dias de dezembro...
Chega dezembro
Com sua crueldade invade os corações
Traz a saudade daqueles que queríamos perto
Relembra o pesar das vivências mal decididas
Evoca a angústia de vermos um ano se acabar sem as realizações tão sonhadas, brotadas à mesma época do ano que passou...
Sei que este é ideal inverso, que a magia envolve esses dias de amor...
disso não duvido
Apenas não ignore minha lamúria, pois ela também é real.
Vivê-la é o que tenho de concreto aqui, agora
Transformá-la em perspectivas otimistas é meu plano para os próximos instantes
E que ninguém julgue tal surto contraditório
Pois o consolo muito breve virá:
A esperança cuidará de convencer-me que a vida é esplendorosa
Que ela recomeça a cada dia, mesmo que seja um dia de dezembro.
Saudade
Como é que pode
cantar no peito saudade
daquilo que só a mente sentiu?
Às vezes, porque dispara uma canção
outras, o celular que traz a sensação
quando aparece uma foto ou tua voz na gravação.
Como entender essa arbitrariedade
por que no meu colo só acalanto saudade
quando o que desejo é acolher tuas mãos?
Será que o sonho alcança a realidade?
pois de ti sou tudo saudade
e de mim tens todo o coração.
Como tolir minha vontade?
Se nenhuma limitação cala saudade
então me saúde com tua ação/emoção.
Violeiro chora a viola
Violeiro, está viola canta
e chora a saudade deste chão
este chão árido que o pranto na garganta
canta os amores nas cordas desta canção...
No meu peito também chora
este choro que não vai embora
junto da viola, que vai no raiar da aurora
Violeiro, chora a viola no meu pranto
deste desencanto que a sorte me reservou
se podes neste canto me consolar tanto
não se acanhe em espantar a solidão que aproximou...
No meu peito também chora
este choro que não vai embora
junto da viola, que vai no raiar da aurora
Violeiro, canta a viola no choro dos amores
se hoje sozinho, tenho ela cancioneiro e senhora
então consola minha solidão e minhas dores
daqui só saio se a viola for embora...
Viola e violeiro deixam eu ter este proveito
do canto e choro da viola, em poesia
pois assim alivia o meu peito...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Maio, 2016
Cerrado goiano
ODISSEIA (soneto)
Minha saudade de querer-te, ideia
Meus dias poetam versos em te ter
Pois vives no meu viver sem tu crer
Numa saudade de vida em odisseia
Não é só uma razão no meu querer
És o enamorar em noite de lua cheia
Mistérios pra que minh'alma te reteia
E contos de amor escritos pra eu ler
Já tantas vezes lidos, no céu, na areia
Relidos nos sonhos do meu entardecer
É tão presente numa clássica epopeia
És o meu amor, a aurora no amanhecer
Quem no meu palco encenou a estreia
Enlouquecendo por inteiro o meu ser
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
16/06/2016, 17'26"
Cerrado goiano
CHOROSO SONETO
Daqui deste rincão do cerrado
Quisera de a saudade apartar
Mas os ventos só põem a chiar
Quimeras percas no passado
Não sou um poeta de chorar
Mas choro um choro calado
Amiúde e assim comportado
Paliando soluços no poetar
Tão menos viver pontificado
No sofrer, brado, quero voar
Lanço meu olhar ao ilimitado
E pelo ar vai o desejo represado
Liberando as fontes do amar
Livres e do suspiro desgarrado
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano
Saudade imensa do meu pai.
Partiu numa véspera do Dia de São Francisco.
Sentimento de tempo não aproveitado, amor insuficientemente demonstrado, abraços e beijos guardados para um tempo que não chegou a acontecer.
Que bom seria se fosse proibido aos pais partirem antes da aposentadoria dos filhos...
Então segui,
com um frescor de vida que exalava nos ventos da minha saudade.
Segui com a felicidade que resgatei das lembranças.
Segui com a alma florida de esperanças.
Ensaiei um sorriso, e ele veio lindo!
Abraço o vento que me sopra o aconchego de Deus.
Sigo porque meu coração é fruto dos meus desejos, baú dos meus sonhos.
Sigo pois a fé me cura, meus pés se cansam mais a vontade de chegar é mais forte.
A minha alma é cheia de marcas, cicatrizes...
Porém o amor insiste em bordar sorrisos em mim! Agradeço a Deus então sigo ...❤
-----Lanna Borges.
INCONTENTADO (soneto)
Saudade sem dor, amor sem fantasia,
Que aperta o suspiro dentro do peito,
Que no sim perpetuado, assim queria,
Que nada mais se sente tão satisfeito.
Emoção, que o doce sossego repudia,
Na palavra rude dita sem o respeito,
E, tirando dos sorrisos toda a alegria,
Fica ferido, e sem qualquer proveito.
Que viva sempre a sede e a tua fome,
Paixão sem queixa, e sem lamento,
E que ebule o amor em suas rimas.
Sempre tenha, o nome que consome,
Que eu tenha sempre, contentamento,
No incontentado amar e suas pinimas.
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2018, setembro
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
SONETO SAUDOSO
Choro, ao pé do leito da saudade
Que invade o corpo sem descanso
Se fazendo de fiel cordeiro manso
E a agrura numa brutal velocidade
E vem me trazer recordações, afeto
Tão apetecida em tempos outrora
Agora na ausência, lerda é a hora
E cruel a minha emoção sem teto
Chorei, choro por esta separação
Neste fado dessa longa despedida
Que partiu a vida daquela posição
Se eu, tenho na sorte malferidos
Aqui sinceramente peço perdão
Movidos nos desfastios vividos
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
06/04/2016, 21'00" – Cerrado goiano
Desfolhos
Do outono no cerrado e seus desfolhos
Minha saudade caia ao chão fragoso
Do meus ásperos e mirrado tristes olhos
Em tal lira de verso aflito e rancoroso
Nos ventos secos e enrugados chiavam
Os gritos da noite numa solitária canção
Onde lembranças aos astros clamavam
Esmolando do silêncio alguma atenção
Só um olhar neste brado de compaixão
Um olhar, um eco, uma mão...
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
30/04/2016, 18'00" – cerrado goiano
oposição
agora,
que a distância virou saudade
os amigos viraram outrora
e o cerrado extremidade
das bandas do meu poetar
a solidão tornou-se traição
na enzima
na inspiração
da trova, sem estima
de uma rima menor...
Em opor,
pude encontrar na poesia
iguaria, suor, rubor
e companhia...
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
maio, 2016 – Cerrado goiano
Saudade
Saudade,
É bigorna forjada
No canto da aorta.
É âncora enferrujada;
Veleiro à deriva
Nas brumas do passado.
É cílio empedernido
Na frente da córnea.
Cisco no olho,
Adaga no peito;
É lamento de guitarra
Que chora, quando tocada.
Ausência do que já foi,
Crepúsculo de um dia ensolarado.
Saudade, é o que restou.
É o que sinto de mim,
É o que sinto de nós!
Cantiga de adeus
Quando fores embora
ó saudade, seja breve
na tua hora, não me leve
Se acaso não possa
deixar-me no prazer
vista a tua saragoça
e saia sem nada dizer
Não me puxe pela mão
nem tão pouco no pensar
me deixe na agridoce ilusão
melhor do que te acompanhar
E, se ainda não queira
deixar-me sem os teus
argumentos, a tua asneira
então, me diga logo adeus
e vá sem qualquer besteira
Me deixe no esquecimento!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
29/ 02/ 2020 - Cerrado goiano
Você se atrasou,
E em meu peito a saudade ecoou...
A emoção se silenciou,
A razão cansou.
A alma perdeu a calma,
Manifestou-se com pressa,
Mas o sabio tempo lembrou-lhe sua promessa:
Paciência é o segredo enredo de toda história que que se preza.
A paciência suplicou,
O tempo se esgotou,
A saudade em magoa se afundou.
Na ausência da suplicada presença
Marcas irreversíveis deixou.
O coração naquele dia uma bela lição concluiu,
Nem tudo se cura,
E nenhuma flor sem adubo por muito tempo perdura.
O beijo não chegou,
O tempo não curou,
Não estamos mais na idade do céu.
ECLIPSE (soneto)
Sei de uma saudade, tapera escura
Onde meu coração anda penitente
Memória de uma dor, que perdura
No peito, cheio de suspiro pendente
Ó paixão, só me quer na sepultura
Da solidão, amarrado em corrente
Da agonia, me privando da ternura
De ter-te... me tiranizando a mente
Por que? Bates a porta do querer
Quer me ver sofrer e em prantos
E de sentimento rude e sem valor
Arranca de mim este vazio a prover
Versos toscos e tão sem encantos...
Tal qual a quem... desluziu o amor!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
19 de março de 2020 - Cerrado goiano
Olavobilaquiando
SAUDADE
Uma palavra pequena com um significado tão grande
Uma coisa que só quem sente sabe o quanto machuca
Uma coisa é a sua saúde física e outra é a sua saúde mental
A saudade não deixaria marcas em seu corpo
Porém, te sufocaria até a sua morte por dentro
Saudade não é apenas por uma pessoa
Mas sim pela sua felicidade que foi com ela ao seu partir
Você aceita ela em sua vida
Seus jeitos
Seus costumes
Suas manias
E de repente ela se vai
Some
E ao invés de uma carta de despedida
Ela apenas deixa um copo de
Saudade
Aromas
Eu sei que não devia
Mas aqui estou de novo
Chorando outro dia
De saudade e desgosto
Sinto seu perfume
Nas roupas que eu visto
Seu amaciante impregnado
Está jogando comigo
A lembrança vem na hora
E nao vem sozinha
Ela traz o teu gosto, o teu beijo
Como companhia
Eu vou tocar fogo nessa casa
Viajar pro outro lado do mundo
Conhecer desconhecidos
Virar um vagabundo
Quem sabe assim eu esqueça dessa vida
Quem sabe assim eu esqueça de lembrar
Saudade é o sentimento mais puro que temos, só sabe o que é saudade quem um dia teve amor. A saudade é estranha de se conter, a todo momento lembramos de alguma coisa que por mais boba que seja, nos faz lembrar de algo.
Assim fico pensando, quem inventou a saudade, nunca sofreu com a dor da perda e nem da distância.
