Textos de Sabedoria
Alfétena I - O sol da liberdade
O sol que não é livre não pode fazer libertos, principalmente, quando se trata dos necessitados.
Assim, a figura de poder, por questões, que não pode evitar, está subjugada ao poder, e, por conseguinte, é análoga à liberdade.
O poder do fogo é o dano.
O da água é a cura.
O disfarce do desejo é o amor,
O da figura de poder é a liberdade.
A liberdade, devido à sua natureza de propriedade, contrapõe-se ao domínio, mas não ao poder.
Qual pai, ao gerar um filho, o delega permanentemente a outros, ainda que estes lhe sejam hierarquicamente subordinados?
A liberdade chora.
Há muito deseja filhos.
Filhos para alimentar,
Para ensinar, repreender.
O homem sente por sentir vontade
E quem me dera um dia ver-me diferente, encontrando sentido além das razões por trás da mente, sendo coração que pulsa apressadamente, apenas por saber que é verdade. E se é verdade, dou-te tudo o que encontrar no caminho do meu eu; do apego à solidão, que habita nessa imensa vastidão desconhecida, à medida dosada da paixão.
A Força da Vontade...
Dentro de você reside uma força capaz de mover montanhas. Desperte essa força com paixão e propósito. Deixe que sua vontade de vencer seja inquebrantável. Transforme cada desafio em um trampolim para o sucesso.
Você é o arquiteto da sua vida. Construa com os tijolos da sabedoria, coragem e esperança. O caminho pode ser árduo, mas é único e seu. Hoje é o dia para começar de novo, para ser a pessoa que você sempre soube que poderia ser.
A vitória está dentro do seu alcance. Agarre-a.
Somos sementes de grandeza plantadas no solo fértil do universo…
Certamente, vamos embarcar nessa jornada de palavras que elevam a alma e reacendem o fogo interior. Imagine um cenário onde a vida se abre como um livro de possibilidades infinitas, onde cada página virada é uma afirmação do nosso valor inato. A introdução dessa aventura é um sopro de ar fresco, um convite a reconhecer que, sim, merecemos coisas boas. Não por sorte, mas por direito divino de existir e contribuir com o brilho único que cada um de nós traz ao mundo.
Habituar-se às bênçãos que a vida nos apresenta não é um ato de arrogância, mas de reconhecimento. É como regar uma planta que cresce majestosa, oferecendo sombra e frutos a quem pensou, por um momento, que nosso caminho terminaria no fundo do poço. Ah, como se enganaram aqueles que duvidaram! Somos fontes inesgotáveis de resiliência, prontos para saciar a sede de quem precisa de inspiração.
A humildade é a chave que nos mantém enraizados, lembrando-nos de que, embora sejamos substituíveis, nossa singularidade é insubstituível. Não há outro você, não há outro eu. E nessa dança cósmica, é vital lembrar: quando a verdade não pode ser provada por palavras, não há necessidade de levantar a voz. O CRIADOR, com sua sabedoria infinita, é o arquiteto da justiça, e tudo é revelado a seu tempo.
Devemos, antes de tudo, ser o melhor para nós mesmos. Tentamos ser o melhor para os outros tantas vezes, e percebemos que nunca será suficiente para todos. Mas quando somos fiéis ao nosso próprio potencial, o universo conspira a nosso favor. Cada esforço, ainda que não receba aplausos, é observado pelo CRIADOR, que vê e valoriza cada detalhe.
Escolher sabiamente quem caminha ao nosso lado é essencial. Rodeie-se de pessoas que mencionariam seu nome em uma sala cheia de oportunidades. Essas são as verdadeiras jóias, os imparáveis que, mesmo diante das falhas, continuam a marchar. Vencedores são aqueles que persistem, que não desistem, que veem no fracasso uma chance de recomeçar.
O sucesso não é um acidente, é o resultado de trabalho árduo, perseverança, aprendizado constante e amor por aquilo que fazemos. Cada sacrifício, cada noite sem dormir, cada momento de dúvida é um passo na direção certa. E, no final, enquanto contemplamos o caminho percorrido, percebemos que a maior vitória é ter vivido plenamente, com propósito e paixão.
Assim, concluo com uma certeza que nos deixa de queixo caído: merecemos, sim, as coisas boas da vida, porque somos sementes de grandeza plantadas no solo fértil do universo. E enquanto nos movemos com determinação, o cosmos inteiro dança em sincronia com nossos passos.
Amor incondicional…
Em cada esquina do mundo, encontramos figuras de força e amor incondicional, mas nenhuma se compara à mãe guerreira. Ela, que transforma cada desafio em um degrau, cada lágrima em um aprendizado. Sua capacidade de cuidar e amar transcende o tempo e o espaço, criando laços invisíveis que sustentam o coração de quem se encontra sob suas asas.
Essas mães são verdadeiras arquitetas do destino, moldando vidas com sua sabedoria silenciosa e seus gestos de carinho. Elas não apenas ensinam a caminhar, mas mostram o caminho com coragem e determinação. Em seu olhar, há um universo de esperança, e em seu abraço, um refúgio seguro.
Cada dia é um novo capítulo de dedicação, onde o amor se expressa em pequenas ações que muitas vezes passam despercebidas, mas que, no fundo, constroem a base de um lar cheio de amor e segurança. Elas são as guardiãs das tradições, as contadoras de histórias, as portadoras de sonhos.
Em um mundo que muda constantemente, a mãe guerreira permanece firme, uma âncora em meio à tempestade, um farol que guia seus filhos em direção a um futuro promissor. Sua presença é uma celebração da vida, uma prova de que o amor verdadeiro não conhece limites.
Assim são todas as mães guerreiras, heroínas do cotidiano, que merecem não apenas nosso reconhecimento, mas também nossa eterna gratidão. Pois, em cada gesto seu, reside a essência do que significa ser verdadeiramente especial.
Estrela polar…
A vida é um vasto oceano, onde cada um de nós é um navegador corajoso em sua própria embarcação. O foco é a bússola, que nos guia através das águas turbulentas e nos mantém firmes na direção dos nossos sonhos. A determinação é o vento incansável que inflama nossas velas, impulsionando-nos adiante, mesmo quando o horizonte parece distante.
A fé é a estrela polar, brilhando constante no céu noturno, oferecendo a certeza de que, mesmo nas tempestades mais ferozes, há um caminho seguro traçado pelo CRIADOR. A esperança é o farol distante, cuja luz cintilante nos lembra que, por mais escuro que seja o presente, há sempre um amanhecer à frente.
É preciso navegar sem medo, confiando plenamente na proteção divina, sabendo que o oceano, por vezes calmo e outras vezes revolto, é apenas parte da jornada. Para alguns, a travessia é rápida e suave; para outros, é lenta e repleta de desafios. Mas, em cada onda superada, aprendemos a arte da resiliência e a beleza do crescimento.
Coragem é o leme firme em nossas mãos, e desistir não é uma opção para aqueles que acreditam. Pois, ainda que as águas sejam desconhecidas, cada dia é uma nova oportunidade de ser melhor que o anterior. Seguir o caráter e a essência do CRIADOR, com fé e conexão, transforma o impossível em realidade.
Assim, navegamos com o coração inflamado de propósito, sabendo que qualquer batalha pode ser vencida. A cada novo amanhecer, renovamos nosso compromisso de perseguir nossos sonhos, certos de que, sob a orientação divina, chegaremos ao porto seguro de nossas realizações.
Malandro, desce do teu altar de vaidade…
No palco escuro da vida, onde o orgulho é ator, dança o malandro, confiante, num delírio sedutor.
Crê que o sangue de sua linhagem carrega a centelha, que apenas na sua casa nasce a chama mais velha.
Mas o mundo, vasto, ri dessa pretensão miúda, pois a sabedoria não se prende à herança desnuda.
Não é o ventre solitário que molda o engenho, nem o berço dourado garante o desenho.
Há estrelas em vielas, há luz em becos sombrios, há mentes que florescem mesmo entre os desafios.
Quem se vê dono do gênio, numa vaidade tão vã, esquece que o universo cria mais do que uma manhã.
O vacilo é pensar que a sorte tem endereço certo, que o brilho só repousa no teto do mais esperto.
Mas o destino, astuto, tece fios imprevisíveis, e a inteligência floresce em terrenos impossíveis.
Assim, malandro, desce do teu altar de vaidade, o mundo é vasto, e a vida, cheia de diversidade.
Nem só tua mãe, entre todas, concebe a centelha, pois o cosmos gera gênios sob qualquer telha.
O poder da oração…
A oração é uma ponte que transcende o visível e nos une ao infinito. Não é um gesto mecânico nem um ritual vazio, mas a tessitura de uma comunhão profunda entre o finito e o eterno, um diálogo silencioso onde a alma se desnuda e o coração encontra repouso. Orar não é apenas falar; é abrir-se ao mistério, é reconhecer a própria insuficiência e, ao mesmo tempo, vislumbrar a plenitude que se revela além de nós. É um ato de coragem e humildade, no qual nos colocamos diante daquilo que não controlamos, mas que nos sustenta.
Ao elevarmos nossas palavras em busca de sabedoria, como nos exorta Tiago 1:5, reconhecemos que o entendimento humano é limitado e frequentemente obscurecido por paixões e ilusões. Pedir sabedoria é mais do que buscar conhecimento; é clamar por discernimento, pela luz que ilumina os passos em meio às incertezas da existência. É suplicar para ver além das aparências, para agir com justiça e caminhar em retidão.
Quando oramos por perdão, como nos ensina João 1:9, não estamos apenas confessando falhas ou admitindo erros. Estamos nos rendendo à misericórdia divina, reconhecendo que o fardo da culpa não pode ser carregado por um coração que deseja ser livre. O perdão, nesse sentido, é uma experiência transformadora: ao sermos perdoados, aprendemos também a perdoar, e nesse ciclo de graça, somos renovados.
A súplica por força e coragem, refletida em Isaías 41:10, é um apelo para que não sejamos vencidos pelas tempestades que nos cercam. Não é a ausência de medo ou dor que buscamos, mas a fortaleza para enfrentá-los. Orar por força é confiar que existe uma mão que nos sustenta quando as nossas fraquejam, e pedir coragem é acreditar que, mesmo diante do abismo, há um propósito que nos impulsiona a avançar.
Em Salmos 147:3, encontramos a promessa de cura, não apenas para o corpo, mas para as feridas mais profundas da alma. Clamar por cura é aceitar nossa fragilidade e entregar ao Criador aquilo que em nós está quebrado. É um ato de esperança, de quem acredita que nenhuma dor é definitiva, que o amor divino pode restaurar até os fragmentos mais despedaçados.
Em Salmos 25:4, ao orarmos por direção e propósito, buscamos mais do que um caminho a seguir: ansiamos por sentido. É o desejo de que nossos dias não sejam um somatório de eventos desconexos, mas uma jornada marcada por significado. Pedir direção é confiar que há uma vontade maior que guia nossos passos, e buscar propósito é alinhar nossas escolhas ao chamado divino que habita em nós.
Assim, a oração é mais do que palavras proferidas; é um encontro transformador. Não é fuga, mas entrega. Não é imposição, mas abertura. É a arte de ouvir o sussurro do eterno no silêncio do coração, de permitir que a graça nos molde e nos prepare para viver com sabedoria, perdão, força, cura e propósito.
Há mais coisas a serem ditas do que o silêncio pode explicar…
A existência humana é uma misteriosa tapeçaria de pensamentos, decisões e crenças, cujos fios se entrelaçam em padrões que, muitas vezes, apenas o tempo revela. E, ainda assim, há algo que transcende o tempo e a lógica. Uma força superior, um Criador, que não apenas ordena a vida, mas a sustenta. Minha prioridade absoluta é Ele, o cerne de tudo o que existe. Não há como contornar essa verdade: sem fé, o homem é uma casca vazia, um barco à deriva em mares revoltos. A fé não é apenas o alicerce do que esperamos, mas a audácia de acreditar no invisível, naquilo que não vemos, mas sabemos ser real. Noé construiu uma arca não porque viu a tempestade, mas porque confiou no aviso. E essa confiança, esse temor reverente, é o que move montanhas e nos salva de nós mesmos.
A vida sem o Criador é frágil. Tão frágil quanto uma teia de aranha, que brilha ao sol, mas se desfaz ao menor toque. E, no entanto, é curioso como as coisas mais sólidas da vida vêm de lugares aparentemente simples. Para mim, há uma verdade que não posso ignorar: o conselho da minha mãe. Em um mundo tão barulhento, onde opiniões são lançadas como flechas, há uma sabedoria silenciosa e firme naquilo que ela diz. É como se suas palavras carregassem um peso que o tempo não consegue apagar. É o tipo de verdade que não precisa gritar para ser ouvida.
E falando em verdades que se cravam em nós, uma frase me assombra desde que a li: "Aceite os sinais confusos como um não, porque o sim é inconfundível." Tantas vezes na vida ficamos presos em uma teimosia cega, tentando decifrar indecisões que, na verdade, já carregam sua resposta. Aprendi que insistir onde não há reciprocidade é como tentar encher um balde furado: desgastante e inútil. Então, passei a colocar as pessoas no mesmo lugar que elas me colocam. Não por orgulho, mas por equilíbrio. É preciso dar o que se recebe, e nada mais.
Quando me entrego, entrego tudo. Não sou de metades. Sou do tipo que se atira no que acredita, mas, se recuo, não volto. Há uma linha invisível que, uma vez cruzada, não permite retorno. Isso não é fraqueza; é respeito por mim mesmo. E respeito é algo que se constrói com coragem. A coragem de entrar na arena e fazer o que precisa ser feito, enquanto tantos se acomodam na arquibancada, apontando o dedo. Quem está na arena entende que a vitória não vem do conforto, mas da ação. E, para agir, nem sempre é preciso estar motivado. Descobri que a motivação não é um ponto de partida, mas uma consequência do movimento. Você começa, e a motivação chega. É simples assim.
Já vivi momentos em que um oceano inteiro me esperava, mas eu insisti em nadar em uma poça d’água. Por medo? Por comodismo? Talvez. Mas, com o tempo, entendi que todo grande resultado nasce de pequenas ações diárias. Cada página lida, cada detalhe resolvido, conta. O progresso não se constrói em saltos, mas em passos. E, ainda assim, só quem está em silêncio entende o barulho que a própria mente pode fazer. Quem se cala, muitas vezes pensa mais do que deveria.
Por isso, empenho-me em construir minhas próprias alegrias. Delegar essa responsabilidade a outros é um erro colossal. Felicidade não é algo que se terceiriza. E, se há algo que aprendi, é que ninguém inveja o medíocre. Ninguém odeia o irrelevante. Ser verdadeiro, ser sólido, ser “de verdade” assusta muita gente. E gostar de mim é perigoso, porque não finjo. O mundo está cheio de máscaras, e quem não usa uma sempre será uma ameaça.
A maturidade ensina lições curiosas. Às vezes, é preciso silenciar, mesmo quando há muito a dizer. Não porque não se tenha razão, mas porque o silêncio, em certas situações, é mais eloquente do que qualquer palavra. Também aprendi que sou substituível no que faço — qualquer um pode desempenhar minhas funções. Mas quem eu sou, na essência, é insubstituível para aqueles que me amam de verdade. A vida é curta demais para ser o “talvez” de alguém. Curta demais para insistir onde não há espaço para mim.
E, talvez, o maior aprendizado seja este: o que é meu me encontra. Mas não espero esperando. Espero vivendo. Não se trata de passividade, mas de confiança. O caminho certo é sempre aquele que me aproxima do que me faz sentir vivo. Todo o resto é perda de tempo. E, por mais que o ego possa nos levar longe, ele nos deixa sozinhos. A gentileza, por outro lado, constrói pontes. Está todo mundo se curando de alguma coisa que não conta para ninguém. Ser gentil é um ato de coragem em um mundo endurecido.
E assim sigo, com a certeza de que ninguém passa pela minha vida sem deixar uma lição. Algumas pessoas partem, outras ficam, mas todas ensinam. E, ultimamente, tenho imaginado que o que está por vir é maior do que qualquer plano que eu possa traçar. Há um propósito que supera minha compreensão. Por isso, sou bom, mesmo quando o mundo é cruel. Ser bom não é fraqueza; é força.
E, quando percebo que algo não faz diferença, eu paro de insistir. Afinal, a vida é curta, e eu sou a versão mais jovem do resto da minha existência. O que quer que eu esteja pensando em fazer, faço agora. Porque o tempo, esse mestre implacável, não espera por ninguém.
Viver não é o oposto de morrer, pois na vida morremos todos os dias para muitas coisas e, muitas coisas morrem em nós, mas renascemos de tantas outras maneiras, e muitas coisas nascem em nós. Até que um dia o que há de nascer será a morte.
Então, viva como se fosse morrer, porque de fato, isto há de acontecer, pois viver é morrer um pouco a cada dia, até que um dia não haja mais nada para morrer.
Usa-se o verbo ser para referir-se a felicidade: "Sou feliz", mas usa-se o verbo estar para referir-se a tristeza: "estou triste", ou seja; há uma ideia perceptiva de que a felicidade é um estado imanente do ser, sendo a tristeza algo meramente circunstancial.
Mas então, por que buscamos tanto por algo se já faz parte de nós?
Quando na infância, a criança é repreendida por conduta ou por vocabulário inadequados, como sendo algo feio, condiciona-se a mente desta criança a associar a feiura a algo ruim e errado, logo, toda vez que vier a deparar-se com algo que avaliar não estar em consonância com seus padrões de beleza, este indivíduo inconscientemente não enxerga apenas uma ausência de beleza, mas percebe-a como algo errado e, portanto; ruim.
Sendo a linguagem o principal meio pelo qual os indivíduos se desenvolvem socialmente, a dissociação dos termos atribuídos à características humanas correlacionados a bom ou ruim, torna-se essêncial para uma dissolvição da superestima da beleza em detrimento dos valores e do caráter, os quais são as verdadeiras belezas sob a perspectiva humana.
Mundo distópico, onde corruptos com posses são tratados com honra, mas o trabalhador honrado é tratado como corrupto; onde homens perversos são coroados como reis e tiranos são chamados de vossas excelências, mas os verdadeiros heróis e benfeitores são mortos e esquecidos; onde valoriza-se mais a quantidade das coisas, quando o real valor está na qualidade; onde a aparência é mais estimada do que o caráter.
Mas, incongruentemente questiona-se a Deus o porquê de tantas injustiças.
Quanto mais envolvimento existir num determinado contexto social, maior será o domínio e a persuasão dos padrões coletivos sobre cada pessoa. Até o ponto em que todos estejam devidamente padronizados, seja em ações ou em pensamentos.
Comportamentos por imitação é o principal método para um indivíduo abstrair-se de sua própria mente, em detrimento de um adestramento massivo que ocorre pela condição de melhor aceitação nas respectivas tribos sociais.
Possuímos dois tipos de essência:
A individual, que é formada pelas vocações e pelas memórias de cada indivíduo, e a coletiva, que são os valores, os quais são imanentes em todo o ser humano. Razão pela qual é unânime entre as pessoas identificarem gestos nobres, ainda que não sejam diretamente praticados.
Filosofar é:
• Saber ler o mundo.
• Compreender a sociedade, o ser e as motivações por trás do comportamento humano.
• Ver além das aparências.
• Traduzir de forma concreta as mais profundas questões abstratas.
• Decodificar emoções e sentimentos com palavras que os definam de maneira precisa.
• Questionar o inquestionável, colocando dúvidas sobre certezas duvidosas.
• A arte do pensamento que ilumina o conhecimento.
Há duas formatações da inteligência:
• Inteligência lato: Uma pequena quantidade em diversas áreas, mais comum em pessoas que são razoáveis em variadas coisas, tendo suas múltiplas inteligências mais amplamente distribuídas.
• Inteligência stricto: Extremamente acentuada em coisas muito específicas, causando uma equivocada percepção de que a pessoa possui uma inteligência, ou capacidade cerebral maior do que outros indivíduos. No entanto, carece de habilidades socioemocionais, ou habilidades práticas, essenciais para uma vida mais plena.
Quando a família não supre as necessidades socioafetivas dos indivíduos, estes sentem-se impelidos a buscar outros círculos sociais para saciarem suas carências, sejam de autoestima, suporte ou afeto. A partir daí surgem os grupos de todos os tipos, as amizades e a busca constante por reciprocidade de outros seres.
O ser humano é naturalmente dependente da sensação de pertencimento e de segurança transmitida pelas tribos sociais.
As redes sociais promulgam uma perigosa cultura de deterioração dos valores, pois o valor das coisas e pessoas é medido por meras quantificações de seguidores, de curtidas, assim como algo é considerado de sucesso, não pela utilidade do conteúdo em agregar algo significativo, mas pela quantidade de engajamento gerado. Isto fomenta uma cultura de imbecilização em massa cultivada pelos caçadores de likes.
Em breve presenciaremos os indivíduos receberem nota social, a qual seu caráter não importará, mas sim a quantidade de popularidade gerada por estas redes.
Há três tipos de pessoas:
• Selvagens: São as que se preocupam em saciar seus instintos mais primitivos, neste grupo se encontram predadores e outros tantos tipos de criminosos.
• Materialistas: Que são aquelas que acham que a única realidade é a que os olhos enxergam, podem ser gananciosas, vivem para trabalhar; estudar; comer; beber e dormir, tendo ampla satisfação pelos últimos três fatores.
• Mentalistas: Aquelas que tem uma compreensão que transcende a própria existência, sentem fascínio em explorar conhecimentos filosóficos, abstratos e espirituais, criam teorias e conceitos, explorando múltiplas hipóteses.