Textos de Rita Lee

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POR QUE É NECESSÁRIO MUDAR?

Dias desses encontrei uma pessoa que me disse: - Há muitos anos luto para mudar e não consigo. Quero mudar de casa, de emprego, de cidade e talvez até de País. Porém, tenho a impressão de que tem algo que me segura aqui.
Encontrei outra que disse em um discurso o seguinte: - Há quanto tempo esperei por este momento. Lutei e almejei tanto por esta mudança que ela aconteceu. Estou muito feliz por isso. E eu também fiquei feliz em ouvir isso dela.
É nestas horas que vemos que nada nos segura. Que não existe lei alguma que nos impede de mudar; seja de emprego, de casa, de cidade e até mesmo de Estado ou País. O que nos impede de mudar é o medo, a insegurança e muitas vezes a comodidade. Não queremos passar trabalho e isto faz com que não mudemos.
Viemos de famílias tradicionais, com costumes e credos cujo objetivo era crescer, casar, ter filhos, constituir uma família e pronto. Nada mais importava, há não ser este futuro que era programado por eles. Não importava se queríamos aquele futuro ou não. O que importava era o conforto e a segurança financeira.
Por que é necessário mudar? É necessário mudar para que possamos experimentar outras fases da vida, porque os ciclos se fecham e outros se aproximam para que entendamos que a vida é metamorfose constante. Se ficarmos parados e não acompanharmos toda essa evolução, não entenderemos o significado da nossa existência. Precisamos entender que mudar é uma necessidade para a nossa sobrevivência.
Feliz daquele que tem a coragem de mudar. Feliz daquele que tem a persistência para fazer com que a mudança aconteça em sua vida. Feliz daquele que vê que mudar é preciso. Que mudar faz parte da nossa vida. Que mudar nos transforma, eleva o nosso espírito e deixa nossa alma vibrando.
Que quando mudamos nos sentimos livres. Que quando estamos determinados a mudar e a mudança acontece, percebemos o quanto fora necessário toda aquela transformação. Vivemos numa era em que crescer e evoluir é necessário.
Quando falamos em mudanças, estamos falando de libertação, de vida espiritual. Estamos falando de sair da casca e voar. De deixar os restos para trás e atingir o infinito mundo das ilimitações. Voar e ver o mundo de uma nova forma, sob outra perspectiva. Que toda mudança é válida, desde que, entendamos que mudar apenas de casa ou de cidade não é mudança e sim uma fuga.
Que a mudança começa de dentro para fora. Que mudar é transformar o mundo interior. Quando isto acontecer, estamos prontos para a mudança exterior.

Olho para o mundo e tenho medo dele. Acho que no fundo tenho medo da felicidade ou ela de mim. Sempre que estou muito feliz fico desconfiada. Desconfio secretamente e vou-me afastando para que ela não acabe por si só. Prefiro eu correr dela, assim não corro o risco da felicidade me deixar.

Fico em silêncio por um longo tempo e procuro saber o valor dele. Há tantas coisas que eu queria escrever, mas, não posso. As palavras me deixam com medo, por isso fico calada. Há tantas coisas que nunca escrevi e que morrerão comigo. Este silêncio é a minha garantia. Dentro dele está o meu EU gritante.

Quero explodir para que as palavras se libertem. Seria uma loucura as palavras soltas por aí. Ninguém entenderia nada, porque elas se misturariam. Às vezes quero a verdade outras vezes o oposto dela me alimenta. O cotidiano me mata de tédio, por isso me reservo e escrevo.

A vida é tão passageira! É como um sopro. Sopramos e ela se vai. Não entendemos nada da vida e isso me deixa angustiada. Pensar que a vida é um sopro, logo vem à minha mente uma bolha de sabão solta no ar. Tocamos nela e ela explode.

Ficam no ar apenas pedacinhos que vão se desintegrando um a um. Assim imagino o sopro da vida. Uma película muito fina, quase invisível, transparente, brilhante com multicores como se fosse um arco-íris. Duram apenas alguns segundos e explodem.

São os segundos mais belos que nossos olhos já fotografaram e guardaram na gaveta do tempo. Assim é o sopro da vida. Simples, intenso e belo. Se deixarmos passar em branco ele se vai sem deixar nenhum vestígio.

REFLEXO DA VIDA

O que importa o que sou? Importa quem eu sou imaterialmente. O que fiz, faço e o que ainda posso fazer para com as pessoas. É o que mais faz sentido hoje. Doar-se.

O que importa é como eu trato as pessoas e como convivo com quem amo. Como luto pelo bem-estar das pessoas. É como um espelho que reflete. Se elas estão felizes também estou. É o meu ideal de vida. Batalhar para as coisas darem certo, para as pessoas terem o direito a algo que já pertencem a elas.

Lutei contra muitos, me magoei na maioria das vezes. Chorei até secarem todas as lágrimas que tinha dentro de mim. Nadei contra a maré muitas vezes sem me cansar. Mas, nunca desisti de lutar. Nunca. Sempre me defrontei com muitos obstáculos, mesmo assim venci todos. Conquistei muitas coisas e outras ficaram para trás por motivos que não consigo descrever aqui.

Terminei sendo alguém que por ações pouco consegui avançar, porém, que profundamente procura expor o que sente através das palavras. As palavras escritas e publicadas jamais serão destruídas ou mesmo vencidas.

Elas serão imortais e exprimem sentimentos que brotam das profundezas ocultas do meu íntimo.

A conquista e o sucesso são consequências das nossas lutas e das nossas buscas incessantes; independente de qualquer situação: seja ela financeira ou não. O sucesso é alcançado pela persistência, pela luta, pela dignidade e principalmente pela humildade. Somos aquilo que escolhemos ser. Precisamos muitas vezes perder para ganhar.
Quando alcançamos um objetivo é sinal de que os reflexos de nossas ações foram aceitos pelo universo. Recebemos aquilo que emitimos. Para ter é preciso primeiro SER.
O Universo dá para quem estiver preparado para receber. Somos parte dele, portanto, ou o entendemos, ou ficaremos à mercê de pequenas atitudes.

DOADORAS DE EMOÇÕES


Só nós mulheres permitimos que a dor se instale no momento em que ela é única. Só nós mulheres enfrentamos e combatemos esta dor, sem deixar nosso carisma de lado. Só nós mulheres carregamos dentro de nós um ser tão especial que quando nos separamos dele, sorrimos. Só nós e mais ninguém deixamos uma parte se desprender e seguir seu caminho, mesmo que este caminho seja um rasgar de intensidade.

Somos esculpidas por um Deus que teve a ideia e a sensibilidade de saber que dentro de cada uma, haveria amor o suficiente para doarmos para toda a humanidade. Somos elementos de um quebra-cabeça que quando unidos nos tornamos tão fortes, mas, tão fortes que nem uma tempestade devastadora conseguiria nos derrubar.

Se há em algum canto do nosso universo feminino elementos que nos deixam sensíveis, esses elementos são os nossos desejos de ser além de mulher. Nascemos e morremos várias vezes e não deixamos que ninguém perceba. Somos sensíveis o suficiente para deixar que a fortaleza seja nossa aliada. Dilaceramos nossos sentimentos quando eles acabam interferindo no nosso momento, que é único.

Perseveramos nos nossos ideais e jamais deixamos que a dor interfira nas nossas lutas. Somos fortes e a dor física jamais nos aflige se estivermos fortes o suficientes para seguirmos em frente. Nossa dor é muito mais além da carne, por isso sabemos que ela é necessária.

Plantamos dentro de nós sementes prósperas e no inicio de cada primavera elas nutrirão nossos olhos e o nosso espírito. É o momento de renascer, o momento de desabrochar mais uma vez para a vida e se preciso for, passar novamente por todas aquelas dores.

Contornamos todos os obstáculos, serpenteamos nos íngremes e tortuosos caminhos, suportamos as bruscas quedas e saímos ilesas. Somos a própria semente. Damos a luz a mais linda flor que possa existir. Flor esta que desabrocha dentro e fora de nós. Somos extremamente a bela e exuberante natureza, que nos dá todos os dias o nascimento de mais um dia.

Somos eternas porque somos doadoras de emoções e de vidas...

COISAS QUE APRENDI COM A VIDA:

- Que não existe meio termo, ou a pessoa é boa ou não é.
- Que a bondade está relacionada com a maturidade de se doar ao próximo.
- Que o mundo gira e se não semearmos boas sementes a colheita não será próspera.
- Que nada será em vão se fizermos com amor.
- Que a maldade não dura para sempre, um dia tudo vem à tona.
- Que a vida nos ensina com os tropeços e se não aprendermos a superá-los, não conseguiremos sobreviver nesta selva.
- Que ser corajoso é não ter medo de viver
- Que lutar contra as determinações do universo, é lutar em vão.
- Que a felicidade vibra constantemente de dentro para fora.
- Que o tempo é e será um ótimo aliado.
- Que nada será para sempre e tudo tem um prazo de validade, inclusive nós.

UM PONTO

Tudo, aliás, é um ponto.
Um ponto incerto.
Um ponto sem nó.
Um ponto de interrogação.
Um nó atravessado.
Uma incerteza dentro da outra.
Uma exclamação.

A vida
A morte
Meu norte
Meu nada
Meu tudo
Verticalizado
Nas ruas desertas.

Assim, aliás, é o meu mundo,
Enigmatizado,
Energizado,
Sem uma pretensão,
Apenas uma razão
E uma loucura.

A NOITE CHEGA

A noite chega e traz com ela o perfume das flores. Traz as lembranças de um passado, a calmaria, o momento em que o silêncio se aloja e as vozes da noite se reúnem para um aparte. Por trás da escuridão, a luz se intensifica trazida pela lua que dormia no colo do horizonte. Os pássaros que em revoada anunciavam o dia, agora descansam. Assim são as noites, intensas como nossos sonhos, bela como as águas serenas e perfumadas como as flores primaveris.

A VIDA NOS DÁ A OPORTUNIDADE

A vida nos dá a oportunidade de ser o que somos. De aprender e desaprender de acordo com as nossas regras e leis, depende apenas de nós. Nada é imposto se não aceitarmos. Viver requer sabedoria de entender e decifrar os sinais emitidos todos os minutos.

Há muitas razões de estarmos onde estamos e de sabermos quando chegou a hora de partir, porque as cortinas se fecharão no momento exato de se retirar de cena.
Quando as cortinas se abrirem novamente será a hora de iniciar uma próxima temporada no teatro da vida e aí, sim será o recomeço de mais um ciclo novo.

Assim é a vida, um palco de emoções onde os artistas somos nós.

ADMINISTRE

Administre seus medos, suas angústias e seus conflitos. Aceite-os com serenidade. As oscilações sempre existirão. Busque um caminho que lhe traga prosperidade e paz. Seja forte o suficiente para amparar a autoestima sem cair no mar de ilusões e sofrer com as neuras emocionais. Busque alternativas. A serenidade virá ao seu encontro e tudo leva a crer que valeu a pena lutar. Valeu a pena buscar novos caminhos. Valeu a pena viver até aqui. O que é seu está a caminho. Viva como se hoje fosse o último dia.

A VIDA É UM LIVRO ABERTO

A vida é um livro aberto. Cada página um aprendizado, uma receita, uma dica. Depende de nós seguirmos ou não as receitas. Às vezes a receita é doce, noutras vezes salgadas e noutras, amargas e picantes. Vai do tempero que colocamos e do tempo que dispomos para prepará-las. Assim, são as receitas que a vida dispõe no seu livro, cheias de mistérios, toques e imaginações. Depende de nós sabermos prepará-las.

O TEMPO
O tempo é leve, sutil e enigmático. Vive numa dimensão onde não podemos mensurá-lo. Ele voa como os pássaros no céu, como o vento, o rio que corre para o mar, como a intensidade da vida. O tempo tem seu tempo e ninguém consegue segurá-lo. Ele escapa das nossas mãos e voa alto. Tão alto, que o pensamento não o alcança. Assim é a nossa vida, depende do tempo e da intensidade para nortear seu destino...

VALOR DA VIDA

Valorize a vida. Ela é um presente de Deus. Não a destrua com atrocidades indesejáveis. Seja puro como ela. Agindo desta forma estarás sendo justo com a vida e consigo mesmo. A partir do momento que você cuida da vida, estará também cuidando de você. Olha o que ela oferece e, seja grato. Nascemos para ser feliz e temos esta oportunidade. Portanto, agradeça todos os dias a vida que Deus presenteou sem nos cobrar nada.

⁠Novas Experiências

Estamos sempre vivendo novas experiências. Talvez queiramos entender a vida sobre vários aspectos, ou nos entendermos por diversas razões. Somos uma mistura de várias identidades dentro de uma só buscando melhorar a cada dia. As experiências nos dão possibilidades de encarar o mundo com mais facilidade. Por estarmos sempre buscando o novo, acabamos criando essas experiências.

⁠Protagonistas desta Jornada

A vida tem ensinado que viver requer muita astúcia e sabedoria. Os dias sempre serão conforme o determinarmos. Somos sabedores de que o “nada” sempre será o “tudo” e o “tudo” nosso alimento espiritual. Somos os protagonistas dessa jornada, portanto podemos reescrever os capítulos do nosso livro todos os dias. Nada e ninguém poderá deter o que já está predestinado, mas podemos mudar o rumo da nossa história se assim o acharmos necessário.

⁠NEM SEMPRE

Nem sempre a vida traz o que almejamos. Muitas vezes vem sem um acontecimento, sem um planejamento e sem uma autorização. Vem como um vendaval e leva tudo como se nada daquilo importasse. Apenas adentra sem pedir licença, se aloja e fica. Vamos percebendo então, que tudo o que planejamos ficou a uma distância muito longa. São as nossa vontades misturadas com a intensão de ter algo além da vontade do Ser maior. Porém, a vontade dele é outra. Somos uma mistura de várias formas, intensões e quereres e estas misturas acabam se confundindo com a verdade.

Portas para o Infinito




Uma passagem e um caminho sem volta.

Momentos reflexivos e tempos de mudança.

São tantas portas!

Não sabemos em qual bater.

Dúvidas, pontos de interrogações, indecisões

E ansiedades no limite.

Cada porta um mistério

E um caminho diferente a seguir

São as portas para o infinito mundo

Das incógnitas e dos ocultos

Que só vamos descobrir entrando

E se arriscando a seguir sem medo.




Rita Padoin

Desejos Embalados



Tuas decisões estão a flor da pele

Teus desejos embalados por uma sacola

Medos e vontades aliados na mesma sintonia

Quantos desejos vão e vem!

Vê, ainda temos um caminho a seguir

Uma vida pela frente

O destino nos reservou esse enredo

Sê alguém com coragem

Vamos enfrentar esse medo juntos

Não adianta protelar

É o amor que nos chama.

A Arte de Recomeçar


Dizem que, quando entramos em um mundo desconhecido e lá encontramos algo que permanece vivo dentro de nós, é porque o que vivemos ainda não acabou. Há ainda sentimento, há algo a ser desbravado. E nesses encontros que a vida insiste em nos apresentar, ficam peças para se encaixar, momentos a viver, reviver e encarar. Ficam histórias para contar, e esperamos ansiosamente o momento de terminar o quebra-cabeça – para, então, recomeçar um novo.


Vivemos em constantes mudanças: de humor, de comportamento, de atitude, de rotina, de aparência, de emoção. Há aquelas em que mudamos de casa ou de cidade. A de casa, basta chamar uma empresa especializada. A de cidade, comprarmos uma passagem e seguimos em frente. E quando decidimos mudar os móveis de lugar? Ah, essa é a mais fácil! Basta arrastá-los e, de repente tudo muda. O ar fica leve, o ambiente mais aconchegante. Percebemos que um simples gesto pode transformar o que parecia igual.


Existem também as mudanças climáticas e ambientais – essas, difíceis de encarar, pois não temos domínio sobre elas. E quanto as mudanças culturais e sociais? As de costume, de valores, de mentalidade, de paradigmas? Essas, depende de nós. A vida, generosa, vive estendendo um tapete vermelho para que caminhemos sobre ele e entremos nesse grande evento simbólico que é a mudança – um ato de prestígio e celebração. Mesmo com medo, acabamos encarando o tapete. Mudanças são assim: inesperadas, desafiadoras, às vezes doloridas, mas essenciais para que as boas novas entrem em nossa vida. Para isso, é preciso caminhar confiantes o tapete vermelho, de cabeça erguida, com coragem para enfrentar o novo sem medo.


As mudanças existem para isto – para nos ensinar a seguir em frente, sem saber o que vamos encontrar. O segredo é não temer. É viver plenamente tudo o que nos foi destinado – seja na vida profissional, seja no amor – com a atitude de quem entende que mudar também é uma forma de florescer.

Refúgio nas Linhas


Eu poderia me declarar, mas o medo de ser rejeitada me faz recuar. Não nasci para o desprezo – nasci para ser aceita, amada e adorada. São as minhas exigências como mulher. Trago em mim a convicção de que a mulher nasceu para ser amada, admirada e idolatrada. É a minha essência: romântica, inteira e sonhadora. Prefiro recolher-me em mim mesma do que receber um “não” ou um “talvez” sem coragem. Há dentro de mim um lugar sagrado, reservado ao amor e o amor, quando chega, precisa ser inteiro.


Eu poderia ligar, mandar mensagens, áudios – qualquer outra coisa revelando o que sinto. Poderia fazer surpresas, enviar músicas que tocam meu coração e minha alma, músicas que talvez tocassem a dele também. Eu poderia escrever uma carta manuscrita. Cartas a próprio punho são tão românticas –revelam a presença íntima de quem escreve, o perfume do papel, o calor das mãos que desenharam palavras amorosas. É como se o coração encontrasse refúgio nas linhas.


Há tantas formas de se declarar. No amor são infinitas as possiblidades. Eu saberia como fazê-lo, mas e se...e se desse errado? E se ele apenas achasse graça da minha declaração? E se não entendesse minha intenção? E se não sentisse o mesmo que eu? Esses “e se” ficam pipocando na minha cabeça e não me deixam seguir adiante. Deixam-me em polvorosa, só de imaginar-me tentando me declarar – e recebendo um “não” como resposta.


Preciso tratar esse meu ferimento interno. Cuidar da autoestima que, talvez, ande em baixa. Não sei responder às perguntas que me faço diariamente sobre esse medo da rejeição. Já pensei, repensei, tentei encarar o que pode ter acontecido num passado não tão distante. Tentei relembrar fatos que me deixaram assim, mas nada vem à mente. Talvez, eu precise reorganizar meu mundo interno, entender que é coisa da minha cabeça, que esse medo não existe de verdade. Talvez essa rejeição que sinto seja apenas fruto da minha imaginação. Talvez seja só isto. Talvez.


Talvez eu escreva uma carta ou mande uma mensagem me declarando. Amar é se arriscar. É colocar o coração na beira do precipício. E se ele dizer não, aceitarei, pois terei dito o que sinto – e isso, por si só, já é uma forma de liberdade.


Rita Padoin
Escritora