Textos de Rita Lee
Uma verdade bem colocada pode derrubar uma tese exagerada, assustar a pessoa que com ela sempre esteve acostumada e destruir qualquer narrativa contrária, o que pode envergonhar aquele ou aquela que sempre viveu enganada...Ah, pois a verdade não pode ser contestada, apenas observada, talvez com dúvidas, mas nunca será desbancada.
Dependendo da pessoa que cita a verdadeira palavra, pela força que é pronunciada, mais poderosa ela se torna, por isso não tenha medo de se expressar, mesmo que precise ao mundo gritar...Não tenha medo de expor esta realidade, pois o poder das palavras reais derruba qualquer tese, colocando ao chão toda a mentira imposta pela falsa sociedade!
Aprendi que é preciso caminhar, é preciso seguir porque a vida não espera, o tempo é agora, a vida é o instante que dura tão pouco, corre veloz como as águas do mar, abraçando o tempo que nós temos entre o nascer e o morrer, abraçando a esperança de dias bem vividos, de pessoas de luz, de caminhos floridos, de sonhos coloridos, de uma vida de fé e de trajetos percorridos sob a presença do bom Deus. A vida é um instante muito curto, não pode esperar, é preciso fazer do tempo nosso aliado, a vida é um presente que não pode ser desperdiçado. Por isso, vivamos a eternidade que nos é concedida nos breves instantes que pudermos abraçar...
Não corra atrás de pessoas que não se interessam por você, as vezes perdemos a confiança em alguém do qual gostamos muito, as vezes tentamos algo, porém tudo depende de você e não do outro, não espere que tudo seja recíproco, muitos dizem que te amam, poucos realmente te abraçam e se importam com os seus sentimentos.
Se o quanto mais estudo me torno menos conhecedor da diversidade do mundo, o que extraio desta compreensão é que ao estudar, me encho de conteúdos, análises e dúvidas; e, quanto mais dúvidas, maiores são as inseguranças; e, quanto maior a insegurança, termino a entender o que já diria o Filósofo Sócrates: "Só sei que nada sei".
Pessoas ingratas preferem achar que, pedir reconhecimento é jogar na cara, mas é porque não reconhecem o que seu bem feitor faz de bom em suas vidas, se sentem no direito querer sempre mais, nunca vão reconhecer favores, gentilezas ou préstimos, como se a pessoa fosse obrigado a fazer tudo por elas, sem qualquer tipo de reconhecimento ou elogio.
A última perda me brutalizou. Parte da minha humanidade foi roubada. Sempre fui tão profundamente sentimental que me desafazia por nada. mas agora o fluxo segue seu caminho. É claro que eu me importo com os mais próximos, mas acho difícil demonstrar. Há uma parede na frente, eu sempre quis ser tão forte de modo que nada seria capaz de me abalar, o problema é que eu não consigo.
"De todos os bens humanos, a inteligência – e inteligência não quer dizer senão consciência – se distingue dos demais por um traço distintivo peculiar: quanto mais a perdemos, menos damos pela sua falta. Aí as mais óbvias conexões de causa e efeito se tornam um mistério inacessível, um segredo esotérico impensável. A conduta desencontrada e absurda torna-se, então, a norma geral."
A garota se sente totalmente sozinha, só com a voz em sua cabeça que a atormenta, escreve para relaxar, dança e até mesmo tenta cantar, seus livros a levam para outra realidade, a música que entra em seus ouvidos a relaxa, suas lágrimas escorrem e o coração aperta, a cabeça dela tem um bilhão de pensamentos e a maioria apavora a pequena garota, sentada no chão de seu quarto ela começa a pensar e tenta não desanimar, ela tem um sorriso tão resplandente, ela amava seu sorriso mais a insegurança a dominou e a pobre garota de coração doce começou a desmoronar.
"O que nos torna humanos é o fato de que tudo aquilo que imaginamos, raciocinamos, recordamos, somos capazes de vê-lo como um conjunto e, com relação a este conjunto, podemos dizer um sim ou um não, podemos dizer: 'É verdadeiro', ou: 'É falso'. Somos capazes de julgar a veracidade ou falsidade de tudo aquilo que a nossa própria mente vai conhecendo ou produzindo, e isto não há animal que possa fazer."
Em dois mil e vinte e um, sorrir lembrando do Mussum, dançar ao som do Olodum, viajar para Cancun ou Cafarnaum, tomar um rum ou um suco de jerimum, comer um atum, rezar para Ogum, ouvir um mutum e se houver um zumzum, sem problema algum, como um cidadão comum, celebrar a vida e a liberdade, soltando um pum.
Se fechou, tem gente contra. Se abriu, tem gente contra. Se deixou a porta entreaberta, tem gente contra também. Se fez, por que fez? Se não fez, por que deixou de fazer? Se foi a favor, tem gente contra. Se foi contra, tem gente contra. Se subiu, por que não desceu? Se desceu, por que não subiu? Se entrou, devia ter saído. Se saiu...ah, devia ter entrado. A pergunta é: como agradar um, sem desagradar o outro? Acredito que não tem jeito...mas sei, tem gente contra.
E então isso acontece, aquele momento em que sua respiração começa a desacelerar, e toda vez que você respira, você expira todo o oxigênio que tem, e tudo para... Seu coração, seus pulmões e, finalmente seu cérebro, e tudo que você sente e deseja e quer esquecer, tudo, simplesmente afunda.
Depois de pensar em tudo o que fiz e me condenar pelo que poderia ter feito, compreendi que fiz o que fiz, por não saber fazer de outro jeito. Depois de rever na memória onde errei e qual foi meu maior defeito, decidi aceitar-me como sou, perfeitamente imperfeito. Depois de buscar nos outros, minha real identidade, percebi que ninguém serve como espelho, para quem deseja conhecer a verdade. Assim, depois de tanto sorrir, quando queria chorar, de ficar calado, quando desejava gritar, é que me libertei do chão dos homens e comecei, finalmente, a voar.
Dos que habitam em mim, há o que empunha a espada e com garra, vai à luta e outro que se agarra ao que resta, e atrás da porta, pela fresta, espia e escuta. Dos que habitam em mim, há o que explode em meio à multidão, e outro que implode, fugindo da festa e é só solidão. Dos que habitam em mim, um é velho, o outro, criança.um desespero, o outro, esperança, um é sombra, o outro, luz, um é prego, o outro, cruz, um é água, o outro, fogo, um é praga, o outro, rogo, um é céu, o outro, terra, um é paz, o outro, guerra. Dos que habitam em mim, nem mesmo sei quem são, mas se queria dizer sim, por que é que disse não? Se eu pensava em ir embora por que fiquei na estação? Se em mim morava um anjo, por que caí em tentação? De tantos que habitam em mim, nem mesmo sei quem sou, pois quando pensam que sou eu, na verdade, é o outro quem por mim falou.
"Os jovens deixados livres, espontaneamente, estabelecem regras e criam uma "moral" (de outra forma a natureza humana tenderia para a degenerescência o que, biologicamente, contraria os princípios da evolução). Não se ensina "moral": criam-se condições para ela surgir."
Ah, quantos “vírus” podemos disseminar pelo mundo. O da SOLIDARIEDADE que nos aproxima de quem sofre e necessita de auxílio, nos curando do egoísmo, da arrogância e vaidade. O da AMIZADE que nos leva a valorizar as relações humanas. O da FÉ, não apenas a religiosa, mas a da crença em um ser superior, fé que jazia esquecida no consumo e no materialismo. O vírus da ESPERANÇA, possibilitando acreditar na existência, não somente do amanhã, mas de seres humanos melhores. O da FAMÍLIA, não apenas a dos laços sanguíneos, mas aquela que nos faz ver todas as pessoas, não importando a nacionalidade, como verdadeiros irmãos. O da COMPREENSÃO, que nos leva a ouvir o outro e entender seus problemas e razões, nos afastando de ser juízes no tribunal do cotidiano. Sobretudo, podemos contaminar o universo, com o vírus do AMOR, como a melhor vacina para a cura de todas as nossas doenças
Com o tempo, ficamos sozinhos. Verdadeiramente, buscamos a solidão. Desejamos a invisibilidade. Que ninguém note a nossa presença, não pergunte como estamos, nem o que vamos fazer. Que o celular não celule, que o whats não up, que o telefone não telefone, que o e-mail não emeie. Desejamos ser, mas sem estar. Queremos sorrir, sem ser filmados. Não desejamos ser citados, nem queremos receber convites. Estamos ausentes e anônimos. Não estamos tristes, nem apáticos. Não estamos brigados com o mundo. Estamos apenas abrigados em nós.
Por terem mentes estreitas e limitadas, os bolsonaristas enxergam como inimigo, tudo aquilo que não entendem e/ou compreendem, portanto querem sempre destruir. Vivem em um mundo distópico, de seres compostos pela ignorância, burrice e falta de caráter, alimentados pelo ódio e ressentimento.
Embora mantenham papagaios e maçaricos, não recebem a criança órfã; mas expõem as crianças que nascem em casa [filhos dos servos], e criam filhotes de pássaros, e preferem criaturas irracionais a racionais; embora devam cuidar da manutenção de pessoas idosas com caráter de sobriedade, que são mais justas em minha mente do que os macacos e capazes de dizer algo melhor do que rouxinóis.
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