Textos de Reflexoes sobre as Pessoas
Ler e escrever
Há momentos especiais na vida de cada ser!
Sem dúvida, um deles é o primeiro contato com as letras.
Abre-se um mundo mágico diante de nós
e, em desenfreada carreira, saímos a ler tudo o que vier pela frente:
Placas, bulas, embalagens, livros...
Ah! quando chegamos aos LIVROS!
Ou é amor incondicional, para toda a vida,
ou nunca chegaremos ao final de nenhum deles.
Do amor à leitura até escrever, é algo estupendo.
O que parecia um sonho distante começa a se delinear
e ao que se apaixona também pela escrita,
só há um caminho a seguir:
O de por palavras se expressar.
Muitos têm, na tenra idade,
o impulso de sua obra criar,
mas por razões diversas deixam o sonho pelo caminho.
Há porém, os que persistem,
bem ou mal seguem escrevendo
e alimentando seu amor pela leitura e pela escrita.
Cika Parolin
Não somos capazes de adivinhar o que se esconde
nas curvas dos caminhos nunca trilhados.
Armadilhas, abismos
ou até mesmo, as mais belas paisagens.
Eis aí a grande graça:
Seguir com o espírito desarmado
e com a serenidade dos que já viram muito
e não temem os "percalços da caminhada".
Cika Parolin
E numa bela manhã você percebe que tem dado importância demais ao que em nada modifica, para melhor, a sua vida.
Toma consciência de que a energia que despende quando se entristece, representa um desperdício de momentos lindos que
não voltarão a bater a sua porta. Perde sorrisos, perde poesia,
perde encantos, perde VIDA!
Por isso, deixe de lado o que o magoou!
Olhe para frente, fique atento às flores do caminho!
Cika Parolin
Minha alma está repleta de memórias de infância!
Elas afloram
à medida em que me aproximo do inexorável envelhecer.
São odores, sons, sensações que me remetem a ela
e parece que de novo me torno criança.
Acontecimentos, bons ou maus,
que eu julgava sepultados no esquecimento,
voltam à tona e querem se transformar em palavras.
Cika Parolin 17 de junho de 2018
O outono da vida me puxa,
cada vez mais, para o passado.
Acontecimentos que eu julgava esquecidos
e de nenhuma importância para o presente,
batem-me, à porta, com frequência.
Essa tem sido a grande surpresa
que a idade madura tem me trazido:
A capacidade de rememorar fatos ocorridos há muito tempo
e de transformá-los em relatos.
Cika Parolin
Naquele dia de sol, às margens do Ipiranga,
de espada em punho, Dom Pedro I bradou:
"INDEPENDÊNCIA OU MORTE"!
e seu grito por toda parte ressoou.
Dia inesquecível da nossa história,
no ano de 1822, o Sete de Setembro,
quando a nossa soberania declarou.
De colônia portuguesa a país independente,
nossa Pátria, linda e trigueira,
vitória sem precedente, protagonizou
Esse dia de glória até hoje é celebrado,
quando no BRASIL, "no horizonte, a liberdade raiou".
Cika Parolin
Louvo-te PÁTRIA AMADA!
De norte a sul,
de leste a oeste!
Dos pampas gaúchos, o rincão,
às praias do lindo nordeste.
Do serrado à Floresta Amazônica.
Louvo o teu POVO, terra adorada !
da nordestina alegria
ao jeito conservador do sulino.
Do natural da terra
aos imigrantes de tantas etnias
que aqui encontraram abrigo.
Oh! Meu BRASIL adorado!
honro e louvo teu sagrado chão.
Cika Parolin
Não engaiolem os pássaros,
não destruam as florestas,
não sujem os rios,
Não tirem das nossas crianças
o direito à saúde, ao estudo
e a alegria de conhecerem o verdadeiro BRASIL.
Terra de tantas belezas,
de povo nobre, alegre e gentil.
Oh poderosos! Pensem nas gerações futuras,
não lhes neguem o orgulho
do torrão verde-esmeralda,
Pátria amada, pujante e varonil.
Cika Parolin
Sou uma mulher de paz,
mas isso não quer dizer que eu não enfrente minhas batalhas internas; também não é tão simples seguir o caminho da serenidade. É preciso uma forte determinação aliada ao desejo de fazer da vida algo mais que viver um dia após o outro, no "andar da carruagem". Não! ser de paz é todos os dias aparar arestas; é descobrir onde está o caminho onde brotam as flores;
é promover o entendimento, mesmo a conta-gotas, como aquele passarinho que tenta apagar o incêndio na floresta, levando água no bico! Assim como ele, estou fazendo a minha parte. Cika Parolin
Ouvi ao longe um apito de trem
e imediatamente minha alma viajou para um tempo muito distante!
O tempo da saudosa infância, lá pelos oito anos, quando meu irmão e eu fugíamos de casa para ver o trem passar. Havia um campo ao largo do qual passava uma estrada de ferro. Lá íamos nós, abaixo de sol, esperar a "maria-fumaça".
Sem o menor temor, deitávamos sobre os trilhos e dormentes cheirando a peroba! Ficávamos vendo os desenhos nas nuvens até que ouvíamos o inconfundível apito e a fumaça que se formava no horizonte.
Lá vinha ele, todo negro, imponente, enorme aos nossos olhos!
Rapidamente saíamos da linha e nos sentávamos na relva a ponto de acompanharmos os movimentos e os ruídos incríveis que proporcionava. Havia ainda a eventual possibilidade de algum passageiro nos ver e nos acenar, o que prontamente retribuiríamos. Eu, como menina sonhadora, imaginava que um daqueles moços morenos, que acenavam, poderia vir a ser, no futuro, o grande amor que cruzava meu caminho pela primeira vez e que certamente a vida me faria reencontrar.
No fim do dia voltávamos à casa, com cara de anjos
e mamãe zangada tentando descobrir onde tínhamos andado a tarde inteira. Naturalmente mantínhamos segredo para garantir a fuga do dia seguinte.
Cika Parolin
Do passado só carrego as boas lembranças.
Tudo o que possa ter me ferido depositei no esquecimento.
As decepções, as tristezas, as deslealdades podem ser carregadas por um curto espaço de tempo. Apenas o suficiente para aprendermos as lições que contêm, entendê-las e em seguida esquecê-las por completo. Já as alegrias, o que de bom nos fizeram, os afetos verdadeiros e os sentimentos do bem devem ser tratados com relevância absoluta e jamais esquecidos. Cika Parolin
Naquelas loucas tentativas
de prender-te ao meu lado, te perdi
Assim é o amor, quando deixas correr livre,
tomam-te como indiferente.
Se o demonstras em excesso,
corres o risco de o amor "escravizar".
Parece-me, pois, que no amor
é preciso temperança.
Nem demais, nem de menos,
apenas AMAR.
Cika Parolin
O que éramos, jamais voltaremos a ser!
As linhas do tempo já se fixaram em nosso corpo;
a leveza dos movimentos já não existe.
Pensar, ler, caminhar... fazemos tudo num ritmo mais lento.
Nada a reclamar, vivemos intensamente o esplendor de nosso apogeu físico.
Nosso amor também se modificou: Não mais os arroubos da juventude, não mais a urgência da intimidade, não mais as ciumeiras bobas e nem as discussões acaloradas que terminavam em risos e beijos.
Agora vivemos a serenidade do amor maduro, a certeza de que teremos um ao outro pelo resto do nosso viver.
De tudo resta a constatação de que viver é lindo
e muito mais, quando temos a benção de, juntos, trilharmos o difícil caminho da maturidade. Cika Parolin
Somos feitos também de "coração partido"!
Parece-me próprio do viver experimentarmos todos os sentimentos, como se disso dependesse o nosso crescimento emocional. Creio mesmo que só "ficamos prontos para a vida" se tivermos passado por perdas irreparáveis e pelos tombos que nos forcem a levantar a cabeça e seguir.
Olhando para trás, percebo que melhorei como pessoa e os valores que há alguns anos eram tão importantes, hoje nada significam.
Disso tudo, resta a certeza de que,como dizem, não estamos aqui para um passeio agradável, mas para o aprendizado da bondade, da gratidão e da solidariedade.
Cika Parolin
Há muito fiz minha opção pela escrita!
Não por exibicionismo,
não para provar alguma coisa,
Jamais para usá-la contra quem quer que seja.
Mas para trazer à tona
o que me arde na alma.
As histórias passadas, os sentires,
o amor a Deus e à família
são minhas verdades
e procuro retratá-las com palavras.
apenas isso!
Cika Parolin
Além dos necessários atos de delicadeza como ceder o lugar a um idoso, responder a um cumprimento, a GENTILEZA deve exceder os comportamentos adequados à vida social.
Um ser essencialmente gentil pensa em si, mas não deixa de pensar no outro. É capaz de olhar em volta e perceber que um único gesto poderia mudar para melhor o dia de alguém.
GENTILEZA, acima de tudo, é atitude aliada à vida como um todo, onde a conjugação a ser utilizada é precedida pelo pronome "NÓS". Sim! sempre no plural!
Cika Parolin
Nada do que façam ou digam me causa incômodo!
Tampouco os caminhos alheios são da minha alçada
ou me dizem respeito.
Apenas continuo vivendo ao meu modo!
Errando, aprendendo, acertando! Não necessariamente
nessa ordem, mas preocupada apenas em encontrar
o caminho para meu melhoramento como pessoa.
Cika Parolin
Por saber que já vivi pelo menos dois terços do que provavelmente viverei,
não me sinto no direito de gastar o tempo que me resta
com desentendimentos de nenhuma ordem.
Cheguei a uma idade em que finalmente compreendi o peso real das coisas e que devo carregar o que me seja leve. Por essa razão tomei como norma permanecer sempre aberta ao diálogo franco e completamente avessa à discussões, disse-me-disses, intrigas e afins.
A boa conversa, a lealdade, o respeito às individualidades
me interessam sobremaneira
e é a isso que concentrarei a atenção.
Cika Parolin
Suplício das Ruas
Ouçam os gemidos da rua!
Lá fora pode estar um irmão
que necessita ajuda
e anseia por um pedaço de pão.
Nenhum teto para lhe cobrir a cabeça.
Sua cama? apenas o duro chão!
Vestes escassas e surradas, ele treme de frio
e no breu da noite, ninguém para lhe estender a mão.
Dele se desviam os olhares!
Aos insensíveis, sua presença incomoda.
e seu silêncio implora um gesto de amor, em vão.
Ah! olhemos o drama das ruas!
Mas que transformemos o nosso olhar
na mais nobre e solidária ação.
Cika Parolin
Pai,
Não te posso ver, nem te ouvir!
Talvez as mensagens da tua alma
viajem até a minha, nas asas do sentimento!
Por isso sinto essa brisa tocar-me o rosto
como recado teu, esquecido no tempo.
Sei que estás mais distante do que eu gostaria,
mas conforta-me saber que tua voz
virou afago do vento.
Cika Parolin
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