Textos de Reflexoes sobre as Pessoas
"O resultado das somas, subtrações, multiplicações e divisões, de tudo que nos acontece desde o momento do nascimento até a morte, é o que somos. Durante a vida, aumentamos, diminuímos, dividimos e multiplicamos, no que concerne a personalidade. Nascemos um e nos tornamos muitos, sem perder a essência".
" Os soldados e os civis não querem a guerra, pois são os que morrem nela. Quem quer a guerra são os governos, para lucrar. São os que fazem a guerra, mas não vão aos campos de batalha e não morrem pela pátria. Sentados atrás de suas mesas, disparam ordens e movem o mundo como um imenso tabuleiro onde os inocentes são as peças".
"Se o filho é herança genética do pai, e o mesmo, ao desaceitar seu progenitor, não declina moralmente e juntamente, dos seus genes? e ao fazê-lo, não renega da mesma forma, seu avô e sua ascendência? Como poderá amar a si mesmo e a sua prole? Um ramo não pode se desassociar do tronco, e este não se separa da raiz. Tal indivíduo, declara-se biologicamente inexistente".
"O homem dos sonhos de uma mulher não existe, pois, sonha com um Príncipe Encantado. Então, o tempo passa e ela compreende que tal expectativa está sendo infrutífera. Mesmo não tendo desacreditado no sonho, mas, devido ao já, longo aguardo, resolve investir em alguém que lhe interessa e até parece quase completá-la. Não é ainda o tal príncipe, contudo, tem potencial, é uma pedra em estado bruto a ser lapidada e esta tarefa parece lhe caber perfeitamente. Mente enganosa a sua mulher... Depois de não conseguir e obviamente tudo ir por água abaixo, a culpa ainda recai sobre o homem, porque não era o que ela esperava... Desconheço o motivo que causa tal comportamento, apenas relato o que sei que é fato. Mulher, quando você parar de buscar o irreal, eventualmente encontrará a felicidade".
"Acordou ao toque assustador do despertador, que sempre faz o coração disparar, depois de míseras horas dormindo, até pareceu um cochilo, com sono e mal humorado se levantou e o dia ainda nem clareou. Invariavelmente apressado, foi ao banheiro e se cuidou, tomou café e saiu, não pode chegar atrasado. Caminhou até o local de embarque para utilizar o transporte público, lotado, desconfortável, caro e bem distante dos padrões de decência. Após um longo período de agonia, finalmente desembarcou, amarrotado e com outros cheiros misturados ao seu. Mais uma caminhada até o local de trabalho, onde adentrou, bateu cartão e já iniciou o ofício. Cumpriu metas, ouviu o patrão, e comeu sua marmita. Já a noitinha, iniciou o caminho de volta para casa e agora a viagem é ainda pior, porque um dia se passou e está cansado, até os cheiros mudaram. Em casa, tomou um banho, jantou e foi deitar, para no dia seguinte tudo repetir, recomeçar. A família e os amigos, o laser e tudo o mais, ficam para quando der, se der, pois hoje o tempo acabou e o bom ânimo também. Eis um dia na vida de um escravo urbano".
Em 2018, vou curtir mais os lugares do que o celular. Esquecer um pouco essa obrigação de ter que abrir a câmera e registrar momentos que deveriam ser sentidos, entende? Também pretendo olhar pra frente. Como cantava o Belchior, ‘o passado é uma roupa que não nos serve mais’. Quero viver mais o presente e respeitar as lições do passado. Afinal de contas, cada experiência (boa e ruim) é uma aula pra vida. Em 2018, vou me cercar de boas energias, bons desejos e bons pensamentos. Quero atrair boas pessoas e já aprendi em 2017 que é assim que funciona. Você é o que pensa. Você tem o que atrai. E o mais importante. No novo ano, eu vou me lembrar, todos os dias e antes de gritar qualquer opinião, que sempre ganhei mais ficando em silêncio. Observar é uma virtude.
Sonhamos alto e os outros alertam para que os nossos pés sejam mantidos no chão. Nos exigem notas, diplomas e um bom emprego. Já nascemos e, ao nosso redor, os olhares que nos acham fofos serão os mesmos que vão mandar a gente desistir de lutar para ser feliz. Vão pegar os nossos sonhos, amassar e jogar na primeira lata de lixo que encontrarem pela frente. Colocam a gente na fila pra andar em linha reta aguardando o abate. Como se a felicidade fosse um ‘tabu’, a gente segue a boiada. Diplomados e empregados, ganhando um certo tostão por mês. Pagando as contas. Comprando remédios. Casando sem saber se é amor, colocando filho no mundo porque disseram que isso faz parte. Na igreja, no templo. Ouvindo e respondendo ‘amém’ as promessas do paraíso. De longe, Deus nos observa com os olhos do sol que dorme e acorda todo dia na esperança de que a gente vire a mesa. Mas a fila é grande e a vontade não pensa. Temos que seguir a boiada que vai. em busca do ouro do arco-íris que ninguém avisou que é preto e branco. Estamos sozinhos. E que a gente tenha força de vontade e fé suficiente pra ser feliz sem seguir a boiada. Que não sejamos só mais um. Que a gente pense no todo. No universo, em geral. Em cada detalhe que Deus nos deu para ser feliz e a gente desperdiça toda hora e todo dia. É que não existe bíblia debaixo do braço que nos salve das bobagens que fazemos ao outro para chegar ao pote de ouro. O arco-íris prometido é preto e branco. Por isso temos que colorir a caminhada.
Você entende o que significa opressão? Como os gritos e comentários são capazes de atingir alguém? E, posteriormente, somente a lembrança do sentimento ruim já desencadeia todo um ciclo? Damos pistas de tudo o que sentimos, e ao mesmo tempo escondendo muito bem. Taí o porquê de eu gostar tanto daquela frase sobre batalhas pessoais, empatia e gentileza, pois estamos presos em nossas próprias mentes, e elas já são cruéis por si só, tendo que enfrentar a realidade particular na qual foi destinada a viver. Portanto, tenha gentileza, e se for demais pra si, mantenha a simplicidade, ou se não for capaz de transmitir calor humano, tenha respeito pela luta do outro.
Ei não vai embora não, espera essa chuva passar, toma um café comigo. Olha, prometo que não irei te encher com minhas angustias vividas no dia a dia, sei que isso cansa. Mas é que minha cabeça está cheia, e acabam transbordando pelos meus olhos, por favor, fica por favor! Não me deixa aqui no meio dessa tempestade. Eu tenho medo que os monstros que moram dentro de mim venham para fora pra tirar um pouco do meu sossego, você nunca viu, mas eu sinto eles em mim. Em meus olhos posso transparecer tudo aquilo que sempre quis dizer, por favor, por favor não vai agora, toma um café comigo.
Olá, meu nome é… bom, isso realmente não interessa. Antes de tudo, senta aí e escuta a verdade: Todas as pessoas são más, sim, incluindo eu e você. Mas isso não vem ao caso agora, todos tem um lado obscuro e esse lado não liga se o outro irá se ferir, se ele vai sofrer. Por que no fundo todos os seres humanos gostam de ver pessoas sofrendo, e estão sempre colaborando cada vez mais sobre isso. Você nunca vai saber quando alguém estiver deprimido, já que essas mesmas pessoas continuarão bem vestidas e com um sorriso no rosto. Você gosta de sangue? Tome uma gilete e prove do seu próprio veneno.
O menino caminha em direção ao castelo de sonhos. Lá, o Velho e Bom Senhor o Aguarda. Visitam aposentos, revivem memórias, abraçam amigos que foram morar do outro lado da montanha. A distância enfim, findou-se. Não há mais lágrimas, saudades. Apenas a certeza de que agora os entardeceres serão meras nuvens coloridas. Porque os dias não mais terão fim. (Do outro lado da Montanha - Victor Bhering Drummond)
Era tudo simples, e fácil, o amor nos filmes era uma coisa realmente bonita e gostosa de se ver, eu era encantada, aqueles príncipes, aquele amor, mas acho que não era real, ou pelo menos, não parecia ser, eu tinha uns 10 anos, ah, se eu for parar para pensar, era o que eu realmente achava do amor, que a primeira pessoa que beijasse-nos seria aquele príncipe encantado, seria aquele o meu amor da vida toda, seria quem sempre estaria do meu lado, no bem ou mal, estando feia ou bonita, mas não foi bem que terminou o meu primeiro beijo. Nos beijamos, eu amei, e ele não, foi triste, desagradável, mas pelo menos serviu de lição que eu não deveria acreditar em contos de fadas, talvez em uma história bonita, história de cinema, tudo da certo, e ele corre atras dela, e eles se beijam na chuva, mas é somente em ficções, pois a verdade é outra, e é cruel, não é bem assim, e acho eu, que nunca vai ser.
Eu aconteço pra fora, meu corpo é pequeno demais pra festa que acontece aqui dentro, sou mais extensa do que se vê, tem é que me sentir, tem que me ter, e quando me tem não existe metade, sou inteira, completa e não aceito ser de outra maneira, não aceito o menos, o pouco, o nada, tudo tem que ser demais, sem limites, sem meio termos.
Cavalo de fogo, caverna do dragão, ursinhos carinhosos, punk a levada da breca, TV colosso, chaves, TV cruj, Chiquititas, Dragon boll, pokémon, iôiô da coca cola, pirulito que voa, cala a boca já morreu, spice girl's, bambolê, tazos, figurinhas, queimado, pique-bandeira, garrafão, barbie, susie, pipa, pião, pé de acerola e de jabuticaba, power ranger's rosa, snoopy, plutão, mamonas assassinas, vhs, locadora, lan house, papel caneta, cartaz, maquete, feira da escola, pipoca com queijo, patins, uma bola, horas no mar, me perder da barraca, não ter altura para olhar a janela, a lua me seguindo, a indomada, os trapalhões, lua de cristal, bota da xuxa, merendeira rosa, boneca que anda, Mertiolate, computador, rouge, chicletes ácidos, fichário, e para chegar ao céu? Amarelinha.
O dia da mulher vai muito além de uma data anual fixada no calendário, a mulher merece ser lembrada, reconhecida e valorizada todos os dias, então se você tem uma companheira, uma mulher ao seu lado, valorize. Ser mulher vai muito além do que está na nossa aparência, vai muito além dessas definições: mulher não é só corpo, não é só maquiagem e salto alto. Mulher é sentimento, é intensidade, é delicadeza, é guerreira, é sensualidade, é suavidade, é força. Mulher pensa com o coração, age pela emoção e vence pela bravura. Mulher vive milhões de emoções em um dia só e transmite cada uma delas, em um único gesto, em um único olhar. Mulher que insiste, que persiste, que não desiste. Mulher que sabe ser discreta e percebida, que sabe ser delicada e rígida, que sabe ser vulnerável e intocável. Mulher que não aceita meio-termo, que não aceita um pouco, que não aceita metades. Com mulher ou é tudo ou é nada, ou valoriza ou perde, ou ama de verdade ou vai embora. Ser mulher não é tão complicado como todos pensam, mas também não tem nada de simples. Mulher não tem definição, não tem descrição, não tem limitação. Cada mulher é única, cada mulher é uma emoção, cada mulher é uma sensação, cada mulher é um coração, cada mulher é uma intuição, cada mulher é uma confusão. Cada mulher é um enigma, uma surpresa, é uma lembrança, é uma herança. Cada uma é única, é especial e é insubstituível, com seus gostos e opiniões, com seus jeitos e manias, com suas qualidades e seus defeitos, cada uma merece ser lembrada, protegida, valorizada e amada todos os dias.
O branco sempre me trouxe calma, serenidade e até uma ponta de tranquilidade quando se diz respeito ao mundo barulhento e hostil que se vê do outro lado do quadrado de vidro na parede do quarto. Convenhamos que o branco é um tanto quanto vazio, como eu. Um eco, um vácuo. Mas há quem diga que o vazio tem seu lado bom. Deixa que da minha tristeza, tomo conta eu. Prefiro ser triste sozinha a ser triste acompanhada, é horrível que fazer outra pessoa ser triste ao seu lado.
Uma das minhas maiores vontades é morar sozinha, não pelo incomodo diariamente causado, mas é que o silêncio sempre me caiu bem. Gosto de deixar o rádio baixinho ligado, enquanto tomo um banho demorado e deixo minh’alma sentir cada gota que escorre. Sem bagunças, sem chiados, sem reclamações. Não é bom se sentir sozinho, mas também não é ruim. Conto também com o fato de não saber lidar com relacionamentos, porque, convenhamos que não há nada pior que se sentir sozinho estando ao lado de outro alguém.
Deixe-me brincar que te amo, deixe o dia passar como se fosse o meu último, em que o vazio me preenche mais que a tua presença inventada diante do espelho e do futuro que se escancara a minha frente. Deixe-me sorrir e não ser cruel com as poucas pessoas que me cercam, deixe que a frieza eu guardo para a madrugada onde me encontro com os meus “eus” preexistentes e vagos em minha lembrança já torturada. Deixe que eu arranjo desculpas e palavras para poder ficar só, deixe que a música me transborde e me acalme. Deixe que as noites de angústia por si virem melancolia e que a mesma se desfrute da minha solidão e me chame para dançar. Deixe então que eu escolha o melhor terno azul celeste e a gravata mais branca que tenho guardada, branca como o fundo dos meus pobres olhos que ainda se emocionam com a melodia. Deixe que eu procuro os sapatos no guarda-roupa ou embaixo da cama, afinal, fui eu quem a solidão veio chamar para ser par de dança. Deixe-me. Deixe-nos a sós.
Não estou lamentando sua ausência, não estou te gritando aos quatro mundos. Estou apenas aqui, quieta, calada, nem feliz, nem triste. Estou aqui. Não estou atrás de você, mas também não desisti. É que correr atrás nunca foi um dos meus dilemas. Não é bom estar sem você, assim como não é ruim estar só.
Eu perdi aquela necessidade de demonstrar toda hora? A gente costuma ter essa necessidade de querer mostrar e provar tudo o que a gente sente, tudo o que a gente acredita, mas ás vezes chega em um certo ponto em que a gente se cansa, se esgota. A gente se cansa de ficar insistindo em alguém que não corresponde a gente, a gente se cansa de ficar persistindo em algo que não dá retorno alguém para nós. É mais ou menos do jeito quando a gente era criança: a gente gostava muito de um brinquedo, e ficávamos tentando dar corda, continuar com ele mesmo quebrado, mesmo depois de ter tentado consertar, mesmo depois de sabermos que não tem conserto, mas insistíamos, mas uma hora a gente se cansava do brinquedo porque ele não fazia mais nada por nós. E mesmo deixando de ser crianças, não mudamos muito: mesmo a gente sentindo que não está dando mais certo, mesmo a gente que já tenha tentado consertar, mesmo que a gente sabe que certas coisas não são para sempre, a gente continua insistindo, continua teimando até a gente cansar de quebrar a cara e quebrar o coração. Eu perdi essa necessidade que querer demonstrar toda hora sabe? Essa necessidade de querer teimar, de querer insistir que tudo dê certo sempre. Mas tudo bem, é normal, todo mundo se cansa depois de uma decepção, depois de uma ilusão, depois de ter quebrado a cara e machucado o coração.
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