Textos de Reflexoes sobre as Pessoas

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Nesta vida, fui tão nobre quanto vil
E assim como me decepcionei com pessoas que eu nunca pensei que iriam me decepcionar
Os meus maiores erros foram justamente com quem mais amo
Ou com quem mais confiou em mim
Tal modo que a compreensão que tenho com os outros
Não é,senão, fruto do aprendizado com aqueles que foram compreensivos comigo
Seeu vivo para ter compaixão
É por que houve quem tivesse compaixão de mim, para eu viver
E se eu digo palavras que confortam as almas de muitos
É por que já fui confortado muitas e muitas vezes
E a soma de tanta coisa que já passei em minha vida
Fez eu percer que tornar-se uma pessoa melhor é uma busca
Que muitas vezes só pode ser feita
Com a ajuda de teu próximo

Hoje passei diante de um parque de diversões. Fiquei observando as pessoas. Fiquei muito tempo parada diante da montanha-russa: vi que a maioria das pessoas entrava ali em busca de emoção, mas quando começava a andar as pessoas ali presentes morriam de medo e pediam para pararem os carros.
O que elas querem ? Se escolheram a aventura, não deveriam estar preparadas para ir até o final ? Ou acham que seria mais interessante deixar de passar por esse sobe-e-desce, e ficar o tempo todo em um carrossel, girando no mesmo lugar ?

Carentes de Tudo

Sabe o mundo anda tão carente!
As pessoas andam tristes, preocupadas, com cara de quero colinho, outras com expressões do tipo:
o que eu faço agora?
Há um vazio em tanta gente que os olhares andam baixos, a auto-estima beirando o chão e o amor perdendo espaço para os sonhos impossíveis.
Tem tanta gente sozinha nesse mundão que se daria para encher vários estádios de futebol,
tanta gente na solidão que daria pra habitar uma cidade, ou até um país de solitários.
Mas o problema não é a solidão em si, afinal ninguém gosta de ficar sozinho, somos seres sociáveis, nascemos para formarmos” e vivermos em “sociedade”.
O problema está nas mágoas que cada um carrega dentro de si, traumas, frustrações, fantasias não realizadas e outros bichos que em 99,9% dos casos são apenas situações “mal resolvidas”.

As pessoas andam buscando seus pares em qualquer lugar, as vezes conversam apenas uma vez e já se julgam “apaixonadas”, e no dia seguinte já estão criando planos e mais planos, um ou dois meses depois vem a decepção, pois todos aqueles planos foram feitos apenas na cabeça dela, e não dos dois.

Um relacionamento para ser forte, tem que ter tempo,
não pode ser exigente demais, não pode ser construído a partir de apenas o sonho de uma das partes envolvidas.
As pessoas colocam suas expectativas, seus desejos, seus sonhos na mão de outras pessoas e, entregam-se a sorte, a deriva, como um barco lançado às águas sem ninguém para dirigi-lo.

Gente, não dá pra brincar de ser feliz!
Não dá pra deixar nossas expectativas de felicidade nas mãos dos outros.
Primeiro, precisamos construir uma relação boa com nós mesmos.
É de suma importância que você descubra o que você realmente quer da vida, e não ficar construindo castelos de areia na beira da praia, porque o mar vai levar mesmo.

Ora, apessoa encontra alguém hoje, sonha a noite, encontram-se mais duas ou três vezes e pronto: é o amor!!!
Que amor é esse?
Amor de farinha, de gesso, de qualquer coisa menos de “eterno”.
E, depois as pessoas não querem sofrer, passam uma procuração para os outros viverem as suas vidas, entregam seus bens mais preciosos para alguém que ela mal conhece, e quer ser feliz?
Fala sério !
Não ta na hora de acordar e botar um pouco de juízo na cachola?

Procure descobrir-se!
Descubra seus desejos, seu corpo, seus pontos fortes, os fracos, o que é vontade mesmo e o que é capricho, estude, leia, fique bem de vida, compre seu carro, sua casa, suas roupas, e dê chance para a vida te apresentar o seu “par”.
Nós normalmente chegamos nesse Planeta com as companhias que vamos encontrar mais ou menos certas, e se você ficar sofrendo feito uma besta por uma outra besta que te deixou, pode deixar passar o “par perfeito” porque estava cega(o) com os olhos cheios de lágrimas?

Quem se conhece normalmente se ama, se respeita e não cai em ciladas. Se cair, logo aprende que para viver o amor é preciso tempo, reconhecimento e cumplicidade.
Felicidades!

Sou feita de choros sem ter razão, pessoas no coração, atos por impulsão.
Eu sou amor e carinho constante, distraída até o bastante, não paro por instante.
Já tive noites maldormidas, perdi pessoas muito queridas, cumpri coisas não prometidas.
Muitas vezes eu desisti sem mesmo tentar. Pensei em fugir, para não enfrentar, sorri para não chorar.
Tenho saudades de pessoas que fui conhecendo, lembranças que fui esquecendo,
amigos que acabei perdendo. Mas continuo vivendo e aprendendo...

Martha Medeiros

Nota: Autoria não confirmada.

No Brasil, há pessoas que acreditam que negociar a paz no Oriente Médio é obedecer cegamente aos ditames das grandes potências.

É fácil dizer “sim, senhor” para um grupo de países ultra-armados que impõe que você deve ser um cãozinho covarde, incapaz de manifestar senso crítico ou opinião própria.

E para aqueles que vierem dizer que o Irã é um perigo por que seu presidente disparou bravatas contra Israel, peço que me respondam quem realmente possui armas nucleares, e quem já se mostrou capaz de usá-las por duas vezes.

Digam-me quem é que está promovendo guerras atrás de guerras neste mundo: Irã ou Estados Unidos?

E digam-me quem é que está subjugando pessoas inocentes, ferindo os direitos humanos e mantendo um clima constante de tensão e terror na Faixa de Gaza: será o Irã ou Israel?

Os analistas que afirmam que o Irã é mesmo um perigo só podem estar brincando, ou não entendem mesmo nada do que dizem.

Amanheci em cólera. Não, não, o mundo não me agrada. A maioria das pessoas estão mortas e não sabem, ou estão vivas com charlatanismo. E o amor, em vez de dar, exige. E quem gosta de nós quer que sejamos alguma coisa de que eles precisam. Mentir dá remorso. E não mentir é um dom que o mundo não merece. (...)

E morre-se sem ao menos uma explicação. E o pior – vive-se, sem ao menos uma explicação. (...)

E ter a obrigação de ser o que se chama de apresentável me irrita. Por que não posso andar em trapos (...)?

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trechos da crônica Dies irae.

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O mundo acontece. O mundo gira. As pessoas importantes assinam
contratos, ganham dinheiro. As pessoas simples lutam por um lugar
na condução, um lugar no mundo. Estão todos lutando. Estão todos
ganhando dinheiro. Estão todos fazendo algo mais importante e
mais maduro do que suspirar como uma idiota e só pensar em você.

Grande parte (talvez a maioria) das pessoas procuram-se por causa de diferenças complementares (que existem, e como!) que depois crescerão até distanciá-las. Há uma percepção antecipada do que é falta, carência e insegurança nos nossos núcleos internos. Procura-se, então, quem tem ou parece ter o que nos falta. No começo é ótimo. Depois... babau, embora haja relações que se baseiam a vida inteira nessas diferenças que se complementam.

A união entre duas pessoas - quando não é amor, mas nele se camufla - é a complementação de necessidades que, num dado momento da vida de cada um, parecem essenciais para a solução de suas dores, mágoas ou carências. Amor é deveras confundido com "necessidades complementares".

O progresso interior ou amadurecimento de apenas um dos membros do par amoroso, torna ainda mais instável a relação porque dela retira o caráter complementar que a mantinha. Dois espelhos, um defronte do outro, geram imagem infinita. Um só espelho reflete apenas a imagem de quem se olha. Olhar e ver o outro aplaca. Olhar e apenas ver-se é, para muitos, insuportável.

Quando a evolução de uma das pontas do par amoroso dá-se de maneira
mais rápida que a da outra, esta não tem mais em quem projetar as suas ansiedades. Uma parte já não aceita as cargas da outra, antes assimiladas por imaturidade, medo ou dependência econômica. Aí o equilíbrio do par se abala. Ou rompe.

Por evolução não se entenda apenas a intelectual. Esta é importante,
porém não decisiva. Numa pessoa, há vários núcleos internos que
podem ganhar graus ou ritmos evolutivos diversos: emocional, sexual,
profissional, espiritual, físico, econômico, político.

Somos seres variados, plurais. Nossa arquitetura interior possui
elementos de vários estilos e escolas. Englobamos e amealhamos,
tendências díspares, propostas diferentes em nossos vários núcleos interiores. Assim, em nossa relação mais profunda, que é
a íntima, cada núcleo interior seja, intelectual, emocional, sexual, profissional, espiritual, econômico e político pode vir
a ter ritmos diversos de evolução.

Somos seres tão estranhos, que podemos passar por evoluções
intelectuais formidáveis e permanecer anos a fio estacionados ou
cristalizados em outro núcleo emocional. Podemos evoluir emocional,
profissional e politicamente e permanecer estacionados sexualmente, e
repetir antigas, estacionárias ou primárias formas de exercício do
instinto sexual. E assim por diante. É muito difícil evoluir por igual
em todos os nossos núcleos interiores. Por isso desandam tantos casos
de amor depois que se resolvem com a união das pessoas.

Por incrível que possa parecer, muita gente tem medo da felicidade. Para estas pessoas, correr o risco de estar de bem com a vida significa mudar uma série de hábitos – e perder sua própria identidade.

Por isso, muitas vezes nos julgamos indignos das coisas boas que acontecem conosco. Não aceitamos as bênçãos – porque aceitá-las nos dá a sensação de que estamos devendo alguma coisa a Deus. Além disso, temos medo de nos acostumar com a felicidade.

Pensamos: “é melhor não provar o cálice da alegria, porque, quando este nos faltar, iremos sofrer muito”.

Por medo de diminuir, deixamos de crescer. Por medo de chorar, deixamos de rir.

O destino afasta naturalmente algumas pessoas. Porque seguimos caminhos diferentes, porque pensamos já não sermos mais amigas e cúmplices com a mesma intensidade de antes, porque mudamos e achamos que isso é ruim ou que isso impede alguma coisa, ou simplesmente porque deixamos o destino nos
afastar.
Hoje foi mais um daqueles aniversários em que você já não curte mais contar os
anos. Mas o mais interessante é notar o quanto a tradição do “parabéns, tudo de bom!" te traz pessoas, que te trazem lembranças e que te fazem pensar nisso
tudo.
Para o meu próximo aniversário, SAIBAM: uma ligação para eu ouvir a voz de vocês ou abrir a porta daqui de casa para ter um de vocês pronto pra me dar um abraço verdadeiro, vale mais do que mil mensagens no Facebook ou celular.

A 93 milhões de milhas do Sol
As pessoas preparam-se, preparam-se
Porque lá vem, é uma luz
Uma linda luz, além do horizonte
Para dentro de nossos olhos
Oh, minha nossa, que linda
Oh, minha bela mãe
Ela me disse, filho, você irá longe na vida
Se fizer tudo direito, amará o lugar onde estiver
Apenas tenha certeza de que onde quer que vá
Você sempre poderá voltar para casa

A 240 mil milhas da Lua
Percorremos uma longa distância para pertencer a esse lugar
Para compartilhar essa vista da noite
Uma noite gloriosa
Além do horizonte há outro céu brilhante
Oh, minha nossa, que lindo
Oh, meu pai irrefutável
Ele me disse, filho, às vezes, pode parecer escuro
Mas a ausência da luz é uma parte necessária
Apenas tenha certeza de que você nunca está sozinho,
Você sempre poderá voltar para casa
Casa
Casa
Você sempre pode voltar

Toda estrada que é uma subida escorregadia
Mas sempre há uma mão na qual você pode se segurar
Olhando profundamente pelo telescópio
Você pode perceber que seu lar está dentro de você

Apenas tenha certeza de que onde quer que você vá
Não, você nunca está sozinho,
Você sempre voltará para casa
Casa
Casa

A 93 milhões de milhas do Sol
As pessoas preparam-se, preparam-se
Porque lá vem, é uma luz
Uma linda luz, além do horizonte
Para dentro de nossos olhos

Jason Mraz

Nota: "93 Million Miles"

O garoto do pandeiro

No meio de pessoas ensebadas e poças nojentas de cerveja e mijo, ele surgiu com seu pandeirinho. O mundo cheio de motivos para ir embora congelou naqueles olhos verdes melancólicos e ao mesmo tempo despretensiosos. A festa ganhou sentido e por alguma razão minha vida também.
Foram três ou quatro anos de um amor que beirava a obsessão: eu andava pelas ruas e achava que todo mundo era ele. Cheguei ao ponto de um dia me olhar no espelho e também achar que era ele. Fiquei louca de pedra mesmo.
Não comia, não dormia, não ria, não tinha a menor idéia do que fazer da vida.
Tentei terapia, ioga, curso de artes plásticas, budismo, cartomante, centro espírita… Nada adiantava. Eu não conseguia encontrar uma razão para viver ou um alento para sobreviver. A única coisa que eu fazia era chorar o dia todo porque o tal do garoto perfeito não queria saber de mim.
Até hoje, amigos da época da faculdade ainda me encontram e perguntam “E fulano?”. Eu apenas sorrio e respondo incerta: “Passou, coisa de quando eu era criança”. Depois fico um pouco envergonhada em lembrar o quanto eu enchia o saco de todo mundo com a minha monotemática – eu basicamente não falava de outra coisa.
Toda vez que tinha um trabalho pra fazer na faculdade, minha inspiração era a cidade natal dele, ou alguma banda que ele gostava muito, a etimologia do seu nome, a rua onde ele morava, a pinta do lado esquerdo do seu rosto…
Eu lia o que ele lia, escutava o que ele escutava, ia aonde ele ia, torcia pelo mesmo time e cheguei até a me apaixonar pelas mulheres que ele paquerava. Eu gostava tanto dele que acabei virando ele, mas não me perguntem o que isso quer dizer.
Foi o maior amor que já senti na vida. Lembro até hoje de uma sensação muito absurda da época: todas as vezes que o metrô parava na estação próxima ao cortiço em que ele morava, eu sentia uma bola de fogo tão grande no peito que eu pedia a Deus: “Não me deixe morrer antes de vê-lo só mais uma vez”.
A república onde ele e mais 200 estudantes comunistas da USP dormiam ficava no beco mais escuro da Avenida São João. As paredes eram forradas de imagens do Lênin, Che, Fidel, Lula (os tempos mudaram mesmo…) e uma ou outra atriz pornô. A trilha musical para minhas inesquecíveis tardes de amor começava quase sempre com a letra “c”: muito Chico, variando um pouco para Cazuza, Caetano ou Cartola.
A emoção de estar ali com ele era tão forte que eu sempre ia embora antes da hora com medo de vomitar ou explodir. Minha boca secava, entortava, eu só falava burrices. Era um horror e ao mesmo tempo a glória.
A história terminou junto com a faculdade. Ele sumiu no mundo e eu cai na vida. Tive dezenas de namorados, aprendi a amar menos, o que foi uma pena, e aprendi a ser mais cínica com a vida, o que também foi uma pena, mas necessário. Viver pra sempre tão boba e perdida teria sido fatal.
Dez anos depois recebo uma ligação estranha, a mesma voz de sempre, as mesmas lacunas que eu, sempre nervosa, nunca soube preencher. A bola de fogo ainda estava dentro de mim, minhas pernas ainda podiam fraquejar, minha boca ainda secava, eu ainda guardava em mim os restos corajosos e puros do primeiro, e sempre maior, amor.
Cortei o cabelo, comprei roupa nova, fui o caminho inteiro me dizendo “Agora você é uma mulher, comporte-se como tal” e rezando a Deus para que ao menos dessa vez me ajudasse a controlar o queixo que sempre tremia.
Cheguei primeiro, estalei os dedos, mordi a boca, suspirei, fechei os olhos. De repente ele estava lá. Olhei bem, olhei de novo, olhei mais uma vez… Não… o que tinham feito do meu amor? O que tinham feito do meu demônio, da minha morte, da minha vida, da minha essência, dos meus valores, das minhas verdades?
Ele se sentou ao meu lado com olhos verdes apagados e limitados, comentou que retardatariamente ainda tocava seu pandeirinho e acreditava no PT. Sua camisa era brega, seu cheiro era oleoso e seu papo era digno de descontrole dos queixos realmente, pois dava muito sono.
Nos beijamos e nada, nenhuma disparada no coração, nenhuma dobrada involuntária nos joelhos, nada de estrelas, sininhos, fogos e cores vibrantes. O garoto perfeito dos olhos verdes perfeitos e das músicas perfeitas era agora apenas o garoto desinteressante do pandeiro. Como eu pude quase morrer pelo garoto do pandeiro?
Voltei pra casa amando e odiando o tempo. Amando porque o tempo havia passado, odiando porque o tempo havia passado.

Ontem gastei todo o meu dinheiro e comprei um terreno em Marte. Eis a foto, cedida pela NASA, do meu pedaço de felicidade. Sem gente, sem bicho, sem planta, sem carro, sem computador. Eu e a imaginação vamos morar no vazio.
No infinito. Pretendo não manter mais contato com os tolos, nem com os que habitam minha mente em memórias de estúpidos convívios do passado. Adeus.

A decisão que estou tomando é consciente. Decidi na plenitude de meu livre-arbítrio. Sei que isso é duro, porque sendo assim, ninguém tem direito à culpa e a culpa é o alívio dos fracos.
Lamento, mas concordo com Camus que o suicídio é a única questão filosófica verdadeira. Meu desejo comanda meu destino e a morte é a única liberdade.

Oração dos Desesperados

Senhor, dê-me serenidade para aceitar as coisas que não posso mudar, a coragem para mudar as coisas que não posso aceitar e a sabedoria para esconder os corpos daquelas pessoas que eu tive que matar por estarem me enchendo o saco.

Também me ajude a ser cuidadoso com os calos em que piso hoje, pois eles podem estar conectados aos sacos que terei que puxar amanhã.

Ajude-me, sempre, a dar 100% no meu trabalho...
- 12% na segunda-feira,
- 23% na terça-feira,
- 40% na quarta-feira,
- 20% na quinta-feira,
- 5% na sexta-feira.

E... Ajude-me sempre a lembrar, quando estiver tendo um dia realmente ruim e todos parecerem estar me enchendo o saco, que são necessários 42 músculos para socar alguém e apenas 4 para estender meu dedo médio e mandá-lo para aquele lugar...

Que assim seja!

Viva todos os dias de sua vida como se fosse o último.
Um dia você acerta.

Desconhecido

Nota: A autoria do texto, conhecido também por "Oração dos Estressados" ou "Oração dos estressadinhos", é muitas vezes atribuída erroneamente a Luis Fernando Verissimo.

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Não estou bem...

Minha vida não é mais a mesma
Hoje sinto uma angústia enorme
Tô vivendo a velocidade de uma lesma
Me sinto um prisioneiro só que sem uniforme

Mas não é de qualquer prisão, é da pior
Prisioneiro da minha própria mente
Sempre uma tentativa falha de me sentir melhor
E tô mal novamente

Até queria ser alguém que desse orgulho pra todos ao meu redor
Não importa o quanto tente, eu não consigo
Chega a dar dó
E eu penso, será que o erro tá neles ou tá comigo?

Eu penso se um dia tudo isso vai melhorar
É bom um pouco de expectativa
Mas infelizmente sinto que nunca vai acabar
Às vezes sinto que minha alma não tá mais tão viva

Sinto que o que sou hoje só vai piorar
E mesmo assim não peço ajuda
Certeza que um dia minha ignorância vai me matar
Mas, infelizmente, até lá tenho que continuar na mesma coisa que nunca muda

Eu sei que não sou tão bom
Mas não devo ser o pior
Eu queria ter algum dom
Mas sempre fui inútil e descartável desde menor

Sonhava que iria dar orgulho a todos ao meu redor
Não tenho mais esperança
Hoje o meu melhor é o pior
E, assim, morre mais um sonho de criança...

Para onde vão as palavras de amor não ditas?
Esquecidas em orfanatos por serem precoces demais

Envelhecidas em asilos..
por terem enrugado e perdido a independência

Amarradas em camisa de força
por serem insanas e incontroláveis

Suplicando nas sarjetas
por precisarem de ajuda

Nas fotos dos desaparecidos
por um dia ter virado saudade

Se por ventura elas forem vistas por ai
diga que sinto fala.
sinto muita falta.

Não estou bem 2...

Sei lá, novamente não me sentindo bem
Fazer o que se não fui o melhor da família, nem melhor amigo
A maioria tenta me deixar zen
Mas sinto que não tô em harmonia comigo

Sinto ser a ovelha negra em tudo
E erro continuamente
Se a vida fosse um PC eu me excluía do mundo
E sumia pra sempre

Mas infelizmente, eu passo por tudo e fico calado
Não tenho autoestima
Sempre fui pra baixo
E via os outros lá em cima

Olho pra dentro de mim, não vejo mais ninguém
Tô existindo, mas não sei se posso dizer que sou alguém
Pessoas ao meu redor feridas, e eu não posso ajudar
Enquanto elas cicatrizam, tudo parece piorar, e eu sempre tento fazer de tudo pra isso mudar

Nunca fui bom jogador, bom cantor, fui bom em nada
E sinto que as vezes não posso dar uma relaxada
Não falo fisicamente e sim psicologicamente
Por mais difícil que seja, não sei se posso melhorar tudo e me senti bem novamente

Dou um grito silencioso pedindo ajuda
Ninguém entende, continuo na mesma, isso nunca muda
Eu tento chamar atenção de alguém
Mas até agora quem percebeu? Ninguém

Hoje uma pessoa me ajuda, sem saber
Uma pessoa que passa por coisa pior
A essa pessoa tenho só a agradecer
Ela é a única que vê o meu melhor

Eu tento mudar meu pensamento, mas do que adianta?
Cada vez que penso mais fundo, mais fico mal e sempre fico nessa corda bamba...

Ficamos esperando o momento certo das coisas. A hora certa de dizer que ama. De chamar alguém pra sair. De sair do lugar que estamos, jogar tudo pra cima e recomeçar do zero. Ficamos esperando ‘as coisas se ajeitarem’ pra que a gente tome a iniciativa. Ficamos colocando os nossos sonhos de lado e tentamos planejar o que é imprevisível para o tempo.
Muitas vezes, somos reféns do medo que carregamos.
Porque achamos que as chances das coisas darem errado são menores se for a hora certa delas acontecerem.
Esquecemos, porém, que em cada passo que damos, temos metade da chance de pisar em falso. Seja na hora certa, ou agora.
A vida é um risco. Um sopro imprevisível que, de tanto esperar, pode nunca acontecer. Uma oportunidade que passa e não volta mais. Um momento qualquer do dia em que deveríamos avançar, mas hesitamos.
Dúvidas, medos e ponderações devem sempre nos acompanhar. Mas nunca dominar as nossas decisões.
Precisamos ir com certeza.
Ir com vontade.
Ir com determinação.
Tem gente que espera tanto a hora certa para viver a coisa certa, que só fica a espera da morte. Única certeza absoluta que teremos ao fim da caminhada. Única hora que nunca se atrasa.
Por isso, devemos abraçar a vida com muita reflexão dos passos errados que demos. Sem nunca evitar próximos passos. Novas experiências. Novos sonhos. Novos aprendizados, principalmente se a gente se permite caminhar com a coragem de mudar. Sempre que for preciso.

10 dicas transformadoras inspiradas na obra do grande poeta sufi Rumi

1 . Desafie o medo Fuja do que é confortável. Esqueça a segurança. Viva no lugar onde você tem medo de viver. Destrua sua reputação. Seja notório.

2 . Seja corajoso Não se contente com as histórias que vieram antes de você. Desvende seu próprio mito.

3. Seja grato Use a gratidão como uma capa e ela preencherá todos os buracos de sua vida.

4 . Aja Por que eu deveria ficar no fundo de um poço, se eu tenho uma corda forte em minhas mãos?

5. Tenha fé À medida que você começar caminhar, aparece o caminho.

6. Abrace contratempos Se você fica irritado com cada atrito, como você vai ser lapidado?

7. Olhe para dentro A sua tarefa não é buscar o amor, mas apenas procurar e encontrar todas as barreiras dentro de si mesmo, que você construiu para se proteger contra o amor.

8. Aprenda com o sofrimento A ferida é o lugar por onde a luz entra em você.

9. Não se preocupe com o que os outros pensam de você Eu quero cantar como os pássaros cantam , não me preocupar com quem ouve ou o que eles pensam .

10. Faça o que você ama Deixe-se ser atraído pela força pungente do que você realmente ama...

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