Textos de Reflexoes sobre as Pessoas

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Rótulos

⁠Entre lençóis, murmúrios, queixas no ar, cônjuges se rotulam, sem receio de julgar.

Um de 'acomodado', contente com o pouco, outro 'obcecado', buscando sempre mais um pouco.

Nas entrelinhas do amor, as expectativas divergem, entrelaçadas na teia que o tempo tece e transfigura.

Um busca o simples, o outro anseia pelo demais, enquanto a vida, entre suspiros, se esvai.

Ah, as diferenças, emaranhadas na convivência, enlaçam sonhos, desejos, na sinfonia da existência.

Mas no palco do amor, onde os papéis se revezam, encontram-se almas unidas, onde o entendimento se faz.

Que o 'acomodado' aprenda a sonhar alto, e o 'obcecado' encontre na simplicidade seu encanto.

Nas diferenças, está a riqueza do viver e no amor verdadeiro, todo rótulo se dissolve, até desvanecer.

⁠Cancelado por todos os lados

Somos desafiados constantemente a tecer opiniões num mundo polarizado; precisamos escolher um lado para sermos cancelados por todos os lados.

Entre convicções divergentes de ambos os lados, nos sentimos separados e dilacerados.

Ponderados, moderados, equilibrados ou calados, também seremos cancelados.

Em cima do muro, somos balançados, puxados, tentados e criticados, apanhamos de todos os lados.

Num mundo de lados opostos a lutar, tudo é arriscado. Dentro ou fora do quadrado, ser cancelado é nosso fardo.

⁠Ciúme, sombra do amor que nos devora; em seu jogo, perdemos o discernimento de outora.

Ciúme, neblina da alma, onde nos perdemos em desespero; mas com apreço, transformamos em laços sinceros.

Ciúme, fio tênue entre paixão e loucura; navegar por ele, é uma arte de bravura.

Ciúme, estrutura do desejo, impossível não tê-lo, em demasia torna-se patologia, com zelo mantém a magia.

⁠Mãe ideal

Mães guerreiras, incompreendidas,
eternamente ressentidas, culpadas, faltosas. Sentem-se ausentes, num vínculo enfraquecido, no ideal de mãe construído, um sonho iludido.

Carregam a dor de não atingir o padrão ideal
da pastora do lar, da curadora, da mãe que impera e que se espera em sua função materna.

No turbilhão das demandas, lutam, desgastadas, em jornadas duplas, triplas... Sempre cobradas, jamais escutadas, mantêm-se
persistentes, aguerridas, na busca do sonho
da mãe perfeita, mesmo que a vida seja corrida e sofrida, carregam o fardo da maternidade escolhida.

Numa sina criada, imposta, num jogo injusto, são colocadas no epicentro, acusadas de abandonicas, superprotetoras, entre o afastamento e o zelo,
um desespero, um tormento de nunca alcançar o ideal de mãe.

⁠Laços Efêmeros

Na liquidez dos tempos, laços se desatam, efemeridades ditam o ritmo, compromissos fugazes são os mais queridos, quanto mais leves, menos corações feridos.

Para cada desapego surge um novo desejo, ao soltar das amarras, um futuro se abre, livre desimpedido.

Menos peso, mais almas a flertar, sem apaixonar, apenas no momento se entregar, quando o afeto desgastar, trocar sem nada consertar.

Uma novidade sempre virá, numa vida sem medida, sem amores para nos guiar.

Famílias, filhos a criar? Nem pensar...

Queremos uma vida leve, sem ter com que se preocupar, na liquidez do tempo, nada é feito para durar, vivemos a gozar no exato lugar onde a solidez não pode morar.

⁠Existência e Vida: Dois irmãos. Dois destinos. Duas decisões.

O encontro de Esaú e Jacó marca a revelação de dois modelos de vida diferentes, pelo que ao procurar a paz seguindo a orientação de Deus, envia presentes ao seu irmão, a qual rejeita e diz que já tem muito; ao que no receber a mensagem, pede a reconsideração ao mesmo, pois já tinha tudo. O tudo está para a vida, o muito está para a existência.

O tudo indica a completude, o encontro da paz na imaterialidade, o descanso da alma e o seu deleite na plenitude da eternidade. O muito é incapaz de se saciar, é incompleto e totalmente material e terreno.

A jornada do herói de Abraão, marcava a saída do modelo da existência para a vida, ter levado o sobrinho que vivia a existência seria um grande erro. Para selar a paz o fazemos com todos, para caminhar junto devemos aprender a dizer “não” – ter critérios – pois quem anda na vida encontra se em outra margem dos que andam na existência.

⁠O desamparo e a insuficiência do ser humano são experiências profundamente enraizadas na condição humana, frequentemente exacerbadas pela procrastinação e pelo vazio existencial que muitos enfrentam ao longo de suas vidas. Essa dinâmica é complexa e pode ser melhor compreendida à luz das teorias psicanalíticas, em particular a relação entre o superego, o ego e a busca por significado.

O superego, que representa a internalização das normas sociais e morais, muitas vezes impõe uma série de expectativas e objetivos que parecem inatingíveis. Esse conjunto de exigências pode criar um estado constante de insatisfação e autocrítica, levando o indivíduo a sentir que nunca é suficientemente bom. A procrastinação, nesse contexto, frequentemente se torna uma resposta defensiva a essa pressão. Em vez de enfrentar as demandas do superego, a pessoa pode se ver presa em um ciclo de adiamento, evitando a ansiedade que surge ao tentar cumprir essas expectativas.

Esse adiamento não é apenas uma questão de falta de disciplina; muitas vezes, é um reflexo de um conflito interno entre o ego e o superego. O ego, que busca equilibrar os desejos pessoais com as demandas da realidade e as normas sociais, luta para encontrar um espaço seguro onde possa agir sem ser dominado pela culpa ou pela vergonha. Quando o superego é excessivamente crítico, o ego se sente impotente, levando a um estado de desamparo e a uma sensação de vazio existencial. O indivíduo pode se sentir perdido, incapaz de encontrar propósito ou direção em sua vida.

Esse vazio existencial é alimentado pela falta de ação e pela incapacidade de alcançar os objetivos que o superego impôs. O tempo passa, e a sensação de insuficiência se intensifica. O que deveria ser um caminho de auto descoberta e realização se transforma em um labirinto de frustrações e incertezas. O desamparo se instala, refletindo a luta interna entre o que a pessoa acredita que deveria ser e o que realmente é.

Para romper esse ciclo, é necessário um processo de autocompreensão e aceitação. Reconhecer que a procrastinação é uma resposta comum a pressões externas e internas pode ser o primeiro passo para a mudança. A construção de um diálogo interno mais gentil, que acolha as imperfeições e valorize as pequenas conquistas, pode ajudar a aliviar a carga do superego. O ego precisa encontrar um espaço onde possa agir sem medo do fracasso, permitindo-se explorar novos caminhos e definir objetivos que sejam mais alinhados com suas verdadeiras aspirações e valores.

Assim, ao confrontar o desamparo e a insuficiência inerentes à condição humana, é possível cultivar uma nova perspectiva sobre a vida. Em vez de se deixar levar pela procrastinação e pelo vazio, o indivíduo pode se permitir experimentar a vulnerabilidade e a autenticidade. A compreensão de que a busca por significado é uma jornada contínua, repleta de altos e baixos, pode ajudar a transformar o desespero em esperança, permitindo que cada pequeno passo se torne uma afirmação de vida e um movimento em direção a um futuro mais pleno e significativo.

Estamos todos no mesmo mar debaixo do mesmo céu e vivendo ao mesmo tempo. Entretanto, não é como se estivéssemos em um mesmo navio e vivendo a mesma vida. Com certeza as pessoas estão navegando em navios tão luxuosos e magníficos e lindamente grande, enquanto outros estão apenas se agarrando em madeiras ou qualquer coisa que se pode mantê-las vivas e flutuando. Uns estão em barcos, outros em lanchas, uns em Canoas...
Vemos a realidade da vida quando descobrimos que não é só sonhar com que as coisas aconteçam, mas sim correr atrás e fazer com que possamos conquistar tudo aquilo que desejamos com sabedoria de saber que estar ao nosso alcance.

⁠A vida é um constante balanço entre bons e maus tempos, entre alegria e sofrimento, e cabe a nós buscar os momentos de luz.
Ela se revela no atrito das circunstâncias, onde experimentamos tanto o frio quanto o calor.
Pulsa em nossa incessante busca pela felicidade e na nossa resiliência diante da adversidade.
Viver é a arte de se equilibrar no fio fino da existência, buscando intensamente cada momento

⁠No passo que vem e que vai,
No passo que se enche de energia pela vontade.
Que passos são estes?
Que passos, que passaram, ficaram marcados na areia?
São os passos daqueles que caminharam procurando o sentido da vida,
Caminham como se não caminhassem, mas os passos ficaram retidos na areia.
As marcas que vão e que vem, mostram a história não contada, os segredos não revelados;
São como um mapa de destino, são o conto contido nas entrelinhas de um livro,
Memórias que ficaram presas em um momento, mas que voltam a reviver neste tempo;
O tempo não apagará nossa história, pelo caminho encontramos nestas pegadas o nosso próprio destino.

⁠Se o mundo promove a desunião, promova união.
Se o mundo promove a guerra, promova a paz.
Se o mundo promove ódio, promova amor.
Se o mundo promove egoísmo, promova solidariedade.
Se o mundo promove superficialidade, promova profundidade.
Se o mundo promove materialidade, promova a espiritualidade.
Não importa o que faz a maioria, faça a diferença!

⁠"Diálogo das escolas filosóficas e seus ilustres representantes:
Megárica: Sócrates, Platão e Aristóteles. Epicurismo: Epicuro de Samos e Diógenes de Enoanda; Estoicismo:Sêneca, Epiteto e Marco Aurélio; Racionalismo: Emanuel Kant e René Descartes

Sócrates: Meus caros colegas, que alegria é compartilhar este espaço de reflexão filosófica convosco. Iniciemos nosso diálogo com uma questão fundamental: a busca pela verdade. Platão, fale-nos sobre essas formas ideais que tanto menciona.

Platão: Sócrates, meu caro, as formas ideais são a essência de tudo o que conhecemos. Aquilo que vemos no mundo físico é apenas uma sombra imperfeita das verdadeiras realidades. A caverna de sombras não passa de ilusão!

Aristóteles: (Coçando a cabeça) Platão, Platão, sempre com essas formas ideais. Prefiro estudar o mundo real, o aqui e agora. Mas e você, Sócrates, qual é sua opinião sobre tudo isso?

Sócrates: Aristóteles, meu amigo, penso que a verdade está no conhecimento de si mesmo. A vida é uma jornada de autodescoberta, e somente ao conhecermos nossas próprias limitações podemos buscar a virtude.

Epicuro: (Aparecendo com um sorriso) Autoconhecimento, Sócrates? Eu prefiro a busca pelo prazer e a ausência de dor. Epicurismo, meus amigos, isso sim é viver bem!

Diógenes: (Rindo) Prazer? Eu prefiro viver como um cão, sem luxos, sem complicações. O prazer está nas coisas simples da vida!

Sêneca: (Com um olhar sério) Diógenes, a verdadeira riqueza está na virtude. Devemos viver de acordo com a natureza e sermos impassíveis diante das adversidades.

Epiteto: Concordo, Sêneca. Devemos aceitar o que não podemos mudar e focar no que podemos controlar. Afinal, a paz interior é o verdadeiro tesouro.

Marco Aurélio: (Refletindo) Sim, devemos viver de acordo com a natureza, aceitando nosso destino. A vida é curta, e devemos aproveitar cada momento.

Descartes: (Entrando com um ar pensativo) Mas como podemos ter certeza do que é real? A dúvida é a base do conhecimento verdadeiro. "Cogito, ergo sum."

Kant: Descartes, a dúvida é válida, mas a razão pura é o caminho para a certeza. Devemos examinar as categorias mentais que moldam nossa experiência.

Sócrates: (Sorrindo) Meus amigos, cada um de nós tem uma abordagem única para a busca da verdade e da felicidade. No final, o importante é questionar e aprender uns com os outros. Concordam?

Todos: Concordamos!

(O diálogo continua, mesclando reflexões profundas com momentos descontraídos, mostrando que mesmo os maiores pensadores podem apreciar a diversidade de ideias e a riqueza das discussõesfilosóficas.)"


Dois altares, Duas ofertas, Uma só adoração!

O exemplo de Caim e Abel marca uma lição das mais importantes no mundo espiritual. Ali existem dois altares, com duas ofertas, dois ofertantes, mas uma é verdadeira e outra falsa. É interessante notar como Caim deseja ir ao altar, mesmo sem um coração rendido. A Bíblia é clara no sentido de que o altar é para aqueles que já resolveram os dilemas internos e externos, perdoando, pedindo perdão e colocando sob ordem a vida. A grande questão neste episódio é que a disciplina revela o coração corrompido de Caim, pois este não a aceita, deseja fazer do seu jeito, do seu modo, não do modo de Deus. Abel oferta sacrifício de sangue, com uma fé que aponta para Jesus (o cordeiro de Deus), mas Caim se estriba em si mesmo, nas suas obras. Uma fé é verdadeira marcada pelo amor que impõe a separação (santificação), mas a outra é religiosa, vale tudo. A fé verdadeira põe o coração em harmonia, a religiosidade coloca o coração em conflito, a ponto deste intentar a morte do seu próprio irmão.

⁠02 DE JANEIRO

Deus escolheu o dia de hoje pra recompensar a sua luta e tornar realidade o maior desejo do seu coração. Ele preparou e já mandou no seu endereço um pacote com o essencial pra você ter vitórias esse ano inteiro. Aceita e usa o que tem dentro com a certeza de que lá tem a força necessária pra você superar tudo que vier, com determinação, fé e sabedoria (Nelson Locatelli, escritor)

⁠O afeto e a atenção plena aos sentimentos devem fazer parte do universo de criação da criança. Infelizmente vivemos um tempo no qual tudo é muito rápido e superficial, pelo que a formação dos filhos tem sido muitas vezes defeituosa. Tudo isto acaba propiciando numa ansiedade, marcada pelo apego excessivo ou no distanciamento afetivo, afetando a intimidade já na fase adulta. Os sentimentos devem ser validados, permitindo o delineamento da formação da integralidade do sujeito. Este sujeito assim desenvolvido, poderá formar uma relação de interdependência, que seja saudável e em equilíbrio.

JOSÉ LUIZ DE SOUSA NETO - PSICANALISTA

⁠Não existe cura para o vazio existencial; a qualquer momento, ele pode surgir em nossas vidas.

Por isso, precisamos aceitar e aprender a lidar com esse sentimento.

As festas, as drogas, os jogos, as religiões preenchem momentaneamente esse buraco, mas quando menos esperamos, ele está vazio novamente, trazendo tristeza e dor.

⁠Aquela pessoa que nunca esquece de te desejar felicidade no seu aniversário nem sempre possui uma amizade verdadeira contigo.

Às vezes, isso se resume a um protocolo motivado por sua utilidade, uma questão de oportunidade.

Acredito que o tempo é o melhor parâmetro para definir uma amizade verdadeira.

Tudo é muito relativo.

Portanto, é essencial observar "o conjunto da obra", ou seja, analisar o todo antes de definir algo.

⁠Sonhando, vivendo e agindo como se fossem ricos, a classe média transformou-se, ao longo do tempo, em uma fonte inesgotável para os magnatas aumentarem suas fortunas.

Situada entre os ricos e os pobres, trabalham aspirando enriquecer e temendo empobrecer.Como resultado, acabam pagando cada vez mais impostos.

Quanto mais tributos pagam, mais se esforçam para compensar as perdas, tornando-se uma fonte abundante e interminável de arrecadação

⁠Vejo o presidente de um país como o chefe de uma multinacional.

Ele sempre cumprirá as ordens preestabelecidas pelos donos do mundo, independentemente da ideologia à qual pertença, seja de esquerda ou direita.

Nosso voto resume-se a tirar um governante e colocar outro no lugar.

Por isso, não gosto de criar grandes expectativas, uma vez que ninguém lá em cima está preocupado com um mundo melhor para todos, mas sim com seus próprios bolsos.

A única coisa que nos cabe nesse jogo de aparências, de faz de contas, é tentar escolher um candidato mais condescendente com o povo.

Afinal, existem chefes que, apesar de tudo, são mais democráticos, compreensíveis e tolerantes com o trabalhador; já outros são ditadores, insensíveis e arrogantes.

⁠Respeitar a diversidade significa permitir que todos caminhem juntos, formando um mosaico multicolorido. A excessiva segmentação dos indivíduos em guetos enfraquece os movimentos sociais.

A esquerda brasileira parece estar muito focada nas pautas identitárias, negligenciando as demandas públicas universais. O discurso radical da militância tem sido separatista, assemelhando-se ao de Malcolm X.

A mídia a serviço da extrema direita usa estrategicamente essa divisão para criar conflitos entre diferentes grupos sociais. A classe média, muitas vezes, se ilude pensando ser rica, quando na verdade são integrantes do sistema.

Para retomar o poder, a esquerda brasileira precisa aprender a dialogar com a classe média e ser estratégica ao abordar a população judaico-cristã, que tende a ser extremamente conservadora, mesmo apoiando o casamento gay na família dos outros.

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