Textos de Raio X
Eu preciso que seus braços me abracem agora
Preciso que o batom de tua boca
Toque em meus lábios
Desejo muito que você me queira
Agora preciso te ouvir dizer
O quanto me ama
Eu almejo tocar tua pele
Sentir teu cheiro
E ter teu sabor em mim
Quero me envolver em teus pensamentos
Não posso pedir
Preciso que note
A dor que tua ausência me provoca
E a alegria que tua companhia me proporciona
Deixa-me ser teu
Permita que eu entregue minha alma a você
Pois, a razão de eu ter provado desse doce
Que é o amor
De ter sentido.
Um sentimento tão lindo e puro
De querer ser, de querer estar...
A razão é você!
O cego fez amor com a surda
Foi em 14 de Fevereiro
Quando em plena tarde
Um cego barbeiro
Caminhando pela cidade
Ouviu um disparo
O que não é raro
Pessoas, carros e animais
Ficaram desnorteados
E algo visto jamais
Deixou muitos espantados
No momento de terror
Pornográficas de cenas de amor
Analfabetas gargalhadas
No local se fizeram ouvir
Afinal quem já estava nas escadas
A tentar lhes impedir
Era um guarda mas não conseguiu
O cego chorou e a surda sorriu
Pensaram que a tivesse violado
E puseram-no as algemas
Ela disse não, ele não é o culpado
Sem me ver abriu-me as pernas
E quando queria as fechar
O autorizei as …
Para quê palavras de amor?
Para quê palavras de amor
Se é tudo falsidade
Só para causar dor
A quem ama de verdade
Baixas atitudes e bundalíticas
Já nem são mudos que usam mímicas
Enganam-se uns aos outros
Porque não sabem o que é amar
E transformam-se em monstros
Monstros só por falar
Mentes atrofiadas já sem sapiência
“Sexopatia” amor com demência
Adornam-se com elogios
De um nítido fundo irónico
Mas como ter lábios macios
Se o maciço dos mesmos é crónico
Criam palavras mas sem raízes
O amor é justo e não são felizes
Então, para quê dizer amo-a
Sabendo que não
Ainda iludi-a
Na minha canção
Se o fim será separação
Mulheres diferentes mesmo semelhantes
Não há não
Duas mulheres iguais em toda a criação
Ou sobrancelhas a menos ou cabelos a mais
Não há, de certeza, duas mulheres iguais
Florzinha todas tem
E é o próprio das mulheres
Seios algumas
Ancas, nem todas
Umas são atraentes
Inteiras, partidas
Donzelas, independentes
Outras nervosas
Redondas, aguadas
Macias, bondosas
Fibrosas carnudas
Nas formas presentes
Nos actos distantes
Mesmo semelhantes
São sempre diferentes
Algumas preferem trabalhar deitadas
E descansar em pé.
Saúda
Se me não lembrar de ti
Que apague-se-me a memória ao meu cérebro
Para que não me lembre do dia em que te esqueci
E nunca me seja suave recordar do que vivi
Apague-se-me a língua ao meu paladar
Para que nada dela às outras eu possa dar
Se me não lembrar dos teus lábios nos meus
Que não me haja diferença entre a luz e as trevas
E que os meus passos sejam como ondas fugitivas
Que não só seja incluso no livro dos ateus
Como também no livro do anticristo
Para que pelo amor jamais seja visto
Se me não lembra de ti um dia
Que a paz e a harmonia se transformem em nada
E a fonte que nos unia seja despedaçada
Para que não hajam lembranças de alegria
E por último que eu morra e não ressuscite
Para que nunca te esqueça eternamente
Se eu pudesse viver sempre
Amava a luz, a paz
E o brilho do teu ser
Amava afrente, atrás
Até o que não posso ver
Amava-te em verdade
Verdade e transparência
Se eu pudesse viver sempre
Não só te ofertava o meu amor
Como também o meu sabor
Pois para sempre te ofertava
Sem receio nem recreio
Servia-te como que por eterno
Mas, tarde ou cedo morrerás
Beberás do liquido da morte
E nunca mais serás a mesma
Como posso te amar eternamente?!
Se um dia a morte te acolherá
O que será de mim ou de ti
Quando um partir
Se na inexistência habitaremos
Mais vale morrer para amar
Do que morrer deixar um amor
Declaração de amor
Amor! Sempre ouvia dos amantes
Os que sem saber mau uso do mesmo faziam
palavras raras e florescentes cuspiam
mas quando vi os teus gestos rutilantes
o sol do verão transformou-se em brisa
e das entranhas da paixão nasceu Isa.
Mulher que Deus amou e me enviou
para que do amor que há entre nós os dois
nasçam rios de água pura que correra depois
e alimentara relações de quem sonhou
um dia ter na vida aquele alguém
que tanto o ama, e ele o ama também.
Eu! Amar-te-ei com a força do universo
renegando o distante só para te ter por perto
cantando de amor num silêncio desperto
para que sintas harmonia em cada verso
amar-te-ei na alegria e na tristeza
pois eu amo o nosso amor! Minha fortaleza.
Vivo em um mundo diferente.
Em um mundo que poucos compreendem e entendem.
No meu mundo há coisas inexplicáveis, mas sei que ainda vou descobrir.
Lá o tempo não envelhece, somente a minha pessoa.
Quando saio desse mundo, volto para outro, que não faz parte de mim, pois ele é igual á todos, e eu prefiro o diferente.
1998
Estava com saudades de casa, daquela mesma praça. Corria sem fim, me imaginava em lugares diferentes, no meio daquelas árvores eu era uma viajante, subia e ficava admirando e ouvindo-as cantarem. Sentia-me livre, estava no meu mundo e não me importava com mais nada além das minhas próprias histórias.
Usava um vestido azul claro e ficava descalça com os cabelos desarrumados.
Gostaria de voltar ao tempo, mas agora só posso fechar os olhos e me imaginar lá. Saudades de uma infância duradoura.
Meu devaneio
Sonho com um amor
Que não faça mal
Que não possa virar um dia ódio
Que seja bonito e puro
Pode ser apenas delírio
De um coração machucado
De uma alma perdida no mundo
Mas essa amor
Não é utopia
Só é raro
Me nego a crer
No impossível!
O amor...
Perdoa, mas quem ama
Não deveria errar...
E precisar de perdão
Quem ama
Quer estar perto
Quer estar junto
Quer tanto...
Mais ainda quer
Fazer feliz
Quer ser feliz
Quer cuidar...
Quem ama
Admira o outrem
Por quem é
Por quem são
Juntos.
Que meu devaneio
Seja
Por um sonho
E não um pessadelo
Amar,
É desejar o bem,
É gostar
Como gosta-se de si
Se derramar lagrimas
Deveriam ser de alegria
O amor
É tão simples
Se é verdadeiro...
Não deve ser
Compreendido,
Mas sentido.
Não precisa
Ser correspondido
Quem ama
Quer doar-se sem querer
Agradecimento.
O amor...
Não é medo,
amor é coragem
O amor,
É o amor
Vivo no Brasil mas viajo o mundo com os beijos que meus dedos abraçam
Yo vivo en Brasil, pero viajo por el mundo con mis dedos besos abrazan
Vivo no Brasil mas viajo o mundo com os beijos que meus dedos abraçam
...
Que te olhar dividido entre o toque e a distância em tocar o peso em medida do olhar
Estás viendo dividido entre el tacto y la distancia en que juega el peso medido de la mirada
You're looking split between touch and distance in playing the measured weight of the gaze
Acendo o cigarro, deixo a fumaça escapar por entre os lábios e o olhar vaga distante pensando no vazio que você deixou, fazendo substituir-se por outros vícios, outros amores que nunca amei.
Veja agora, garoto, no que me tornei.
E não, a culpa não é sua, a culpa é minha, que não sou ninguém.
Nem sempre estar no topo significará sucesso e estar na cova um sinal de fracasso. A diferença não é onde estamos,mas para onde vamos. A diferença está na VISÃO que temos dos nossos caminhos.
É preferível estar na cova vislumbrando o céu, do que num estar no alto lugar contemplando a morte
RECEITA PARA SER FELIZ
Diariamente, de preferência ao acordar, durante alguns minutos, relaxe seu corpo totalmente. Afaste qualquer pensamento negativo. Imagine que está radiante de felicidade, podendo incluir neste pensamento coisas, pessoas, animais, locais. Em seguida, Imagine encontrando-se com Deus, na forma como entende que Ele seja, felizes, abraça-o, agradeça-lhe pela sua vida e pela benção e graça que lhe está concedendo.
Durante o decorrer do dia, a qualquer pensamento negativo, afaste-o, pense em felicidade, diga, em voz alta ou em pensamento: _ Eu sou feliz!
Seja uma pessoa caridosa, bondosa, pratique outras virtudes e nenhuma maldade.
Assim, a cada momento, vai adquirindo um pouco mais de felicidade. Obterá maravilhas. Deus deseja que sejamos felizes, ainda que passando por tribulações, as quais poderão, dessa forma, ser suportadas, reduzidas ou até mesmo cessadas.
Poesia feita de pó de histeria,
com pitadas de revolta e anarquia,
duas colheres de insatisfação coletiva,
untada com distorções e microfonia
dissolvidos em um megafone que berra
contra o inerte e apático padrão de vida pseudo estético
e esta pronta a receita de um Vandalismo Poético...
Vamos fugir...
Fugir dos medos ,da solidão,
das horas de espera, da multidão.
vamos fugir sim,
do caos urbano,
fugir para as montanhas, pro oceano,
fugir da poluição.
vamos fugir de tudo que não nos alimenta,
de tudo que for só guerra e destruição.
Vamos nos encontrar, nos beijos que iremos dar,
no amor que faremos em frente ao mar,
no ar puro que iremos respirar.
Vamos fugir, vamos nos encontrar,
vamos enfim ficar...
Estive procurando uma forma de dizer te amo
E somente encontrei quando de fato te amei
Na mesma intensidade e verdade
Que habitam meu coração e minha saudade
Mas apenas dizer que amo, não é suficiente.
Preciso provar, ser convincente.
A ponto de te emocionar, te fazer sonhar
Mesmo que seja só por um instante
Quem sabe eu seja recompensado
Com o beijo mais doce e sincero
Que você já pode ter dado
E o futuro que nos prepara a vida
Te mostre sim, minha querida
Que és todo o amor que tenho sonhado
A PEÇA( Autor: Henrique R. de Oliveira).
Pra lá e pra cá.
Soletrando meu nome.
Vestida em sobreposta peça.
Formato em V se esconde.
E some.....
Pra ser descoberta
de renda, seu sobre nome
Exploro entre dois montes
Para ver aonde some
A peça que deixa encoberta
Desnuda os montes
E cobre o monte...
...de Vênus
Va-ga-ro-sa-men-te
é descoberta pela mão de um homem.
E a peça retirada
Deserta ao lado de dois corpos, flama.
Fez seu papel em provocar.
Pequena, repousa na lateral da cama.
Descobri na leitura.
A vontade de viver, sonhar, cantar na chuva, voar...
Descobri na leitura.
Que tudo posso fazer.
Fazer o imaginável.
Fazer o impossível.
Fazer tudo aquilo que antes não podia fazer.
Fazer, fazer e conhecer o maravilhoso mundo da imaginação.
Que só a leitura nos leva a conhecer.
PERGUNTAS
Eu queria saber o que era amor
E a todos quantos via perguntava:
Ao velho, ao jovem que na vida entrava,
Ao inocente, ao justo, ao pecador.
De minha mãe às vezes, indagava.
Ela estranhando, repetia: "amor!"
"Leia o vocabulário" me ordenava
O meu velho e sozinho professor.
Fui percorrer então o dicionário:
Amor... amor... amor... sentido vário
De mil explicações em labirinto...
Não cheguei a entender. E fiquei triste.
Ou o amor em verdade não existe,
Ou só existe aquele amor que eu sinto.
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