Textos de Menina Mulher
*A Espada na Boca*
Havia uma mulher que nascera com uma espada presa na boca. Desde pequena, toda vez que falava, cortava. Era o que aprendera: quem fala mais alto sobrevive.
Cresceu entre muros altos e vozes que não escutavam. Então aprendeu a gritar.
Quando os outros sangravam por suas palavras, ela se orgulhava: “Pelo menos, ninguém vai me calar.”
Mas, certa noite, sonhou que tinha um jardim na garganta. Flores queriam crescer, mas a lâmina impedia. Acordou com gosto de ferro e silêncio.
Começou a falar menos. A ouvir mais. A espada ainda estava lá, mas, pouco a pouco, foi deixando de ser arma — e virou ferramenta.
Porque aprendeu que verdade sem ternura vira corte. E a coragem não está em falar tudo, mas em acolher o que o outro não diz.
Seriedade de uma mulher determinada, inteligente, sensata, pelo menos, na maioria das vezes, mas com um sorriso bobo, desinibido de uma criança,
uma alegria que se faz presente, que já é a sua marca registrada como uma demonstração de força de quem ainda não perdeu a esperança, talvez até mais forte do que ela pensa,
uma bênção de Deus para as pessoas a sua volta, uma companhia que vale a pena, pessoa maravilhosa, portanto, aproveite se tiver a chance de conhecê-la.
HUMILHANDO A BELEZA
Mulher, que é forte e frágil,
um misto de emoção,
sorrindo ou chorando ,
traz vida ao coração.
A mulher é alegria,
é sorriso que encanta,
educada e gentil,
com sua alma de criança.
É balanço e leveza,
sobre um salto agulhado,
humilhando a beleza,
é um grito, assim calado.
Mulher, que da doce alma fragil,
faz saltar o coração,
e com uma pequena lagrima,
acabrunha um valentão.
Que não sabe se sorrir,
se fala alto ou baixo,
despencou se do pedestal,
do poderoso homem macho.
la vai ela pela rua,
carregando a alegria,
no sentimento a alma nua,
conquistando o que queria.
Se me falta adjetivos,
pra dizer o que tu és,
és a beleza da vida,
que o criador revelou,
quando por meio do teu ventre,
neste mundo adentrou.
Autor: Cicero Marcos
Mulher.
Flor delicada de tenra beleza,
pequena e frágil de forte grandeza.
Amor que irradia no verso da vida,
ensinando a ser firme na luta renhida.
No sorriso de alma que ao mundo encanta,
Em sua doce calma, o medo se espanta.
Em seu olhar confiante diante da dor,
és a máxima expressão de amor,
de Deus o criador.
Cicero Marcos
Combate a agressão à mulher,
incentivo a denúncia do agressor e
o direito da mulher de seguir em frente e ser feliz.
(Dia internacional da mulher, homenagem.)
Mulher ferida.
Vi no olhar um grito sufocado,
e a dor da alma,
maior que a do olho marcado.
Se isto é amor,
amor é sofrer,
este tipo de dor,
já não quer mais viver.
Foi um sonho que se despedaçou,
foi um lar que ruiu,
foi a dar que sobrou,
do amor que não viu.
Mas de novo levanta,
a vida é bem mais,
denuncia o agressor,
renuncia sua dor,
e segue em paz.
Autor: Cícero Marcos
mulher; presta atenção, o homem que verdadeiramente ama Deus, fará como Jesus Cristo, cuidará de você como Cristo cuida da igreja, pense nisso;
Não toma nenhuma atitude errada, espera no Senhor, confia no tempo de Deus e entenderá os planos de Deus para você.
Mulher Escolhida por Deus!
Deus nunca cria algo sem propósito! Cada mulher tem uma missão divina. Seja como mãe, filha, líder ou intercessora, há algo que só você pode realizar.
Jeremias 1:5 — “Antes de formá-lo no ventre eu o escolhi...”
Você não é obra do acaso, você é um plano perfeito de Deus!
O inimigo quando quer atacar uma mulher, ele usa estratégias para afastá-la do propósito de Deus. Ele tentaria confundir sua identidade, fazê-la duvidar de seu valor e incentivá-la a se comparar com os outros de forma destrutiva. Além disso, ele alimentaria inseguranças, distrairia sua mente com vaidades e tentaria desviá-la dos princípios da modéstia, da feminilidade bíblica e da fé.
Mas, uma mulher fortalecida na Palavra de Deus se torna inabalável contra essas investidas. Por isso, é essencial cultivar uma vida de oração, estudar as Escrituras e buscar a santificação diariamente. Dessa forma, ela permanecerá firme em sua identidade em Cristo e resistirá a qualquer artimanha do inimigo.
Mas eis que surge um Homem, ao lado do sepulcro,
com voz serena e olhar profundo.
“Mulher, por que choras? A quem procuras?”
Palavras suaves, que curam feridas duras.
“Maria”, Ele diz... com doçura sem fim,
e naquele nome... o mundo volta a ter jardim.
Ela O reconhece, cai aos Seus pés,
o Cristo ressuscitou, é real, é de fé!
Não é fantasia, é verdade vivida:
Jesus venceu — e deu nova vida.
e continua assim, a moça virou mulher
e vou te esperar um dia até.
que você cresça sem medo de perder
o amor sempre quis e não pôde ter
eu quis ser eterno, mas o eterno não durou
não passou só de um tempo
que meu coração criou
ô, menina, que bom que é
te ver sorrindo e ser mulher
ô, menina, que promete o que quiser
por fora uma menina
e coração de uma mulher
Ó MÃE QUERIDA!
É o amor genuíno que a gente sente
Ao coração aquela mulher imaculada
Aos nossos olhos a paixão reluzente
És tu, Mãe, sempre estimada e amada
Num temor, o nosso abrigo ao medo
Na solenidade, nossa patrona alegria
Já que dela a exatidão é sem segredo
O colo seguro, a afeição do dia a dia
És própria poesia, do amor primeira
Nada importa, a razão é verdadeira
Inteira a emoção, por toda uma vida
Um amor que tem a doce felicidade
Tem cor, cheiro, perfumada saudade
Fortuna e sensação, ó mãe querida!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
25 agosto, 2022, 14’19” – Araguari, MG
*a minha mãe Joana D’Arc Brasileiro Spagnol
Profundidade e Entrega
Sou uma mulher que não se apressa em se entregar, porque sei que o verdadeiro encontro exige mais do que o superficial. Busco sempre o genuíno, o que vai além das aparências, o que conecta as almas. Para mim, o corpo é só o início; a alma é onde tudo acontece.
Não temo a solidão, ela me permite me encontrar e entender o que realmente desejo. Prefiro esperar, até que a dança certa se apresente, até que alguém com a mesma sintonia cruze o meu caminho.
Quando me entrego, faço-o por inteiro — não apenas com o corpo, mas com a alma. Sei que o valor real das conexões está na profundidade, na entrega mútua e no espaço onde as energias se encontram e se fundem.
Carta Aberta
Para quem se permitir sentir, refletir, conectar.
Aqui estou eu, uma mulher que carrega dentro de si a busca incessante pela profundidade e autenticidade. Não sou uma alma que se perde na superficialidade das interações fugazes, nem nas palavras vazias que muitas vezes nos cercam. Eu busco a essência, a alma do outro, como se a verdadeira dança da vida estivesse na entrega silenciosa e na sintonia que não se explica, mas se sente.
Se algo define minha jornada, é a busca por uma conexão genuína. Às vezes, penso que a solidão é necessária para que a verdadeira conexão aconteça. Sou do tipo que se recolhe até sentir que vale a pena abrir a porta, até encontrar um olhar que se atreva a tocar a minha alma.
Na fotografia, eu me encontro. Cada click é uma tentativa de capturar o invisível, de revelar aquilo que mora nos cantos mais ocultos do ser humano e da vida. Acredito que a sensibilidade de quem fotografa tem o poder de transitar entre o visível e o invisível, entre o que é e o que poderia ser, fazendo com que o outro veja o mundo através de uma nova perspectiva. Cada imagem que crio carrega um pedaço da minha alma, esperando ser vista, sentida, compreendida. E é assim que vejo a vida: uma fotografia em movimento, cheia de momentos efêmeros que pedem para serem eternizados no olhar atento de quem sabe enxergar.
Hoje, me permito escrever, não para expor, mas para partilhar. Porque, como sempre busquei nas palavras e nas imagens, talvez o que realmente desejo é que minha essência encontre eco no mundo. Que, de alguma forma, minha busca por profundidade se revele como algo comum a todos que também têm fome de autenticidade e de verdade.
Aos que, como eu, não se contentam com o raso, aos que acreditam que há beleza na entrega silenciosa e na quietude que precede a verdadeira conexão, deixo estas palavras: seguimos. Continuamos nossa busca, nossa dança. Porque no fim, é a dança que importa, o encontro verdadeiro, onde corpo e alma se entrelaçam. E é isso que me move: acreditar que, no fundo, todos buscamos algo mais. Algo que só o verdadeiro olhar consegue captar.
Com carinho e sinceridade,
Jorgeane Borges
Sozinhas, mas não ameaçadoras
Desde quando uma mulher sozinha representa mais risco para outra do que aquela que anda em grupo? Desde quando optar por menos companhia é sinônimo de desconfiança ou um atestado de solidão e sofrimento?
Somos observadoras, sensíveis à nossa própria percepção. Valorizamos conexões leves e verdadeiras. Não nos forçamos a laços apenas para pertencer a um grupo, porque não buscamos existir em bando – buscamos existir em verdade.
Isso não significa que não temos amigos ou que não somos leais. Apenas escolhemos o silêncio ao invés do ruído desnecessário. E essa escolha não deveria incomodar ninguém.
O mérito é dela, e o apoio não a diminui
Por que, quando uma mulher é bem-sucedida, insistem em dar o crédito a um homem? Como se ela não fosse capaz de trilhar seu próprio caminho sem que alguém a conduzisse.
Durante séculos, fomos ensinadas que nosso valor estava atrelado a uma figura masculina – ao pai, ao marido, ao chefe. Quando conquistamos algo grande, muitos tentam justificar: “Deve ter alguém por trás”, “Teve sorte”, “Alguém abriu as portas para ela”. Como se esforço, competência e resiliência não bastassem.
Isso não significa que o apoio masculino não tenha valor. Pelo contrário, um homem que respeita e incentiva uma mulher fortalece sua caminhada. O problema está na ideia de que uma mulher só alcança o sucesso porque um homem permitiu, e não porque ela lutou por isso. Um parceiro, um pai, um mentor podem ser aliados importantes – mas o mérito de suas conquistas ainda é dela.
O homem pode ser provedor, pode estar ao lado, pode ser suporte. Isso não anula a força da mulher. E a mulher, ao ser independente, também não invalida o papel do homem. O que precisamos é equilíbrio: reconhecimento sem subestimação, apoio sem apagamento.
Porque, no fim, sucesso não deveria ter gênero – mas sim mérito.
Força em Rede: O Poder de Se Apoiar
Nos ensinaram que o sucesso de uma mulher é muitas vezes uma competição. Quando uma de nós brilha, a comparação parece ser o reflexo imediato. Somos levadas a nos medir contra outra, a questionar nosso valor quando vemos a prosperidade da outra. Em vez de celebrar a conquista, muitos de nós sentimos o peso da insegurança e, às vezes, da inveja.
Mas por que isso acontece? Por que em vez de sermos uma rede de apoio, muitas vezes nos tornamos obstáculos umas para as outras? A verdade é que fomos condicionadas a ver o sucesso feminino como algo raro, algo que tira o nosso próprio lugar. Mas, se pararmos para refletir, podemos ver que, ao apoiar a outra, ao celebrar as vitórias umas das outras, estamos, na verdade, criando um espaço onde todas podemos prosperar.
Enquanto os homens constroem redes de apoio e se ajudam a alcançar mais, muitas vezes sem a mesma pressão que sentimos, nós, mulheres, precisamos aprender a fazer o mesmo. Precisamos entender que o sucesso de uma não diminui o valor da outra. Que quando uma mulher conquista algo, todas nós conquistamos algo. Quando uma mulher sobe, ela nos lembra de que também podemos chegar lá. O sucesso de uma deve ser visto como a vitória de todas.
Precisamos parar de olhar para as outras com os olhos da comparação e começar a olhar com os olhos da solidariedade. Se uma mulher está crescendo, acredite, o crescimento dela é um reflexo de que o nosso também é possível. Não podemos permitir que o medo da competição nos afaste da verdadeira força que temos quando nos unimos.
Vamos ser a mão amiga que ergue outra mulher. Vamos ser a rede que se apoia, que se protege e que se fortalece em qualquer circunstância. O poder de cada uma de nós é multiplicado quando estamos juntas, e isso é algo que nenhuma sociedade ou comparação pode destruir.
Reflexões e Questionamentos de Uma Mulher em Busca de Seu Espaço
Às vezes, me pego questionando o que realmente significa ser mulher em um mundo que constantemente exige de nós mais do que somos. Como posso ser eu mesma sem que os outros decidam o que sou ou o que posso ser? Será que sou refém das expectativas alheias ou tenho o poder de ressignificar minha existência?
Quantas vezes me vi diante de uma mulher brilhante e, em vez de celebrar sua conquista, senti o peso da comparação? O que acontece em nós que, ao invés de apoiar, nos sentimos ameaçadas? Onde está a linha entre a inspiração e a inveja? Por que esse ciclo nos enfraquece, quando poderia nos unir?
O olhar crítico, muitas vezes, não vem de fora. Ele nasce dentro de nós, alimentado por uma sociedade que faz da competição entre mulheres algo natural. Somos ensinadas a ver o sucesso de outra como uma ameaça e não como uma oportunidade de crescimento. E, ao nos compararmos, deixamos de enxergar a força que poderia nos conectar.
Mas percebo que toda essa insegurança, essa luta interna, não precisa ser minha prisão. Acredito que posso transformar esses questionamentos em forças, em ferramentas para redefinir minha relação com o mundo. Cada insegurança é um passo em direção à compreensão de quem eu sou e do que sou capaz de alcançar. O autoconhecimento que nasce da dúvida pode se tornar minha maior aliada, me levando a espaços onde a confiança floresce.
Agora, mais do que nunca, sinto que devemos parar de olhar a outra mulher com medo e começar a vê-la com admiração. Precisamos nos unir, trocar forças e entender que não há espaço para competição, mas sim para crescimento conjunto. Quando uma mulher sobe, todas nós subimos. Quando uma mulher se fortalece, todas nós somos mais fortes.
A verdadeira força feminina não reside na comparação, mas na colaboração. Quando começarmos a apoiar umas às outras, em vez de nos sentirmos ameaçadas, criaremos uma rede onde o sucesso de uma é o reflexo da possibilidade de todas.
Entre Inspirações e Desafios: O Que Nos Impede de Nos Apoiar?
Me sinto uma mulher privilegiada por trabalhar ao lado de tantas mulheres brilhantes, talentosas, competentes e profissionais inspiradoras. Elas me motivam com suas vidas, tanto pessoais quanto profissionais, e me mostram, dia após dia, o que significa ser dedicada, forte e comprometida com aquilo que amam. São esposas sábias, mães que equilibram a vida familiar com o trabalho, mulheres que são responsáveis por moldar e educar a nossa sociedade, inclusive no meu município.
Ao longo da minha vida, minhas amizades sempre foram com mulheres que me inspiram: professoras, empreendedoras, lojistas, cabeleireiras, manicures, médicas – mulheres bem-sucedidas e que, com muito esforço, conquistaram seu espaço em um mundo que muitas vezes não facilita a caminhada.
No entanto, vejo uma diferença importante entre essas mulheres. Algumas formam redes de apoio entre si, se tornam amigas, clientes e incentivadoras. Elas não se abandonam, sabem a importância de se fortalecerem juntas e caminham lado a lado em busca de crescimento mútuo. Esse tipo de união é um exemplo claro de como podemos transformar o espaço à nossa volta, tornando-o mais colaborativo e mais inclusivo.
Mas, infelizmente, a realidade é que a maior parte das mulheres não age assim. Em vez de apoiar, muitas se tornam concorrência desleal. Observando ao meu redor, percebo como a competição, os julgamentos e as intrigas acabam tomando conta. Elas não se preocupam em buscar o próprio crescimento, mas em ver a outra fracassar. Falar mal, derrubar e competir de maneira desleal se tornam atitudes recorrentes.
E por que isso acontece? Por que tantas mulheres não se apoiam e, ao invés disso, se colocam como barreiras umas para as outras? O que nos impede de entender que o sucesso de uma não diminui o da outra? Talvez seja o medo, a insegurança, ou talvez o reflexo de uma sociedade que nos ensina a ver a outra como uma ameaça. Mas, no fundo, sabemos que juntas somos muito mais fortes.
Precisamos lembrar que o verdadeiro empoderamento vem da união. Que, ao nos apoiarmos, criamos uma rede que nos fortalece e que nos eleva. Só assim conseguiremos quebrar as barreiras da competição desleal e construir um espaço onde todas possam prosperar.
A Força que Me Sustenta
Às vezes, é preciso ser Mulher-Maravilha, mesmo quando estamos quebradas. Colocamos a armadura, escondemos as feridas e seguimos em frente.
Guardamos a vulnerabilidade no bolso, vestimos o sorriso e encaramos os holofotes, as mídias, os stories.
Não por sermos imbatíveis, mas porque sabemos quem tem nos sustentado de pé, e porque ainda há um propósito a ser cumprido.
Minha fé está em Deus, e nele encontro descanso.
Permito-me viver sob Sua graça, que me alcança com generosidade, carinho e proteção.
E se um dia eu decidir parar, lembre-se: lutei até o fim.
A Alma da Mulher
A alma da mulher não se mede em passos,
mas na profundidade do que sente.
É oceano que transborda em marés de silêncio,
mas que nunca deixa de ser corrente.
Guarda em si os ventos de todas as estações,
as folhas que caem, as flores que renascem.
É feita de pausas e recomeços,
de memórias que o tempo não desfaz.
A alma da mulher é feita de entrega,
mas nunca de rendição.
Sabe ser abrigo e tempestade,
ser luz e sombra na mesma canção.
Carrega consigo histórias não ditas,
cicatrizes que se tornaram poesia.
E mesmo quando o mundo a tenta apagar,
ela se refaz,
como chama que nunca se esfria.
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