Textos de Manha
RELAÇÃO DE DEPENDÊNCIA
O meu querer é transitivo direto,
Pois te quero objeto direto, direto,...
Também pode ser transitivo indireto,
Só quando um “a”,
Preposição do amor,
Se interpõe entre nós,
Então, contrariando a regência,
Nesta relação de dependência,
Faz-me termo regido,
Porque, sem tua presença,
Tudo fica sem sentido;
Pensando bem,
Quero-te no infinito,
Quero-te por definitivo.
ATRAÇÃO FATAL
Às vezes me perco
Em meio aos sentimentos
Que me prendem a você.
As horas que passo
Com você
Em meus pensamentos,
Às vezes, são de pura alegria,
Às vezes, são de puro tormento.
Mas sei – estes laços
Que me prendem a você
Não fui eu que os lancei,
Nasceram em minh’alma
Assim que a olhei.
Saber sentindo a vida e sua dinâmica em movimento, é acolher que nada é igual nesse agora. A continuidade da dança da vida, marca o presente com sua perspicaz coerência de jamais ser a mesma, portanto, tomar a si ou qualquer outra referência pelos passos marcados que os pensamentos traduzem, é querer parar a roda e fixar a fluidez da existência; acreditar na estagnação do "ser" e limita-lo ao tempo e espaço, inexistentes.
Não deixe que os problemas do dia-a-dia te impeçam de ser verdadeiramente feliz, até porque felicidade não trata de um lugar que será alcançado, mas sim de um momento que precisa ser vivido e que jamais será intensamente desfrutado se você focar no problema. Liberte-se de suas amarras, corra atras do prejuízo e se jogue de cabeça na vida e viva, porque não temos muito tempo.
Sabe, não é como apenas gostar só por gostar, é sentir ciúmes quando está perto de outras garotas, é ficar te olhando o tempo todo quando está zoando com seus amigos, é querer ficar perto de você toda hora, é inventar desculpas para conversar com você, é me preocupar com você, é ficar pensando em você desde a hora que acordo até a hora que vou dormir, é sair de casa na chuva só para te observar de longe, é querer que fale oi e tchau para mim todos os dias, é olhar para qualquer coisa e me lembrar de você, é rezar para que esteja bem, é pensar em um futuro com você, é querer nunca te perder, é imaginar como seria se estivesse comigo, é demostrar o que sinto, é querer te encontrar em todo lugar, é ficar imaginando ''o que será que ele está fazendo agora?'', é te querer bem sempre, é ter medo que me esqueça, é querer que se lembre de mim quando estiver longe, é ficar feliz quando passa por mim e me belisca brincando, é rir até de piadas sem graça que conta, é querer que em um dia você me surpreenda dizendo apenas 3 palavras: ''eu te amo'', é chorar pensando que gosta de outra, é me sentir envergonhada perto de você, é escrever para você mas apagar por não ter coragem de enviar, é escrever músicas, poemas e poesias para você, é não querer te largar, é querer que me diga que me ama mais que qualquer coisa, é querer não estar iludida, é ficar te olhando na sala de aula, é imaginar minha vida sem você e chorar, é gostar tanto de você que o coração dói, é chegar em casa e me derramar em lágrimas de esforço por aguentar não chorar na sua frente vendo você conversando com outra, é poder admitir que sim, eu gosto de você e poder contar tudo sem medo, é ficar feliz ao te ver sorrir, é me alegrar ao saber que se preocupa comigo, é ficar feliz apenas te olhando, é cantar aquela nossa canção juntos, é demonstrar tudo, é te amar...
Diante dos impulsos em mim e além de mim que me levaram, muitas vezes, a me "encaixar" a algo ou alguma coisa, sempre me vinha uma sensação de sufocamento ou até mesmo pavor e sempre, mesmo que por algum tempo experimentando esses encaixes, sempre "desencaixo" e por isso, sou grata a esse "natural" movimento que sinto tão presente a me arrastar para fora desses padrões ou pelo menos, pensados padrões, e mais, grata por me impulsionar cada dia mais para perto de mim e ir me mostrando quem sou.
No que tange o ser humano, nada mais temos a certeza de que, o universo externo é o reflexo do interno. Por isso, sejamos coerentes com nossos pensamentos, palavras e atos. Pois, só recebemos dele, o que os damo em ambundância. É tudo uma questão meramente matemática. No fim das contas, é sempre uma troca.
Sobre blindagem emocional e física, vale um banho de cachoeira para lavar a alma, ascender uma vela para o anjo da guarda, um banho de sal grosso, harmonizar o ambiente em que se vive, leituras, músicas e conversas edificantes, ir a uma gira, usar uma guia. Mas nada disso vale se seus pensamentos não corresponderem as suas palavras e aos seus atos. Por isso, equilíbrio e sabedoria sempre,como palavras de ordem, para surtir efeito de todos esses recursos valiosos.
Nos lugares menores há mais fé e devoção do povo... quase sempre a cruz é vista num lugar estratégico qualquer: no santuário, diante dos olhos da comunidade paroquiana, no corpo tatuado de um jovem, no gesto simples de um devoto (ao sinal da santa cruz) três vezes: na fronte, para que Deus abra a sua mente; na boca, para que o proclame; e no coração, para que receba à Sua Palavra em bom grado). — E assim, mais três cruzes transparecem nesse hábito de ofício do cristão católico.
Vestia uma roupagem de independência. A tal da juventude quase infantil me deixava corajosa, quase petulante. Eu tinha nas mãos a formula da liberdade. O tempo passou fantasiado de vento e voou, para bem longe de mim. Olheiras nos olhos e dependência de tudo aquilo que antes me carregava de medo e repulsa. Preciso do comando, do carregar, da mão sempre posta, do elogio da boca alheia, e das vestes limpas sem um amasso. Se não, não dá. Declino. Eu fico aqui dentro do quadrado parada, sem conseguir ir para nenhum lugar. Rezo para o tempo fantasiado de vento trazer a formula de novo para mim. A minha independência. A minha liberdade.
—Sabe, eu não tenho mais paciência para conversar com algumas pessoas. —Como assim? —Sei lá, ninguém está conseguindo prender a minha atenção, despertando vontade. Quando meu instinto diz que nada é real, por exemplo, não consigo manter um diálogo. Minha mente explode. —É por isso que você está se afastando com mais frequência? —Sim. Eu não sinto nada profundo mais, não sinto absolutamente nada por algo ou alguém. E eu não sinto que alguém sinta isso por mim. É como se as pessoas só nadassem no raso, e eu não tenho mais paciência para observar nada que não seja interessante.
A transparência das gotas de chuva me lembram sua sinceridade, me encantam igual. O tempo fechado me faz lembrar do seu mau humor, começa chuviscando e depois engrossa. Oh, moreno temporal. Nesse frio eu queria estar enrolada nos seus braços, você é o meu casulo. Mas não me deixa voar quando o sol aparecer, cuida de mim. Na tempestade eu me molho por ti, no calor, eu reclamo com você.
Você deveria saber que é normal não ser interessante para todo mundo, ok? É tipo quando você conhece alguém, tem gente que é parecido com você e você sente mais atração, tem outros que não te atraem tanto. Não é uma questão de ser péssimo, horrível e não nasceu para alguém. É uma questão de encontrar alguém que se conecte contigo, e isso não é fácil, eu sou a prova viva disso. Mas não é impossível, então continue mostrando a sua beleza e o seu jeito de ser, porque para você achar esse alguém, você precisa se mostrar para o mundo, e não ficar em casa reclamando da solidão.
Os cacos são difíceis de juntar, quase desistimos ao ver as nossas mãos com vários machucados. E começamos a pirar ao ver o sangue, é normal, o desespero sempre bate. Mas sabe, os machucados se curam, não na velocidade que queríamos, mas eles se curam. Seja de forma natural, ou com remédio, e nesses casos, o remédio é a combinação de nós com a força de vontade.
As aves cantam com mais fervor na manhã, e mesmo em Manaus, onde o calor nunca dá trégua, o amanhecer é um alento de frio.
Percebi que o café é mais robusto na xícara, e a água, antes banal, ganha um gosto mais intenso no copo de alumínio.
Enquanto isso, as damas do asfalto, das madrugadas, se vestem como mocinhas recatadas,
e as mulheres mais reservadas, na intimidade de suas camas, se revelam como criaturas ardentes, ansiosas por uma paixão que a vida cotidiana nega.
Prezado Professor, sou sobrevivente de um campo de concentração. Meus olhos viram o que nenhum homem deveria ver. Câmaras de gás construídas por engenheiros formados. Crianças envenenadas por médicos diplomados. Recém-nascidos mortos por enfermeiras treinadas. Mulheres e bebês fuzilados e queimados por graduados de colégios e universidades. Assim tenho minhas suspeitas sobre a Educação. Meu pedido é: ajude seus alunos a tornarem-se humanos. Seus esforços nunca deverão produzir monstros treinados ou psicopatas hábeis. Ler, escrever e saber aritmética só são importantes se fizerem nossas crianças mais humanas.
A partir do momento que eu saio do limite, eu caio no pecado. O primeiro pecado da humanidade foi justamente sair do limite. O paraíso é um lugar que foi cercado para que ninguém se perdesse, pois Deus estava ali, o lugar do encontro, não é prisão. O primeiro pecado, a queda original, aconteceu porque alguém não compreendeu o conceito de limite, não compreendeu o espaço delimitado e se perdeu. O conceito de limite está cada vez mais claro dentro de nós e por isso seremos mais exigidos, como Deus nos diz: “quanto mais for dado, muito mais será exigido”. Jesus nos diz que é impossível viver servindo a dois senhores. Não é possível viver duas realidades que naturalmente não se conciliam. Seus limites precisam ser aclarados, nós precisamos cada vez mais saber sobre o que nós podemos e o que não podemos.
Toda reforma, é para fazer melhoras e, algumas coisas, por não poderem ser recuperadas, terão de ser substituídas. E a gente se apega demais a tudo. Pois estou tão disposta às reformas, mesmo que isso inclua marretadas no meu coração logo pela manhã, bem cedo. A gente, quando enjoa da dor, começa a ressignificar os acontecimentos, e percebe que se agarrar a um momento bom, acelera o processo de cura.Tenho tido bons momentos e todos os dias Deus me dá uma alegria que ameniza qualquer desespero. Mas há tempos eu não consigo gargalhar. Eu que sempre tive isto como minha maior característica
É se amor... Enquanto eu conseguir falar palavra, ela será amor. Amor é o sentimento constipado de felicidade, é uma nostalgia de presente, um bem-querer sem bem pensar. É aquele querer espremer, abraçar até tornar um, dois corpos. Amor é o sentimento pleno da paixão, é aquela calmaria que toda plenitude traz. É a ansiedade que toda tormenta produz, mas da terra, acalentada pelo ruído do mar, que perturba. Costumava dizer que o amor era conseqüência da paixão. Ao senti-lo, vi que me enganei. O amor, se existe, coexiste com a paixão, é concebido no primeiro olhar. Paixão não dura sem amor. O amor subsiste em qualquer bafo de existência, permanece além da esperança, além das forças, além dos deuses. O amor é maior do que qualquer divindade suprema, mais forte que qualquer universo. O amor verdadeiro se basta. Com fome, frio e dor. O amor permanece. Quando nada mais restar, nem mesmo o ódio, oposto que confirma, resta o abraço quente do ser amado pra nos mostrar que existimos. Mais importante que isso: que coexistimos. O amor, se amor, é eterno. Diferente da truculenta e voraz paixão que consome até se apagar, o amor alimenta. Não cessa de alimentar. É a energia em si, não consome, não exige, não precisa. Apenas é. Pra sempre é. Não morre com o corpo, não nasceu com ele. Surge e vive, eterno e plural, em dois corpos que decidiram deixar-se habitar. O amor não foge, não prende e não puxa. Atrai. O amor atrai, alimenta, seduz. Faz bem, ensina, constrói, edifica. O amor é aquela sensação do primeiro ao último beijo. Aquela certeza louca que nos obriga a sentir tudo sinceramente, a dizer tudo sinceramente. É o fim dos jogos das paixões juvenis, o início da loucura franca de dizer "pra sempre". O amor é a verdade da vida, a única certeza que temos. Nossos amores são nossos pilares, e nós somos os seus. Sorte de quem tem amor, um só, que seja. Ou se ama, ou não se ama, verbo intransitivo fora da gramática dos céticos. Amores mesmo, são poucos os que trazemos conosco. O verbo amar só é pleno quando sujeito, complemento, objeto, substantivo, paradoxo. Minha família é meu amor. Meus amigos são meu amor. O pai dos meus futuros filhos é o meu amor, o meu amor que coexiste com a paixão. O meu amor-mar do filme sob os lençóis, do grito de eu te amo na beira da praia, do corpo que esquenta, dos olhos brilhantes, sempre meus. Ele é o meu amor eterno. Verdade franca, redundante, louca e crua. Sob as gargalhadas de nossas cócegas ao brincar de ser criança, está sendo dito, constantemente, o desabafo insanamente são do sentimento que vive dentro de nós e entre nós dois: te
[No Brasil,] O ambiente visual urbano é caótico e disforme, a divulgação cultural parece calculada para tornar o essencial indiscernível do irrelevante, o que surgiu ontem para desaparecer amanhã assume o peso das realidades milenares, os programas educacionais oferecem como verdade definitiva opiniões que vieram com a moda e desaparecerão com ela. Tudo é uma agitação superficial infinitamente confusa onde o efêmero parece eterno e o irrelevante ocupa o centro do mundo. Nenhum ser humano, mesmo genial, pode atravessar essa selva selvaggia e sair intelectualmente ileso do outro lado. Largado no meio de um caos de valores e contravalores indiscerníveis, ele se perde numa densa malha de dúvidas ociosas e equívocos elementares, forçado a reinventar a roda e a redescobrir a pólvora mil vezes antes de poder passar ao item seguinte, que não chega nunca.
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