Textos de Incertezas

Cerca de 991 textos de Incertezas

O mundo gira
E nada muda
A indiferença preenche
Lacunas que nem existem
As vezes lembro
O que era pra ser
E nada cooperou
Até que se torna claro
Que nada precisaria acontecer
Para que algo mudasse
Pois não ia
Por falta ou excesso de forças
Nao dá pra saber, sempre assim
A certeza da incerteza
O grito da criança muda
E olhar do cego
Resplandece

Inserida por DanielAvancini

Mundos paralelos ou complementares?

Garota chão.
Garota raiz.
Que observa.
Que silencia.
Pensa, pensa e pensa,
dúvida, dúvida e dúvida.
Guarda o mundo dentro de si,
numa fortaleza impenetrável.

Garoto céu.
Garoto ar.
Que fala.
Que cria.
Age, age e age,
acredita, acredita e acredita.
Pode você ser capaz,
de desvendar esse âmbito
de natureza indecifrável?

Inserida por CamilaFiorentini

Se você soubesse como meu coração floresceu desde que chegou na minha vida, e também se pudesse sentir o quanto te amo...
Você é tão importante e especial pra mim... Que não consigo me imaginar com outra pessoa que não seja você.
Gostaria de ter a certeza e uma chave para eternizar nossa relação. Ter a certeza de que sempre estarás comigo.

Inserida por AndressaSobieray

Volto ao passado, corrijo todos os erros que cometi que possam ter sido o fator para você desistir de nós, faço o que você desejava que eu fizesse.
Por conta do meu orgulho e incapacidade de fazer algo certo para você, deixo sem resposta se fazer tudo o que você queria seria o suficiente para você não me abandonar.
Você tem toda razão por ter partido, enquanto eu tinha você eu tinha dúvidas do que eu queria ao seu lado, mas você, você sempre soube o que queria de mim e quando tomou sua decisão, não lhe culpo, você fez o que o seu coração esperava que você fizesse. Deixar de lado uma incerteza e ficar apenas com a certeza.

Inserida por priscilascarvalho

A vida dura um sopro, um segundo, uma ventania, uma enxurrada … não sabemos até quando estamos aqui! cuide da sua família, dos seus pais, dos seus filhos … aproveite cada segundo porque não sabemos até quando estaremos aqui ou até quando teremos a companhia daqueles que amamos !!! proteja aqueles que você ama, cultive o que há de bom em você e nas pessoas a sua volta seja feliz, não sabemos até quando estaremos aqui não sabemos até quando as pessoas que amamos estarão aqui tudo dura um sopro, um segundo, uma ventania, uma enxurrada… por dinheiro, por descuido, negligência… ou desastre!
Fato é que nunca teremos certeza de até quando estaremos aqui…
Lamara Vieira 29/01/2019

⁠O canto do bem-te-vi
Não se sabe se é canto cá
Ou se é choro ai.

O canto da cigarra não se sabe se ameniza a dor , ou se é labor que a amarra.

A justificativa do justo, não se sabe se é agrado ou se acreditamos a todo custo.

O barulho que o vento faz, não se sabe se o ouvimos por ser barulho ou por silêncio que jaz demais.

O beijo demorado, não se sabe se é paixão ou se está se sentindo culpado.

A poda da flor, não se sabe se a revive ou se lhe provoca a dor.

- essa libido indolor, não se sabe prazer ou a procura de amor.

Assim somos incertezas , assim somos relatividades, assim somos saudáveis em comorbidades, assim somos paz em guerra ,só depende do que vem e vai, só depende do que necessitamos, só depende de nossa atitude, só depende do que falta a nossa completude.

Lupaganini - Casa do Poeta

Inserida por Lupaganini

⁠Meus último dia de vida é um adeus, singelo a quem amo, a quem odeio, a quem conheço, não sei se isso é bom ou mal.
Minhas raízes estenderam pelo vale de minha mente perturbada, meu corpo se entregou a fome e a insônia.
Meus olhos são escuros e sem luz, minha alma não possui o brilho de uma estrela cadente.
Apenas existo nesse mundo sem fim e sem brilho.

Inserida por Snape

⁠Tanto tenho a falar mais nada sai pela minha voz
Tanto a explicar mais nada posso explanar
Tanto a fazer mais nada posso por vós
Tanto a decidir mais nada consigo pensar

Tenho dúvidas se consigo dizer o penso
Tenho dúvidas se é melhor ficar em silencio
Tenho dúvidas se vou ou se fico
Tenho dúvidas se em algum lugar eu fico

Tento não ficar em silencio mais não consigo
Tento não falar mais a voz sai ao vento
Tento não ser mais cruel comigo
Tento não esmaecer no relento

Tenha certeza de que te amo
Tenha certeza de que te quero
Tenha certeza de que te espero
Tenha certeza de que sem seu amor me desespero
Tenha certeza de que pra mim tu és de flores um campo

Inserida por WiliansSeverino

⁠Como anda seus pensamentos

As confusões mentais
Olhe para você
Se perceba
Se entronize
Diga:
_ Eu sou o que Sou.
Siga as boas intenções
Que fluem de dentro
Do seu coração
Abraços em todos
Felicidades
Paz no Coração

Inserida por PeregrinoCorrea

⁠Em Brasília, cidade das pedras portuguesas,
Onde a arquitetura impõe suas certezas,
Há um sentimento sombrio de desesperança,
Onde a tristeza dança em cada lembrança.

As ruas delineadas, frias e retas,
Refletem uma alma em busca de respostas,
A saudade permeia os corações solitários,
Em meio a um mar de incertezas e cenários adversários.

As pedras, silenciosas testemunhas do tempo,
Contemplam a melancolia que se faz presente a todo momento,
A nostalgia paira no ar, como um manto de dor,
E a desesperança invade cada recanto com fervor.

O medo sussurra ao pé do ouvido,
Espalhando inseguranças e desassossego aturdido,
Os sonhos se esvaem na vastidão do concreto,
Deixando um vazio profundo e incompleto.

Brasília, cidade de ângulos retos e sentimentos curvos,
Onde a tristeza habita os corações mais reservos,
A desesperança tece teias em cada pensamento,
Deixando o horizonte envolto em lamento.

Mas em meio às pedras portuguesas, uma chama persiste,
Uma luz tímida, que mesmo triste, insiste,
No poder da transformação, na força da esperança,
Para romper as amarras da desesperança e da bonança.

Que a saudade encontre seu lugar de acolhida,
Nos corações resilientes, na alma atrevida,
Que o medo seja um mote para a coragem surgir,
E que as incertezas sejam oportunidades de existir.

Pois mesmo em meio à desesperança e tristeza,
Há uma resiliência que a cidade enaltece,
Brasília, com suas pedras e histórias entrelaçadas,
Guarda a esperança de dias melhores, renovadas.

Que a desesperança e a tristeza possam se dissipar,
Deixando espaço para a alegria voltar a ecoar,
E que a cidade possa reencontrar sua luz,
Em meio às pedras portuguesas, no compasso da cruz.

Inserida por romeufelix

⁠Em Brasília, cidade das retas infinitas,
Onde o concreto se ergue em altas vistas,
Há uma atmosfera densa de melancolia,
Onde a saudade vagueia, o medo se cria.

Nas ruas largas e desertas, ecoam os passos,
Dos corações solitários, em tristes compassos,
A desesperança permeia cada esquina,
De um lugar onde as incertezas se aninham.

Os monumentos frios, impessoais e imensos,
Refletem a alma vazia, quebrada em pedaços,
Os sonhos outrora vivos, agora adormecidos,
Na poeira das promessas não cumpridas.

E no coração da cidade, um silêncio profundo,
Onde o eco da tristeza ressoa, fecundo,
O olhar cansado dos que buscam um abrigo,
Na imensidão de concreto, perdidos, sem-abrigo.

A saudade, essa dor pungente, se insinua,
Pelas avenidas, pelos parques, na alma nua,
E os corações, em vão, buscam aconchego,
Mas encontram apenas a desesperança, no seu apego.

As lágrimas rolam pelos rostos envelhecidos,
Pelos sonhos que murcharam, sem terem sido vividos,
O medo paira no ar, qual sombra aterrorizante,
Crescendo nos corações, como uma erva sufocante.

Mas mesmo em meio às trevas da desesperança,
Resiste uma chama tênue, uma esperança,
Que clama por dias melhores, por uma nova aurora,
Por um renascer que dissipe toda essa angústia que aflora.

Pois Brasília, apesar de sua frieza e solidão,
É berço de sonhos, de lutas e superação,
E no peito de cada brasiliense, ainda pulsa,
A força para enfrentar o desespero que se avulta.

Que a saudade, o medo e as incertezas,
Se transformem em sementes de novas certezas,
E que no horizonte, enfim, se vislumbre a esperança,
Para que Brasília possa renascer em uma dança.

Que a desesperança dê lugar à resiliência,
E a cidade revele sua verdadeira essência,
Pois só assim, nas ruas amplas e céus abertos,
Brasília encontrará o alento para vencer seus desertos.

Inserida por romeufelix

⁠Sobre Brasília, lago Paranoá,
Cerrado e amor em plenitude,
Há uma mistura de saudade,
Angústia, medo e incerteza em atitude.

Cidade planejada, arquitetura moderna,
Lago azul turquesa em meio ao cerrado,
História presente em cada esquina,
Mas também angústia do que será do passado.

As águas do Paranoá refletem o céu,
E guardam segredos que a mente inventa,
Da cidade que nasceu no coração do Brasil,
E da saudade que invade a alma em momentos de tormenta.

O amor é presente, em cada monumento,
Nas linhas curvas de Niemeyer,
E nas mãos que se entrelaçam no pôr do sol,
Mas há medo da mudança e incerteza do que vai ser.

Brasília é a capital do país,
E no cerrado, um oásis de cultura e arte,
Mas também é a cidade da saudade,
E da angústia de quem sabe que tudo pode mudar em um instante.

E assim, no meio de tantos sentimentos,
A cidade se reinventa, se transforma,
E o lago Paranoá segue a refletir,
As inúmeras faces de Brasília, do amor, da saudade, do medo e da incerteza.

Inserida por romeufelix

⁠Equinócio - equilíbrio da noite e do dia

Equilíbrio da noite e do dia
Assim como a vida equilibra
Talvez não na prática, mas sim na teoria
Talvez não todo dia, mas sim alguns dias

A vida e suas incertezas
Dias e seus mistérios
Assim como a vida e os dias
Devemos apenas vivenciá-los

Não tentaremos saber o futuro
Pois ele não existe
Há apenas uma hipótese
Há apenas uma breve história
Do que gostaríamos que acontecesse

O agora é o que importa
Suas incertezas é sua graça
Que graça teria se não existissem-as
O desequilíbrio da vida e seus mistérios
À torna bela a cada dia

Inserida por konnt

⁠"...Nas sombras filtrei lume ao coração amainado.

E não me fui ser senão, outros caminhos vários,

A deslindar fragmentos que se entrecruzavam.

Egresso, fiz-me espera, para tantas vezes recontar-me.

Vaguei extensos sentimentos. Instaurei enternecimento.

Enxerguei um olhar. Cumpliciei ornamentos.

Modelei incertezas. Encontrei na travessia um amar.

Agora conspiro. Juntei-me ao tempo para atiçar infinidades..."

In Extrato Poema Travessia

Inserida por carlosdanieldojja

⁠De certa forma, não fiz nada com maestria
Tudo o que fiz foi retribuir poesia

Seus olhos sempre rimando com dois grossos cachos de cabelo bem definidos, ligeiramente selecionados, me faziam sentir em dívida com alguém que eu nunca havia falado

E até hoje não sei se dá maneira correta tenho te indenizado por todo o estrago que você tem me causado

Inserida por KaioLucass

O que se é

⁠Eu posso ser o mais feliz possível
Ou, devo eu
Ser possivelmente feliz?

Entre adjetivos e substantivos,
Implicâncias gramaticais,
Posso ser o que há em mim agora
E o que há em mim
Nem me disponho a reconhecer.

Tem mora,
Custa conhecimento,
Requer expressão.

O que há em mim
Não cabe em regras literárias,
Pois enquanto é expansivo demais
É desconhecido ao mesmo tanto.
Ora em sombra,
Ora em luz
E muito sobre neblina
Findando então qualquer questionamento sobre mim,
Todavia ordenando todas as certezas que me coloco em hesitar, abnegar.

Inserida por VeridianaTedeschi

⁠"Uma das maiores ilusões que alimentamos em nossa pequena jornada é a do pertencimento, porquanto em meio a tantas incertezas, intempéries e contingências alheias a nossa vontade, absolutamente nada nos é dado além do tempo presente.
E por mais paradoxal que isso possa parecer, somente o desprendimento do compartilhar será capaz de fazer de cada parte dele, um instante único, capaz de marcar a essência do que nós somos e em igual medida a quem nós amamos."

Inserida por wandermedeiros

⁠A derrocada dos viajantes
O meu destempero acompanha meus passos, os portões silenciosos e as janelas escuras são testemunhas, mas são através de subidas, e mais subidas, e um repente de súbitas sensações de cansaço, que se fazem todas minhas manhãs. Muitos me dizem que esta é a hora de se fortificar, porém esses parecem tão fracos quanto eu, não os julgo, muitos se contentam com suas estradas, e é claro, cada um têm a sua; curva, inclinada, esburacada estrada que os levam para um destino, esse no qual é incerto de sua chegada e, sua volta é almejada desde à partida. Sou mais um como muitos outros, mas ainda não perdi a graça de observar meu trajeto, entretanto, outros nem perscrutam por onde passam.
Outrora vazio ou cheio me sinto, ouço o ressonar dos passos atrás de mim, e aqueles que irão me acompanhar, não os conheço, mas são gente assim como sou, pois, é assim que penso, e sei, que não deveria pensar assim. Hoje, ainda jovem, tenho força para me defender, ou será que tenho? Porque pessoas não são nada, para aqueles que gostam de sentir o poder e o domínio de sua jornada, e quando você pensa, é menos um andando pelo caminho que partilha. Claro, tenho medo, mas não posso parar de viajar. Minha juventude, infelizmente, em nada me beneficia neste caminho que começo tão jovem, consigo se traz ingenuidade e carência, eu vigio por muitos, mas será que alguém vigia por mim? Não, sei que não, porém logo cedo o sol bate no pico da catedral, e nos ilumina, nós, os viajantes. Ainda assim, mesmo com essa luz, meus consortes não conheço, logo, como os mais velhos instruem; “olhem para os seus pés”.
Agora fria, minha pele começa a ficar morna, contudo, esta bendita estrela não me consolará assim. Em horas, estarei banhado pelo meu suor, angustias, revoltas, e pelos cantos, ficarei choroso. Mas meus pés nem doeram para pensar assim, nem estou na metade do percurso, quem dirá o dia. Sendo assim, devo me atentar para não me desarmar na frente daqueles que cruzam bem rapidamente minha caminhada. Sempre acenam, fazem um assobio, mas o que se faz presente nesses, são os sorrisos sem tempero, até menos que o alimento na metade do dia.
Outrora, fazia questão de se atentar para minha jovem saúde, hoje, parece que não tenho mais opções para fazê-lo, são grãos que não agraciam minha dispensa, minha fruteira de plástico, são medicinas que não jazem mais em nossos velhos criados, e um conjunto de pessoas que necessitam do mesmo que eu, que prezam pela sua recém vitalidade, e aquela que já quase parte. Canso-me de pensar, e de tanto pensar, canso de mim. Ó, descida desvanecida, não cheguei aos montes para não conseguir te enfrentar, pois, quando eu estiver no platô, terá mais um cume para desbravar, donde desaguarei em vias e rodovias turbulentas, sujas e com mais gente assim como eu, que de tanto pensar, cansa de si. A minha astúcia não se faz mais presente quando tenho de exercer o que realmente tenho que fazer, e minha altivez se desbota na última esquina que dobro, e sinto o tempo escorrer pelas minhas mãos, meu doce e precioso tempo, escorre por minhas grandes e (que agora) gélidas mãos.
Todavia, na volta é onde me faço vivo, onde minha existência não é tão execrável assim, onde minhas enfermidades não me preocupam, e nem sequer me pego pensando que todo fruto do meu esforço, são para dividas que não foram engendradas por mim, e paras quais, desconheço seus valores exorbitantes. No fim das contas; para ser exato, no fim de muitas contas. O meu êxtase se torna real quando ouço o caloroso e doce falar de um futuro viajante, que peno por ele em todas minhas caminhadas.
- Chegou cedo, papai!!!

Inserida por erick_rei

⁠Nós somos como um rio poluído pelas impurezas que encontra no seu percurso.

O pensamento que antes fluía intensamente, agora se arrasta lentamente, carregado dos males, inquietudes e incertezas,
que os esgotos e as águas de outros rios,despejam na correnteza.

Se não podemos ser como o mar que, pela imensidão, nem se importa com a sujeira que despejam nas suas águas, podemos, como o rio, mudar o curso ou o trajeto, para não represarmos todos os males, que um dia transbordam, na enchente.

Inserida por luizguglielmetti

⁠Passo o tempo a pensar e imaginar
Criando coragem pra me arriscar
Sei que entende o que estamos passando
Pois não estamos nos enrolando, nem perdendo tempo, mas se preparando.

O problema não é eu e nem você
A verdade é que nos machucamos no passado ao se envolver
E até vendo outras pessoas com o coração a sofrer

Tenho medo de te machucar
Eu tenho medo de te magoá
Eu tô com medo de com tudo estragar
Medo de que um dia acorde e pense que eu só quis te usar.

Inserida por marcos_acacio

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