Textos de Humildade
Porque estou certo de que, o saber que sei pouco é o maior sinal de que sei muito(não confunda muito com tudo).
O que não sei comparado ao que sei, é tanto, que se fosse parar para pensar entraria em pranto. Sei pouco, mas, não nada que não possa compartilhar. Eu sei pouco que me permite ouvir, aprender, me corrigir e ensinar. Sei o suficiente pra saber que quem acha saber tudo, deixou de aprender e precisa se realinhar. O que seria para mim um motivo de raiva, hoje, me conduz a compaixão e me leva a amar. Em um mundo em constante atualização, quem acha saber tudo deixou de aprender e não está mais apto para ensinar.
Natureza minha e sua
Caprichosa natureza me presenteou de abundancia seu deleite grandioso Acredito que vou passar por essa vida e jamais vou poder traduzir toda sua dedicação Delicada e simples sempre humildade nos ensina numa incansável lição Alegria minha fazer parte dela, reconheço tanto mal o homem fez a ela. Luta tremenda em poder fazer parte dela sem maltrata-la Mais confio algum dia aprender com a natureza Em dedicar essa vida e transformar algo de meu dom e recompensa-la Por perceber que faço parte dela simplesmente.
A vida é algo surpreende!
Quando pensamo que não aprendermos nada, nas horas de necessidades descobrimos quanta maturidade adquirimos ao longo do tempo.
E quando nos julgamos conhecedores de tudo, a vida traz circunstâncias que nos provas que nada sabemos.
Mas se tem uma coisa que estive aprendendo bastante com ela é que, sem humildade não chegaremos em lugar algum.
Sem ela, até podemos subir ao topo, mas o difícil mesmo, é se manter nele e que, a queda é pode ser severa, que para se levantar força não será o bastante.
E com ela, vamos em qualquer á lugar e sem preocupação de voltar às origens quantas vezes forem necessárias. E podemos cair várias vezes, porém, ainda assim teremos coragem para se levantes e recomeçar.
Se você se encontra perdido, ou, cometeu várias bobagens e se arrependeu, ou, investiu demais e não teve retorno algum, ou, não sabe o que fazer da vida. Recomeçar é primeiro passo e o resto se ajeita com tempo.
Ignorancia arrogância prepotência presunção recomeçar humildade coragem força determinação maturidade
Ah, meu Deus, como é grato o meu coração.
Pela tua providência, em fazer-me serena, e resignada.
Por aceitar-me, com minhas fraquezas e insuficiências.
Encheu-me de um espírito brando, e de uma alma modesta.
Que a minha gratidão chegue a ti, Senhor!
E que o teu amor misericordioso encha os dias dos meus herdeiros.
Confiando nesse amor os acalentei.
Inunda-nos da Tua prudência Senhor! Para que tenhamos dias de sensatez e austeridade.
Que eu me mantenha conformada com a minha indigência e pequenez.
Posto que, eu não queira nunca, mostrar aos outros o que não disponho.
E que a minha despretensão seja sempre uma qualidade singela e espontânea.
Pois que eu possa sentir sempre a tua presença, diariamente, seja em momentos alegres ou tristes, sombrios ou iluminados.
Desejo que a minha gratidão seja autêntica e manifeste sempre a pureza de minha'alma.
Que eu Reconheça no meu coração, que tudo que tenho, apesar de aos outros, parecer simples e escasso, para mim, é abundante e absoluto.
Porque foi o Senhor que me concedeu, e com amor quero sempre compartilhar com quem carecer.
COMPETIÇÃO
Não me faça competir
Eu não vou! Me recuso.
Reconheço quem eu sou
Conheço bem o meu lugar
E dentre tantas voltas
Que o mundo dá
Quem é quem?
Quem é o que pra se comparar?
Para! Para que ta feio!
Ninguem É, só está.
Estado é passageiro
Essência sim, É.
Ser sem devaneio
Mas a ilusão é um convite
Atrativo, influente
Pra quem se afasta da natureza
E já não enxerga a beleza
Que tá nas coisas mais simples
Já contemplou o Sol hoje?
(2021)
Temos muito que aprender e evoluir.
Muitas vezes somos questionados e por uma questão de educação ou respeito respondemos ao assunto perguntado. Mas o que me refiro não é a resposta em si, que com certeza respondemos sim, mas dependendo do assunto, será que temos uma justificativa plausível para a resposta ou apenas mais uma desculpa para dar uma satisfação sem se comprometer.
Por que em algumas coisas da vida não conseguimos nem ao menos justificar nossas decisões, ou pensamentos, até mesmo nossos atos. Será que por medo ou por falta de verdade naquilo que fazemos.
Somos sempre impelidos ao no mínimo disfarçar em alguma coisa, por mais verdadeiro que seja a pessoa ou sua personalidade, sempre haverá o que não pode ser justificado. Somos imperfeitos com certeza, embora alguns se achem verdadeiros e acima até mesmo disso.
Como seria bom se possuíssemos a capacidade e a coragem de feitos os atos, os pensamentos, as opiniões, tivéssemos a convicção de revelar a verdade e por que nós a praticamos. Muitas mentiras, enganações, mascaras cairiam por terra. Seriamos menos falsos e coerentes com a realidade de quem somos em essência, em verdade.
Porque é impossível seja quem for, se expor, mostrar-se ao que veio, desnudar as intenções e o porque delas, sem desculpas, sem subterfúgios, não levando em conta os interesses, as ambições, os pormenores escondidos em palavras doces e amáveis, a falsidade das verdades incorretas propagadas como certas.
Temos muito que aprender e evoluir em nosso interior, em nossa essência, em nossas tidas verdades que julgamos as mais corretas e onde deveriam começar nossos questionamentos e avaliações. É preciso sair do orgulho, sair da prepotência, deixar a humildade trabalhar e procurar as respostas mesmo sem saber se vamos encontrar. Mas começar a questionar-se.
Quem somos realmente? Temos a verdade como ponto principal de nossas vidas? O que queremos ser de verdade para quem convivemos? O que posso fazer para me tornar uma pessoa melhor?
São tantas perguntas e questões que muitas ficarão sem respostas com certeza. Mas feliz de quem percebe e tem o discernimento de procurar as respostas para seu melhoramento com pessoa neste mundo.
Ensinaram-me que falar de boca cheia é feio;
Que falar sozinho é loucura;
Que falar dos outros é intriga;
Que falar de nós mesmos é falta de humildade;
Que falar sem consentimento é intromissão;
Que falar de coisas que não sinto é falsidade;
Que falar mentiras é errado, mas que falar verdades pode ser cruel.
Como se vê, ensinaram-me a ficar de boca fechada, mas nunca me disseram que eu não podia escrever.
"Um ego saudável nos concede
contentamento com quem somos e com aquilo que temos, mas não nos impede de continuarmos a busca por nossa melhor versão.
Nos permite reconhecer com orgulho e humildade, nossos recursos, habilidades e dons e perceber que ao invés de retê-los ou usá-los somente à nosso favor, podemos encontrar uma maneira de estendê-los além de nós mesmos, afim de apoiar e beneficiar aos outros também."
- Flávia Filgueiras
"Os elogios são capazes de destruir tanto quanto ou ainda mais que uma crítica, uma crítica pode gerar motivação, reconstrução, aprendizado...
Elogios mal administrados podem gerar a soberba, e a soberba precede a queda!
Aprenda a receber elogios e administre bem o impacto dos mesmos... a humildade é uma joia rara, não deixe que elogios mal administrados, cavem uma cova sepultando sua humildade!"
— Eliseu Fernandes Laurindo
08/07/2023
Não precisa estar juntos
Para estar perto, não precisa estar perto para estar juntos, tem gente que não tá perto mais tem o mesmo propósito que você , e tem gente que esta ao seu lado porém rema ao contrário de você .
Estes você deve eliminar do seu ciclo, a ingratidão é o maior peso que ele carrega em seu currículo, vai tropeçar sempre em sua própria língua , e lá no final ele vai ter que engolir o orgulho pois aqui o deserto é certo tudo é um ciclo.
Seja humilde e agradeça sempre 🙏🏾
A consciência do saber
E a cada dia uma nova descoberta
Seguida de uma invenção,
A justificativa? É em nome do progresso
Levando a sociedade humana, à evolução.
O saber é sublime
Um fruto do conhecimento,
Mas também se torna fel
Quando a curiosidade,
Não busca o discernimento.
Uma coisa é agir
Em prol de uma solução,
Para o bem estar coletivo
Zelando assim pela proteção.
Agora, outra é usar
Do capricho da ignorância,
E buscar no berço da ciência
Propósitos sombrios em abundância.
Nesta vida há um limite pra tudo
Mas sendo infinito o conhecimento,
É necessário assim aplicá-lo
De maneira equilibrada,
Medindo-o a todo momento.
Se fosse então perguntado
Qual o limite para o saber?
Este parte do princípio
De ao próximo,
O mal nunca arremeter!
Pois é sempre bom lembrar
Que o conhecimento é como a eternidade,
Onde cabe a nós compreender
Que não há como obtê-lo tudo,
Se tempo nos falta, quanto mais a humildade!
ARREPENDIMENTOS...
Por vezes me lembro de coisas que falei no ímpeto da raiva e do despeito, então me arrependo por ter me levado pelo ego... Por mais que haja razão em partes, por mais que eu afirme algo fundado em alguma verdade, nunca é bom se desviar da humildade. Sei que o Espírito Santo não se agrada com o orgulho, então me arrependo e revejo os meus conceitos, porque reconheço que não sou perfeita, mas desejo — de coração — melhorar e achar graça diante de Deus.
— Jucelya McAllister
O amor é a entrega caridosa de uma vitalidade que supera o tempo e o corpo. Vem da alma imorredoura, enquanto esmorece a carne e as rugas que cobrem os nossos olhos. Essa é a diferença entre a paixão e o amor.
Enquanto um é egoísta, o outro é afável. Um puxa para si, o outro solta e entrega. Um é soberbo, o outro é humilde. Um acaba, o outro eterniza.
Alguém sempre se incomoda quando alguém expõem o que pensa,
por isso são poucos os alguéns que se arriscam.
Se tudo está sujeito a múltiplas interpretações e
nenhuma regra está imune a exceções então vemos como são
sutis as razões e fúteis as competições.
Nossas percepções são únicas, compostas por experiências diferentes,
Elas são como um tecido, uma camada sobre camadas formando noções,
expandimos conforme esse discernimento se desenvolve, mas
de nada valem as noções sem a humildade.
Enquanto não se respeita esse princípio não há como sair do princípio,
o crescimento será uma ilusão cheia de pretensões confundindo os conhecimentos.
FUMAÇA BRANCA
Mal colocado no armário
Não te esqueçam Jorge Mário
Lá se vão histórias tantas
Por trás de fumaças brancas
Em decisão vespertina
Incendiaram a Sistina
Queira esse “novo” calor
“Ascender” com mais fervor
Fé praticada em ações
Tocando assim corações
Usando assim suas garras
Numa luta que não para
Reforçando ali, sem medo
Nessa “Estância” de São Pedro
Seja eterna a busca audaz
Sem vaidades: pela Paz. Alfredo Bochi Brum
O ser humano de bem é extremamente compreensível com as fraquezas alheias, porque sabe que ele mesmo também tem necessidades decorrentes das suas próprias fraquezas. Ele nunca estará entre aqueles que atiram as primeiras pedras. Ele compreendeu o seu tempo e sabe que o avanço é do tempo de cada um...
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SOBRE O PESO INTERIOR QUE SE REVELA AO CORAÇÃO SENSÍVEL.
Do Livro: Não Há Arco-íris No Meu Porão. Ano: 2025.
Autor: Marcelo Caetano Monteiro.
Há momentos em que a alma, fatigada de suportar o rumor do mundo, recolhe-se como quem se abriga de uma tempestade invisível. Não é fuga, mas necessidade íntima. Sinto então que tudo em mim se torna excessivamente vívido, como se cada pensamento tivesse adquirido uma respiração própria, e cada sensação, uma gravidade que me curva o espírito. Não sofro por algo definido. Sofro porque sinto demais.
Nesse estado, o mundo não se afasta, mas se aproxima com intensidade quase insuportável. As coisas mais simples assumem um peso desmedido. Um gesto, uma lembrança, um silêncio bastam para abrir abismos interiores. Não é a dor que domina, mas uma espécie de lucidez ardente, que torna impossível a leveza. Como se o coração tivesse aprendido a ver além do véu das aparências e, ao fazê-lo, descobrisse que tudo o que vive está condenado à transitoriedade.
Há uma estranha doçura nesse sofrimento. Ele não clama por socorro, nem deseja ser extinto. Antes, quer ser compreendido. É como se a alma, consciente de sua própria fragilidade, recusasse a superficialidade do consolo fácil. A melancolia torna-se então uma forma de fidelidade a si mesmo, uma recusa silenciosa a trair a profundidade do sentir.
Sinto que, nesse estado, o tempo perde seu curso habitual. As horas deixam de avançar e passam a pesar. Cada instante carrega uma densidade que oprime e, ao mesmo tempo, enobrece. Há algo de sagrado nessa demora, como se a existência exigisse contemplação antes de qualquer movimento. Não se trata de inércia, mas de um recolhimento que prepara o espírito para suportar o mundo com mais verdade.
E assim permaneço, não por escolha deliberada, mas porque minha natureza assim o exige. Há almas que se expandem no ruído, e outras que só florescem no silêncio. A minha pertence a estas últimas. Carrego comigo a consciência de que viver, para alguns, é sentir demais e suportar esse excesso com dignidade silenciosa.
Se há dor, ela é também a prova de que algo em mim ainda pulsa com intensidade. E talvez seja isso que nos distingue dos que passam incólumes pela existência. Sentir profundamente é uma forma de fidelidade à própria essência. E mesmo que esse sentir me conduza à solidão, aceito-a como quem aceita um destino inevitável, pois nela reside a verdade mais íntima do meu ser.
A VIGÍLIA DO SILÊNCIO VIVO.
Do Livro: Não Há Arco-íris No Meu Porão. Ano: 2025.
Autor: Marcelo Caetano Monteiro.
Há imagens que não se oferecem ao olhar, mas o convocam. Esta é uma delas. Não se trata de um retrato, mas de uma presença suspensa entre o visível e o indizível, como se a própria matéria hesitasse em existir sob a luz que a toca. A figura feminina emerge não como corpo, mas como um enigma antigo, daqueles que a memória reconhece sem jamais ter conhecido.
O olhar que se ergue em sua direção não implora, não acusa, não seduz. Ele aguarda. Há nele a serenidade dos que já atravessaram a perda e, mesmo assim, permanecem fiéis à delicadeza. Os olhos não refletem o mundo, mas o absorvem, como se todo o peso do tempo houvesse encontrado ali um abrigo silencioso. A expressão não pertence à juventude nem à velhice. Pertence àquilo que sobrevive às eras e insiste em permanecer sensível.
Nos braços, a criatura que repousa não é apenas um ser vivo. É símbolo. É o frágil confiado ao eterno. O animal repousa com a solenidade de quem reconhece o sagrado sem compreendê-lo. Há entre ambos uma comunhão anterior à palavra, um pacto silencioso firmado antes da linguagem. O gesto que o sustém não é de posse, mas de guarda. Não há domínio, há responsabilidade.
A luz que envolve a cena não ilumina, consagra. Ela não vem de fora, mas parece exalar da própria quietude que os envolve. É uma luz antiga, quase mineral, que lembra a poeira dos séculos e o ouro gasto dos ícones esquecidos. Tudo ali sugere recolhimento, como se o mundo tivesse sido temporariamente suspenso para permitir aquele instante absoluto.
Nesta imagem, o tempo não corre. Ele contempla. E ao contemplar, revela que a verdadeira beleza não clama por atenção, apenas permanece. Há uma melancolia serena que não dói, apenas ensina. Uma melancolia que compreende que existir é sustentar a fragilidade do outro sem pedir nada em troca.
Quem observa sente o peso suave de uma pergunta sem palavras. Que espécie de silêncio é esse que nos reconhece? Talvez seja o mesmo silêncio que antecede toda verdade profunda. Aquele que não se explica, apenas se sente.
E é nesse ponto exato que a imagem deixa de ser vista e passa a habitar quem a contempla. Porque certas visões não foram feitas para os olhos, mas para aquilo que em nós ainda sabe sentir sem defesa.
FELICIDADE...
" Felicidade é dar liberdade ao pássaro e se sentir feliz com isso,
felicidade é sentir a brisa que balança as folhas do oumeiro e sorrir quando ela passa pelo corpo balsamizando das fibras corporais, até as mais simples feridas deste,
é olhar o céu em plena noite escura e ao invés de sentir medo,sente-se a vontade de contar as estrelas e começando a fazer isso, não se pára mais...
felicidade?Felicidade é não dizer adeus, mas um até breve mesmo sabendo que a pessoa não irá voltar mais.
É deitar-se sobre o amor e dele registrar o ser amado,
é estar fortemente imantado no mesmo sentimento,pousar a cabeça neste amor e um ouvir as batidas dos corações dos dois até a última...
Então a felicidade é sorrir, quando na verdade se tem a vontade de chorar, mas também é a mesma,quando chorando acaba-se sorrindo.
A felicidade é muito até quando é pouca,
mas esta é mesmo a portadora da alegria até quando à damos as costas.
Nos sentidos finais das últimas respirações que se evolam nos derradeiros
suspiros de um intenso desejo de amar cada vez mais...
felicidade?
Ah... felicidade...
Deve ser a coisa mais importante a ser conquistada!
Marcelo Caetano Monteiro.
