Textos de Flores
Nunca vi flores tão bonitas,
- todas bem perfeitas
Lindas flores infinitas,
- super perfumadas
Pareciam até pintadas!
Todas muito bem nascidas
Na cidade de Colinas;
Rodeada por cursos d'água,
Coroadas por cascatas,
Todas bem regadas!
Sim, nestes versos inventados,
Bem intencionados,
Para arrancar das colinas,
Mil sorrisos,
Para semear felicidade
No meu canteiro.
Se um dia eu vier ao encontro
Do teu povo,
Da tua cidade que é um jardim,
Eu seja reconhecida
Não como uma simples turista;
Mas como alguém que ama,
A sua gente e a sua cidade
Ainda quando os conhecia
Nos campos de flores e da poesia.
As flores sobre o asfalto,
- suspiram
As emoções ao alto,
- inspiram
Multicores descrevem:
os amores secretos,
e os desejos indiscretos.
Em versos sinceros,
- imensuráveis
Não menos belos,
Censuráveis por uns,
- admiráveis
Por alguns...,
Curvados as boas letras
Para que não te esqueças.
Porque me descortinas,
Danço no meio da neblina,
Faço propositalmente rimas,
Canto de menina,
Bordado de senhora,
Cuidado de poetisa,
Passo de dançarina,
Sono de musa repousado
Desdobrado sobre as colinas.
A Primavera aconteceu,
O mundo não esqueceu,
- dez anos -
Floresceram flores,
Mulheres de vários nomes,
E de todas as idades,
Lutando por mil liberdades,
Dos mil sangues de seus sangues,
Das mil carnes de suas carnes,
Ainda no Outono
- persiste -
Destruindo juízos,
Calando vozes,
Surrando corpos,
Não tratando enfermidades,
Trucidando com os jovens...
Tudo aconteceu há dez ano atrás,
Das Damas de Branco roubaram a paz,
Essa Ditadura que sufoca demais...
A Primavera Negra,
Ainda persiste,
Trancafiando filhos, maridos,
sobrinhos, namorados, tios,
- parentes da liberdade -
Da mais preciosa delas:
a liberdade de consciência.
A liberdade de consciência
é aquela que ninguém domina,
- Nem a mantendo sob cárcere
Ainda que persistam,
A liberdade de consciência derruba,
Algozes, regimes e tiranias,
Ela tomba as ditaduras,
Alcança o céu com as palmas das mãos,
E ultrapassa todos os limites...
As emoções são como flores,
Não permita que arranquem:
as suas pétalas
Viva imensamente o seu jardim,
Não cale a sua vida interior, enfim.
Não deixe que te governem,
Tome as rédeas da tua vida,
Não existe alma garrida
Estando ela em companhia de Deus;
Não se iluda com falsas promessas,
Viva intensamente em suas terras:
serenamente, silencie a sua mente.
Existem aqueles que oferecem
- conflitos -
Para sair no final da história
como heróis;
No fundo não passam de bandidos
Para fazer de um país um celeiro
de oprimidos;
Enganando-os que tudo se encontra
- resolvido -
Um verdadeiro oceano de ressequidos.
Não deixe que te desgovernem,
Sê senhor de si mesmo,
Enfrente a realidade,
Fuja da alienação e da maldade,
Pare para pensar em silêncio,
Apazigue o coração e o pensamento,
Para depois não haver lamento,
Não te leves por qualquer onda,
Elas são agéis e te pegam,
E quando menos você imagina:
aí já foi tarde!
Estarás agarrado com a barafunda,
Casado com a Ditadura,
E completamente perdido na noite escura.
Caminhando
pela minha
rua com amor
no coração,
Tenho flores
de pessegueiro
sobre a cabeça
e poemas
de revolução
de uma impossível
latino-americana
alvorada
que nenhum
ofensor há de deter.
Porque sei que
cedo ou tarde,
A vida há
de nos aproximar,
e ninguém
há de impedir.
Tenho fé na vida,
e um sonetário
diferente todo dia
para não manterem
neste caleidoscópio
os nossos sonhos,
E mesmo que você
não mais acredite,
O mundo é nosso
e vamos vencer
esse jogo
que tem nos
afastado
um do outro.
Nesta vida nem tudo são [flores,
Quem não sabe, é porque nunca
viveu para morrer de [amores.
Edênica e suave [sensação,
Inteira e com toda a emoção
Para ser tua de todo o [coração.
Nesta vida nada é [impossível,
Mas tudo é possível...,
amar você sempre será [incrível.
Galgo o azul celeste das [hortênsias,
Peço a bençãos dos céus
Afastando o amor das [dolências.
Nesta vida há de sermos [prevenidos,
Cuidando para proteger o amor
de todos os mil [perigos...
Sob a égide da nossa [certeza,
Confiamos no amor em pureza
Sobre a nossa íntima [beleza...
.
Ainda persistem as flores de mim,
A crença na liberdade,
A rebeldia diante da subserviência,
Algo de revolução e desobediência,
Que me conduzem para a coerência.
Nem tudo está perdido,
Ainda bem, surge um novo preâmbulo,
Um olhar sobre o Brasil,
Através de um novo ângulo.
Querem que venha a noite escura,
A Ditadura,
Mas dentro de mim persiste,
- vive -
Um imenso jardim.
Ainda sobrevivem as flores de mim,
A crença num Parlamento,
Nem todo corrompido,
A desobediência coerente,
Reagindo a mordaça imposta,
Derrubando cada canalha,
E varrendo aos poucos as tralhas,
- do nosso país -
Permitam-me sonhar, que o Brasil
Ainda será uma terra de gente feliz.
Anna Flávia, Rosana,Liliana,
Katharina, Daisy, Rejane, Janice,
Nejmi, Iracema, Manu,
Vanessa, Kátia, Sônia,
Benedita, Mara, Elba,
Vânia, Luciana, Marinara,
Priscila, Celly, Regina,
Adriana, Samira, Vivi...
Eis algumas das flores do meu jardim!
Não há alegria
mais encantadora,
De encontrar a
linda surpresa,
- as mais belas flores -
Que deixaste sobre
a minha mesa.
Um gesto tão simples,
tão suave,
Manifestação
de amor,
- cavalheirismo
embelezador
Carinhoso e provocador.
Desses meus
versos femininos,
Que clamam
pela tua presença,
Eternizam-na
com a crença
De ser amada
por você.
A tua alegria
é a minha,
Próxima
e distante,
Mas sempre
próximos
Com a mesma
alegria...
Tenho flores na fronte
Carrego você comigo,
De mim não te tiro;
O teu beijo é fonte
De toda a inspiração.
Só de te olhar,
Não resisto,
Quero te amar,
Insisto,
Não canso de esperar,
Suplico - e repito,
Como uma oração...
Tenho sabores na boca,
Todos em minha saliva,
Especiais para dois,
Esperando por ti,
Não me farei de esquiva,
Te olhei como quem solicita,
Aguardo você aqui,
Para experimentar,
Para apalpar,
Para acarinhar,
Para beijar,
Para o teu colo me dar.
A tua imagem é evocação
Do que é mais puro,
Do que é mais belo,
Do que há de mais fecundo,
Nunca vi nada igual
Nesse mundo és paraíso,
Um inacreditável feitiço;
Que rendido aos meus versos,
Tornou-se um menino levado,
Em meu peito abrigado,
Farei-te meu bem amado,
Completamente entregue à paixão.
Florescem na primavera cubana várias flores,
Flores de matizes multicores,
Florescidas estão o ano todo as flores brancas,
Mães, Avós, Sobrinhas, Primas, Irmãs, Esposas e Filhas,
Mulheres de corações partidos,
Prisioneiras da liberdade de consciência,
Pedindo a anistia para que pedaço de seus
corações lhe sejam devolvidos,
Pais, Avôs, Maridos, Sobrinhos, Primos, Esposos e Filhos,
Para que as multicores de suas vidas que lhe
foram desaparecidas sejam libertadas e entregues
ainda com vida e ainda em vida.
Ainda que sejam Damas de Branco,
Flores de uma primavera e todos os amores,
Florescidas em liberdade e na tristeza desconsideradas,
Por um coração que nunca se permitiu abrir a porta para
a primavera e se inundar pelas emoções mais estreladas,
Talvez ele se esqueceu que foi Filho, Primo, Sobrinho e até
mesmo que é esposo,
E que o espírito feminino não vive sem carinho e longe
do seu amor a vida se transforma em total desgosto,
Espero que ele não tente mais deturpar, e não transforme em
suspeito e suposto, que a alma feminina que marcha de branco
não seja feita de outra coisa a não ser de amor.
Florescem as cicatrizes expostas: da distância, da cama vazia,
do espaço vago durante as refeições, das reuniões familiares
aos domingos, da falta do colo do Pai depois de uma febre,
da mocinha esperando pelo Pai na saída de um baile,
da irmã que está sem o irmão para confidenciar,
da mulher que está sem o ombro do marido para apoiar a cabeça,
da Mãe que está longe do filho para a cabeça em
seu colo repousar,
da presença masculina que faz falta
eu um lar...
Existem uns e outros que são capazes de duvidar,
Mas a essência da liberdade é feminina,
Ela é sagaz, penetrante e altiva,
Chegará um momento que ninguém mais conseguirá sufocar,
Ela chegará carinhosa, em passos de salsa e irá reinar,
Chegará num amanhecer - e para sempre há de ficar!...
O amor é um rio tranquilo de flores,
Ele congrega os nossos sabores,
Os nossos fulgores primaveris,
Flui em toques bem sutis,
Ora arisco e ora feliz,
É contente em todas as cores.
O caleidoscópio do amor atenta,
É um convite à boa degustação,
Doce experimentos de segredos,
Lindos são os teus olhos negros,
Que ocupam dia e noite o meu coração.
Não te ponhas fugidio com os teus ais!...
Eles fazem uma falta que não esquecerei
(jamais)!...
Volte sempre com aromas, fendas e carícias;
Eu te aceitarei sem orgulho,
E jogarei fora todas as reprimendas.
Tons em todos os tempos conduzem o curso
do rio das flores,
Respire fundo,
Não fique longe de mim nem por um segundo;
Porque hei de amar-te cada vez mais,
te darei o melhor,
e mais inesquecível de todos os amores.
De todas as cidades das flores
(sem exagero),
É a mais bonita
(e dona de um tempero),
Que ao bom paladar cativa,
(cheiro bom de aconchego),
Planejada por mil amores
(para ser a morada dos príncipes),
Convidar o seu amor para conhecer
Joinville – concede o melhor dos convites.
Terra de luta e de intensa labuta,
Seu teto tem dias de sol, chuva, estrelas
e uma inesquecível Lua.
Ah, essa Lua que se atreve aparecer ainda mais
suntuosa para provocar, invadir e
apaixonar os casais de namorados
(quando vista lá da Rua das Palmeiras):
chego a escrever versos ainda mais apaixonados.
Porque pela tua gente e tua alegria
não me canso de me ajoelhar na catedral e rezar
preces inteiras...
Por esta Joinville colorida pelas feiras e
perfumada pelas flores,
Dotada de uma energia mística para
findar com todos os humores
que não se afinam com o estado
refrescante de poesia.
Pelo teu Festival de Dança e pelas
dançantes pontas das sapatilhas,
– sou capaz do que até Deus duvida
De peito aberto quero me dedicar para ti,
e por toda a nossa Santa e Bela Catarina.
Todo aquele que
tem o quê oferecer
planta árvores,
flores e a beleza
sempre espalha
nos campos
de altitude
e pelos lugares
por onde passa,...
Quando não escreve
pinta, cozinha,
conserta, esculpe
ou costura,
Busca a plenitude
da arte intensa
de viver sidéreo;
Vive carregando
em si o sentimento
poético do mundo
que vai além do que
uns dizem e você pensa;
e alcança a graça
do alto da Lua Cheia
que com a sua grinalda
luminosa a serra enfeita.
I
A Lua pegou
a cor-de-rosa
emprestada
da Kanzan,
E eu que roubei
um beijo
sabor hortelã.
Flores da árvore...
II
Flores amarelas
da Ukon são gotas
que escorreram
da Lua-de-Mel
de um romance
entre ela é o céu.
Árvore e suas flores...
III
Gyoikou-zakura
têm flores verdes,
Como o céu tem Lua;
E estão para nascer
de um amor que
tem como prever.
Árvore com flores...
Vida verde.
Quero ver no meu jardim em flores,
borboletas com sua cores,
numa manhã de primavera,
a despertar amores.
Vê a mente a viajar,
num passeio ao passado,
sem sair deste lugar,
sem perder seu floreado.
Hó! vida verde em formosura,
um instante em seu regaço,
em um lacônico segundo,
esqueci minhas agruras.
Autor: Cícero Marcos
Um campo precisa florido e diversificado. E assim como as flores, toda a mulher tem a sua beleza e a sua importância no contexto que dimensiona sua existência. Há quem diga que as gordinhas, são mais felizes, porque não precisam se auto afirmar o tempo todo e que seus sorrisos transcendem por entre as frestas da curiosidade, intrigando e causando furor. Há quem digue que as gordinhas, fazem de suas imagens a mais perfeita forma que compõe todo o conjunto de suas belezas. Há quem digue que as gordinhas, em sua maioria, trazem na atmosfera, o contagiante apreço pelo que é liquido, simples e certo. Diante disso, nada mais justo que deixá-las serem o que são, fazerem o que sabem e viver da maneira que lhes convier; inspirando, perfumando e encantando os caminhos por onde resolverem trilhar...
Minha preferência é pelas gordinhas, ou seja, pelo tamanho da alegria que elas tê m, distribuido no cojunto mais lindo; rosto, corpo, mente e alma....
UM VENDENDOR DE FLORES ENSINANDO A FILHA A ESCOLHER SEUS AMORES…
Pai, o que é amor?
É um sentimento.
O que é um sentimento?
É quando você gosta, mas não sabe o que gosta e porquê gosta!
Somente sente…
“Uma afeição é tão genuina, quanto inexplicável ela o é…”
Pai e quando sabe o que gosta na pessoa e porquê gosta…, o que é?
Uma conveniente admiração!
Cruz-de-Malta
Na costa Atlântica
as flores de espumas
do oceano saúdam
as poéticas areias,
Flores Cruz-de-Malta
colorem as dunas
com o seu amarelo
e a sua cura para alma,
E eu canto para o mar
e para o amor romântico
com os olhos fechados
e com aberto encanto,
Não desisto, não mudo
e jamais me canso
porque sei o quê quero.
Como o tal pássaro amarelo
com asas cor-de-fogo
entre frutas e flores,
No meu sedutor jogo
você irá se declarar
para mim tudo aquilo
que está a guardar
com a chave do silêncio
de ouro porque com minh'alma
de Rouxinol-da-Amazônia
já me escolheste por dona
do respirar ao palpitar
onde quer que você esteja
pelo mundo afora a caminhar.
Todo carinhoso com
o arco de flores
nas mãos para dançar
a jardineira comigo,
Foi um aceno do destino
para mergulhar
de vez no oceano
do teu amor e me deixar
levar até quando
nada fizer sentido,
Porque sem explicação
me vejo sobre o seu peito
em silêncio e nele o meu abrigo.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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