Textos de Felicidade por Amar o Namorado
O ALIMENTO DA ALMA
Saudade sofrida mesmo é a ausência de tudo aquilo que não se teve, com a imprecisa lembrança do que não se fez. Isso sem esquecer a lancinante angústia de uma vida inteira presumida: relembrando as inúmeras promessas solidificadas no desquerer do destino, ou lamuriando por cada desejo não consumado. Entretanto, ainda pior, será a contaminação deturpada para a descrença no novo alvorecer. Porque, somente amanhã, redobra-se o otimismo, recicla-se a força e se torna capaz de sonhar com tudo aquilo novamente.
Pois, quando desistimos de lutar pelos nossos sonhos, nos tornamos mais indiferentes, amoldados e desvidrados. As inolvidáveis frustrações dos sonhos amortecidos permanecem aprisionadas para sempre nos subterrâneos da nossa mente. Onde guardamos um amontoado de coisas preciosas, que se perderam entre a vontade, o medo, o tempo, o acaso, a desmotivação, a desistência, os pretextos, as obrigações, a rotina etc. Enfim! Onde tentamos enterrar dentro de nós mesmos, à ausência de tudo aquilo que não fomos além das expectativas presuntivas dos nossos atulhados anseios.
A pior morte, portanto, é aquilo que deixamos de ser, ainda em vida, quando renunciamos aos nossos sonhos. O conformismo, o contentamento, e a apatia pela ausência de ambição, desnaturaram as almas que vagueiam opacas pela vida sem mais nenhuma fantasia. Os sonhos não são apenas cobiçosos desejos físicos, são os alimentos da alma ante aos anelos do coração. Uma vida sem sonho é como uma praia sem areia, uma primavera sem orvalho, uma flor sem perfume. Os sonhos atribuem novos significados a nossa própria existência, rejuvenescem a alma, regozijam a esperança, e preenchem com encantamentos a languidez do nosso cotidiano. E sem o embevecimento que os sonhos suscitam, a vida se torna austera, os risos sóbrios, e os nossos caminhos entenebrecidos. É quando deixamos de viver, e passamos, simplesmente, a existir.
O RECOMEÇO
Eu já acreditei no que não existia, enquanto desconfiava de tudo aquilo que se revelava óbvio. Achava a esquisitice normal, pois a normalidade nunca se despia da sensatez. Apostei o que não tinha, arrisquei vultosas patavinas, e perdi o que não malparei. Já segui os meus instintos, ao passo em que desobedecia as minhas maiores convicções. Aspirei o impossível, escolhi o improvável, e rejeitei o desimpedido. Eu já menti para não magoar uma pessoa, assim como também blefei apenas para me proteger. Escolhi o sentido oposto dos atalhos retos, e perambulei na contramão da prudência. Porque, eu sempre tive receio de andar no encalço dos desígnios de outras pessoas, e perder o caminho de volta para mim mesmo.
Dos meus desacertos... Eu perdi as contas de quantas vezes errei. Já errei por intuição, errei por escolha, por ausência de opção... E por pura teimosia – quando a culpa parecia menor que o prazer – ainda insistia em cometer os mesmos erros no meu afã desatinado de acertar. Cai, levantei, me perdi, me abandonei, me puni, me critiquei, me perdoei, e por inúmeras vezes, tropecei esbaforido, na intensidade dos meus próprios sentimentos. Mas nunca – em momento algum – eu pensei em desistir dos meus sonhos. Pois, eu jamais deixei de acreditar no denodado vigor que provém dos recomeços. Sobretudo, quando compreendi que as nossas atitudes determinam a distância entre aquilo que almejamos e aquilo que possuímos. Porque, não são apenas as vontades, tampouco os quereres. Mas, a nossa temeridade para sairmos em busca daquilo que realmente acreditamos que nos concede o poder de transformarmos todos os nossos sonhos contemplados em realidades tangíveis.
DAS LIÇÕES QUE A VIDA ENSINA
1. Não cobre afeto. Espalhe ternura.
2. Faça as pazes com o seu passado para prosseguir sem pretéritas amarras. Quem acumula dívidas do passado para pagá-las no futuro vive de esmolas no presente.
3. Não critique o torto. Endireite-o.
4. A casualidade da vida tem sempre algum propósito. Tudo que chega carrega uma causa e traz um ensinamento. Tudo que parte, vai por um motivo e leva uma lição.
5. Quando a consciência incriminá-lo antes mesmo do veredicto do mundo, a sua sentença não caberá mais nenhum recurso de apelação.
6. Não procure a culpa. Encontre o erro para tentar repará-lo.
7. Acredite, reze e persista. Mas aceite que na verdade, todos os nossos quereres são meras reticências do acaso (...).
8. Nada na vida está completamente errado, nem integralmente correto. A imperfeição só pode ser avaliada diante daquilo que é perfeito. E, portanto, não existe.
9. Não aguarde sorrisos. Distribua alegria.
10. Ninguém possui a capacidade de nos decepcionar. O que nos frustra, realmente, é a dimensão que a projetamos nas nossas próprias expectativas.
11. Somente quando você se esquecer do erro, e ignorar a culpa, será capaz de compreender a lição.
12. A felicidade é um entendimento, não uma conquista. Portanto, não é nada daquilo que você possui que lhe tornará feliz, mas como você se sente pelo que é.
13. Apenas uma pessoa será realmente digna de despertar o nosso sincero sentimento de inveja: aquela que devemos ser e ainda não nos tornamos.
ANDARILHO PEREGRINO
SOU ANDARILHO PEREGRINO
Trem sem trilho
Gramíneas sem milho
Maquinista valdevino
SOU ANDARILHO PEREGRINO
Peralvilho sem chegada
Bicho campesino
Correndo pela estrada
SOU ANDARILHO PEREGRINO
Com alma de aventureiro
Espírito forasteiro
E sonho de menino
SOU ANDARILHO PEREGRINO
Remendeiro do passado.
Vidente paladino
De futuro indecifrado
SOU ANDARILHO PEREGRINO
Cego romeiro errante
Perdido de mim, clandestino
Fugido da vida, viajante
SOU ANDARILHO PEREGRINO
Garimpeiro de ilusão
Na gruta incerta do destino
Passarinho sem alçapão
SOU ANDARILHO PEREGRINO
Destemido caçador
Adulto pequenino
Semente de lavrador
SOU ANDARILHO PEREGRINO
Vagamundo alienado
Missivista traquinino
Estafeta sem recado.
SOU ANDARILHO PEREGRINO
Funâmbulo da fatalidade.
Passadas de bailarino
Galgando felicidade.
Quando realmente queremos algo, lutamos por ele.
Mesmo sem perspectiva, mesmo sem saber se iremos
conseguir.
Quando estamos determinados, colocamos dentro
de si a vontade, ainda que não tenha nada que
garanta a conquista.
O poder da determinação é o que distingui o verdadeiro
querer, e faz a gente descobrir coisas que nem mesmo nós,
sabíamos.
Querer vai muito além do que só uma vontade ou desejo.
Querer vai custar, e custar muito de si.
Mas quando alcançar, vai mostrar a si mesmo o quão forte
e determinado que você é!
Sempre tive a convicção da forma que queria viver a vida.
Seguindo e acreditando nos mesmos aspectos. Percorrendo a mesma trilha, confiando que ali seria o caminho certo. De fato, era e continua sendo.
Mas chega um momento da sua vida, que você questiona sobre seus próprios pensamentos, suas próprias conclusões e se lamenta por não ter mais a mesma convicção de antes.
Você desmorona, abaixa a cabeça e desvia seus passos a outra direção.
Por que você quer acreditar que entrando em outro rumo, permanecerá a mesma pessoa, entretanto, vista com bons olhos. Você quer ser como aqueles que estão a tua volta, quer agrada-los, agindo como os próprios. Por que não?
Está apenas questionando sobre ser o que jamais foi. Que tem de errado nisso? T u d o e N a d a.
Você é vítima de auto-sabotagem.
Acredita que tomou as melhores decisões, enfrenta novos desafios, sem ao menos te-los estudado.
Sim, você sabe o que vai enfrentar quando o problema cai em suas mãos, está propício a soluciona-los, mas quando você os cria, difícil é reverter a situação, a cegueira é imperceptível. Já não sabe mais como chegou ali, não faz ideia de como voltar atrás ou avançar.
Porém, por mais difícil que seja, sabe-se que uma das ( "soluções chave ")
É a A P R E N D I Z A G E M.
" Eu aprendi com isso? "
Claro que sim. Tudo que fazes é sinônimo de aprendizagem.
Acertando e errando. É assim que se aprende, sabes onde está o certo e errado.
Não apenas compreende, como amadurece,
Sabe onde caminhar, onde não deve pisar.
Por que além de acertar, os erros são essenciais para que não possas repetir mais. E se repete, alguma coisa ali ainda não foi solucionada. E sairá desde círculo vicioso apenas quando encontrar este problema.
Enfim. Percebeu como para tudo tem uma solução? Por mais que não acredite, que ache que jamais encontrará caminhos até chegar o ponto que parou, ACREDITE. Este caminho existe. E estará esperando por você, quando menos crer. Pode até mesmo não perceber e só se dar conta, quando olhar parar trás e compreender tudo o que passou:
-Eu venci mais um obstáculo! E para lá, não voltarei mais.
A DIVERGÊNCIA DO MILAGRE
No instante certo o milagre acontece
Bruta pedra vira algodão
Deus mostra toda sua face
Quando o sangue da mulher desce
No choro do menino não há disfarce
Todo pecado vira perdão
Mas, o decurso do tempo vive-se de incoerência.
A morte da vida externa toda sua contradição:
“No sepultamento a divergência,
do extintivo vivo num caixão”.
RECEIOS QUE AINDA NÃO VIERAM
Temo muito que chova no próximo feriado.
Que eu não conquiste aquele emprego,
Que se esqueçam do meu aniversário
Que eu torça meu pé em um mero jogo de bola
Que não reconheçam os meus verdadeiros intentos.
Preocupa-me muito
A possibilidade de um assalto repentino
Terminar uma amizade com um amigo por uma discussão tola
Um acidente de carro durante uma viagem que eu não queria ir
Um diagnóstico inesperado
Perder algo que ainda nem sequer conquistei.
Receio muito também!
Que eu seja mal interpretado quando fui verdadeiro
Que entre tantas possibilidades, eu não faça a escolha certa
Que depois da escolha errada, não me restem novas chances
Que meus desejos fiquem aprisionados apenas nas promessas dos meus quereres
Atormenta-me só de pensar!
Que eu não seja perdoado tomado pela plena consciência da culpa.
Que eu não corresponda as minhas próprias expectativas
Que eu não deseje muito além do que mereço, mas que eu saiba merecer o que desejo
Que eu saiba a diferença, a sutil diferença entre acreditar, persistir e teimosice.
Que eu não comece algo infrutífero, nem desista do que seja promitente.
Entretanto, ainda assim, ante tantas possibilidades que remoem de incertezas todas as minhas aflições, absolutamente, nada me causa maior desespero que a inexistência do amanhã.
O AMOR DO GANANCIOSO
Quando tudo começar a ficar demasiadamente óbvio, desconfie! A previsibilidade é traiçoeira, infiel e adora flertar no marasmado escondido do acaso com a rotina. O ganancioso, por sua vez, despreza o probo, flerta com o somítico, gosta do desleal, mas é profundamente apaixonado pelo inescrupuloso que ama — inescrupulosamente — sem saber o que é amor, a elegância da vilania. Talvez porque a sovinaria vaidade humana é ilimitada para externar sentimentos póstumos. Entretanto, aprisionada a fátua vileza para enaltecer e se entregar aos valores daqueles que ainda estão vivos.
O DESCONHECIDO QUE CONHEÇO
Não sei se por teimosia, determinação ou insanidade, eu continuo insistindo por perambular em lugares desconhecidos, falar com pessoas inexistentes, e acreditar tanto naquilo que somente eu enxergo. No entanto, o que existe de verdade em minhas palavras, de sonho em meu teclado, de delírios nas minhas letras, e de vida em meus personagens, não é nada diante do universo colorido que salta da tela do computador muitas vezes enquanto começo a escrever. Tenho medo no desabrochar infinitamente interminável que reside na minha imaginação. Entre eu e esse espaço branco e sem graça que delimita o meu campo de visão e o monitor passam tantos mundos que não são meus.
ONDE NÃO MORA RANCOR
O ódio só pode provir em corações onde o amor não desabrochou inteiramente. Portanto, onde se lançam rebentos de amor, toda incompreensão terá mais paciência, os desacordos se farão alianças, a raiva encontrará maior tolerância, a injustiça será mais prudente, a indiferença encontrará seu equilíbrio, o tormento terá repouso, as dores encontrarão alivio, e todas as doenças da alma se farão sanadas.
A DOAÇÃO DE SI MESMO
Não cobre afeto, doe-se de graça.
Não critique o torto, endireite-o.
Não suplique por sorrisos, distribua alegria.
Deixe de depositar expectativas nos outros, deposite-as em você mesmo.
Não procure a culpa, encontre o erro para repara-lo.
Não lamente sobre as desventuras da vida, apenas viva. Pois, o acaso da vida é fruto daquilo que você faz para acontecer, e cada lamentação é o sinal confidenciado de que você não fez o seu melhor.
Entregue-se mais aos outros. Sem meio ser inteiro. A felicidade é um tesouro valioso, mas que só é multiplicada quando conseguimos dividi-la.
E se por algum motivo, em qualquer momento da vida, você resolver desistir de algo, pense primeiro em desistir da passividade que repousa em sua covardia.
A VERDADEIRA IMAGINAÇÃO CRIADORA
Existe uma grande distância entre aquilo que se lê e aquilo que se entende, e é justamente, ao entreato desses longínquos lugares, onde reside a fantasia. Não existem palavras sem imaginação, nem imaginação passiva ao que se traduz em realidade. Pois, em todas as mentes onde sobram juízos, costumam faltar delírios, e sem delirar não se pode caminhar por lugares desconhecidos, conversar com pessoas inexistentes, muito menos dançar despudoradamente, as canções mudas que embalam os bailes jubilosos das maiores quimeras. Tanto por não conseguirem escutar as melodias, quanto pela falta de audácia para despir-se diante da orquestra dos comedimentos que vigiam a prudência dos sensatos para jamais ousarem agir em desigualdade com as convenções sociais que certas formalidades sem forma alguma os impõem.
Ao passo em que se calam e aceitam, se nutrem da única ilusão que não alimenta a alma: comem no prato opaco e sem cor da conveniência, tudo o que seus pares lhe põem goela abaixo, e se fartam da satisfação famélica de ser igual. E mesmo sem jamais serem capazes de distinguir os sabores dos dissabores, arrotam contentes e conformados, ainda com toda fome do mundo inteiro que jamais degustarão.
Na pequenez que se minoram as almas dos acovardados, o mundo inteiro se reduz em proporcionalmente. E enquanto os desvairados sabem que — muitas vezes é preciso perder o teto para enxergar o céu — para os que não avistam o infinito, as distâncias de algumas estrelas lhes escapam à vista. Geralmente, são os brilhos que resplandecem das estrelas mais iluminadas. Entretanto, pelo limite da normalidade serão sempre invisíveis aos olhos opacos dos insensíveis.
A verdadeira imaginação criadora, não se limita ao confinamento de caminhar somente até o limítrofe demarcado pelas palavras que encerram um conto. Mas, em descobrir com novos olhos que — ao chegar naquilo que muitos compreenderão apenas como final — serão capazes de perceber que um ponto, não é nada mais que uma regra ortográfica, e as regras só servem mesmo para os mais obedientes.
Nesse trecho dependerá somente dele delimitar-se. Satisfeito com o que foi lido, ou açorado para desbravar novos sonhos por traz do ponto, fará da sua curiosidade o eufemismo dos transgressores para esboroar as fronteiras invisíveis e seguir além daquilo que foi lido.
Entretanto, é preciso ter bastante cuidado com as palavras. Ao menos, para aqueles que não as consideram tão somente como um mero conjunto representativo de signos com a serventia de expressar um pensamento, ou manifestar uma ideia. Afinal, os pensamentos e as ideias, quando não pronunciadas estarão guardadas para sempre no porão daqueles que não a disseram, enquanto, do contrário, as palavras depois de tomadas vida, permanecerão vivamente soltas e o seu poder dependerá sempre de quem usá-las. As palavras contêm vida ou morte, conquista ou derrota, audácia ou temor, felicidade ou tristeza. Proferidas então, possuem um desmedido poder sobre a vida do outro, podem segregar ou aproximar, construir muros ou estreitar laços, gerar amizades ou destruí-las. Algumas são sedutoras, traiçoeiras e perniciosas.
Muitas vezes, as palavras são como belas melodias que entorpecem os ouvidos surdos pela avidez de escutar aquilo que precisa para acalentar a alma, minorar as angústias, ou remediar as desilusões. Lê-se, portanto, nem sempre aquilo que está realmente escrito, mas o que se tomou por necessidade.
E ainda que, o entendimento humano seja fruto da percepção individual daquilo que vivenciamos, existem muitos olhos enceguecidos pelos anseios sôfregos de enxergarem tudo àquilo que vislumbram decifrar no conteúdo escrito, de uma carta em branco que ninguém jamais escreveu. Portanto, na verdade fantasiosa – onde só é permitida com legitimidade – dentro do universo letrado, não são as expressões mais suntuosas, os fraseados dispostos em adornados, nem os textos mais eruditos que aferem o valor de uma expressão. O escambo volátil que avalia o seu verdadeiro valimento deverá ser medido sempre na significância única de quem a tomou posse em sua manifestação corrente.
Pois, quão mais grandioso o sentimento inexprimível é guardado no silêncio de dentro, mas diminuto ainda serão as palavras capazes de trazê-las para fora. Contudo, quanto menor for o sentimento, maiores serão as verbalizações disponíveis em descrevê-lo. Assim como toda compreensão que detemos sobre alguma coisa, inexoravelmente – pela própria condição imutável de coisa – será sempre um escravo volátil do tempo, e a sua opinião subordinada às porvindouras e diferentes experiências entre nós e essa mesma coisa.
Valiosas mesmo são as compreensões que não detemos diante dos maiores sentimentos, mas que ao despimos a racionalidade apenas para senti-los, toda e qualquer tentativa de compreensão se torna indispensável. Pois, a beleza que raras vezes se revela além dos limites dos olhos, sente-se com tamanha intensidade que, depois de fitá-la de onde poucos conseguiram vê-la, até mesmo de olhos fechados torna-se capaz de enxergá-la novamente.
Mulher!
Ser mulher não é padecer no paraíso.
Mulher é poesia.
É mistério.
É flor.
Mulher é a luz que dá a luz a outro ser.
Mulher! É o ser frágil forte quando só pode contar consigo mesma.
Enigmática.
Guerreira.
Cheia de poder.
Se mãe,
se filha,
se avó,
se tia,
imbatível na luta quando quer.
Mulher é assim!
Cheia das graças..
Cheia dos mistérios.
Cheia das cores.
Brinca ou chora.
E assim vai vivendo!
Cheia de glória.
Por esse mundo afora
08/03/2019
E L A
Uma manifestação escrita
Alma em caracteres de um alfabeto.
Vogais, consoantes, sílabas, dialetos.
Compondo fonemas, vocábulos, expressões e verbos,
Conjunto de palavras, frases, dilacerado, aberto.
Trechos escancarados, fragmentos, manifesto.
Uma ocorrência linguística, do início ao fim.
Mas nunca um texto completo...
Expande a tua mente ao infinito
que não temerás o impossível
Deixe tua razão devorar tuas crenças
Liberte-se das amarras da fé
e serás fiel à ti mesmo
Amor próprio não sobrevive
de opiniões alheias!
Coragem é uma ferramenta
muito pesada, mas quando
se consegue usá-lá,
se desmonta qualquer
fronteira
No meio da noite ataquei o armário da cozinha e achei um pacote de batata palha (eu amo batata palha) e logo pensei “Certeza que está murcha”
Abri, comi e me deparei com uma batata palha extremamente crocante; e então pensei comigo “Como temos essa mania de antes de começar a fazer algo já dizer que não vamos conseguir”
Nos alto flagelamos e muita das vezes não fazemos por colocar inúmeros obstáculos na frente. Estamos pensando em começar algo novo e juntamente pensando que não vai dar certo e aí antes de tentar, o ponto final já é estabelecido.. Nos dias de hoje nos falta determinação, coragem de seguir em frente sem antes pensar que não vai dar certo; eu sei que falar é fácil, mas você já tentou para de falar e começar a fazer?!
Se desprende do medo! Se arrisque!
Você só saberá do final quando sair do começo!
Antes eu achava a “noite” muito ruim porque eu queria brincar mais;
Tempos depois, uma das melhores coisas que existe é a “noite” porque é a hora em que descansamos, recarregamos nossas energias…
Hoje, nesse exato momento a “noite” serve para: chorarmos, pensarmos, refletir… tantas coisas que chegamos a falar porque nada é do jeito que queremos?
“Que absurdo eu chegar a esse ponto! Porque D'eu reclamar?”
Se estou aqui é porque eu conquistei o dia; é porque venci a luta do dia! Não tenho porque reclamar.
Perdoe-me Deus…
Às vezes a vida é uma farsa
Às vezes a vida insiste
em me chamar pra sair
Mas eu estou lá,
sentado na frente da TV
assistindo algum programa idiota
.
E eu não sei quem são
os personagens
E nem sei seus nomes
Mas não gosto daquelas
maquiagens e figurinos
com seus chapéus, calças e botas
.
Talvez eles também não gostem
Talvez a vida apenas
também não tenha
os chamado pra sair
.
E talvez a vida
nunca os chamem pra sair
Estão tão presos dentro daquela
velha tv, que já nem ouvem
mais o chamando
.
E podem!
Porque não vão?
-Não sei
Mas acham que eu tenho inveja?
Inveja eu tenho de quem
não precisa trabalhar
e não precisa pedir
.
Uns estão ganhando dinheiro,
outros gastando,
mas poucos estão
realmente vivendo
Eles vivem?
Eu sobrevivo
Espero um motivo
Ou prefiro continuar
aqui sentado
.
À menos que a vida
me chegue sorrindo
E não com essa cara
de personagem idota
com seu figurino
de chapéu e bota (Falsa)
Esqueça as poesias velhas
As velhas roupas desbotadas
As velhas meias
Os velhos sapatos
Esqueça as velhas risadas
As canecas velhas
de café passado
Esqueça os velhos assuntos
Os velhos romances
As velhas mulheres
com suas belas tetas
Ah!! Esqueça também daquele velho
perfume de cheiro enjoado
que você odeia
Esqueça os velhos lugares
Aqueles os velhos olhares
Aqueles os velhos tempos
Ah, tempos!
Esqueça
As vozes na tua cabeça
As vozes
Esqueça
As vozes às vezes
fazem muito barulho,
mas você não tem que ouvir
sempre as mesmas
velhas histórias
E jogo fora o toco do cigarro
Me levanto
e sigo
Mas sem saber onde ir
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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