Textos de Energias Negativas no Namoro
FELIZ AMANHECER
Leonildo Alves de Sousa
O amanhecer nos dá esperanças
De que vai ser perfeito esse novo dia!
E, que Deus, nos abençoe abundante
Para conquistarmos tudo com alegria!
O amanhecer nos dá expectativas...
De conseguirmos boas realizações!
E, de que, as nossas lutas e investidas
Vencerão as mil e umas atribulações!...
O amanhecer nos enche de sonhos...
De desejos e de grandes inspirações...
O sol, no horizonte, nascendo risonho
Nos enche de motivações e emoções!
O amanhecer é uma glória divina!...
Que nos faz fervorosos e otimistas
Nos trás a promessa e nos ensina
A triunfar na vida e obter conquistas!
A gente sabe que o amanhecer
É o começo de um dia que avança!
Por isso, não temos tempo a perder
Vamos pra luta com toda esperança!
Que, hoje, nesse lindo amanhecer
Agradeçamos a Deus, com orações!
E que tenhamos o otimismo de viver
Dando alegria aos nossos corações!
Feliz dia pra vocês, meus amigos!
Feliz todos os minutos e segundos...
Vamos pra vitória, firmes e decididos
Vamos com Deus, triunfar no mundo!!!
DRUMMOND
Sentou-se numa pedra que havia
No meio do caminho.
E passou o José todo triste;
sem saber pra onde ia.
Logo depois passou um anjo,
E disse: "Vai, Carlos! ser gauche na vida".
E disse Drummond: "Eu não serei poeta de um mundo caduco..."!
E Drummond, saiu recitando: " Eu também já fui brasileiro..."!
RACIONAIS Mc's
É rap,
É poesia,
É prosa.
Entre becos e vielas;
O Racionais é favela.
A Vida é um desafio, pra eles...
Um grupo de quatro Negro Drama;
Mano Brown, Ice Blue, KL Jay E
Edy Rock.
Eles: Sobreviveram no inferno,
Nada como um dia após o outro dia,
1000 Trutas, 1000 Tretas,
E Cores & Valores.
O Racionais é o cântico dos loucos e dos românticos.
São os Guerreiros, Poetas,
Entre o tempo e a memória!
São a voz dos que vivem com "mordaça".
Os caras, são Vida Loka.
Da Ponte Pra Cá, o Racionais, fez história.
Quando aceitamos que temos sentimentos egoicos negativos, mas que somos mais que esses sentimentos, ou seja, que somos, em essência, pessoas boas, amorosas, que ainda têm sentimentos negativos e que estamos sendo convidados a transmutá-los desenvolvendo virtudes, praticamos a lei de amor por meio do exercício efetivo da virtude do amor por nós mesmos e pelos outros, porque não estaremos mascarando os nossos sentimentos para fingir que não temos nenhuma limitação.
Livro: Inteligência Consciencial - a conquista da autonomia da consciência
POETA SEM AMOR
Por Nemilson Vieira (*)
Poeta sem amor
É o pólen da flor.
Sem o agente polinizador;
Um pai de família:
Ocioso, sem o labor.
…Éluta perdida.
Uma Olimpíada:
Sem atleta, troféu, vencedor.
Poeta sem amor
É jogo sem torcida
Sem juiz, sem jogador.
Náufrago à deriva
A desejar um salvador.
…Umapresa fugidia;
À frente do predador.
Doença a insistir;
A prolongar a dor.
…Opecado a atrair
O pecador.
Poeta sem amor
Vive a esperar docéu.
A prenda querida;
Das mãos do Criador.
Não deseja viver só
Almeja viver
A dois.
*NemilsonVieira
Acadêmico Literário
Fli e Lang
(18:07:15)
Quando uma pessoa se culpa pela reincidência nas escolhas egoicas sem fazer esforços para realizar as escolhas conscienciais, a pessoa vai se negando de forma cada vez mais intensa o acolhimento por meio do amor essencial, intensificando o ódio a si mesma, que vai gerar doenças como a depressão e outras ainda mais graves, caso isso não seja modificado.
Livro: Inteligência Consciencial - a conquista da autonomia da consciência
Todas as pessoas importam,
Todos os sentimentos são importantes, e não devem ser esquecidos e nem deixados para lá...
Todo mundo é especial, porque carrega seus fardos e mesmo assim é capaz de sorrir...
Todo alguém têm suas lágrimas, suas dores e isso não é pouca coisa, é coisa que rui por dentro, despedaça, machuca...
Todo mundo merece um alguém para ouvi-lo, abraçá-lo, e estar disposto a curar... Todos nós podemos ser esse alguém...
É assim que espalhamos amor, e o mundo anda carente de afeto, de pessoas gentis, de olhos sensíveis que enxerguem a dor de alguém escondida, a alegria contida, a esperança amortecida, o amor que persiste no coração em todo e cada dia, apesar das dores...
Todo mundo tem sentimentos. Por isso, não é por acaso que todas as pessoas e todos os sentimentos importam...
Os verdadeiros amigos consideramos em vida, porque por morte o máximo que podemos fazer é mostrar para outros aquilo ao qual deveríamos mostrar para aquele que se foi. A vida é um mistério, o agora é certeza do que se pode fazer, o passado foi oportunidade realizada ou perdida, e o futuro uma incógnita. Mas uma coisa é certa, em muitas ocasiões podemos decidir e realizar os mais diversos intentos, executar ações que podem marcar a vida de muitas pessoas ao nosso redor. O bem está ao nosso alcance, temos o sim e o não a escolher. Que o Eterno Pai celestial continue abençoando nossas vidas para sermos verdadeiras bênçãos na vida das pessoas. Dos conhecidos, e também dos estranhos, que sempre estarão por perto, seja por momentos únicos ou por várias ocasiões, e assim fazermos o que é agradável a Deus o Eterno Pai e aos muitos corações. Façamos o bem, sejamos o bem que tanto almejamos, vivamos em verdade e benignidade. E que a soberba e a vaidade não resista ante nossa decisão de escolher o que é certo por fazer.
PAZ A TODOS E BOA VONTADE AOS HOMENS E MULHERES DE VALOR.
Amigo é abrigo nos dias em que precisamos de morada;
Amigo é alegria quando a gente precisa de sorriso, mas também
é paz quando precisamos dela; Amigo é companheiro, nos acompanha em dias bons, mas principalmente nos ruins; Amigo é um irmão gerado pelo laço do coração... Mas não só isso, O verdadeiro amigo também usa palavras duras para demonstrar amor; O verdadeiro amigo continua sendo amigo na distância, porque o laço não está condicionado presença frequente; O verdadeiro amigo é uma dádiva de Deus, quando Ele nos presenteia com um, devemos agradecê-Lo! É importante que nunca nos esqueçamos de que a verdadeira amizade é laço que não se desfaz, independentemente do tempo ou da circunstância, porque tudo que é de verdade sempre permanece...
Feliz dia do amigo para quem sabe sê-lo...
MENTIRAS TÊM PERNAS CURTAS
Por Nemilson Vieira (*)
Final de semana chegado Antônio (o chamarei assim) saiu com os amigos para curtirem uma balada…
Conheceu uma linda garota e logo diz-lhe ser CONTADOR. — Passava a ideia de ser graduado em Ciências Contábeis.
Cheio de planos encheu a moça de promessas; firmaram um namoro sério…
A felicidade dos dois nos encontros festivos que se seguiram impressionava, dava inveja aos solteiros e os casados mal resolvidos. — Imagino.
O relacionamento ia bem demais da conta para ser verdade, até a casa desabar…
Indo ao centro de Belo Horizonte, a sua namorada resolveu passar na Padaria Diplomata e deu de frente com Antônio, de guarda-pó branco, com um balaio cheio de pães a carregar um veículo estacionado à porta do estabelecimento comercial. Estática não estava a entender o que via! Sem nada perguntar ao namorado soltou logo os cachorros no pobre: — Você não precisava enganar-me dessa maneira! Falasse-me à verdade e eu iria gostar de você do mesmo jeito…
Antônio calado estava e ficou. Saiu rápido da sua presença, de cabeça baixa com o enorme balaio já vazio na cabeça, para mais transportes dos produtos da panificação. Já quase a desaparecer do seu campo de visão ouve da namorada — transtornada com a situação:
— CONTADOR NÃO É?
Antônio morria de vergonha; ainda assim a olhou pela última vez por cima do ombro e respondeu:
— Sim! CONTADOR de PÃO.
* Nemilson Vieira
Acadêmico Literário
(19:03:20)
Fli e Lang
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O MEU PAI SALVOU UM HOMEM, O MEU TIO OUTRO
Por Nemilson Vieira de Morais (*)
Por ocasião das eleições municipais na minha cidade…
O clima político em Campos Belos, nessas disputas se elevava.
Era comum as discussões a cerca de um ou outro postulante a uma cadeira administrativa.
Nem sempre esses embates ficavam somente no campo das ideias: em dados momentos, os ânimos se acirravam, e as agressões deixavam de ser verbais e, iam às vias de fato.
O povo compareciam aos comícios, para apoiar e ouvir os discursos inflamados dos distintos candidatos.
Geralmente esses encontros eram realizados em carrocerias de caminhões posicionados em locais estratégicos, pelas ruas da cidade, distritos e fazendas.
Eu mesmo andei a discursar numa dessas ocasiões, na campanha do deputado José Freire, e outras lideranças políticas estaduais e locais.
Alguns candidatos passavam dos limites nas promessas que faziam. Não cumpriam o prometido. “Desde aquele tempo a ‘mentira’ no mundo da política comandava o espetáculo.”
Havia perseguições políticas por parte de alguns mandatários, principalmente quando o eleitor declarava publicamente outra opção do seu voto.
O ir e vir das pessoas nas ruas nos dias da votação eram intensos.
Alguns pais precavidos orientavam os seus filhos a não participarem daquela agitação toda, e muito menos das questões políticas. Opor-se ao governo (nos três níveis) não era recomendável. No dia da votação a minha mãe ficava a orar a Deus, para que tudo ocorresse em paz, naquela disputa; pedia a nós que não saíssemos de casa: era “perigoso!” Não dava para saber o que poderia acontecer.
Os candidatos a vereança e a prefeitos compareciam aos seus redutos eleitorais; a tirar fotos com o povo e ouvir as reclamações dos moradores. — Visitar escolas, comunidades, hospitais; inaugurar comitês, reuniões com apoiadores, fazer as suas últimas promessas…
Um dos candidatos a prefeito esbanjava carisma: o Adelino, filho da terra, já havia administrado a nossa cidade. O outro candidato não me lembro bem quem era, mas, a campanha ia num bom nível. Qualquer um dos ganhadores estávamos bem representados.
Ao aproximar-se o momento da prova dos nove. Em que as urnas iriam falar. Um dia à tarde próximo à votação o João (preferi assim o chamar) eleitor de um dos candidatos tomava uns aperitivos a mais e jogava conversa fora, no bar do Elias. O Lázaro eleitor dum outro andava armado sem uma autorização, e sem ser incomodado pelas autoridades competentes adentrou-se ao ambiente e logo começou a discussão política. Decisão que quase causaria uma tragédia maior: saltou para fora da venda, num respeito ao proprietário e convidou o João para resolver a questão na rua. — Na bala. O convidado não pensou duas vezes e mais que depressa atendeu o chamado. Como uma serpente a dar o bote na presa. O Lázaro negou o corpo e sacou da cinta um revólver de todo tamanho à vista dos nossos olhares atônitos, já pronto a cuspir fogo no ralar da espoleta.
O João ao ver a arma apontada na sua direção saltou no seu algoz como um atacante na hora de fazer o gol: perdeu o pulo e caiu.
Debruçado na terra fria e pedregosa, aos pés do inimigo só a misericórdia de Deus, e ela fez-se presente…
O Lázaro só teve o trabalho de mirar a arma na cabeça de João e apertar o gatilho. — Bam! — Ai!
O projétil do disparo cravou-se numa das suas mãos que, mesmo atingido levantou-se e atracou-se com o seu rival. O sangue esvaia-se…
João por cima de Lázaro quase toma uma facada de graça de terceiro…
Um sujeito miúdo, amarelo feita a goiaba madura, ao lado a observar tudo e com vontade de entrar na confusão tomou as dores de Lázaro: aproximou-se mais e puxou da cinta uma enorme peixeira, que parecia um punhal procurava o melhor lugar para sangrar o João. — Descia do alto da cabeça a sua mortífera lâmina fria na direção do vão da clavícula do pobre.
De repente o forte grito do meu pai ecoou pela Rua do Comércio afora: “Não faça uma coisa dessa com o rapaz!"
O homem voltou com a faca para a bainha imediatamente.
O João a lutar e relutar sozinho para tomar a arma do inimigo nem percebeu o tamanho do risco que correu. — Morreria sem saber do quê.
De tanto esforçar-se, com um joelho flexionado sobre Lázaro no chão, o João já o dominava.
A arma do seu inimigo político já estava na sua mão, quando o tio Elias entrou em ação e a tomou.
Salvou o Lázaro da morte e o João da prisão. — Por certo.
*Nemilson Vieira de Morais
Acadêmico Literário.
O autoperdão é o ato de tomar consciência do mal que se tem praticado aos outros e a si mesmo e, a partir da virtude da autoconsciência, virtude fundamental para transmutar a culpa, começar a agir para reparar o mal por meio do bem, a começar por si mesmo, fazendo a escolha consciencial de cumprir a lei de amor praticando as virtudes.
Livro: Inteligência Consciencial - a conquista da autonomia da consciência
O seu corpo é tão lindo
Como as flores na primavera
O que mais te destaca é pureza
Pois isso sempre tivera
Não consigo parar de pensar em você
E em nenhum momento, no seu olhar
Que é tão faiscante
Que não foi difícil me apaixonar
A sua bela e carnuda boca
Me traz inspiração
E quando beijá-la
Me sentirei um campeão
O seu calor e sua delicadeza
Me faz sentir confiança
Pois me trata tão bem
Que no seu dedo, quero pôr aliança
... está chovendo.
Uma nuvem espessa de pensamentos
Liberam uma fagulha de desespero que vai atravessando violentamente de ponta a ponta a alma , cortando-a ao meio, fazendo-a tremer e desmoronar partes sensíveis que em chuvas passadas sofreram danos, e agora se vão de vez.
Está chovendo...
Um inquieto silêncio se rompe em um gemido calado , um grito profundo no interior do abismo ecoa ...
Está chovendo...
E de dentro pra fora as gotas batem violentamente nas janelas da alma,por pequenas frestas atravessando suas lágrimas.
Está chovendo aqui dentro
e o sol nasce lá fora .
A vontade é o meio de bem conduzir as aspirações objetivando uma finalidade maior, que resulte em paz e harmonia interior. É muito importante para o processo de desenvolvimento interior que propicia a autorrealização. Quando a razão indica a necessidade de se fazer escolhas conscienciais, a vontade é o ato mental que deve ser transformado em ação.
Livro: Inteligência Consciencial - a conquista da autonomia da consciência
SENTIR A VIDA
Doce seria ter a doce alegria
De ser feliz todo dia
Dormir a noite inteirinha
E pela manhã acordar.
Com um sorriso no rosto
Não sentir nenhum desgosto
Cantarolar melodias
Ouvir a música do dia
Olhando o sol a brilhar.
Olhar sempre pros lados
Sentir que a dificuldade
Faz parte do melhorar.
É assim que faz a vida
Com sentido e com saída
Para a felicidade chegar.
TRANSTORNO
Tantas coisas me quebraram esses dias
Vivi alguns meses de tormentos
Momentos de pequenas alegrias
Dores de uma história histérica
Quantas histórias incompletas.
Quantas coisas me marcaram
Mataram-me sem armas
Também matei alguém com palavras
Fiquei louca de amor e dor
Feri sem pretensão
Gritei por pura razão.
Achei-me no meu direito
Agi do meu próprio jeito
Encontrei todos os defeitos
Estava ofendida
Era uma alma ferida.
Quero estar em Teus Braços e nunca mais sair, no Teu Sacrário Eterno e não me encontrar em outro lugar. Anseio estar Contigo e não me perder mais em distrações e em minhas próprias confusões, necessito ficar neste lugar, o local onde Teus olhos me veem e ninguém mais, onde sei que não vou ter como ir para fora da Tua Plenitude, e me encontrar no momento que somente palavras sinceras serão ditas e toda máscara caída.
Existe uma urgência em meu ser de mergulhar no Teu profundo Mar, de estar longe da superfície, o mais longe possível, e nunca mais voltar para a tempestuosa faceta do mundo.
OS INFORTÚNIOS DE AFONSO
Por Nemilson Vieira (*)
Eu o meu irmão mais velho e alguns amigos da primeira infância visitávamos o bananal do seu Afonso nas caçadas de passarinhos. Havia bananas maduras nos cachos, com furos por cima; já visitadas pelas aves. Pipira (sanhaço), currupião (sofreu), sabiá… Homem bom, de poucas posses, mas trabalhador e honrado… Numa certa altura da vida, Afonso desandou-se; deu um atrapalho na família: a mulher foi-se embora com outro e levou consigo os filhos. Com o tempo a sua casa do nada, pegou fogo com a plantação de bananas. Tudo que possuía tornou-se em cinzas; quase morreu de desgosto… Um amigo o convidou a uma caçada conhecida no nordeste por fachear; consiste em se fazer uma picada por baixo da mata e ficar a andar na mesma, num sentido e noutro, com uma lanterna e uma espingarda, o tempo que se fizer necessário; no intuito de abater a caça que tentar atravessar o caminho. Naquele dia deu errado… Terminaram o trabalho ainda cedo da tarde; o amigo de Afonso disse-o que o aguardasse um pouco, que iria dar algumas voltas por perto. A caçar algum bicho miúdo: um preá, um inhambu… Ao retornar, alguns metros de distância, algo fez um barulho por baixo de umas ramagens a sua frente; com a espingarda engatilhada na direção do bicho olhou mais um pouco e apertou o gatilho, Bam! Ai! — Gritou o Afonso em dores profundas. O amigo correu desesperado para ver e, confirmou ser o seu companheiro de caçada. Com bastantes perfurações de chumbo fino por todo o seu corpo; respiração ofegante, dificultada. No momento que fora alvejado Afonso firmava o cabo da sua faca que havia afrouxado. O amigo visualizou apenas o seu cotovelo em movimento e confundiu-se: achou ser uma cotia. Próximo à escuridão da noite começou o martírio do amigo do Afonso com ele nas costas a procurar uma ajuda. Um galo cantou ao longe de onde estavam… Era o sinal que precisava; marcou o rumo e foi-se. — Orientado pelo canto da ave chegou a um morador. Afonso perdera um pouco de sangue pelo caminho, com a agitação do corpo, aos balanços nos ombros do amigo. — Ainda vivia. O amigo contou com riqueza de detalhes tudo o que acontecera com os dois, ao morador. O homem depois de ouvi-lo… Indicou um remédio caseiro à vítima: um frango pisado no pilão com pena, tripas e tudo mais; do jeito que fosse pego no poleiro. Não carecia de sal; um pouco de água sim. Somente para chegar aos recursos médicos na cidade, lá entrariam com os cuidados e uma medicação coadjuvante ao tratamento. Com uma observação: não devia vomitá-lo caso contrário morreria. Afonso ainda consciente, por certo ouvia tudo em profundos gemidos. Consultado se topava beber o tal remédio naquelas circunstâncias, o aceitou. Depois do frango pisado o homem despejou aquela mistura numa caneca grande, mexeu e deu ao baleado a tomar. Afonso bebeu o frango pisado no maior sacrifício do mundo; com uma cara daquelas… A cada gole que dava fazia menção de jogar tudo para fora. Lembrava da orientação do homem e não o fazia. Missão cumprida, providenciaram uma rede para o traslado do paciente. Alguém para ajudar na condução do mesmo. Afonso não provocou vômitos e resistiu bem a viagem. O seu tratamento foi trabalhoso gastou-se um bom tempo para remover todos àqueles chumbos do seu corpo e a saúde voltar. Depois do caso passado até serviu de graça, se é que o Afonso contava que o pior de tudo não foi o tiro da cartucheira: foi o frango que bebeu. Com as recomendações de segura-lo no estômago para não morrer.
*Nemilson Vieira
Acadêmico Literário.
(27:02:18).
Fli e Lang
Sobre os avós: um cuidado exagerado, não deixa de ser um cuidado, é amor; um abraço apertado é o melhor abrigo, é afeto puro; um olhar que é capaz de transmitir segurança, é um olhar que traz aconchego; um conselho sábio vale mais do que ouro, pois existem tesouros impagáveis... E os que transmitem tudo isso valem muito mais, merecem o melhor de nós e o terão para sempre...
Por isso, os avós serão sempre eternos em nós porque as lembranças doces e sublimes construídas no coração dos netos são tesouros que permanecem brilhando dia após dia... O amor nunca é esquecido, aquele que temos por nossos avós que nos cuidam (cuidaram) com tanto carinho será sempre eterno... A gratidão do coração é o amor que permanece, mesmo com a ausência...
Há quem não possa mais olhar, abraçar e sentir o carinho dos avós porque já se foram; outros não poderão porque a situação atual impede, mas que saibamos não economizar afeto para aqueles que nunca deixaram de se doar por nós...
Os detalhes importam: uma mensagem também é carinho; uma ligação transmite mais do que palavras, transmite amor; a atenção e o cuidado são o que mantém um laço firme, mantenha-o firme com os avós, aqueles que nos amam em tudo o que somos e com todo o amor que tem.
O tempo passa tão rápido, que saibamos amar e demonstrar que amamos nossos amados avós enquanto ainda temos tempo com eles... Feliz dia dos avós!