Textos de Culpa
Percistência em Versos
Nas páginas de um mundo silente e branco,
Um menino sonhador tece cada encanto,
Palavras fluem como rios de tinta e luz,
Expressando o que em seu peito reluz.
À menina distante, em pensamento ele fala,
Com letras que dançam como estrelas na sala,
Seus textos são pontes de puro sentimento,
Mas o eco do vazio é seu único alento.
Seus versos, como pétalas, desabrocham sinceros,
Nas asas das letras, voam como sonhos inteiros,
Ele coloca a alma em cada linha traçada,
Esperando que, um dia, sua voz seja escutada.
Na quietude do papel, ele constrói um mundo,
Onde a esperança floresce e o amor se faz profundo,
Mesmo quando suas palavras se perdem no ar,
Ele persiste, pois sabe que um dia há de tocar.
Pode ser que ela não veja no momento presente,
Mas o menino persiste, inabalavelmente,
Pois acredita na magia que o amor carrega,
E sabe que um dia, enfim, a menina enxergará a entrega.
Cada palavra é um fio que ele tece com carinho,
Na tapeçaria da vida, em seu eterno caminho,
E mesmo que a indiferença tente o desviar,
Ele escreve, ele sonha, sem nunca parar.
Então ele segue escrevendo, com fé e persistência,
Cultivando a esperança, com amor e paciência,
Pois torce para que o tempo, como um sopro de vento,
Um dia unirá seus sentimentos, num único momento.
A Paixão que Chora em Poesia
Na pena do poeta, a maldição se aninha,
Um laço de doçura e dor que nunca termina,
É a sina de sentir a paixão como lume ardente,
Pois só assim sua alma encontra a rima envolvente.
Cada verso que nasce traz lágrimas consigo,
Como pérolas salgadas do mar do seu abrigo,
A maldição que o aflige é também sua chama,
É a fonte da inspiração que lhe dá renome e fama.
Paixões não correspondidas, amores não partilhados,
São os espinhos que ele encontra nas estradas,
Mas a cada dor, uma joia ele extrai,
E em versos imortais, suas lágrimas desfaz.
Nos olhos do poeta, o mundo se reflete,
As alegrias e tristezas que o coração afeta,
A maldição é um fardo, um fio que o tece,
Ligando a dor profunda à beleza que floresce.
Sem a paixão que dilacera, não haveria versos,
Pois a maldição é também o vento que os dispersa,
Cada palavra, uma lágrima transformada em tinta,
Cada rima, uma melodia que sua alma instiga.
Ele chora em palavras, sua dor se faz poesia,
A maldição e bênção, em constante harmonia,
Nos traços das rimas, ele encontra redenção,
Transmutando tristeza em um eterno refrão.
E assim, o poeta segue nessa sina infinda,
Criando obras que tocam, que a alma comovem,
A maldição da paixão, que o faz sofrer e sonhar,
É a chama que ilumina seu caminho a trilhar.
Pois na teia de emoções que a paixão teceu,
Ele encontra a inspiração que jamais esmoreceu,
E suas lágrimas, como rios, fluem serenas,
Alimentando as palavras que ecoam em suas arenas.
Nas palavras de Isaías, antigo profeta,
Revela-se a grandeza, a luz que projeta,
Quem é Deus, o eterno, o Todo-Poderoso,
Em sua majestade, no plano grandioso.
Ele é o Alfa e Ômega, o princípio e fim,
A criação é Sua obra, o universo em sim,
Sua voz traz vida, os céus fez surgir,
Com um sopro, as estrelas pôs a reluzir.
Aos pecadores, Isaías proclama o alerta,
O destino que aguarda, a mensagem certa,
Para aqueles que se desviam da verdade,
A condenação é a sombra que invade.
Mas aos que O adoram, em humildade e fé,
Uma promessa de graça, é o que Isaías vê,
Ele anuncia a esperança, a redenção,
Para os corações que buscam Sua direção.
Os pecados, como escarlate, podem ser,
Mas Deus oferece purificação, a ver,
Com amor que ultrapassa o abismo do erro,
Ele acolhe os contritos, Seu povo sincero.
Na visão de Isaías, o Messias se ergue,
A promessa do Salvador, que a todos segue,
Ele traz justiça e paz, o Reino que se forma,
Onde os filhos de Deus encontrarão a norma.
Portanto, na profecia de Isaías se encontra,
A mensagem de Deus, que não desmonta,
Seu poder, Sua graça, Sua fidelidade,
Guiando os caminhos com amor e bondade.
Nos campos de batalha, um soldado cansado,
Coração exausto, o olhar esmaecido,
Espera solenemente o momento fadado,
Quando seu peito encontrará paz, sereno e atingido.
Imagens das lutas o assombram, como sombras,
Marcas de dor profundas, em sua alma entranhadas,
Anseia pelo instante em que as batalhas se escondam,
E em asas da fé, suas dores sejam abrandadas.
Cansado das batalhas, das feridas da vida,
Ele busca nos céus, alívio e guarida,
Seu desejo, tão puro, é descansar nos braços,
Do Pai Celestial, onde os medos são escassos.
A dor é um fardo que ele carrega, pesado,
Mas, mesmo assim, ele segue, ao lado do Amado,
A força da graça o mantém em pé, persistente,
Caminhando com Deus, na jornada tão intensa.
Em meio à fadiga, a esperança não morre,
Pois ele confia no Deus que o socorre,
E mesmo quando as lágrimas lhe banham o rosto,
Ele encontra conforto no abraço do Altíssimo, tão disposto.
Nos campos de batalha, um soldado prossegue,
Caminhando na fé, embora a carne fadigue,
Ele sabe que, ao final, há descanso prometido,
Nos braços do Pai, onde o amor é sentido.
Então, com o coração erguido, ele avança,
Na força da graça, na esperança que alcança,
Em Deus encontra forças, e a dor que o assola,
Transforma-se em poema, onde a paz o acolhe e consola.
O Amor tudo crê
Tudo é muita coisa
O Amor tudo espera
Tudo é muita coisa
O Amor tudo suporta
Tudo é muita coisa
Ser pleno em qualquer um desses requisitos
Exige fracassar miserável nos demais
Tudo é muita coisa
E ser humano é pouca coisa
Concluo,
Amar não é humano,
É dom de Deus
CHUVA QUE DÁ SONO
Confesso, tinha tantas saudades
Da chuva que faz dormir
Que quando ela veio
De mansinho,
Eu fui logo para a janela
Que não deixa ver o mundo
Mas só a natureza molhada
Desta chuva que encharcava
O corpo das carvalheiras
As primeiras
A rejuvenescer na primavera
Com aqueles ramos e folhas de hera
A serpenteá-las,
A abraçá-las
Naquele longo apertar
Delicioso de amantes
Sem estações.
Com os cotovelos no parapeito
Da janela,
A começar já a ficar sem jeito,
Fui adormecendo
No sono dos justos.
A chuva boa continuava a cair
O meu gato cego de um olho, a dormir,
O Camões,
Também sem estações.
Ele, na alcofa
E eu sem ela
Naquela janela.
Como é bom dormir
Sem contar,
Só com a chuva a chorar
E as lágrimas a escorrer
Pelos vidros de uma janela.
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 21-04-2023)
.
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
.
A gente entra no veículo
E já vai ligando o GPS
Para não dirigir em círculos
Evitando ter mais estresse
E a voz do guia virtual
Nos leva até ao final
Do trajeto sem reclamar
Assim não decoramos mapas
E deixamos nas estradas
A capacidade de memorizar.
.
No momento das compras
Diante das vitrines tentadoras
Ao invés de fazer contas
A gente usa calculadora
Pra ganhar tempo e dinheiro
E passar o dia inteiro
Com nada pra se preocupar
Assim a gente ri à beça
Mas sem conta de cabeça
A gente desaprende a calcular.
.
O professor pede um texto
E com preguiça de escrever
A gente inventa um pretexto
E vai no ChatGPT
E assim nos livramos
De ter que ficar juntando
Conhecimento e habilidade
Então tiramos nota dez
Mas perdemos de vez
A nossa criatividade.
.
A gente vive cercado
De recursos modernos
Nada disso é pecado
Que nos levará ao inferno
Mas se não nos precavermos
No futuro próximo seremos
Vítimas do avanço tecnológico
E por termos deixado de pensar
Veremos robôs a nos examinar
Nas jaulas dos zoológicos.
.
Eduardo de Paula Barreto
20/04/2023
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Ao meu eterno amor por que...
Seria possível escapar do fogo do teu olhar,
antes que ele me consumisse por inteiro?
Eu tento imaginar a noite em silêncio, espero as estrelas,
enquanto vejo tua imagem tatuada nelas,
fantasio noites ao seu lado, imagino como seria
passar a noite velando seu sono junto de ti,
enquanto a brisa vem de mansinho tocar seu rosto.
E se eu resolvesse pegar outra estrada,
teria evitado as profundezas de tua boca?
vejo você mitigando meus desejos,
vejo você roçando minha alma,
deixo você declamando juras de amor,
deixo você espalhar seu rastro de desejo e,
tirando minha calma,
mas só teu beijo me acalma.
Suas palavras me deixariam cego,
se de tua risada não irradiasse luz?
Não sei. Assim como não sei aonde nosso amor vai nos levar,
não sei me imaginar longe de você,
longe de seu abraço acolhedor,
longe do alcance do seu sabor de mulher,
gosto que me devolveu a alegria perdida,
não... não...
por trás das dúvidas, só o aroma do teu hálito em uma rota marcada por arrepios.
E...
A respiração que insiste em permanecer descompassada.
Passam-se dias, meses e anos, mas ninguém vai me tirar de você,
pois com você quero ficar até ser velho,
é de você que eu preciso,
E, você é a minha vida.
Coisas imperfeitas não são perfeitas.
É comum a gente pensar em só procurar coisas, pessoas e situações perfeitas, não é mesmo? E a palavra “imperfeito” nos assusta tanto quanto o fato de encontrarmos tais coisas, situações e pessoas com aquela pequena “falha” que nos desagradou e que por isso é, sumariamente, descartada da possibilidade de fazer parte de nossa (im)perfeita vida. Lembre-se, “perfeito” é o inimigo do “bom”. E o “bom” pode não te fazer “bem”. O maior desafio para as pessoas que buscam a felicidade é querer melhorar a si mesmas, como se o que precisa ser mudado fosse uma peça de reposição que, estragada pode ser trocada e imediatamente resolvem-se todos os problemas. É preciso pensar em aprender a aceitar as coisas como elas são. O que você é, você será até seu último segundo de vida. A única dica que eu posso te dar nesse momento de constatação do inevitável é não deixe que seu mau humor, sua inveja, seu egoísmo e tantas outras falhas se tornem uma coisa doentia e infectante, que diminui seu brilho e impede que outras pessoas sejam felizes. Às vezes é melhor se aceitar como você realmente é, apreciar o mundo como ele é, e as pessoas como elas são, em vez de tentar fazer com que você esteja de acordo com o que a sociedade quer, nem tudo segue um padrão, olhe as nuvens, elas não estão enfileiradas, as árvores não foram plantadas em algum padrão geométrico, em tudo há uma aleatoriedade e nem tudo e nem todos estão em conformidade com um ideal impossível. Não, você não deve aceitar uma vida medíocre, mas deve aprender a amar e valorizar as coisas até mesmo quando elas não são perfeitas.
Desejo ter um amor de verdade.
Pude compreender o que é amar de verdade estando no lugar certo na hora errada. Encontrei meu eixo depois do nono “não”, estava frustrado, queria desistir, chorei. Quando tentei pela décima vez, quase desisti, quase chorei, mas percebi seu olhar. Daí foi só uma questão de tempo até entender que minhas ansiedades, minhas angústias, minhas emoções são prévias de que minhas vontades podem não ser minhas verdades, eu não estava sendo autêntico. Pra te amar de verdade foi preciso parar de amar você na totalidade, o correto é metade você e metade eu. Compreendi que te dar a devida atenção contribuiu para o meu crescimento, mas é preciso atender as minhas necessidades que aquele olhar controla como se fosse dona de mim, de si. Bem, pra amar de verdade que há entre nós tive que contemplar o futuro sem olhar para o passado. E assim eu amadureci. Para preservar esse amor de verdade, você teve que me mostrar como é nocivo estrangular uma relação forçando alguma situação somente pra realizar meus anseios. Perdoe-me. A relação é metade você, metade eu. Estranho, é que quem pediu desculpas foi você. Aniquilou o meu ponto fraco, aquilo que desejo e mesmo sabendo que ser feliz não é um produto que se compra eu não estava preparado pra encarar eu mesmo. Versão apaixonado. Quer saber o que eu aprendi? Aprendi a te respeitar. Quando você me amou de verdade, tive forças pra me livrar de tudo que não fosse saudável: crenças, tristezas, pessoas, tudo e qualquer coisa que me colocasse fora do meu eixo. Foi assim que minha emoção foi definida pela minha razão de egoísta. Não! Não digo isso seja pensar em mim mesmo. Docemente você me ensinou que amar a si mesmo faz parte de nossa auto preservação e que nada importa quando se quer se desintoxicar dos maus sentimentos e viver um grande amor. Hoje amando de verdade, passei a fazer planos pra nós, doo meu tempo ocioso pra te fazer um pouco mais feliz, uma rosa, um mimo de vez em quando. Eu acho isso certo, eu acho isso bom, sem querer impor meu estilo, meu ritmo. Dedico-me hoje a viver uma realidade mais simples. Pretendo te amar mais de verdade, desistindo de querer dar ouvidos a minha razão, de querer ter sempre razão e errar muito menos. Pretendo te amar sendo humilde e desistir de me ter pra ser seu. No futuro mereço a verdade, abandonar o passado e escolher meu caminho, pra me manter no presente, lá onde a vida dá seus sinais, um de cada vez feito isso nos tornamos plenos. Vou me amar de verdade e declarar guerra aos meus fantasmas e grilos, as minhas infinitas declarações colocarei a disposição do meu amor e das minhas vontades. Digam se isso não é saber viver?
Amar é se convencer de que viver uma ilusão é como desperdiçar todo seu esforço pra dar amor a quem não irá aproveitá-lo. Amar é, mesmo sendo prudente arriscar-se em tudo, amar é agarrar a felicidade caindo de cabeça no sofrimento.
Estações que Mudam
Apaixonei-me pelo sopro do vento,
Sobrevivo nas tormentas deste elemento.
E como num pé-de-vento espalho meus segredos
Na mudança das estações.
Vivo sem contestadores,
Preso pela delação dos hipócritas
Escondido nos cantos das paredes,
Como uma estante de porta-retratos,
Como pilhas de livros na cama, na estante e sobre a mesa...
É hora de acordar de minhas memórias,
Fotografias de um tempo grudado em meu suor,
Heróis de brinquedos que eu criei e que se quebraram,
Amores, rumores, primores, flores, pudores,
Palavras que jurei esquecer...
Desejo somente uma coisa,
Mas tenho outras que deixo perder.
Vivo como se pudesse decidir o que vai me levar,
Se a lucidez ou a insensatez,
Não sei, só resta a tarde pra compreender,
Ou então, me transcender, me entender,
Me surpreender, me conceder... Me perder,
Grito,
Não me escute,
Apenas me ame, me aclame, me reclame, me esparrame,
Queria uma estação pra refrescar, para suar,
Para amar e para tomar chá,
Uma paixão, não, uma paixão não,
Um vislumbre, talvez, de um flerte sem maldade,
Que me fizesse em trapos, com sopapos, de gato e sapato,
Que deixasse remendos em mim,
Queria teus braços, teus laços, teus traços e teus pedaços,
Que me sustentam enquanto digo que não,
Enquanto o vento me leva embora daqui...
No coração da liberdade, encontra-se o amor verdadeiro, pois sem a livre escolha, oamor se torna prisioneiro.
Amar é se entregar por vontade própria, enão por imposição ou convenção,
É escolher o outro e ser escolhido, sem restrições ou qualquer obrigação.
Não há amor sem liberdade, pois o amor não é submissão, é uma união de almas livres, que se entregam sem coação.
E se algum dia a liberdade faltar, oamor perderá a sua essência, pois o amor verdadeiro é livre, e só existe na plena consciência.
O amor sem liberdade é prisão, que a liberdade seja a base do amor que queremos encontrar, e que juntos possamos caminhar, sem amarras ou qualquer prisão a nos separar.
POEMA LAMENTO
Um mau poema
Sem tema
Alcance ou lema,
É tudo o que te posso dar.
Não sei mais.
Ela não quer nada comigo
E como castigo...
Também não quero ir mais longe
Não quero levar vida de monge
Porque monge
Sem capuz,
Já o sou nesta minha cruz.
Não pretendo nome
Ou cognome,
Estejam descansados
Para vosso bem.
Se o quisesse, alcançaria
Mesmo da noite para o dia!
Um bom poema
Para minha pena
Mas sem vontade de chorar,
É coisa que não te posso dar.
Lamento!
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 22-04-2023)
O PÓS E O PRÉ
Lembro-me ainda de quando era velho
A cair de podre.
O ventre saído desmesurado
Expelido
Inchado
Como que a rebentar
A bomba fatal
Tal odre
Que estoura
Em excessos
Possessos
De processos
De químicas
De álcool com salmoura.
Menino, agora, já sou outra vez.
Com pés a caminho da cova,
Voltarei ao pó
Pó, pó, pó, pó
E cinza adubada.
Vou tornar a ser
Um novo ser
A nascer,
Não demora nada.
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 22-04-2023)
Enfim encontrou seu par,
Para dançar a noite toda,
Nessa sinfonia chamada vida,
Que às vezes nos parece tão louca.
E juntos eles se entregam,
Ao ritmo da música que toca,
Movimentos sincronizados,
Como se fossem um só em cada nota.
E ali, no meio da pista,
Eles se olham e se entendem,
Sem precisar dizer uma palavra,
Só com um sorriso se compreendem.
E dançam, dançam sem parar,
Até que a noite acabe enfim,
Eles se despedem com um beijo,
E sabem que esse amor não tem fim.
Pois encontraram um ao outro,
E juntos seguirão nessa dança,
Nessa sinfonia chamada vida,
Que agora ganhou mais esperança.
Espinhos
Alguém do começo,
Aquela , aquela pessoa do início né
Mas me fala , o que você fez pra cultiva-la
O quanto você entregou
Todo mundo quer aquele alguém do início
Sem esforço sem cuidados sem amor
Quer algo crescido e forte
Sem ter cuidado ou regado
O que te faz pensar que você merece alguém do início
Se você mesmo não consegui ir até o final
É muito fácil gostar nas palavras
Mas vai lá e ama nas brigas na raiva na discussão , na dor na ansiedade
Na depressão , ama ,cuida
Vai lá não abandona não vai embora
Não é prós fracos é pra quem fica .
Natureza
A tarde em sua pagela
A natureza os pássaros
Uma flor tão bela
Cheiro de mato brisa suave
Perfume de jasmim
Completamente me invade
Chegando a noite
Os grilos estridulam
Ao brilho do luar
As lagartas acasulam
Enfim nasce o sol
Os campos brancos com orvalho
Insetos caminham pelo trio
Desenhando seus atalhos
Reencontro
Reencontro nessa vida
O que em outra foi criada
Um amor de corpo e alma
Uma história inacabada
Há razões motivos
Desse amor reencontrar
Que o passado interrompeu
E hoje estamos a nos amar
Um sentimento lindo
Invadiu meu coração
Concretizando finalmente
A nossa eterna união
Momentos bons
Sua voz ao meu ouvido
Transformando em êxtase
Profundamente meus sentidos
Hei de amar
Até a eternidade
Convivendo nessa vida
O que em outra foi saudade
Com a certeza desse amor
Reencontrei a felicidade
Sussurros do passado me assombram.
Quando o mundo foi dormir, fico com nada além dos ecos de meus gritos silenciosos, em um anseio por um doce esquecimento.
Ninguém entende a minha dor, nem sabe o que se passa em meu interior. Sou um estranho em um mundo sem amor, e a solidão é o meu único senhor, a solidão se torna minha única amiga.
Despindo-se das amarras e das convenções.
A mente mergulhada em trevas, e o silêncio dos sonhos que se esconde entre os escombros.
Os relógios marcavam o tempo, e o som ecoava por toda a casa, enquanto eu pensava em meu destino, e em como a vida pode ser tão escassa.
Mas não, eu não temo a morte, pois a vida já me matou, e várias vezes.
Nossa mente acelerada, tão cheia de afazeres que mal percebemos as correntes invisíveis que nos prendem a uma vida de trabalho incessante, de consumo desenfreado, de uma liberdade ilusória.
Cada dia é uma corrida, um empilhamento de tarefas, um constante estado de urgência, que nos impede de contemplar a beleza do mundo. De nos conectarmos com outros, de vivermos em plenitude.
Estamos tão cheios de afazeres que nos tornamos escravos de uma cadeia que não vemos, de uma prisão que criamos com nossas próprias mãos.
Temos tanto a fazer, tantos compromissos a cumprir, que mal percebemos a cadeia invisível que nos mantém presos sem sentir.
A corrente que nos aprisiona, não é de ferro ou aço, mas sim a pressão do mundo, que nos faz viver como embaraço.
Precisamos desacelerar, reconhecer as correntes, e nos libertar.
Às vezes me sinto perdido, sem lugar para pertencer, mas abraço a liberdade que me faz viver.
Eu sou um estrangeiro em qualquer lugar, sem raízes fixas, sem um lar para chamar. Eu sou um estrangeiro, um viajante sem lar. Não tenho terra, não tenho bandeira, apenas a solidão a me acompanhar.
Sinto a distância, o desconforto. Tento me encaixar, sem sucesso, como se eu fosse de outro porto.
Não me sinto em casa em nenhum lugar, nem na cidade, nem na natureza.
Sou um estranho, sem lar para habitar, sem pertencer a essa grandeza.
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