Textos de Chico Chavier sobre o Amor
"Meu tempo de vida coincide com a maior parte da época de que trata este livro", "por isso até agora me abstive de falar sobre ele". Com linguagem simples, mas envolvente, a história da "era das ilusões perdidas"...assim se pronunciou William Waack, na Revista Veja, sobre a Era dos Extremos, de Eric Hobsbawn.
Por que será que, quando uma pessoa está largando seu marido/mulher, acha que é melhor fingir que não é por causa de outro/a ? Será que acham que é menos doloroso para o parceiro pensar que vão se separar só porque não conseguem mais suportá-lo e então duas semanas depois terem a sorte de encontrar um tipo alto, estilo Omar Sharif com bola masculina, enquanto o ex-parceiro passa as noites aos prantos cada vez que vê o copo de escovas de dentes. É como aquelas pessoas que, em vez de dizerem a verdade, inventam uma mentira para se desculpar, quando a verdade é melhor do que a mentira.
Tenho em meu caráter um traço predominante que salta aos olhos de quem me conhece há algum tempo: é o conhecimento que tenho de mim mesma. Consigo fiscalizar-me e aos meus atos como se fosse uma estranha. Sou capaz de encarar a Anne de todos os dias sem preconceitos e sem fazer concessões, observando o que nela há de bom e de mau. Essa autocrítica me acompanha sempre, e, cada vez que falo alguma coisa, sei imediatamente se devia ter falado de outra maneira ou se estava bem assim. Há muita coisa que condeno em mim. Seria uma longa lista!
Certa vez quando pequeno, resolvi criar um passarinho. Não sabia se quer a espécie, mas criava. No começo era um pouco calado e pulava muito de um lado para o outro da gaiola. Com o tempo, cantava mais e era manso. Cansado daquilo, resolvi abrir a porta da gaiola e ele observou... Silêncio, meu e dele. Em um bater de asas ele saltou para fora e voou. De longe eu pude observar observar algo que nunca havia observado meu pássaro fazer... voar. Algo tão simples, mas tão magnífico. Me emocionei e chorei por fazê-lo sofrer. Estava privando-o de ser o que realmente nasceu pra ser. Um pássaro! Quando crianças, simples coisas marcam nossas vidas. Naquele momento, aprendi a deixar voar tudo aquilo que não me pertence.
Das quais, várias tinham tatuagens com nomes de parentes em seus corpos. Considerava então uma necessidade e não um desejo, por isso, respeitava-as. Assim, até curtia sair com algumas, curtir as experiências e fazer parte das vidas, ou quem sabe, quase vidas das mesmas e completar mais uma folha daqueles livros.
Você fica triste quando pessoas queridas se distanciam do nada. Fica chateado quando mudam de repente sem razão alguma. Se pergunta qual o motivo de muitos serem simpáticos somente ao necessitarem de algo e sempre fica com raiva. Mas há um motivo para você ficar feliz; é que seu caráter nunca mudou.
“… eu aprendi que você tem que conquistar a pessoa todos os dias. Não adianta conquistar só uma vez, e acreditar quando ela disser que vai te amar para sempre. Eu aprendi também que não há nada de errado em um dos dois gostar mais, o problema é quando um dos dois não gosta. Na verdade, é ótimo quando um dos dois gosta mais, melhor ainda se for o homem, eu acho. Sei lá, é o equilíbrio natural das coisas, o conquistador e o conquistado.”
Quando eu era mais novo colocava os braços dentro da camiseta e dizia às pessoas que os tinha perdido. Eu dormia com todos os animais de pelúcia para nenhum ficar ofendido. Eu acordava cedo de manhã só pra correr para o sofá da sala e assistir TV. Eu esperava atrás das portas para assustar as pessoas, mas saía sempre, porque elas demoravam ou porque tinha que fazer xixi. Eu fingia estar dormindo no sofá para meu pai me carregar pra cama. Eu costumava pensar que a lua seguia o carro e olhava para aquelas gotas de água escorrendo na janela como se fosse uma corrida. Lembram-se quando éramos criança e queríamos crescer? O que é que havia na nossa cabeça?
A política atual brasileira pode ser comparada ao futebol, onde as pessoas não querem saber quem está a jogar e sim se o seu time vai ganhar. Pouco importa o jogo, o que interessa é o resultado. E automaticamente se seu time está fora ou não, torcem contra os outros. Muitos brigam e por vezes matam, elevam o tom de voz pra dizer que seu time é melhor que o do outro. A política é um jogo.
A maneira como me tratam é variadíssima. Um dia Anne é tão sensata que permitem que saiba de tudo; no dia seguinte, ouço dizer que Anne não passa de uma cabritinha estouvada que não sabe nada e pensa que aprendeu maravilhas nos livros. Não sou mais nenhum bebê ou criancinha mimada, para que riam do que eu digo ou penso. Tenho meus próprios pontos de vista, planos e ideias, embora ainda não consiga expressá-los em palavras. Oh, quanta coisa ferve dentro de mim, enquanto fico deitada na cama...
Contemplo minha vida até o Ano-Novo como se olhasse através de uma poderosa lente de aumento. A vida alegre e ensolarada lá de casa, a vinda para cá, em 1942, a mudança brusca de hábitos, as brigas, as implicâncias. Não conseguia adaptar-me, fui apanhada de surpresa, e a única maneira de manter minha individualidade era sendo impertinente.
Para a integração profícua na comunidade regional e num mundo globalizado, deve todo cidadão convencer-se que a liberdade de iniciativa, a confiança na honestidade dos outros, o espírito inventivo e o estado de direito, forte e limitado, são definidos [por Alain Peyrefitte] como as causas da riqueza coletiva – não havendo outras.
Os dados elementares do desenvolvimento são a liberdade, a criatividade e a responsabilidade. Mas utilizar os recursos da liberdade com autonomia individual e explorar essas virtudes na fase educacional da vida fazem supor uma confiança muito forte no homem, trabalhando dentro das normas de uma sociedade livre. É esse o fator, por excelência, do desenvolvimento.
não quero fama, nem ser reconhecida depois da minha morte, quero apenas lhe desejar sorte, pois na vida muitos preferem a morte. Mesmo depois de todas as coisas que me ocorreram eu ainda quero viver, mesmo que a morte que em mim habita queira morrer. Não entendo o motivo de ser escolhida para estar aqui e nem o motivo de alguém me escolher, mais já que estou aqui me deixe aqui parar morrer, como todos os outros que nasceram para morrer. No fim o que nos espera é o FIM.
Aqui estou eu de novo, mais não tão só. Comigo está meu povo solitário, otários, todos mais jovens e mais mortos. Quem nos mata? Os pensamentos que em mim, em ti nos causa. Quem causa? Pergunte a si mesmo, quem te causa pensamentos? Saia de casa e pense no que deve comprar? Por que deve comprar? Por que chorar? O que hoje te faz chorar? O que te faz pensar o suficiente para fazer você se perder em si mesmo. Não pense de mais, seus pensamentos sempre vão te machucar e vão fazer você esquecer de como respirar. 1, 2, 3, RESPIRE
O que é difícil é entender como eu me sinto tão bem e tão vulnerável com você, isso é estranho. É estranho pensar que tudo dói e tudo passa maioria das vezes pra pior, mais você esta lá. Você incansavelmente se cansa de mim. Não sei quais são seus motivos pra ficar, mais fique, prometo que se algo der errado vou estar lá para te acompanhar no fim de uma fase ruim que parece nunca acabar.
"Um homem a dormir é certamente uma visão de fazer os anjos chorarem. De que servem todos o cérebro, o músculo, o apoio, a coragem, a influência e as conexões familiares dele? Ele está à mercê dos seus inimigos, e tanto mais de seus amigos. E Ele é quase tão bonito quanto um cavalo de carruagem recostado na Metropolitan Opera House às 12h30 da madrugada, sonhando com as planícies da Arábia. Agora, uma mulher a dormir, você olha diferente. Não importa como ela aparente, você sabe que é melhor para todos que ela esteja daquele jeito."
A saudade da escola, dos amigos, dos professores, permanece eternamente na memória dessa época maravilhosa, em que os desafios eram: acordar cedo e fazer os trabalhos escolares nas bibliotecas públicas, ou na residência de um amigo, onde se reuniam, estudavam diariamente e trocavam ideias, assim nasciam laços de amizade que por final se tornaram parte da nossa família.
"Olá futura eu e então, como estamos? Será que a gente tomou as decisões certas? Será que não cansamos de perseguir nossos sonhos? A gente ainda se emociona com as mesmas coisas? Ainda gosta das mesmas coisas? Me pergunto se a gente ainda comete os mesmos erros. Ficamos ricas? Encontramos a cura pro tédio? Aprendemos a perdoar? Será que a gente tem coisas interessantes para dizer? A gente continua recebendo elogios? Será que chegamos lá? E se chegamos, o lá continua lá? Mas, o mais importante… Estamos felizes? Se eu nos conheço bem, devemos estar. Onde quer que você chegue, chegue linda. A vida é bonita, mas, pode ser linda."
Quando pequena me contaram que na vida poucos seriam aqueles que estariam comigo em todos os momentos, certamente contaria nos dedos quem iria levar comigo, sem esquecer, sem se distanciar em qualquer fase da minha vida. De fato, necessitaria apenas de uma mão para contar os meus amigos-irmãos. Irmãos, eu digo que não somos apenas no ponto de vista genético, porque de amor igualamos ou superamos muitas duplas. Hoje aquela amiga que todos deveriam ter, que você não tem medo, sabe das tuas confidencias, dos teus sentimentos, amores, paixões, receios, angústias. E a minha dupla, daqui a algumas horas se encontrará a milhares de quilômetros de distancia. E aqui se encontra eu novamente com o celular do lado para ser o intermédio nosso por todo tempo em que houver distância geográfica.
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