Textos de Chico Chavier sobre o Amor
Gosto desse teu olhar,
do teu riso maroto,
do teu jeito de falar,
de cantar e tocar.
Gosto da nossa conversa até altas horas,
gosto do teu jeito sereno
e ao mesmo tempo uma fogueira ardente
numa noite linda de lua cheia.
Gosto do quanto me queres,
gosto do jeito de mostrar
que você é suficiente,
que não há espaço para outro.
Isso me arranca sorrisos,
você é um lindo poema.
Rasguei meu coração na tentativa de estancar o sangramento do seu. Quando estava quase cicatrizando, voltou ao passado, àquela que te causou tanto sofrimento.
Deixando o meu ainda mais ferido do que antes, antes de ti, existiu outro coração de dragão que cuspiu fogo, abriu feridas sem dó e compaixão. Você veio numa versão ainda mais cruel.
Sinto-me, assim, como o hamster no jogo cósmico, perpetuamente girando em círculos na roda do tempo.
És o alquimista temporal, capaz de congelar instantes em meu peito, onde o acontecer persiste na quietude do ser.
Despertas, em mim, três encarnações desconhecidas: duas libertadoras, e uma, uma ruína de pensamentos, como um prédio desabado no universo da mente.
Você tinha toda razão: a troca de sapatos é uma experiência gratificante.
Este novo par que adorno agora é verdadeiramente excepcional. Além de proporcionar conforto, sua beleza é de tirar o fôlego.
Sinto-me encantada por ele! A ausência de saudade em relação ao meu antigo calçado provoca em mim uma sensação indescritível. É como se eu estivesse dançando em meio a uma tempestade, apreciando a beleza da chuva e irradiando um sorriso luminoso.
Verdadeiramente, essa mudança trouxe-me uma felicidade autêntica, pois transcendi os limites do simples ato de trocar de sapatos e encontrei um significado profundo nessa experiência.
Meu ser de um mundo desconhecido e frio,
Em sua cabeça fios de ouro,
Sotaque forte, risadas engraçadas,
dono das piadas que me animam
Chegaste num dia nevoado,
Um ser misterioso que
Meus batimentos cardíacos acelerou
Minha respiração ofegante, um misto de medo e fascínio.
Serias um anjo enviado para me proteger,
Ou um inimigo disfarçado, pronto para me ferir?
Não, não, tu és exatamente como a minha "borboleta branca de seda",
Aquela que sabe causar tempestades.
Mas também és capaz de acalmar a tempestade em mim.
Você deixou as sementes de propósito caírem,
E naquele momento, meu coração se angustiou,
Pois suas sementes eram venenosas,
E sei o quanto sou uma terra fértil.
Assim, inevitavelmente, elas cresceram,
Te trazendo para perto como plantas carnívoras,
Fazendo você sentir um pouco dos seus próprios sentimentos,
Para entender e saber que não era só ir embora.
Pois assim, elas cresceriam ainda mais,
Se multiplicariam e frutificariam,
Permiti que elas chegassem ao auge da sua loucura,
E que se devorassem diante dos teus olhos.
Para que sentisses o impacto das tuas sementes,
Como são poderosas e autodestrutivas,
Mas para que não sobrasse nenhuma,
Te enrolei em algumas delas.
Uma segurou tua pele, teus olhos,
Outra foi em teu coração e mente, na tua fraqueza,
Para que tomasse a decisão de matá-las pelas raízes,
Até ao solo, e nada sobrasse além das imagens de algo que teve vida.
Agora restaram apenas rastros secos de alguma vida,
E tu podes partir, e eu voltar para mim.
Você é a obra de arte mais linda que Van Gogh não pintou, cada pincelada é uma camada profunda de sentimentos que se entrelaçam, uma tela viva de sensações intensas.
Ele não te pintou, mas eu eternizei teu retrato e tua alma em poesias e canções.
Nem sempre alegre, nem sempre triste, nem sempre real, mas sempre verdadeiro, como um pintor que deu lugar às palavras que ganharam cor.
Enterrei-te vivo, nas profundezas do meu ser,
Amordacei-te dentro de mim, amarrado sem direito a fuga,
Mas posso ouvir o barulho devastador do desespero,
Se contorcendo e revirando tudo na busca de escapar e renascer.
Teu lar em mim é na câmara fria do meu coração,
Na escuridão da minha alma, onde encontras morada,
Meu silêncio em relação a ti é absoluto,
Talvez, um dia, possas emergir, mas será apenas um oi até nunca mais.
Pois o que um dia foi amor, hoje é uma sombra silenciosa,
Um eco distante do que fomos um dia,
Uma presença que se desvaneceu no tempo,
E agora paira como uma memória vazia e melancólica.
Teu corpo é um labirinto onde me encontrei e me perdi,
Deslizei meus dedos, tua pele com ternura percorri,
Cada sinal, cada traço, até o sinal na orelha direita,
Cada olhar, cada gesto, teus lábios tremem quando palavras estão presas na garganta e não querem ser ditas,
Teu sorriso solto se revela quando verdades são ditas por outros,
E quando discordas de algo, inicias tua frase com um "ô...",
Sim, memorizei cada detalhe de ti,
No silêncio das tuas palavras, soa o choro de uma guitarra,
Em cada acorde uma dor calada, um eco de sombra e luz,
Em cada pausa, um suspiro, nas entrelinhas que não vemos,
Nas paredes da sala, a assinatura dos teus gritos, infelizmente, em mim,
Tu enxergaste a carne, enquanto eu vi a tua alma,
Houve uma trava, um código errado, acesso negado,
Mas tuas digitais permanecem em mim, incrustadas.
Você é a contradição em mim,
Esse contraste que me arrepia a alma e me deixa molhada,
Que me arruma e me bagunça,
Uma dança entre amar e odiar.
Quero tudo e quero nada,
É o desejo de me entregar,
Viver essa paixão que me alucina,
Que me ilumina e me arranca do chão.
Ao seu lado, não importa a hora,
Se é dia ou noite, a qualquer momento.
Quero parar o tempo, como uma fotografia,
Te quero hoje, amanhã e para sempre.
Não sei se é pra viver pra sempre,
Ou se são só lindos momentos,
Mas eu só sei que te quero,
Gravados em nossas memórias.
Outras te amarão, te desejarão, se entregarão em seus braços, mas posso te garantir: nenhuma te enxergará como as lentes dos meus olhos.
Jamais te sentirão como minha alma, te desejarão como minha pele; minha mente incendeia, inquieta, um fogo que queima e arde em brasas, que não se apaga, não se acalma e só se propaga.
Nenhuma outra pulsará, abrindo a boca, suspirando, sentindo, degustando cada gesto, cada toque, cada prazer; fechando e abrindo os olhos, revirando-se em delírios, escorrendo quente entre as coxas.
Nenhuma outra sentirá o coração acelerar só de imaginar tua chegada; nenhuma outra terá os fetiches, as fantasias mais profundas que posso te proporcionar. Porque, em teu corpo, os vermes também comerão, mas do que posso te dar, ah, isso só eu sei dar... dar.
Guardião da minha chama.
Você controlou minha mente,
Porque aprendeu a manusear minha energia vital.
Fez de mim prisioneira do teu toque,
Da tua voz rouca e aveludada,
Mestre dos meus pensamentos,
Guardião da minha chama.
Rendo-me ao teu comando,
Envolta nas tuas teias invisíveis,
Sendo puxada ao labirinto da submissão.
Faças de mim tua escrava de desejos,
E, sem resistência, me entrego.
Estou na lua cheia que você contempla,
Nos acordes que dedilhas,
Nas melodias que compõe ao vento.
Na noite escura, na brisa do mar,
À beira-mar, somos um pouco de mim, um pouco de ti,
E muito de nós, temporariamente, sem nós.
Por essa nem o futuro esperava
Que você chegasse sem hora marcada
Atropelando tudo, entrando no meu mundo
Deixando o universo confuso.
Trouxe um brilho que eu não conhecia
Mudou as cores da minha rotina
Beijo inesperado, sem avisar
Foi um encontro escrito nas entrelinhas
Coração sem freio, alma acesa
Tudo parou naquele instante
Colapso do espaço-tempo
Estou apaixonada
Me prende na órbita desse beijo
Deixa eu morar pra sempre no teu mundo.
Às vezes fico pensando o quanto é bom viver, com todos os desafios, pois eles servem como ponte para a nossa resiliência.
Ter uma família, um teto, trabalho e amigos, são presentes da vida que devemos cuidar com amor, respeito e disciplina.
Precisamos valorizar o que temos e apoiar aqueles que ainda lutam pelas suas conquistas.
Intuição
Intuição: substantivo feminino
instinto quase canino
de descobertas antecipadas
de noites já passadas
na noite de ontem descobri
tudo aquilo que me escondia
dentro de mim nasceu o caos
quis terminar tudo ao nascer do dia
mas meu querer era falso
não importava para mim o que fazia
a lógica dizia para terminarmos
mas o coração não queria
nisso, não adianta intuição feminina
mesmo sabendo da outra menina
meu amor não se mata na esquina
ainda dói saber que tu me fascina
eu te amo, mesmo que não mereça
mas não te darei outra oportunidade
de novamente eutanisiar meu coração
sigo sozinha, confiando na intuição
"Ei, quem é você?
Que me afaga o ego,
seduz meus pensamentos
corrompe meus sentidos!
Quem é você?
Que me cativa com sua voz
captura minha imaginação.
Como o vento...
que sussurra e conduz
a folha que cai a direção.
Quem é você?
Que nem conheço mas já te via
em meus delírios."
Um brinde à sanidade
Que nos faz enxergar diferente
Como refresco em dia bem quente
E acalma e apaga o anseio
Da dor que brota em meio
A mente incessante.
Um belo brinde ao ressoar das taças
Buscando a cura através das datas
Quando de ímpeto os pensamentos voam
Não há mais certeza apenas garoam
Uma brisa vem deficiente...
Salta os muros cria força
Tenta explodir tempestade em gota
Porque lá no fundo lembranças e padrões
Atordoam a alma como ladrões
Vem e vai e... Desvanece!
Porque pelo saber que a mim foi concebido
Por esses dias fora do ninho
Trouxe-me a voar fora da caixa
Um novo remédio daqueles sem cápsula
Aprendi a viver dentro de mim essa cumplicidade
Hoje adulta, acalmo minha criança interior
Eu primeiro me amo, e a mim doo todo amor
Comemoro festas, aniversários, aqui dentro
Me faço feliz nado em unguento
Um brinde à verdade!
A tal sanidade
Que me permitiu perdoar.
“A saudade que inventei para não esquecer você” — Análise de um poema de Leandro Flores
“Senti saudade do que nunca existiu.
Beijei bocas que sabiam seu sabor.
Num entardecer calado, fui canção sem ouvinte.
Era amor, mas era ausência — e eu provei.
O vento trouxe teu nome, mas não tua voz.
E a tarde morreu com um verso engasgado.”
Fonte: Leandro Flores – site Pensador e canal Café com Flores
Sobre mim
Oi, eu sou a Valkíria, professora e pesquisadora, e hoje trago um poema de Leandro Flores com um título belíssimo, original e poético:
“A saudade que inventei para não esquecer você | Te amando antes da primeira página...”
Agora minha análise
O poema de Leandro Flores é uma confissão breve, mas intensa, construída sobre a ausência. Logo no início, o paradoxo “Senti saudade do que nunca existiu” traduz a falta como presença imaginada, diálogo direto com Cecília Meireles: “Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença...” (Crônicas de Educação, 1954).
Cada verso revela a impossibilidade do amor: beijos que não preenchem, a canção sem ouvinte, a dor provada como sabor. O desfecho, com o nome sem voz e o verso engasgado, sela a incompletude — o amor que não pôde nascer.
É um poema curto, mas que carrega a densidade de um romance inteiro. Ele mostra que a poesia pode surgir do que não se viveu, transformando o vazio em palavra. Afinal, quem nunca sentiu saudade do que não viveu?
Sabe a rosa?
Ficou triste, se decepcionou, aprendeu muita coisa na vida e com a falta do nutriente essencial (amor) murchou. Não era mais a mesma ate que, decidiu mudar, se sustentando dia após dia, para que suas pétalas não caíssem de tanto murchar.
Firme e forte ali pensou: vou viver e esquecer aquilo que machucou
Vou cuidar mais de mim e conhecer novos amigos,
Vou voltar a sorrir sem me importar com o perigo
Veio o sol iluminando, os pássaros a cantar, a chuva glorificando, ao ver a rosa se renovar.
Por que será que brigamos tanto por algo que não trouxemos e nem levamos? Nascemos sem trazer nada, morreremos sem levar nada. Do que adianta ter as coisas e brigar por elas se não vamos levar? A gente só consegue algo pra se manter enquanto vivemos, SE MANTER! E não pra ficar para o resto da vida, se fosse pra ser para o resto da vida, a roupa em que usamos não ficaria perdida, os nossos bens materiais não deixariam de ser nosso e não existiria um novo dono. Somos todos estrangeiros, nós não somos daqui, mas também não viemos para ficar. Por que será que ajudamos uns aos outros com tão pouco, quando temos muito? E ainda tem aqueles que nem ajudam. Por que será que, as pessoas reclamam do mundo? E muitas vezes têm aquelas que dizem ou pensam:
─ Será que Deus existe?
─ Acho que Deus não existe... Porque se Deus existisse o mundo não estaria assim.
Ai eu pergunto:
─ Você existe?
Por que Deus existe, mas fazer o que se as pessoas não vão ao encontro dele!
Por que ao invés de estar perguntando se Deus existe, você não abre o coração para que ele possa habitar dentro de você? Por que ao invés de; você estar reclamando do mundo ou questionando algo não procura um grupo de oração? Não procura uma célula? Não procura uma igreja? Independente de religião, o importante é buscar o Senhor.
Por exemplo, uma instituição, você sabe que ela existe, mas pra você estudar nela e saber se realmente existe tem que ir ao encontro dela, não é? Ou você acha que ela vai despregar da terra e sair atrás de você? Deus está com você todos os dias, ele te dar quantas vezes que for preciso oportunidades para esta com ele, mas fazer o que se você não enxerga? A cada passo que ele dar pra frente, você dar dois pra trás. Por que será que as pessoas têm ódio ao invés de amor? Por que ao invés de se vingar quando alguém te der uma tapa ou te magoa de alguma forma você não perdoa ou ensina com uma lição? Certo cada ação tem uma reação, mas tudo depende da reação pra ficar bem. Por que será que maltratam os animais? Tantos gatos e cachorros, entre outros animais sendo espancados, maltratados, pessoas que matam sem coração, imaginem você no lugar deles, na pele deles, ao invés disso, ajudem, cuidem! Eles atacam porque se sentem ameaçados. Ao invés de arrancar uma planta, plante! Cultive para produzir mais, precisamos muito dela. Gente transforme o ódio em amor, você já parou pra pensar de como seria o mundo sem Ódio? Se todos se ajudassem, passassem a ensinar o Amor, o respeito, com gestos, com palavras e com atitudes, tudo seria diferente.
Do que adianta fazer maldade com o próximo, roubar, matar? Isso não leva a lugar nenhum, até leva, mas de toda forma você vai sofrer e muito nesse lugar. As consequências vão vim depois, pode demorar anos e mais anos, mas vem! Quem faz o bem atrai o bem, o mundo esta assim porque você quer que ele esteja assim, nós seres humanos que estamos destruindo o mundo.
─ Ah, o mundo está acabando!
Não! Nós é que estamos nos acabando, destruindo tudo, matando uns aos outros e sabe quem está cansando? Você sabe? Deus está cansado, a natureza está cansando de tanta desgraça que esta sendo feita; é falta de respeito para com o outro, é desmatamento e está aí, tsunami, furacão, terremoto... Vai chegar um tempo que... Da mesma forma que a gente cansa de algo, ela (Natureza) também vai cansar e ai? O que será de nós? Nada! Vamos morrer, vamos deixar de existir; enquanto estamos vivos devemos fazer o bem, por Deus, pra Deus e para com Deus, pra receber o bem, estar bem e viver bem.
Lembre se, Deus existe! Você é que não vai ao encontro dele.
Reflitam!
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