Textos de Chico Chavier sobre o Amor
Não diga que me tornei mau, apenas entenda que aos seus olhos nada basta, nada é suficiente, eu preciso do seu veneno, pra quando você me morder nada acontecer.
Fui como um pombo, agora tome cuidado comigo, estou no ninho das cobras, dali só saiu quando me tornar prudente como elas. Sempre busquei ser sabio e agora entendi porque não havia conseguido, fui envenenado!
Uma mãe concebeu seu filho, e deu luz no meio da escuridão,da duvida da dor e do prazer, mas o que ele iria ser?
Onde você esta agora, seu filho cresceu e a semente se modificou e hoje ele sofreu a maior mudança de sua vida, nunca mais será o mesmo!
Hoje 12/01/2025/ morreu uma semente e quem me conheceu na vida não irá mais me reconhecer. nasceu outra semente.
Hoje pela manhã, caminhando pela rua, vi uma mulher com o rosto de dor e os olhos em lagrimas, abaixei a cabeça e pensei:
ela está sofrendo por uma injustiça? ou por suas escolhas?
Não existe nada mais difícil na vida do que sofrer injustamente, as escolhas a gente aceita, as perdas suporta, mas, as injustiças jamais.
Minha homenagem para um pequeno Serumaninho(Lemmy)
Você apareceu em uma foto entre os filhotes, e de imediato decisão tomada, adotar você !!!
Era diferente de todos uma bolinha preta entra suas manchas quase pintadas em seu corpinho, você sempre foi diferente em tudo.
Chegou com medo e aos poucos foi se adaptando a nova vida.
Lemmy é o teu nome, amoroso, dorminhoco e parecia que dançava quando chegava alguém para ver ele.
Sempre calmo, e decidia onde iria dormir.
Se passaram 14 anos, e você jamais mudou seus hábitos, teu olhar amoroso.
Tenho certeza que a tua evolução espiritual ajudou a mim também.
De Sua Tutora :
Dri Rezende
QUIÇÁ TALVEZ PORVENTURA EU FORA DAS REDUNDÂNCIAS PLEONÁSTICAS OU O MESMO DO IGUAL SEMPRE
Será que vim das profundezas
Das rochas eruptivas magmáticas
Nos subsolos de seres estranhos
Encobertos em caras de putos
Com máscaras carnavalescas
Em poesias de rachas quentes, porém
Sem rima, mas sempre frescas.
Rimou uma, acaso meu, sem certeza
Se nasci em Marte ou nas Áticas
Das civilizações helénicas dos espertos.
Nasceria eu na Ásia dos Sete Mares
Das mil e uma noites dos pensares
Quando Sinbad, o marujo, por ali ferreava!?...
Tudo mentira, porque eu nasci aqui,
Na Chamusca de Argoncilhe,
no Bairro Pobre da Ilha das Canárias,
Da Feira de Santa Maria.
Minha parteira da miséria, particular,
Tinha por graça ser
Elisa Santa Ouvida -
-Deus a resguarde e não lhe apague a Luz.
Disse-me sempre ela, em bondade:
Que veio uma cegonha que poisou na Serzelha
Na fonte velhinha, para beber água pura, cristalina;
Subiu às Canárias e me deixou já embrulhado
E tudo, ao lado de minha mãe no leito pobre.
Acreditei no milagre até alguma idade da inocência.
Hoje, não acredito em nada.
A parteira morreu.
A cegonha dizem que nunca mais se viu.
A Fonte da Serzelha já não dá água pura.
E eu, finalmente, consegui casar com um poema
Que não rima,
Lá dizia a minha prima (quando lhe arrimava...)
(Carlos De Castro, in Há um Livro Triste por Escrever, em 14-01-2025)
A Lua
No sorriso da lua vi as estrelas brilharem como vagalumes na vegetação rasteira,
vi também as ondas do mar dançarem no ritmo doce e sereno da noite.
No sorriso da lua encontrei o estímulo certo para abraçar o seu reflexo reluzente aos olhares atentos da minha amada,
vi também a timidez o sol e sua preguiça insistente de não querer acordar.
Uma noite abençoada pela sagrada beleza da lua, aplausos infinitos a essa memória que jamais irei abandonar.
O RATINHO PEDE SOCORRO
Era uma noite quente de verão quando notei um pequeno rosto peludo pressionado contra a janela.
Um ratinho, com olhos brilhantes, olhava para mim com uma expressão suplicante.
Ele segurava uma pequena placa com as palavras:
_ “não me mate, estou aqui porque tenho fome", escritas em letras miúdas.
Eu respondi:
_ “seu habitat deve ser na zona rural sem casas com moradores próximas, pois você transmite doenças para o ser humano.
Vamos fazer um trato?
Você muda para um bosque, na zona rural, onde poderá se alimentar, não é longe.
Se quiser eu levo você e sua família.”
O ratinho concordou, coloquei ele e sua família em uma caixa de papelão, levei para o bosque.
Eles saíram da caixa e me agradeceram sorrindo…
"Algo muito original que os adolescentes tinham era de acreditar que o momento que faziam algo juntos era o único que existia, e nisso eles acertam, pois enquanto passarem as nuvens no céu, e as ondas do mar, o amor não passará, ele não será em vão, pois somente o amor é capaz de mover montanhas."
(Um Romance de Inverno)
Em tudo...
A necessidade agride a realidade quando a sinceridade explora a saudade.
No caminhar pelo parque as flores e os pássaros me observaram passar com sentimentos de tristeza no ar,
No jantar faltou tuas mãos delicadas e teu olhar profundo,
Na cama o frio domina desde a minha alma ao meu coração petrificado.
Mais um dia amanhece sem sol e sem sombras.
Aonde está você?
Mergulho no sangue que sai dos meus olhos já mutilados
Uma dor que já não cabe mais na alma e me afoga, me sufoca
Como a mão do próprio diabo espremendo meu pescoço para a sua limonada matinal.
A cura está dentro de mim? Talvez estivesse, antes dessa lâmina me dilacerar por dentro.
Se o inferno existe... é o respirar, é o levantar, é o falar, é o ouvir, é o viver. É acordar e querer dormir de novo. É esse grito enjaulado que NUNCA vai sair. São os pensamentos esmagando o meu cérebro Esse é o inferno
Uma mulher extraordinária
Seu sorriso é mais belo do que uma constelação de estrelas, seu olhar brilha mais do que o sol em uma manhã ensolarada, suavozé tão hipnotizante que me perco toda vez que a escuto, fico bobo e besta ao mesmo tempo, com seu cabelo lindo e cheiroso que me alucina. Seu jeito me fascina de uma maneira tão linda que venho inesperado como uma bela poesia...
"O nosso subconsciente é o nosso maior inimigo. Se somos gordinhos e o consciente diz: faça exercício e controle a alimentação . O subconsciente diz, para que fazer esforço eu quero COMER tudo. Assim é no trabalho, nos negócios, em casa.
Sempre contrariando às atividades corretas"
Altíssimo, Onipotente, bom Senhor, teus são o louvor, a glória, a honra e toda bênção. (...)
Louvado sejas, meu Senhor, por nossa irmã a morte corporal, da qual homem algum pode escapar. (…)
Felizes os que ela achar conformes à tua santíssima vontade, porque a morte segunda não lhes fará mal!
A incerteza é uma constante na gestão pública e na vida. Muitas vezes, somos levados a acreditar que só podemos agir quando estivermos completamente preparados, mas a realidade demonstra o contrário: é no próprio processo que adquirimos a experiência e o conhecimento necessários para lidar com desafios. A frase "uma pessoa nunca está 'pronta' antes de começar algo. Ela fica pronta durante o processo" ilustra bem essa dinâmica e se alinha diretamente ao conceito de planejamento situacional, desenvolvido por Carlos Matus.
Matus, um dos principais teóricos da administração pública na América Latina, argumentava que o planejamento tradicional, rígido e baseado na previsibilidade, falha diante da complexidade e da constante mudança dos cenários sociais e políticos. Em contrapartida, seu modelo de planejamento situacional propõe uma abordagem flexível, na qual a tomada de decisões ocorre de forma contínua e ajustável, à medida que a realidade se transforma.
Este texto explora como essa perspectiva pode ser aplicada à gestão pública, destacando a importância da aprendizagem em movimento, da adaptação constante e da necessidade de gestores que compreendam que a prontidão não é um estado prévio à ação, mas sim um resultado dela.
Portanto a frase “uma pessoa nunca está 'pronta' antes de começar algo. Ela fica pronta durante o processo” reflete uma perspectiva que ressoa profundamente com o planejamento situacional proposto por Carlos Matus, em sua análise da gestão pública, particularmente no contexto da incerteza, da dinamicidade e da complexidade dos processos administrativos e sociais. Essa ideia pode ser entendida como um convite à flexibilidade e à adaptação contínua, elementos centrais no pensamento de Matus e na prática da gestão pública.
Planejamento Situacional de Carlos Matus
Carlos Matus, um dos principais teóricos latino-americanos em gestão pública, argumenta que o planejamento tradicional muitas vezes falha ao tentar ser rígido e previsível, em um ambiente social e político marcado pela incerteza e pela dinamicidade. Ele propõe, portanto, o planejamento situacional, que se caracteriza pela adaptabilidade e pela flexibilidade do planejamento, permitindo que ele seja moldado conforme as circunstâncias e o contexto que vão se desenrolando ao longo do tempo.
O planejamento situacional de Matus coloca em primeiro plano o aprendizado contínuo, a tomada de decisões descentralizada e o reconhecimento de que, enquanto a ação acontece, a realidade vai se alterando, e isso demanda ajustes constantes. A frase citada está intrinsecamente ligada a esse conceito, uma vez que sugere que a "prontidão" não é algo a ser alcançado antes de iniciar a ação, mas, ao contrário, é um processo contínuo de aprendizado e adaptação.
Análise Comparativa com o Planejamento Situacional
Incerteza e Flexibilidade
Planejamento Tradicional: Muitas vezes, o planejamento tradicional parte da ideia de que é possível e necessário prever e controlar todos os fatores possíveis antes de agir. Esse enfoque tende a ser rígido e, portanto, falha em lidar com a imprevisibilidade dos processos sociais e administrativos.
Planejamento Situacional: A frase pode ser vista como uma metáfora para o próprio planejamento situacional, onde a prontidão não é um pré-requisito para começar, mas sim algo que se conquista ao longo do processo, através da interação contínua com a realidade que está sendo gerida. O planejamento se ajusta e evolui com a dinâmica do ambiente, o que reflete uma visão mais aberta e adaptativa da gestão pública.
Descentralização e Processos Iterativos
Planejamento Tradicional: Muitas vezes é centralizado, com decisões tomadas de forma hierárquica e linear, sem espaço para reavaliações contínuas ou ajustes no caminho.
Planejamento Situacional: O conceito de que a pessoa se torna "pronta durante o processo" se alinha com a ideia de que os gestores públicos aprendem e se adaptam ao longo do tempo. Não é preciso esperar um momento de perfeição ou "prontidão", mas sim agir de forma iterativa, ajustando-se conforme novas informações e desafios se apresentam. Este processo de aprendizado constante é fundamental para o planejamento situacional.
Processo de Ação
Planejamento Tradicional: Ação é vista muitas vezes como algo que deve ser conduzido conforme uma estratégia previamente estabelecida, com pouca margem para improvisação ou mudanças durante a execução.
Planejamento Situacional: Em contraste, no planejamento situacional, a ação e o planejamento se misturam. O planejamento é simultâneo ao fazer, e as decisões não são rigidamente preestabelecidas. Em vez de uma visão linear, a realidade vai sendo adaptada à medida que a ação acontece. A frase exemplifica essa visão, pois sugere que a pessoa adquire o conhecimento necessário para estar "pronta" ao agir e aprender no caminho.
Gestão Pública
Planejamento Tradicional: Em muitas administrações públicas tradicionais, a ênfase é colocada em estabelecer metas e controle rigidamente definido, com um foco na previsibilidade e no cumprimento de prazos de forma rígida. A gestão pública tradicionalmente busca criar um sistema em que os gestores sejam “prontos” antes de começar, com planos bem definidos e objetivos específicos.
Planejamento Situacional em Gestão Pública: Matus, por outro lado, advoga que o processo de gestão pública deve ser mais flexível e dinâmico. A frase citada reflete a natureza interativa e evolutiva da gestão pública no modelo de Matus, onde os gestores não estão “prontos” antes de agir, mas se tornam prontos ao enfrentar os desafios e aprender com eles ao longo do processo. Isso se aplica diretamente à gestão pública em contextos onde as condições sociais, políticas e econômicas são imprevisíveis e em constante mudança. Matus argumenta que um bom gestor público deve estar sempre aberto ao aprendizado, ajustando suas estratégias conforme o processo avança.
Sistemas Adaptativos
Planejamento Tradicional: A visão tradicional tende a adotar uma abordagem rígida e fixa, com etapas de planejamento seguidas de execução de forma linear e sequencial.
Planejamento Situacional: Matus vê o processo de gestão pública como um sistema adaptativo, no qual as decisões se ajustam às situações emergentes. A frase se encaixa aqui, pois sugere que a pessoa se torna “pronta” enquanto faz, ou seja, o processo de gestão pública deve ser um processo de adaptação contínua, onde a compreensão das realidades administrativas vai se aprofundando à medida que o trabalho é realizado.
Conclusão
Em suma, a frase "uma pessoa nunca está 'pronta' antes de começar algo. Ela fica pronta durante o processo" serve como uma excelente metáfora para o planejamento situacional de Carlos Matus na gestão pública. A ideia de que a prontidão não é algo que se alcança antes de iniciar, mas sim um produto do próprio processo, é uma chamada para a adaptação contínua e o aprendizado constante no contexto da administração pública. Em vez de buscar um planejamento rígido e inflexível, o planejamento situacional defende que a gestão pública deve ser conduzida de forma dinâmica, com ajustes constantes, à medida que o contexto e os desafios se desenrolam.
Esse modelo contrasta com o planejamento tradicional, que muitas vezes busca um estado de “prontidão” ou controle absoluto antes de qualquer ação, algo que, no contexto da complexidade e da incerteza da gestão pública, pode ser irrealista e contraproducente. A gestão pública, portanto, deve ser vista não como um processo de aplicação de um plano pré-existente, mas como uma experiência contínua de aprendizado e adaptação às necessidades e desafios emergentes.
"Despedida "
Eu me perdi de você
Nas batidas suaves do meu coração
Nas aceleradas quando ele a via
Eu me perdi de você
A dor é como um sopro pontiagudo
Que se adentra a minha alma
A inércia constante
Da minha falta de calma
Relutância, indignação
Um medo apavorante
Da sua perda infinita
Da sua finita presença
Eu me perdi de você
Naquele enlace
Onde as nossas mãos se encontrarão
Explorei por sua partida
Vá , vá de mim
Vá da minha irá retida
Gentileza é como um farol que brilha,
Mas pra harmonia, é preciso um toque de arte,
Com um sorriso suave, a alma se alinha,
E a gente entende o que o coração reparte.
A vida é mais do que um sonho que engana,
Tem um caminho que vai além de Copacabana,
É no detalhe, na força da mão amiga,
Que a gente encontra o que nos chama.
O mundo é vasto, cheio de mistério,
E na sutileza, se encontra o critério,
No som do vento, no tom da esperança,
Cada jornada é um passo na dança.
Além do Vale
No silêncio do vale onde a névoa se esconde,
há olhos que veem além do horizonte.
Enquanto outros param na sombra e na estrada,
há quem enxergue a luz na jornada.
O vale é profundo, feito dúvida e medo,
mas quem vê além, não se prende ao enredo.
Não teme a curva, nem a escuridão,
pois carrega no peito sua própria visão.
Enquanto alguns ficam, presos ao chão,
outros atravessam com o coração.
Porque ver não é só abrir os olhos,
mas sentir o mundo sem ter os contornos.
Então siga em frente, sem medo do breu,
pois além do vale, há um céu todo seu.
Entao....
Jamais me senti desse jeito tão ...presa à alguém....
Parece algo mais forte....eu não consigo me desligar...
Seus beijos me deixam viciada...eu entro em alfa.....eu esqueço de tudo....meu corpo estremece....
Meu coração saltita....e eu perco o ar....
Eu fico tão fora de mim, q....a coisa q eu mais desprezo no mundo
(q é traição),eu ignoro...se fosse qquer outro cara 😍que namorasse
jamais eu iria me render....mas com vc eu esqueço de tudo
não penso em quem vai sair machucado... e qdo cai a ficha ...aff de novo penso .... e penso e penso.
mas.....eu simplesmente não consigo resistir a você....e nunca pude, desde o primeiro momento... primeiro beijo...
desde a primeira vez q eu te vi....alma com alma
O sentimento...aff o sentimento ele só nasceu....amor a primeira vista? Lá vou eu saber!!! Só sei que a borboleta do estômago deu piroletas....
Agora, eu não consigo mais ser forte....
não consigo ter vc por um momento.....eu o quero para sempre.
E...
Eu te amo...te digo agora com toda certeza do meu coracao....não consigo ....não consigo
Viver longe de vc.!!
"Coração cheio de fé"
José Adriano de Medeiros
"Sabe como é, se a chuva molhar meu pé, vou chegar em casa resfriado, dedos gelados, mas meu coração vai estar cheio de fé..." Disse isso do nada e saiu andando feliz da vida enquanto a chuva caia, alagava ruas e calçadas e dificultava todo transporte público de São Paulo. Este texto é um relato de uma conversa que escutei enquanto no meio da multidão, vi um flash de alguém que registrava em sua máquina, tanta gente querendo ir para o seu lar.
Com um sorriso bobo no rosto, a figura se perdeu entre a multidão que se apressava para se abrigar da chuva que caía cada vez mais forte. Suas palavras ecoaram em meus ouvidos, como um mantra contra a inclemência do tempo. Aquele homem, desconhecido, carregava consigo uma fé inabalável, capaz de transformar a mais simples das situações em um ato de esperança.
Enquanto observava a cena, meus dedos gelavam, mas um calor diferente tomava conta do meu peito. Aquele encontro casual, ali naquela estação de Metrô, me fez refletir sobre a força do espírito humano. Em meio ao caos da cidade, a fé daquele homem era um farol, iluminando a escuridão e aquecendo os corações.
Voltei meus olhos para a cima e podia ouvir mesmo sem ver a chuva que caía sobre a cidade. As gotas, antes irritantes, agora pareciam dançar em uma coreografia sincronizada no palco da minha imaginação. A água escorria pelas ruas, criando pequenas cachoeiras improvisadas. A natureza, em sua força bruta, mostrava sua beleza e sua capacidade de renovação.
Lembrei-me de outras vezes em que a chuva me havia pego desprevenido. Aquele sentimento de impotência diante da força da natureza, a frustração por ter que me molhar. Mas naquele dia, ao sair da estação algo havia mudado. As palavras daquele homem me haviam mostrado uma nova perspectiva. A chuva não era mais um incômodo, mas um convite à reflexão, uma oportunidade para conectar-me com algo maior do que eu.
Tirei da mochila um lanche frio, em com ele em minhas mãos, continuei a caminhar pela rua alagada. A cada passo, sentia a água invadir meus sapatos, mas meus pensamentos estavam longe daquela pequena inundação. Eu pensava naquela frase: "mas meu coração vai estar cheio de fé". E, de repente, entendi que a fé não era apenas uma crença religiosa, mas uma força interior capaz de nos guiar em qualquer circunstância.
Ao chegar em casa, molhado e frio, sentei-me na janela e observei a chuva que continuava a cair. E, enquanto as gotas deslizavam pelo vidro, senti meu coração aquecido por uma sensação de paz e gratidão. Aquele encontro casual na esquina de Osasco havia sido um presente inesperado, uma lição de vida que eu levaria comigo para sempre.
A fé daquele homem, transmitida em poucas palavras, havia me mostrado que, mesmo nos momentos mais difíceis, é possível encontrar esperança e alegria. E que, por mais que a chuva caia e o mundo pareça desabar, dentro de cada um de nós existe um sol capaz de iluminar os dias mais sombrios.
Por que insistir?
Não sou a madrugada
Que insiste em aparecer do nada
Nem o sol que se obriga a clarear
Nem as trevas que não gostam do luar
Por que insistir na companhia
Que nem olha para mim e nem se alia
Ficar esperando que algo se modifique
Ou aconteça um milagre e justifique
Por que insisto em caminhar neste descaminho
Sem ser sendo, sem querer querendo, assinzinho
Com as mesmas pedras e pedregulhos
Dia após dia no sangramento do orgulho
No descompasso da dança e no desafino da canção
Gastando a vida largando sonhos lacrimados no chão
Não entendo meu enredamento neste entrelaço
Vou desfazer cada nó e me refazer passo a passo
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