Textos de Capacidade
Sim, eu tenho cicatrizes, e quando olho para elas, lembro das minhas dores pessoais, mas ao mesmo tempo me dou conta que elas forjaram a pessoa que sou e me conferiram o orgulho de ser quem sou. De não ter me acorrentado ao passado e de ter a capacidade de olhar para ele e me sentir vitorioso apesar de tudo.
Você pode e deve defender o seu ponto de vista ou ideal sem precisar ofender o próximo, cada um de nós pensa de forma diferente, isto vale para todos os tipos de ideias, pois somos seres pensantes, logicamente que em algum momento, iremos discordar um do outro, mas é aí que entra o respeito, o diálogo, a educação... Não diga que o outro é um idiota, somente por não concordar com o seu pensamento, o idiota acabará sendo sempre você!
Gostar de alguém não é só gostar das qualidades, dos bons momentos e glórias.. É também lembrar dos maus momentos e ainda conseguir sorrir; é olhar os defeitos e abraçar; é enfrentar a selvageria da 'vaidade' e do ego, e ainda estar disposto a aceitar; é estar distante e sorrir com uma lembrança; é ouvir uma música e sentir sua presença; é admirar mesmo quando há o fracasso; é não ignorar mesmo quando é ignorado; é não se permitir brincar de cara ou coroa, para poder dar o troco; é falar a verdade sempre, mesmo que não agrade; é estar disposto a ser excluído em nome da sinceridade; é não criar expectativas para serem destruídas; é perdoar antes mesmo de ser traído; é se preocupar mesmo quando não há o que temer; é ser julgado e ainda doar o seu tempo; é ter sabedoria para não julgar ; é ser odiado e ainda sim amar, afinal...
Já perdi amores, amigos,saúde, pessoas, posição, dignidade e confiança. Mas perder é um processo natural muitas vezes de nossas atitudes... Já perdi tantas coisas, que no decorrer da vida me encontro em um labirinto existencial formado com cada um dos amores perdidos, dos amigos, das pessoas, da posição social perdida, da dignidade e confiança perdida. O que me resta?! Sobreviver!
" Quem tem muita atitude e reprime o falar, consegue ter uma pegada corporal.Mas lança fora, o tempero atemporal que só o amor pode dar. E,quem fala muito e não tem atitude, lança , a paixão temporal do desejo, mas abre a mão de um encalço especial,... é o efeito sol e lua! E nesse eclipse do 'pega pega', o Bom mesmo, e só se bronzear e se refrescar. "
" Há semelhança de compatibilidade, mas pede pra sofrer,...Quando você cala a voz do coraçao,quando a solidão te diz que,perdoar é pecado, quando você deixa pulsar em seu coração a culpa do abandono, quando você entristece os seus sentimentos, deixando o meu amor escorregar pelas tuas mãos."
"Tão importante o quanto saber começar bem o Ano Novo, da mesma forma devo saber terminar bem o ano que se despede. Encerrar o ano velho em paz consigo mesmo e com as pessoas que estão em nossa vida, mesmo que exija pedir e dar perdão. Só assim estarei plantando a semente da Paz, da Alegria, do Amor e Esperança para então colher os frutos de uma vida nova no ano novo que bate a nossa porta. Adeus Ano Velho, Feliz Ano Novo!"
Na vida não escolhemos nada? Tudo é o destino? Mentira escolhemos sim, escolhemos fazer tudo o que queremos, se eu quiser sair e andar sem rumo, sairei, se eu quiser simplesmente ficar em casa sem fazer nada, também farei, somos livres para fazermos o que nos der vontade, porém tem uma coisa que ninguém consegui fugir, e isso sim somos presos e não conseguimos escolher, será? Será que conseguimos mandar no coração? Será que conseguimos desviar os olhos daquilo que ele nos predestina a olhar ou a sentir? Vivo incansavelmente a tentar resolver esse mistério que tanto me assusta, pois se sou livre na vida, também poderia ser livre a escolher a quem quero amar, mas não é assim, podemos até tentar esquecer para onde nosso coração nos mandou olhar, mas aí a guerra se inicia, guerra entre a razão e o coração, e quase sempre é o coração quem ganha à batalha, é o coração quem domina os campos de batalha da razão, e num ultimo tiro de misericórdia aflora o que mais nos dá medo, amar, pois esse amar às vezes nos fazem perder os sentidos, pois a razão já havia sido derrotada e ela não manda mais nada, desse momento em diante, viramos motorista de um carro sem freio em uma ladeira, não mais sabemos onde vamos parar, se chegaremos lá embaixo em segurança ou nos perderemos em alguma curva. E agora o que faremos, pulamos desse carro em movimento e corremos mais risco ainda? Descemos a ladeira e vemos se conseguiremos chagar lá em baixo, ou nos perderemos em uma curva qualquer no meio desse percurso? Não podemos mandar no coração, ele simplesmente faz o que quer, porém podemos dar rumo nas coisas, podemos assumir esse “volante” e com maestria de um piloto de corrida ao pilotar, fazer curva a curva desse sentimento, sem medo, e fazendo ser intenso cada metro percorrido, cada curva realizada, podemos abrir as janelas e deixar o vento entrar, podemos arriscar tudo, pois quando chegarmos ao fim terá uma reta, a reta da vitória, da missão cumprida. Portanto ame intensamente, faça valer a pena, a estrada da vida é muito curta para não aproveitarmos.
Muitas vezes nos sentimos inseguros e temerosos diante das adversidades da vida. Temos medo do futuro e passamos a viver de modo limitado, o que faz com que nos tornemos pessoas tristes e desanimadas. Isso advém da nossa falta de confiança e de fé. Acreditamos muito mais no que é ruim do que nas coisas boas. Damos mais crédito no poder do mal do que na força do bem. Esquecemo-nos, porém, do mais importante: Deus nosso Pai é bondade, justiça e amor. Logo, como acreditar que o mal tem mais força? Tenhamos mais fé e confiança em nosso Criador, pois Ele é o Senhor de tudo. Deus está dentro de nós, somos parte dele, sua criação. O mal é muito frágil e pequeno diante da grandeza de Deus. O mal só existe porque nós o alimentamos com nossos pensamentos negativos, nossas atitudes impensadas, enfim, pela nossa imperfeição. Ajamos para o bem e pelo bem. Se cada um fizer a sua parte, logo chegaremos ao mundo de paz, alegria e felicidade, que é o desejo de todos nós.
Seus conceitos, formosura e simplicidade é de conquistar qualquer um. Mais ela é tímida e apenas se abre pra quem é digno de confiança. Ela é meiga, doce e amiga. Gosta de observar mas não gosta de ser observada porque logo fica sem graça. Adora cantar e uma das suas canções prediletas é versos simples. Dona de uma pele maravilhosa, cabelos andolados e cheio. Lindos olhos apertados como de uma japonesa porém sua cor de chocolate torna-a japonega. Ela é apaixonante e adora fazer alguém sorrir. E o seu sorriso é realmente encantador. Ama a natureza e tem um forte em plantar. Outro detalhe é como gosta de dançar, ela arrasa e eu sou apaixonada por essa mulher. Ela está agora mesmo na minha frente, ela é o meu reflexo que vejo no espelho. Essa linda mulher sou eu!
Existem ainda remanescentes de uma velha direita policialesca, irracionalista, machista, moralista (da vida alheia) até à demência, visceralmente antinordestina, às vezes anti-semita e sempre supremamente cretina. Essa direita tem de ser EXTINTA antes que se possa oferecer qualquer resistência séria à ditadura petista. Não é por uma questão de imagem. É que andar com maluco faz mal à saúde.
O que é exatamente uma investigação científica? Para inaugurar um novo setor de investigação científica, o cientista separa, isola um certo campo de fenômenos, baseado na hipótese de que esses fenômenos são regidos por uma uniformidade interna. Ele observa alguma uniformidade externa, supõe que por trás dela há uma uniformidade interna logicamente expressável sob a forma de uma hipótese científica explicativa ou descritiva, e em seguida se esforça para encontrar essa unidade interna dos fenômenos, de modo que em grande parte a atividade cientifica é tautológica: o que determina o recorte dos fenômenos é a hipótese de que eles obedecem a uma certa uniformidade interna, e o que determina a investigação científica é a busca dessa mesma hipótese unificadora. Isso equivale a dizer que nenhuma ciência investiga propriamente a realidade concreta, mas apenas um recorte hipotético, que em seguida deve ser confirmado mediante a investigação da mesma hipótese. De certo modo, nós podemos dizer que a ciência é um jogo de cartas marcadas. Às vezes o jogo não funciona, mas o ideal é que ele funcione.
Eu considero que a filosofia, quando se constitui como profissão universitária na universidade medieval, abre chance para um progresso formidável da técnica filosófica. Mas a profissão tem suas exigências internas. A profissão é um fenômeno sociológico por si mesmo, e a estrutura desse fenômeno sociológico é inteiramente independente da constituição da filosofia enquanto disciplina e forma de vida; não há coincidência entre as duas coisas. Se você observar as várias fórmulas sociais em que se apoiou a prática da filosofia ao longo dos tempos, você verá que é uma coisa bastante variada. A filosofia começa como uma espécie de clube de aficionados, reunidos em torno de Sócrates, Platão e Aristóteles, e as primeiras universidades se constituem exatamente assim.
Nós não podemos esquecer nunca que a primeira filosofia que surge com Sócrates — não com os pré-socráticos, que embora estejam praticando algumas atividades filosóficas não têm ainda uma consciência clara do que seja a filosofia como atividade distintiva — começa como filosofia política, ou seja, começa como meditação e análise crítica não só da sociedade em geral, mas da própria situação social dos seus interlocutores.
Agostinho fala com Deus, não no sentido de dizer alguma novidade para Deus, mas como quem diz: 'Revele a minha vida para mim mesmo. Você sabe mais do que eu, você viu o que eu pensei, você viu o que eu escondi, você viu os meus segredos, você sabe tudo a meu respeito; então eu conto o pedacinho que eu sei e você me mostra a imagem integral.' Esse confronto entre a experiência individual e o observador onisciente é a própria base da filosofia. É exatamente isso que o próprio Sócrates fazia. Ele colocava as questões da vida real, sua e dos seus interlocutores, em face da inteligência divina, e permitia que essa inteligência divina fosse mostrando a ele e aos demais aquilo que eles não tinham percebido no começo, de modo que eles acabam descobrindo que eles não têm como conteúdo cognitivo somente aquilo que está na sua consciência num momento dado, mas que existe todo um depósito infinito de conhecimento ao qual eles têm acesso mediante a pergunta sincera feita de si para si mesmo.
Sócrates procurava um conhecimento que não apenas fosse racionalmente fundamentado — e, portanto, intrinsecamente mais crível do que os outros conhecimentos —, mas que tivesse uma importância existencial efetiva para ele próprio. E esta síntese inseparável da consciência pessoal com o conteúdo do conhecimento é exatamente o que define a filosofia.
Em geral, qualquer discussão filosófica contemporânea está repetindo alternativas que foram formuladas por Sócrates, Platão e Aristóteles. Nós não conseguimos sair de dentro do território delimitado por eles simplesmente porque esse território é a filosofia. Você pode até não gostar disso, jogar tudo fora e fazer outra coisa, como fez Nietzsche. Mas se é outra coisa, é outra coisa — iniciada por você, ou por Nietzsche, sem nada a ver com a filosofia no sentido em que historicamente a palavra faz sentido.
Quando não temos consciência das origens históricas dos nossos hábitos e julgamentos cotidianos, tornamo-nos escravos da sociedade presente, dando valor de coisa eterna, absoluta e imutável ao que é temporal, relativo e transitório. A principal finalidade da educação superior é libertar o ser humano dessa prisão, ensinando-o a pensar, julgar e sentir na escala da humanidade, primeiro, e na da eternidade, por fim.
Descobrir a substância experiencial (não 'experimental') dos conceitos filosóficos é praticamente tudo. Isso é o próprio método filosófico. E é um esforço imenso, não só de ordem intelectual como também de ordem moral e psicológica. Muitas vezes será preciso buscar as raízes dos conceitos filosóficos em experiências internas que você teve vinte ou trinta anos antes: é todo um trabalho anamnético, de autoconhecimento e autoanálise, e o que estraga a filosofia são justamente as pessoas que não sabem fazer isso. Porque quem não sabe fazer isso usa os conceitos filosóficos como fetiches, como se fossem coisas em si mesmas, entrando num verbalismo desenfreado onde elas nunca sabem do que estão falando e jamais admitem ser cobradas neste sentido.
A filosofia é uma meditação, uma análise crítica sobre o conjunto dos seus conhecimentos e de sua experiência, inclusive a religiosa. Nesse sentido, a filosofia se torna obrigatória para qualquer pessoa capaz de exercê-la. Se você consegue se colocar problemas de nível filosófico, então você tem a obrigação de desenvolver uma capacidade filosófica para poder raciocinar responsavelmente sobre os assuntos que lhe interessam. Não se trata de, como dizem, 'aprender a pensar'. A filosofia não é 'aprender a pensar', de maneira alguma. Todo mundo sabe pensar: é uma coisa espontânea, até um macaco ou um gato sabem pensar. [...] O objetivo de todo pensamento, como já demonstrou Aristóteles nos Tópicos, é provocar a intuição. O que é intuição? É conhecimento direto, percepção direta. Aristóteles diz que, na dialética, o confronto de várias idéias e hipóteses cria uma espécie de massa crítica, até que chega uma hora que, por intuição, você percebe as coisas como elas são. Este é o objetivo: aprender a saber, não a pensar.
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