Textos de Capacidade
Frágil como a flor, símbolo de carinho, sinônimo de amor, pétalas de esperança, sementes de perfume sonhador, raízes sedentas do mais puro frescor, assim és ó minha flor, por onde andaste em momentos de terror? devolve o teu amor, volta para dar alegria e beija flor, quando ausente comigo deixa feridas que não há doutor, contigo levas o teu perfume ó linda flor, teu lar tem o teu cheiro, enfeites são tão belos em teus cabelos, flormosura não segue sem me levar, não saia sem avisar, pois quando desapareces eu fecho a porta ó flor dos sonhos e fico a vagar.
Palavras nem sempre tão suaves, nem tudo é tão simples, mas o discurso é eficaz, o convencimento costuma ser instantâneo, o sorriso espontâneo, efeitos nem sempre duradouros, manias deixam de ser nítidas, verdades escondidas em mentiras escancaradas, assim esclarece o doce jeito: retoca-se as imperfeições, colorem-se os erros, inibem-se os acertos, aparenta-se o que não é, tentativa de como se fosse, maqueia-se o problema para adiar o desgosto, acumulam-se erros suaves, gestos insignificantes, somam-se todos eles e não há menor surpresa no resultado, o caos foi instaurado.
O destino é abrasivo, por vezes entrelaça o encontro com a pessoa errada e o erro com a pessoa certa, nem sempre há uma explicação lógica para cada acontecimento, mas de fato é possível contribuir para melhorar ou piorar uma situação, somos responsáveis pelas nossas escolhas e isso inclui avassaladoras consequências (visíveis e invisíveis), ainda não escolhemos o amor, atos involuntários de paixão, encontros naturais não premeditados, nada ao acaso, inexiste mera sorte , acontece quando tem, acontece com quem, mas acontece.
Nada é tão determinante quanto um NÃO, é possível se aprender tudo nessa vida, exceto o ensino de vontades, realidades as vezes são tão ocultas que comportam apenas atitudes negativas, o costume se habitua a ouvir o sim e não se prepara para o temido não. Um aprendizado pode significar sinônimo de maturidade, para ser maduro é preciso compreender que o tempo ensina o que em cada momento precisamos aprender, o que não significa que estejamos sempre preparados para tudo que vier, planejamos reações que não se planejam e ações que muitas vezes mantêm compatibilidade com as realidades impostas, não há situações oportunas nem coincidências nítidas, há predestinações maiores que a sabedoria humana, algo nem sempre tão visível, o não anula o sim, o sim se desfaz com o não, assim se projetam escolhas em corda bamba, para aprender a não forçar o sim, é preciso a natural certeza do não, que vem de dentro, como vontade do coração.
A composição de um relacionamento começa com a imprescindível presença de duas pessoas, o mais importante ingrediente é seguir a receita, a vontade tem um sabor todo especial, de nada adianta adoçar um recipiente salgado ou acrescentar pimenta em meio a tanto sal, as vezes uma relação precisa de overdoses, customizações por vezes são bem vindas, até mesmo a melhor receita precisa manter sua base, seu alicerce de sustento, sem esquecer o quanto é preciso incorporar novos ingredientes, inovar com ousadia, por mais que esforço sempre faça, nada será perfeito, casais são humanos e humanos imperfeitos, não foi hoje e não será amanha que aparecerá a receita perfeita, mas é preciso encontrar os ingredientes ideais.
De todas as opções disponíveis, a seletividade é uma característica determinante porém não predominante, há várias formas de selecionar, o todo em uma só parte e várias partes de um todo. Ser seletivo leva em consideração características pessoais, pensamentos construídos ao longo da vida. Não há receita para melhor selecionar, o que existe é o impasse entre escolhas e consequências, a aceitação do reflexo de um atitude faz toda a diferença. Nessa vida é preciso ativar o filtro, peneirar condutas com eficiência, eliminar os resíduos dia após dia, desfazer-se de temporalidades, aceitar as perdas com naturalidade, ter maturidade para entender que o pouco que resta é o suficiente, a qualidade vem mostrando que a quantidade não vale nada.
Não há um sorriso totalmente duradouro, emocionalmente falando as nossas expressões costumam transparecer nossos sentimentos, por mais que tentemos refletir o contrário, é preciso dar a devida importância as nossas demonstrações emocionais "cotidianas", pois não há quem seja totalmente alegre, sorridente e feliz, fingir é desnecessário, enganar não é preciso, às vezes tudo que mais precisamos é assumir uma postura mais séria, não por estarmos tristes, mas por transparecer o que de fato somos, sentimos e expressamos através de um olhar, de uma palavra, de um gesto, muitos vivem de aparência e não experimentam a felicidade que vem de Deus, se a aparência continuar sendo mais importante que a essência, nada feito.
O sistema estamental da sociedade capitalista contemporânea, ou o topo do mundo está mal interpretado por pensar na resolução de suas definições por um triângulo simples, pois está inserido num processo ainda mais ambíguo, além do esboço Matemático e definição apropriada pura e simplesmente das ciências exatas por assim dizer, ao qual se utiliza amplamente em qualquer atividade analítica incluindo o presente descrito. O topo do mundo é elegível por seres não como violinos estradivários em grau ressonante sonoro em graus proximais decimais de afinação, é, sobretudo sim, mas principalmente como pano de fundo para rabecas que ousaram afinações proximais reais de estradivários. A esses sim senhores do topo já que quando se está na região proximal ao cume tudo fica mais difícil. Pequenos solos de rabeca em meio a estradivários. Surgindo em qualquer área assim como o sistema estamental poderia descrever a ordem de importância, ou o capital define a classe de representação da pessoa, mas, sobretudo os do topo do mundo surgiram dos campos e construções emergiram das varandas onde se tem roupa quarando, becos e vielas escuras com velas acesas, e sublimes em si como uma flor única e rara surgindo no meio do asfalto, e ninguém sabe ao certo quanto mais aquele ser pode ser o Excelsior em ser.
Um ano possui 365 dias e inúmeros feriados, dentre eles cabe a destacar o Natal, onde é comemorado em diversos lugares do mundo. Aqui sempre me pergunto se a história cíclica já pregada pelos gregos a muitos anos atrás ainda se faz presente em nossos dias? Portanto percebo a cada instante que a história além de possuir uma variada corrente de pensamento, também está permeada pela objetividade e pela subjetividade daqueles que a tentam transcrever para um papel.
É uma verdade inquestionável que existem apenas dois momentos em nossa vida onde não podemos modificar a história, são eles: o ontem onde já passou o tempo decorrido ( modificar não significa manipular ou escrever o como aconteceu sem ter acontecido) e o amanhã onde podemos planejar, mas não realizar. Dessa forma só existe uma possibilidade de cada vez sermos melhores, no hoje de nossas vidas, onde temos a oportunidade de modificar e agir no meio em que vivemos.
Natal Solidário? Não seria apenas uma forma de alimentar o próprio ego em vez de ajudar o próximo? Existe alteridade ou somos todos egoístas? Que bom seria se o Natal fosse todos os dias, e não apenas Jesus Nascesse em nossos corações, mas que conseguíssemos reconhecer Jesus Cristo no outro. Professores Humildes? Infelizmente é como se procurássemos uma agulha no palheiro.
Vejo muita gente dizendo estar em busca da batida, ou da onda, perfeita. Eu, de certa forma, também estou, mesmo desconhecendo a perfeição, mesmo navegando em um mar subjetivista. Ando me ocupando com a busca e tenho deixado a perfeição em segundo plano. Creio que a busca em si seja uma eterna viagem...
Se Jesus voltasse hoje, iria se surpreender ao ver quantas pessoas deturparam suas palavras e quantos são incapazes de compreender o que ele quis dizer! A palavra sagrada precisa ser decifrada com calma e atenção, não se deve ler simplesmente e levar cada citação ao pé da letra... “Por isso, lhes falo por parábolas; porque, vendo, não vêem; e, ouvindo, não ouvem, nem entendem.” (Mt 13:10-13)
Que não nos enganemos: existe uma clara cultura desinformada nos fazendo acreditar que a santidade e o segredo são a mesmacoisa, típica de um jantar íntimo com alguns amigos. Chesterton lembra-nos bem: Cristo morreu de forma pública, os mártires até por decisão própria morreram a frente de todos. E nós, será que não estamos fazendo da nossa fé segredo, não por devoção, mas por covardia?
Ao entregar uma semente verdadeira ao universo, ele automaticamente plantará uma árvore em seu coração que germinará ramos capazes de edificar colossalmente uma imponente floresta nas profundezas infinitas da sua essência, tornando seu princípio vital um aquário de recifes gloriosos que culminará na intensificação de suas potencialidades inventivas e na aceleração plena de suas genialidades criativas.
É aqui que eu quisera possuir tudo o que a filosofia tem dito e redito do livre arbítrio, a fim de o negar ainda uma vez, antes de cair onde ele perde a mesma aparência de realidade; acabaria esta página por outra maneira. Mas não posso; digo só que não pude reter a cabeça nem os olhos, e vi as duas damas, com os braços cingidos a cintura uma da outra, vagarosas e visivelmente queridas.
De vez em quando as pessoas me dizem: "é apenas uma bicicleta", ou "isso é muito dinheiro para apenas uma bicicleta". Eles não entendem a distância feita, o tempo gasto, ou os custos feitos para "apenas um bicicleta". Alguns dos meus melhores momentos foram trazidos por "apenas uma bicicleta". Muitas horas se passsaram e a minha única companhia era "apenas uma bicicleta", mas não me senti desprezado. Alguns dos meus momentos mais tristes foram por causa de "apenas uma bicicleta", e naqueles dias sombrios, o toque gentil de "apenas uma bicicleta" me deu conforto e motivo para superar o sofrimento. Por causa de "apenas uma bicicleta", eu levanto cedo, vou pedalar e olho com mais amor para o futuro, as lembranças do passado e a pura alegria do presente. "Apenas uma bicicleta", traz o que há de bom em mim e dissolve maus pensamentos longe de mim e as preocupações do dia. Espero que um dia os outros tenham a oportunidade de entender que não é "apenas uma bicicleta", mas a única coisa que me dá a humanidade e me impede de ser "apenas um rapaz".
A morte de um homem honrado deveria ser um motivo de júbilo e contentamento total, pois é o ápice de sua consciência no cosmos: a transição de uma alma que habita um lugar cruel e perverso diretamente para um reino de paz e serenidade eterna. Sendo mais que sincero, se aquela “casca” imóvel é de alguém virtuoso e íntegro, não deveríamos prantear e lamentar perante o seu caixão, mas sim comemorarmos: ateando fogos e hasteando bandeiras pela glória que tal entidade pôde finalmente desfrutar e estanciar.
É incrível a soberba do ser humano. A maioria das pessoas (maioria cada vez maior) sempre se acham superiores mentalmente, acreditam ter uma inteligência inquestionável, mas quando não têm argumento, atacam: "se informe"; "estude"; não sabe de nada"; "alienado"; “burro”; "estudei na UF tal"; "sou doutor nisso". Isso é triste, não há mais respeito, não há empatia. Falam de uma Democracia, mas vivemos sob uma Hegemonia, onde poucos comandam a vontade de muitos, fazem suas ideias e pensamentos, os fazem "donos da verdade".
Algumas pessoas são mimadas por excelência: ninguém pode contrariá-las, instigá-las e questioná-las, sendo suas almas pertencentes a uma bolha imune a qualquer tipo de contrariedade. A estas faltou, dentre outras coisas, a palmada da mãe, o grito violento do pai e a fúria desenfreada do irmão.
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