Textos de Aniversário para grande Amor
Ensaiei esse discurso há algum tempo. Você e essa mania de me subjugar. Pensava realmente que eu nunca falaria a respeito? Por que sua vergonha? Não me recordo de momentos ruins entre nós, pelo contrário. Sua euforia pode ser passageira, mas lembro-me dela. Sempre.
Não adianta desviar o pensamento, fingir desentendimento. Conheço suas intenções. Nossa partilha íntima não será revelada a ninguém, despreocupe-se. Meu único anseio é percepção. Reconhecimento pode ser demais para você. Portanto notar-me é um grande avanço.
Cansei dos seus pronomes de presente. Nunca pedi qualquer um deles. Essa indiferença também me incomoda. Quanta presunção. Lavei todas as suas roupas. Expurguei as manchas da culpa, ensaboei as fibras do medo. Separei os tecidos por cor: pardos, brancos e escuros. Inundei minhas ondas na sua pilha têxtil. Ajustei o tempo, adequei-me às suas necessidades higiênicas.
Satisfiz sua rotação com meu movimento duplo. Alvejei seus desejos. Deixei nosso êxtase de molho, aguardei o momento certo. Repeti o processo. Seus fios de algodão arrepiaram. Seda, lã, poliéster. Viramos um só. Misturamos as texturas, permanecemos em timing. Enxaguamos nossas amarras. Expeli meu jato d’água.
Atendi sua vontade de centrifugação. Giramos no imaginário, perdemos os sentidos. Secamos nossos prazeres, retiramos o excesso de líquido. Minha fragrância amaciada perfumou seu suor. Programamos mais duas horas. Fizemos de novo. Você enfiou suas mãos em minhas entranhas, retirou meu conteúdo. Armazenou no seu balaio, dirigiu-se ao varal da vergonha. Fechou minha tampa, ignorou minha presença. Desligou-me. Descobri, então, ser apenas o alívio da sua atribulada rotina. Desculpe, precisava falar.
Com amor, sua Máquina de Lavar.
Leve o tempo que precisar,
MENTIRA!
Faça o que tiver que fazer,
MENTIRA!
Não precisa se preocupar,
MENTIRA!
Bem, o que quero dizer é,
NUNCA, leve o tempo que precisar,
Pois morreria de saudades.
Com certeza nunca faça o que tiver que fazer,
Se o que tiver que fazer for ficar longe de mim.
E claro,
Sempre se preocupe,
Pois sua preocupação significa um carinho diferente e gostoso para comigo.
Há e...
Sempre me ame,
Pois eu SEMPRE TE AMAREI !
O Tempo....
O Tempo Passa, e as Linhas que puxavam meus sonhos de infância se perderam, em relação aos brinquedos a pilhas ou a bateria, realizações pela metade, tempo de alegrias e de prazeres, encanto pelo novo, que nos chama a atenção, mundo vazio, coisas alheias calam o nosso choro desde ali, então aprendi que: a grama do vizinho é sempre mais verde, ensinamento desnecessário a vida. A alma do homem tem uma sede voraz, somente quando buscamos a JESUS esta sede é saciada....
aaaahhh o tempo,
Algo que todos nos precisamos em certo momento de nossa vida, o tempo que nos faz pensar, refletir, sentir a verdadeira razão da vida, o tempo que nos faz observar as pessoas com outros olhos e saber quem realmente é necessário estar ao nosso lado, ele nos ajuda quando mais precisamos, quando mais queremos no direcionar a coisa certa... então de valor ao tempo que vc tem fazendo e pensando coisas que te fazem evoluir espiritualmente, socialmente e te faça ser uma pessoa cada dia melhor...
Rafael Nightwolf - Frases e Pensamentos
Faz de conta
Vou descrever e também registrar
meu real pensar
Não quero passar tempo
montando frase sobre sol e lua
Não estou à cata de aplauso
busco sim, me exprimir
com assuntos, complicados para mim.
Recuso-me a aceitar certas injustiças
todos tem muito xodó com o tal do amor
Mas há ódios muito mais nobres
que a maioria dos amores.
Que tanto se pegam nas verdades?
A verdade não é nada melhor que a mentira
E quanto ao sonho?
Que nada mais é que a forma da esperança
Da velha e cansada esperança
que já desistiu de si mesma a muito tempo.
Mas nada disto precisa ser dito
tem que ficar escondido
enquanto fingimos viver.
Enide Santos 26/08/13
Curiosamente o tempo nos faz temer e aprender, basta ter um pouco de paciência e acreditar que algo de bom possa estar para acontecer, o que era defeito virou virtude e o que era virtude virou direção, agradeço muitas vezes pelas oportunidades que obtive com pessoas tão especiais quanto eu, que souberam falar um “Não” na hora exata, ou talvez um pouco tarde demais para um recomeço, mas mesmo falando um “Não” me fizeram crescer, amadurecer e mostrar que eu sempre estive no caminho errado, mas como uma boa ajuda entraria novamente nos eixos, porem todos nós temos uma chance diária que Deus nos dá para fazer um novo caminho em nossas vidas, espero que esse caminho que eu esteja trilhando possa fazer bem as pessoas que tanto amo, mas também possa mostrar que pra tudo existe um recomeço e uma forma diferente de amar ao próximo.
Talvez perdão seja a palavra que tanto tento explicar.
Todos nós temos sonhos e fantasias, mas com o passar do tempo, os deixamos de lado.
O medo de sermos julgados ou simplesmente condenados por vivenciá-los, faz com que recusemos convites e propostas.
O medo de viver nos deixa a margem de dois grandes abismos: vontade e dúvida.
Quem nunca firmou compromissos amorosos sem pensar nas consequências?
Uma aliança no dedo, pode ser facilmente comparada com uma gaiola. Não importa qual seja o valor sentimental que ela carregue, nos dias de hoje, alianças funcionam como as moderníssimas tornozeleiras eletrônicas, utilizadas pela justiça, para monitorar delinquentes e infratores. Alguns amantes percebem isso com o passar do tempo, mas preferem padecerem em sua zona de conforto ao invés de se libertarem.
Da janela do escritório ou da mesa de um bar, muitos vão vendo a vida passar, sem vivenciá-la.
De altos e baixos, de momentos felizes e infelizes vamos vivendo, e é por isso que devemos aproveita-la ao máximo, de forma plena e viril: aceite convites, por mais impuros que eles possam ser, jogue-se na balada com os amigos, faça do seu relacionamento sério, algo divertido, pois sério é sinônimo de chato. Pule um muro, corra, abrace, não tenha vergonha de ser feliz. Coloque em prática os seus mais loucos desejos, os mesmos que foram colocados para dormir por uma sociedade que não sabe o que quer dizer, ser feliz.
A vida é só uma, e triste mesmo seria chegar ao fim dela sem saber o que é ser livre, sem saber o significado da palavra viver.
É incrível como o tempo passa
e a cada dia nos tornamos mais unidos.
É incrível, parar e ver o tempo que passou
e repousou em nós
Desabrochando a cada amanhecer como uma flor que um dia foi semeada, plantada, enraizada no ventre da Terra, onde nasceu, cresceu e venceu cada obstáculo da vida...
Assim, eu diria amor da minha vida:
- É o nosso amor!
- É o nosso amor!
Semeado como se semeia a semente de uma flor
Enraizado nas profundezas da alma
Eufórico como raio de luz no espaço-tempo
Rumo à Eternidade, portal sem fim.
Assim é o nosso amor.
Velocidade é a bola da vez. Não sei bem se é isso, mas não tenho mais tempo para errar. Há alguns meses, numa mesa-redonda em Belo Horizonte, o professor Eugênio Trivinho (PUC-Santos) falava em "dromoaptidão". Nunca mais me esqueci. Ele fala difícil, a platéia de estudantes de graduação em Comunicação ainda não sabia o que fazer com aquelas palavras. Muita gente riu baixinho, pensou logo no dicionário. "Dromoaptidão" era um conceito que Trivinho desdobrava ali para aquela "galera". E era mais ou menos a aptidão que nós (e os próximos habitantes desta Terra) devemos ter para lidar com a velocidade.
Além do professor de Santos, capítulos de livro trazem pesquisas sobre o tal do "tempo real" e a perseguição de um intervalo cada vez menor entre os fatos, os fatos e as idéias, os fatos e os textos, os fatos e o jornalismo. Uma correria que aparece na vida de todo mundo das mais variadas formas. Gerações que se sucedem e ficam sem o que fazer cada vez mais cedo.
A geração dos meus professores universitários fazia doutorado aos 45-50 anos. A minha geração é de doutores antes dos 30 ou pouquíssimo depois. Inventou-se, para dar conta disso e manter a "linha de corte", o pós-doutorado. E deste se pode ter um, mas é pouco. Há jovens estudiosos com cartelas de dois, três ou quatro, antes dos 40 anos, uns dentro e outros fora do país.
Vou pelo mesmo caminho, mas não sem me perguntar: para quê estou correndo tanto? Onde vou parar? Para quem quero falar o que eu aprendo? Turmas cada vez menores? Poucos indivíduos que querem fazer carreira na ciência? Embora haja vasta comissão de ressentidos que vão mal na profissão ou que apenas repetem a crítica infundada àqueles que fazem da pesquisa a profissão (muitas vezes a vida), é nisso que este país se fia, com o pouco que ele é, para atravessar camadas e camadas de ignorância reverberada até por quem estuda.
Em todas as grandes universidades deste país (não estou falando de faculdades), há equipes grandes de pessoas de variado nível de formação questionando, examinando, estudando e propondo o que se faz do lado de fora daquelas cercas. Em qualquer região do Brasil, pessoas dedicadas ao conhecimento (e não apenas à informação replicada, muitas vezes mal replicada) fazem seminários para ver o que é possível para melhorar isto ou aquilo.
Fico observando aquelas equipes da Engenharia de Materiais. Eles têm de pensar em tudo, no presente e no futuro, e de fato alteram as perspectivas do que acontece dentro de nossas casas. Ou aquela turma de jaleco branco que acaba de passar por ali. São biólogos e vão almoçar. Um pouco mais cedo, estavam discutindo alguma coisa sobre meio ambiente. Os cientistas da Computação estão ali trancados resolvendo o que fazer com a pesquisa de um tal ex-aluno de doutorado que inventou algo muito importante para isto ou aquilo. E a turma da Faculdade de Educação entregou hoje cedo as matrizes que direcionarão o ensino de Matemática nos próximos anos, se os professores deixarem.
E para quê corro tanto? Para ver a banda passar. Para chegar na frente. Para que minha vida aconteça à minha revelia. Para que meu filho tenha um futuro bacana. Para ter grana. Para aprender coisas que pouca gente sabe. Para contribuir. Posso dizer tanta coisa para me justificar, mas prefiro ficar cansada. No final, estaremos todos vizinhos nas mesmas covas. Para quê correr?
Uma moça me contava, há duas semanas, a experiência de morar no exterior. Não em Londres ou em Nova York, mas em Moçambique. Antes disso, fez um estágio no interior da Amazônia e depois concorreu a uma vaga na África. Lá, não tinha quase onde morar. Pegou malária duas vezes. Depois de três anos, resolveu voltar para o Brasil porque ficou grávida. Não fosse isso e teria curtido mais a missão. Dizia ela: "Aprendi muito com esses povos. Lá você dizia ao cara para pensar no futuro, guardar a comida, conservar o peixe e ele dizia: para quê?". Quando ela argumentava: "Para você ter um dia melhor amanhã". O africano dizia: "Mas aí eu posso ter um dia melhor hoje". Caça, pesca, coleta. Isso mesmo, vida de quem está, não será. E se for, melhor.
Ela dizia isso e sugeria a alunos de Letras que concorressem a vagas oferecidas por agências nacionais de fomento para viagens ao exterior. Não para Milão ou para Lisboa, mas para Moçambique ou para qualquer outro canto do mundo onde não haja uma vida, no fundo, muito parecida com esta. Ela dizia isso e refletia: correr para quê?
Não quero viver da coleta. Não sou caçadora e nem estou preparada para o "carpe diem" dos filmes americanos ou dos poemas árcades, mas bem que eu queria um descanso. Não este descanso falso dos finais de semana que começam no sábado à noite. Não a pseudoparada dos que dormem de dia. Ou a noite exausta de quem trabalha sem parar. É isso o que se tem feito. Eu queria o descanso de viver este dia do moçambicano sertanejo. De quem não conhece, simplesmente não sabe o que é, o celular, a televisão, a caixa de e-mails ou a luz elétrica. Impossível.
Faz tempo que a velocidade vem mudando de jeito. Não por conta da internet, que esta é apenas a etapa que nos soa mais fresquinha. Desde o telégrafo, o trem a vapor, o telefone. Desde que a distância pareceu ser relativa. Desde que os burricos que atravessavam montanhas pararam de trabalhar. O tempo vem sendo manipulado. As pessoas vêm delegando suas reflexões e seus desejos a outras. Se gostam ou não, se querem ou não, se são ou não, tanto faz. Terá sido tudo uma imensa onda de práticas meio espontâneas.
Sem ler sobre o assunto, mesmo sem freqüentar aulas de "Análise do Discurso", seja de que linha for, é possível parar para ouvir os ecos de tudo o que se diz. Aqui, neste Digestivo, é possível ler uns textos que ecoam outros; tantos que expressam bonitamente a conversa do boteco, com mais elaboração, é claro; outros tantos que conversam entre si e nem sabem. O que importa é saber o quanto estamos presos a uma rede invisível de sentidos que já vêm meio prontos. Uma teia de relações que já chegam feitas. Uma onda transparente de significados que carrega os ditos e os não-ditos. Sem ter como escapar. Os dizeres estão sempre presos a outros, mesmo que não se saiba se alguém já disse aquilo antes. E principalmente por isso.
Pensar deveria ser a coisa mais importante de tudo. Da vida em família, da escola, da convivência. Saber pensar deveria ser a habilidade mais almejada de todas. Antes de saber envergar roupinha de marca ou saber inglês, antes de conhecer música ou ler Machado de Assis. Antes de ser "do contra" ou de apoiar a "situação". Pensar deveria ser obrigatório. Não sei pensar. Não aprendi direito. Antes que eu consiga (porque eu até tento, há quem nem isso...), vêm logo essas redes de sentidos me carregando. Que antídoto há para isso? Pensar de novo, ler mais, conhecer os textos (falados, inclusive) que já rolaram nesta correnteza e tentar ao menos me localizar. Saber que ecos tem minha voz. Pensar de novo e assistir aos efeitos do que eu disser.
Em 2002 eu tinha um blog. Ele era até conhecido. Fazia resenhas e entrevistas com escritores. Depois me cansei dele. Hoje tenho preguiça dos blogs, assim como de outras coisas e pessoas. Lá no meu blog era assim: eu mal pensava e já havia escrito. Muitas vezes funcionava. Mas isso não tem a menor importância para mim mais. No blog, no site, na mesa de bar, a velocidade eclipsa uma série de coisas mais importantes. Muito do que se escreve é de uma irresponsabilidade exemplar. O Digestivo já foi texto de prova de vestibular várias vezes. Imagine-se o que isso ecoa nas práticas de muitos lugares? Parece bobagem? Não é. Muito do que se toma como verdade é irrefletido, bobo, superficial, reelaborado, tolo, restrito, mas se quem escreve só faz escrever sem pensar, imagine-se o que fazem os que apenas lêem, e lêem mal?
A velocidade com que as coisas podem ser feitas e ditas tem trazido à luz o que deveria ficar guardado em tonéis de carvalho. Há produtos da cultura que jamais, esteja a tecnologia como estiver, sairão dos barris antes do tempo. Ainda bem.
Vamos viver nossos sonhos, temos tão pouco tempo!
Já tive muitos "para sempre" que não duraram, já tive o coração roubado diversas vezes, conheci pessoas que me disseram "Até logo" que se transformaram em "Adeus", já disse palavras que se voltaram contra mim, chorei por quem não devia, já andei por onde era proibido, mas tudo isso me fez quem sou hoje.
Minhas palavras não podem ser as melhores para descrever, pois cada vez que lembro de tudo que já vivi envelheço mais 13 anos.
Se me arrependo de algo? Jamais. Eu cai, mas aprendi a levantar, chorei, mas descobri a felicidade, me arrependi, mas o tempo concertou meus erros. Então, deixe seu coração ser roubado que a vida te dará outro, mas o que ela não dará, é o tempo que foi perdido. Com tudo isso acabei aprendendo que se você viver apenas no seu mundinho nunca irá descobrir novos horizontes, então: VIVA CADA MOMENTO COMO SE NÃO HOUVESSE AMANHÃ!
Nostalgia de ser criança
Queria eu ter a pureza de uma criança,
Voltar no tempo e não assemelhar tanto a semelhança,
Pular amarelinha e chegar ao céu,
Me esconder segura de que alguém irá me encontrar.
Queria eu ter a pureza no olhar,
Amar a todos sem esperar retribuição,
Conquistar as pessoas com um sorriso sincero
E agir mais pela emoção.
Queria eu ver a vida de uma forma diferente
Tingida de giz, florida, cheia de cores,
Escassa de dores e com muitos amores!
Viver contente e não deixar a malícia corromper minha mente.
Queria eu fazer tudo diferente,
Mudar meu roteiro e torna-lo mais jovial
É tantas coisa para malograr a gente
Que o mal desse mundo apático são os monstros da nossa própria criação.
Queria eu mergulhar na minha própria fantasia
Aceitar mais a realidade,
Me tornar um ser de verdade, encontrar a verdadeira felicidade
Com uma coragem absurda,
Sem ter medo de mostrar a criança que há em mim.
A vida é mesmo um ciclo, processo, história,
Idas e vindas, parágrafos,
Momentos, proposito, passado, presente, futuro,
Pontos, vírgulas e interrogações
Uma história de aventuras e fantasias que só faz sentido à quem já foi criança um dia.
Conheci um cara que morreu afogada nos seus próprios sonhos, passou tanto tempo tentando mostrar para o mundo que
iria conseguir alcançar todos os seus objetivos, pra passar na cara
de todos aqueles que desacreditaram dele, que morreu.
Simplesmente parou de respirar, sem nem sequer ter aproveitado o melhor da vida.
Não saiu, não riu com os amigos, não teve decepções no amor, não bebeu até
cair. Não fez viagens, deixou de conhecer lugares, pessoas, coisas.
Só teve um vida curta e pacífica. Alguns dizem que enquanto vivo, ele foi feliz.
Eu discordo, não que a felicidade esteja em ingerir bebida alcoólica de forma exagerada
até não conseguir lembrar de como você foi parar ali no dia seguinte. Longe disso.
Mas pra mim, uma pessoa que vive sem nenhuma dosagem de adrenalina e loucura não vive. Apenas vegeta.
Ser louco é ser feliz, porque os loucos não se preocupam com o que os outros vão pensar;
os loucos apenas vivem, vivem de forma forma livre, como as asas de uma borboleta que bate sem parar,
voando de flor em flor sem destino onde chegar, voando o mais alto que pode, não pra agradar os outros,
mas porque aquela simples ação lhe faz bem, lhe faz feliz.
Tempo perdido que não volta mais.
Aqui sozinha no meu quarto e ninguém mais.
O clima lá fora está frio.
Névoas a esvoaçar, mas não me importo com a neblina já que é assim a me agradar.
Apesar da algidez do dia ouço cachorro latindo, crianças gracejando, gangorra da praça a ranger.
E eu aqui pensando o que poderia ser melhor sem meu aparecer.
Experimento a louca mistura...
Vontade tê-lo perto ao mesmo tempo querer atirá-lo longe...
Sem entender, em pensamento, te atiro do décimo andar e corro desesperadamente para salvar-te!
Doce encanto que quebra à meia noite...
Doce raiva que se refaz ao meio dia...
Nesse enlace descompassado se faz o motivo de todo o meu presente e de todos os melhores cotidianos!
Sentimento explicando sentimento
Com o tempo eu tenho percebido o quão grande é o sentimento que nos une. Dos nossos gestos retiro as explicações que preciso para entendê-lo.
O movimento frenético das minhas pernas sob a mesa de trabalho ao se aproximar a hora da “Ave Maria” nas quartas, explica meu sentimento ansioso para te ter em meus braços...
O perfume que é percebido à distância, explica meu sentimento vaidoso, exibido ...
O tempo até ser atendido... explica que o sentimento dela ensina o meu a esperar...
O abraço, aquele abraço que faz os ossos estalarem e um coração tocar o outro... explica que sentimento é, também, contato e não contado, pra se eternizar...
Ouve meu desabafo do dia, minhas preocupações... é sentimento explicando o significado de atenção...
Sentimento explica abrigo quando deito em teu colo e esqueço que além de nós existe o que chamamos de Terra...
O barulho do chinelo arrastado no chão... sentimento explicando proximidade.
Aceitar o copo d’água que é oferecido, é deixar o sentimento explicar o que é cuidado, prontidão...
Meu sentimento explica fenômenos naturais quando vejo o pelo se arrepiar cada vez que o vento lambe o pescoço...
O ritmo acelerado e compassado do coração... é sentimento explicando que não há como não ser sôfrego quando se ama e que sereno é o sujeito que não se leva pelas paixões.
Tantos outros são os gestos que nos explicam esse sentimento, enquanto todos meus tantos são teus.
Sabia de você...
O tempo todo sabia.
Apenas isso... Apenas.
Não te tocava, não te via...
Somente sentia, apenas sentia.
No sonho tão fugaz,
às vezes aparecias,
somente assim... Aparecias.
Ao olhar em volta,
as vezes te via... Só as vezes.
No sorriso, no olhar, no falar...
Apenas percebia, as vezes sentia...
Não, não com o olhar... Ainda assim te via....
Ficava quieta e te sentia...
Sintia assim, parecia que te via...
As vezes pensava, será que existia...?
Em outras achava...
Mas é claro, é claro! Sabia...
No luar por vezes te via, sem perceber, mas via.
Assim como nas estrelas, nos raios de sol...
Na chuva que eu adoro e que caia...
Sim, até aí te via...
Do alvorecer ao anoitecer por toda minha vida...
A cada respiro, em cada segundo...
No sopro da vida existias.
E todo o meu ser te sentia.
Em minha existência, toda ela eu sabia...
Existes!
Tenho dado esse tempo que é tão precioso a mim mesma, aos meus amigos, às minhas vontades, aos meus ideais que vezes ficam engavetados e sim, tenho me sentindo tão bem, que transbordo!
Não tem como não me amar...
Sou tudo que posso para mim mesma e sou umas das minhas melhores companhias, e para os meus sentimentos sou pura e sincera, nos respeitamos, somos recíprocos e nos valorizamos. Sou esbaforida e quebro a cara com certas coisas, mas vale à pena...
Tenho essa mania de me estranhar, mas quer saber, isso também faz parte do pacote!
Felicidade são pedacinhos seus que são costurados dia pós dia!
Encontre-se, liberte-se, aprecie-se e deixa-se ser encontrado assim por todos e por tudo, no fim, a melhor sensação vaza numa deliciosa gargalhada!
Curvas
Amadureci ou deixei-me morrer sobre as coisas que acontecem ao tempo. É uma quase lágrima, franca e aceitável.
Amadureci ou deixei-me à luz benéfica de um coração exemplar. Não toquei, não feri. Joguei para o ar a saudade e que o vento cuide do resto.
Porque tudo que acontece não cabe mais a mim saber ou jurar. Agora, feito sombra amaldiçoada, saio repetido e esperançoso. Amanhã parece que irá fazer sol, ou depois de amanhã, nunca sei ao certo!
Mês de maio
Houve um tempo que este mês simbolizava para muitas mulheres o sonho de casar, acho que era um bom tempo esse, pois sonhos e expectativa giravam em torno do casamento, mas o tempo passou e a modernidade tomou conta dessas histórias, e por fim hoje as pessoas casam-se, não generalizando, mas já não mais pensando na vida a dois o famoso “pra sempre” tomou conta da individualidade, o amor existe mas agora com uma praticidade incrível de dissolução. Eu ouço e vejo pessoas falando de seus relacionamentos, vejo as religiões doutrinando casais, mas o que será que Deus vê nos relacionamentos atuais? Muitos se amam verdadeiramente e colocam Deus em tudo, mas existem alguns que resolveram fazer o tal de relacionamento aberto, eu em minha opinião chamo isso de desvio de caráter, mas cada cabeça uma sentença. E onde há DEUS sempre haverá amor e nada que vem de fora ou modernismos exóticos irão atrapalhar aquele que foi e ainda é o sonho de muitos, resgatando a cumplicidade, a carinho, a ternura e amor de um casal que se amam. Também neste mês tem o dia das mães, para muitos uma data puramente comercial, onde se tem uma espécie de natal em maio, que alavanca e muito o comércio, mas o que é pior, alguns lembram que tem mãe somente nestas datas, e o resto do ano? Bom quem sou eu para julgar, eu já não tenho mais a minha, mas sinto falta de poder ter alguém para chamar de mãe, pedir conselhos e tudo mais, e sabemos que ninguém neste mundo fica em solidão se tiver sua mãe, mesmo não sendo um bom filho, ela estará lá para te aconselhar, dar um “pito” se precisar, ou fazer aquele cafezinho que só ela sabe fazer.... Feliz você que esta lendo e pode dizer para sua mãe: “Eu amo você”, pois ali esta alguém que tem um amor incondicional por você, ela quer o seu melhor, e se caso você não tenha conseguido um diploma ou ter ficado rico, pra ela você sempre será um príncipe... Valorize quem te ama... Mário Quintana foi feliz quando fez um pequeno poema sobre mãe que diz assim: São três letras apenas, as desse nome bendito: três letrinhas,nada mais... E nelas cabe o infinito é palavra tão pequena confessam mesmo os ateus: És do tamanho do céu e apenas menor do que Deus! Bom mês de maio para todos.
Minha Sina
...Posso imaginar o impossível,
Navegando sobre implacável tempo.
Desejando apossar-me dos sonhos inatingíveis,
Perdoar perdoando o imperdoável,
Doando-me a um amor, puro inocente à abscissa,
Obter vitória sobre o imbatível,
Lutar, lutando contra forças invisíveis,
Até alcançar, a mais bela das flores,
Essa é a minha sina.
Jmal
2014-05-04
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