Textos de Aniversario p Amiga
Canção da Resistência
Nas folhas que dançam ao vento da manhã,
há um canto de força, antigo e protetor.
Cada raiz é uma memória e um poder,
que mantém viva a terra, mesmo ao anoitecer.
Resistir é o destino de quem ama a existência,
proteger, a missão que nunca tem fim.
A floresta, mãe e fortaleza verde,
abriga um povo que resiste ao massacre constante.
Sob o céu estrelado, os troncos fortes
contam histórias de lutas e de dor.
Na batalha por cada folha, cada pedaço de chão,
vive a resistência, o eterno coração.Enquanto houver terra, haverá proteção,
enquanto houver luta, haverá renovação.
E no ciclo infinito de vida e querer,
o povo resiste, mesmo após o massacre sofrer.
Da violação às prerrogativas dos advogados: quem impedir ou limitar a atuação do advogado pode ser punido.
Temos que amparar os advogados que forem desrespeitados em suas funções, não podemos fechar os olhos para o abuso de quem acha que tem autoridade para desrespeitar o advogado (as) e os cidadãos.
Rosas
me encanto com um sorriso em um retrato
com a curiosidade de ouvir uma voz
me apaixono por um par de olhos brilhantes
por vários instantes contemplo um rosto que só imagino
como é o movimento dos lábios
como é o movimento dos cabelos
imagino um corpo que eu nunca vi
só sonho
me encanto com letras que formam palavras
com rimas que se tornam versos
com versos que se tornam imagens e imaginação
procuro ver uma nova imagem a cada dia
com o mesmo rosto
o mesmo sorriso
não tenho ciúmes e sim inveja
inveja de quem toca aquela pele
de quem ouve aquela voz
de quem se mistura aquele corpo e sente aquela boca
inveja boa
como invejo todas as rosas que cabem no colo dos seus braços
com cada lençol que abraça aquele corpo
com o vento que passa por entre os cabelos e entre as suas roupas
com o espelho que vê ao natural o que deve ser insaciável
me encanto com esses meus dias mastigando o que imagino.
Minha Normalista
Nos corredores da escola, em passos ligeiros,
Ela passa sorrindo, traçando os primeiros
Sonhos de um futuro que ainda vai chegar,
Com cadernos nos braços e o desejo de ensinar.
Vestida de branco, com a esperança no olhar,
Minha normalista aprende a sonhar.
Entre livros e aulas, constrói sua missão,
Formar novos mundos, com lápis na mão.
No encanto discreto e na leve ternura,
Vai traçando sua estrada com força e candura.
Minha normalista, musa da educação,
Em cada sorriso, inspira a paixão.
Amar é ser inteira
Não sou âncora nem cais
de quem não sabe navegar,
sou vento que sopra em paz
onde o amor pode aportar.
Se a mão que eu seguro fraqueja,
se o peso é só meu, sozinha,
que eu tenha a coragem que enseja
sair, ser meu porto e minha linha.
Amar é ser inteira, é crescer,
não se perder no vazio do outro,
é saber, sem medo de ver,
que meu valor não cabe em pouco.
E assim sigo, forte e serena,
na liberdade que é só minha,
sabendo que o amor não condena,
mas me eleva e me ensina.
Tela em branco
Deixei para trás o que me prendeu,
as sombras que não me deixavam ver,
cada passo, uma escolha, um renascer,
em busca de mim, do que sou, do que devo ser.
Os vestígios da dor ficaram no caminho,
como folhas ao vento, a dispersar,
e a cada amanhecer, mais forte, sozinha,
aprendi a me refazer, a me amar.
Agora sou a tela em branco,
o recomeço sem medo, sem pressa,
encontrando minha verdade,
sem máscaras, sem promessas.
Minha felicidade não é dependente,
não precisa de mais ninguém para florescer,
pois dentro de mim, sou suficiente,
e a cada passo, vou me reconstruir, renascer.
Ser mineiro é comer quieto o fim das palavras. Mineiro que é mineiro tem fome de sílaba e deve ser por isso que guarda dentro do peito poemas inteiros. Entre tantas letras embaralhadas, o vagão das ideias se perde e a coisa vira trem, ou o trem vira coisa.
É, o trem tá feio.
Ser mineiro é escutar no silêncio uma prosa bonita e musicar em sotaque frases curtas. O mineiro não fala, ele canta com um sorriso tímido no canto da boca.
Nem todo mineiro é tímido, mas todo mineiro carrega o charme da timidez. Das bochechas coradas, do sorriso amarelo que ganha novas cores num piscar de olhos abertos, bem abertos.
Mineiro parece não gostar de elogio, mas gosta, pode apostar. Sempre retruca, mas cá dentro tá todo feliz.
"São seus olhos", ele diz.
Mineiro se esconde em suas montanhas, mas desmorona em abraço apertado. Chora água doce e se derrama em cachoeira.
Ser mineiro é fazer da cozinha a melhor parte da casa. Receber os amigos com mesa farta. Mineiro tem mesmo fome, seja de letra ou de amor.
O mineiro não se apaixona “pelas” pessoas, e, sim, “com” as pessoas. Ser mineiro é sentir as coisas sem dar nome. É se confundir entre dois ou três beijinhos quando conhece alguém.
São três pra casar.
Ser mineiro é passar a noite inteira em um ônibus e ainda não sair de Minas. As montanhas parecem continentes, mas fazem tudo parecer "pertim".
É logo ali.
Nunca confie em um “ali” de mineiro.
De resto, pode confiar. Seja nas reticências que ele não diz ou nos versos dos seus poemas inteiros.
Ser mineiro é saber que as melhores coisas da vida não são coisas.
As nossas conexões têm um poder imenso sobre nossos resultados. Tudo é frequência e vibração, e as pessoas com quem escolhemos andar influenciam diretamente quem nos tornamos. Se estamos cercados por pessoas estudiosas e focadas em resultados, somos incentivados a crescer, a buscar mais e a nos superar a cada dia. Essas conexões elevam a nossa vibração e abrem caminhos de prosperidade.
Por outro lado, conexões que não nos agregam, ou que nos desviam do que é bom, acabam nos levando a caminhos incertos e, muitas vezes, nos afastam dos nossos objetivos. Corra desses ambientes e busque se cercar de pessoas que compartilham o mesmo desejo de evolução e sucesso. Lembre-se: caminhar com quem sonha grande nos ajuda a alcançar os nossos próprios sonhos!
Poesia: A Saudade Revela o Quanto Amamos
A saudade revela o quanto amamos. Se não sentimos uma profunda e intensa saudade de algo que perdemos, ou que pela transitoriedade do tempo se foi e deixou apenas as memórias daqueles momentos, certamente não amamos o suficiente.
O amor latente em nossa alma e mente é o que nos revela essa saudade que muitas vezes nos deixa carentes, sabendo que só temos o hoje e o amanhã não nos pertence.
Por isso, a saudade, essa emoção perpetuamente presente em nossas vidas, nos revela que a vida é para ser vivida intensamente. E nessa intencionalidade de nossa breve existência, devemos amar de forma incondicional, se queremos que as pessoas guardem recordações e saudades nossas em suas mentes.
Alguém dentro de mim grita, eu posso escutar.
Minha alma chora, eu posso sentir.
Afogado no meu próprio poço.
Nesse vai e vem de emoções, me entrego ao sofrimento; aconchegante como colo de mãe.
Se faz presente.
E é necessário que seja desagradável, dolorido, humilhante.
E eu então fico mais forte!
O que faz eu ser eu e não você?
O que separa o eu de mim e de você?
Eu sou eu pelo que sinto, penso e falo.
Mas os outros não veem quem sou, não da mesma forma que vejo, jamais verão.
Será que você é tão você, a ponto de saberem que você é você?
Se eu sou eu, poderia eu ter nascido em outro alguém?
Talvez o fato de nós sermos nós está numa ridícula diferença de um ser ao outro, ou não.
Se no futuro houver um próximo você, e você não concordar com o próximo você que você será, poderá ser eu um outro alguém?
Saudade da Infância na fronteira de Ponta Porã e Pedro Juan Caballero.
Na simplicidade dos dias passados,
A família reunida, sorrisos partilhados.
Festas e encontros, boa conversa,
Histórias, causos, lendas que a alma dispersa.
Piadas e anedotas, risos sem fim,
Cada um contando sua história, assim.
Do tempo de criança, da juventude vivida,
Saudade de quem partiu, memória querida.
Avós, pais, primos e tios,
Tempo bom de alegria, momentos gentis.
Na memória, gravadas histórias,
De um tempo que passou, mas deixou suas glórias.
Triângulo do fogo
Calor, oxigênio e combustível formam o triângulo do fogo.
Fogo que arde e purifica. Fogo que fascina, que encanta e espanta.
O fogo que aquece e aconchega em noites frias é o mesmo fogo que queima e destrói.
Calor do abraço. Oxigênio à vida. Combustível à paixão.
Quero ser como o fogo, mas podendo controlar o poder.
Quero apenas aquecer.
Quero purificar sem queimar.
Quero fascinar, encantar, sem espantar.
Quero ser como o fogo. Porém não posso. não nasci assim! Nasci como a fênix, que encara o fogo e ressurge das cinzas.
O que você está fazendo?
-Milhões de vasos sem nenhuma flor.
Quantas vezes trocamos o essencial pelo passageiro? Invertendo prioridades, sacrificamos o que realmente importa. E no fim, o que vale mais? Uma flor viva na mão ou cem vasos vazios esperando por algo que nunca virá?
Não cultive um jardim deserto. Construa seus vasos apenas quando tiver flores para preencher. E, acima de tudo, cuide das flores que já desabrocharam em sua vida. Não deixe que o vazio das prioridades troque o perfume do amor pela frieza de vasos sem alma.
Olhei no fundo dos olhos negros dos meus demônios e novamente eles me convidam a ser mais forte.
Porem o medo que criei de coisas que não conheço me impede.
Agora a única coisa que me resta é enterrar meus demônios, mais uma vez.
Sabendo que mais cedo ou mais tarde eles irão retornar e dessa vez em maior quantidade.
E quando me deparo que estou novamente encarando os olhos negros dos meus demônios sinto medo.
O medo é passageiro, ele se vai para que a tristeza e angustia possa tomar conta da minha mente.
Sinto que não tenho mais força e nem sequer vontade de tentar enterrá-los novamente, sinto que o melhor a se fazer e deixar eles me dominar.
Me encontro totalmente perdido na minha melancolia, na minha ira e nos meus pensamentos que me relembra todos os instantes que eu não sou merecedor de nenhum tipo de afeto e de nenhuma graça da Fortuna.
Olho para cima, e vejo que mais uma vez estou no fundo do poço, um poço que eu não cavei.
Sinto raiva, medo e angustia, não me recordo para onde meus demônios foram, única coisa que vem na minha mente são lembranças dolorosas e tristes.
As horas passa, já não sinto mais nada, nem tristeza, nem medo e muito menos angustia, entro em desespero, pior do que sentir o peso do mundo nas costas é não sentir nada.
Me encontro totalmente só e sem esperança, nesse momento a morte me convida, isso parece uma boa ideia.
Eu tenho a alma de menina,
Eu tenho tudo, mas
Estou sempre sozinha.
Gosto da vida,
E vivo o prazer
Que a vida me dá.
Eu tenho escolha dos meus caminhos,
Muitos eu passo e passo por passar,
Mas outros tantos, mesmo sem encanto,
Queira ou não, tenho de passar.
Eu tenho a alma de menina,
Não sei bem ao certo,
Anjo ou passarinho,
Busco respostas mas não consigo encontrar.
Eu tenho a alma do ser vivente,
Cativo, sou do planeta terra,
Mas tenho muito que aprender
Para poder soltar estas correntes.
Mas nada disso me fez parar,
Eu sou o dia e a noite,
Viajo para o horizonte,
Viagens faço para o universo,
E tenho morada em qualquer galáxia.
Sou amiga dos seres das profundezas do infinito,
e dos mais lindos lugares.
Leonor Jesus Romero
Se por acaso der um prato de comida a quem tem fome, acha que ele vai querer saber de onde veio e porque veio.
Se der a visão a quem não tem, acha que ele vai questionar o porquê.
Se der prótese mecânica para quem não tem um braço, acha que ele vai perguntar algo.
E se doar um coração a alguém de 60 anos de idade, acha que ele vai dizer que não merece, que tem pessoas mais novas a quem deve ser doado.
Enfim, não devemos questionar as coisas boas e nem mesmo as ruins em nossas vidas.
Pois tudo acontece no tempo de Deus.
Bom dia!
Pare de se culpar. O que está feito, está feito. O passado não pode ser mudado, mas o presente está em suas mãos. Cada dia é uma nova oportunidade para aprender, crescer e recomeçar. Deus nos dá o dom da vida para que possamos seguir em frente, sem o peso das falhas, mas com a sabedoria que elas nos trazem.
Respire fundo, levante a cabeça e caminhe com fé. Seu futuro não depende dos erros que ficaram para trás, mas das escolhas que você faz hoje.
Que seu dia seja leve, abençoado e cheio de novas possibilidades!
Silêncio e Destino
Basta-me um olhar furtivo,
um suspiro, um eco distante,
para que sigas meus passos
e eu te guarde além do instante…
— Mas esse olhar, eu não darei.
Uma sílaba perdida
nos abismos da memória
poderia erguer impérios,
desfazer o tempo e a história…
— Mas essa voz, eu calarei.
Para que me desvendes,
sou neblina sobre o abismo,
sou um traço na alvorada,
sou mistério e exorcismo…
— Máscaras que eu mesmo fiz.
E enquanto não me percebes,
as marés dançam sozinhas,
os relógios perdem as horas,
os ventos rasgam as linhas…
— Até que eu desapareça.
A Graça,
Diante de tantos abismos hermenêuticos,
diante da minha pequenez,
Pergunto-me: como posso alcançar à santidade?
...
Qual a possibilidade,
Diante de mim... Homem de imperfeições
De falsas motivações, dúvidas e medos?
...
Como posso caminhar
ao lado de um Deus, tão santo,
E aprender de seus mistérios,
Mesmo a despeito de mim?
A Graça.
