Textos de Amizade de Cerveja
Outono da minha vida
Adentrando ao outono da minha vida,
Um paradoxal inverno quente me anima.
E a primavera, florida, faceira e sorridente
Reflete a esperança de um dezembro caloroso,
Com o verão pulsando caloroso em minhas veias.
Com certeza um natal muito feliz
Entre familiares e amigos.
Um “adeus ano velho” ruidoso
Com prazerosos brindes, fortes abraços,
Estalados beijos e furtivas lágrimas.
Mais um Ano Novo repleto de promessas.
Que aventuras viverei em janeiro?
Viagens, estradas, novas paragens.
Fevereiro de olhares, sorrisos e afagos.
Conquistas merecidas, achados fortuitos,
Quiçá novos amores, explosivas paixões,
Prazeres incontáveis, noitadas inesquecíveis.
Assim a vida se renova, até a hora da partida.
Março trará corações dilacerados,
Almas partidas, bilhetes rasgados,
Pulseiras, anéis e colares jogados.
Roupas rotas, tênis gastos,
Revistas dobradas, livros esquecidos.
Enfim, páginas viradas, vidas passando.
Os passos antes largos, agora lentos,
Os olhos lassos, as nuvens altas,
Prolongados suspiros, ais, sussurros.
O tempo escoando entre dedos e frestas,
As ondas do mar lavando lamentos,
Na areia desenhando imagens funestas...
(J.M. Jardim, setembro/2013)
Da Solidão
Sequioso de escrever um poema que exprimisse a maior dor do mundo, Poe chegou, por exclusão, à idéia da morte da mulher amada. Nada lhe pareceu mais definitivamente doloroso. Assim nasceu "O corvo": o pássaro agoureiro a repetir ao homem sozinho em sua saudade a pungente litania do "nunca mais".
Será esta a maior das solidões? Realmente, o que pode existir de pior que a impossibilidade de arrancar à morte o ser amado, que fez Orfeu descer aos Infernos em busca de Eurídice e acabou por lhe calar a lira mágica? Distante, separado, prisioneiro, ainda pode aquele que ama alimentar sua paixão com o sentimento de que o objeto amado está vivo. Morto este, só lhe restam dois caminhos: o suicídio, físico ou moral, ou uma fé qualquer. E como tal fé constitui uma possibilidade - que outra coisa é a Divina comédia para Dante senão a morte de Beatriz? - cabe uma consideração também dolorosa: a solidão que a morte da mulher amada deixa não é, porquanto absoluta, a maior solidão.
Qual será maior então? Os grandes momentos de solidão, a de Jó, a de Cristo no Horto, tinham a exaltá-la uma fé. A solidão de Carlitos, naquela incrível imagem em que ele aparece na eterna esquina no final de Luzes da cidade, tinha a justificá-la o sacrifício feito pela mulher amada. Penso com mais frio n'alma na solidão dos últimos dias do pintor Toulouse-Lautrec, em seu leito de moribundo, lúcido, fechado em si mesmo, e no duro olhar de ódio que deitou ao pai, segundos antes de morrer, como a culpá-lo de o ter gerado um monstro. Penso com mais frio n'alma ainda na solidão total dos poucos minutos que terão restado ao poeta Hart Crane, quando, no auge da neurastenia, depois de se ter jogado ao mar, numa viagem de regresso do México para os Estados Unidos, viu sobre si mesmo a imensa noite do oceano imenso à sua volta, e ao longe as luzes do navio que se afastava. O que se terão dito o poeta e a eternidade nesses poucos instantes em que ele, quem sabe banhado de poesia total, boiou a esmo sobre a negra massa líquida, à espera do abandono?
Solidão inenarrável, quem sabe povoada de beleza... Mas será ela, também, a maior solidão? A solidão do poeta Rilke, quando, na alta escarpa sobre o Adriático, ouviu no vento a música do primeiro verso que desencadeou as Elegias de Duino, será ela a maior solidão?
Não, a maior solidão é a do ser que não ama. A maior solidão é a do ser que se ausenta, que se defende, que se fecha, que se recusa a participar da vida humana. A maior solidão é a do homem encerrado em si mesmo, no absoluto de si mesmo, e que não dá a quem pede o que ele pode dar de amor, de amizade, de socorro. O maior solitário é o que tem medo de amar, o que tem medo de ferir e de ferir-se, o ser casto da mulher, do amigo, do povo, do mundo. Esse queima como uma lâmpada triste, cujo reflexo entristece também tudo em torno. Ele é a angústia do mundo que o reflete. Ele é o que se recusa às verdadeiras fontes da emoção, as que são o patrimônio de todos, e, encerrado em seu duro privilégio, semeia pedras do alto da sua fria e desolada torre.
Paladino de cristal
Anjos plantaram a semente da esperança
Longos dias se foram, sombrios e profundos
Gerando uma criatura reluzente, ingênua e mansa
Da utopia do sol nascente concebem-se dois mundos
Formoso tal qual o jardim de Órion
Insigne como a constelação invisível
Imponente como o pedestal de Hipérion
Égide como o Olimpo indivisível
No altar da magnificência, fadas bradam sem cessar
Que o santuário da perfeição está para nascer
Curvando-se todas as criaturas da Terra e do mar
Se regozijam com a chegada do príncipe do amanhecer
Uma gota de sangue escorre pelas estrelas do firmamento
Um grande arco dourado substitui a lua
A luminescência gélida cobre o astro rei
Com os pés descalços sobre a terra, dá ordens ao vento
E mudando as estações, a primavera recua
Gerando e concebendo um novo tempo, que solitariamente erguei
Não é difícil encontrar quem diga respeitar e ser à favor do movimento LGBT, mas se sinta pessoalmente ofendido e particularmente abalado ao ouvir ou dizer que Deus é gay. E o fato de que essa afirmação é comumente interpretada como uma ofensa ao suposto todo-poderoso serve como uma triste prova que o preconceito e sentimento de anormalidade ainda está enrustido dentro da maioria de cada um de nós.
Mas, afinal, qual é o problema em Deus ser gay? Nenhum, quando finalmente atingirmos o ápice do respeito e da compreensão às escolhas alheias.
Para termos tudo de bom em nossa vida, em primeiro lugar precisamos jogar no lixo todas velhas ideias que só impedem o nosso sucesso. Uma dessas ideias é acreditar que estamos fadados pelo próprio destino. Não, todos nós temos o poder de escolher, e fazemos isso a todo o momento. Agora mesmo, você está fazendo uma escolha entre prestar atenção no que está lendo ou dar vazão aos pensamentos que passam pela sua cabeça. Ou seja: temos o completo poder de fazer as coisas acontecerem. Acredite nessa força.
Não adianta você ficar rezando a Deus para conquistar o que tanto deseja. Deus é você. Deus está dentro de você. Quando você assume a responsabilidade pela própria vida, consegue superar os medos e as preocupações, e se fortalece. A natureza não quer ninguém passivo e obediente muito menos pedinte. Ela quer que você seja ousada, criativa, intuitiva, e que você faça as coisas de que realmente gosta. Então, vá adiante com seus propósitos. Faça-os valer de uma vez por todas.
Outro exemplo de pensamento ultrapassado é aquela velha história de que as coisas só têm valor quando são conquistadas com muito esforço. É a supervalorização da luta, do sacrifício humano. Veja você mesmo não gosta de contar a todos o quanto sofreu para chegar onde está? Isso acontece principalmente se alguém critica o que você tem.
A alma aquela que realmente rege a nossa vida quer tudo de bom da maneira mais fácil e prática possível. Ela quer ajudar, quer sempre o seu melhor. Mas é óbvio que ela não vai fazer isso sozinha. Você é o seu principal instrumento. Então, vamos lá: é hora de mudar esse cenário. Primeiro, tente se lembrar de algumas situações em que você se saiu bem. Sinta todo esse sucesso. Pronto: você já está começando a criar um campo de pensamentos positivos.
Agora, vamos fixar esse sucesso. Essa é a etapa mais difícil, pois começam a aparecer certos pensamentos negativos. Deixe-os de lado. Agora, o mais importante é olhar apenas para si mesmo. Esteja confortável. Entre no clima da realização. Não se importe com os outros. Importe-se apenas com você.
Ponha-se para cima. Isso não tem nada a ver com ser melhor que ninguém. Quando você começa a incorporar o Eu sou e Eu estou, o melhor se manifesta e você se realiza. Para ficar do lado da alma, basta ser você mesma. Confie em Si, não faça tipos para agradar as pessoas. Não dê ouvidos aos outros, faça apenas o que gosta. Lembre-se, quem não está bem consigo não vai pra frente.
Foi um prazer te conhecer.
E cada minuto que passa,
vou gostando mais de você.
E como não gostar de alguém que só me faz bem?
Queria ter conhecido primeiro os seus defeitos.
Se é que você tem.
Viu só o que você fez?
Mas como não gostar de alguém que só me faz bem?
E agora você me ajuda?
Quero sentir o perfume que só você tem,
parece loucura.
É que nunca tinha sentido isso por mais ninguém.
Te quero não nego.
Primeiro amiga,
agora e sempre.
Amor da minha vida.
CONFLUÊNCIA PASSIONAL
Imaginem rios que se querem
e se esperem presos pelo cheiro
se arrastem tortos pelo mundo
afagando o leito em desespero...
Imaginem rios que se gostem
e se encostem longos de desejo
e se encontrem prontos de ternura
se misturem cada vez mais beijo
e se deixem em êxtase de espuma
troquem águas, algas, mágoas, peixes...
Altair de Oliveira – In: O Embebedário Diverso.
Poema: Momento
Não deverá ser lembrado
Mas também não esquecido
Para trás das costas, largado
Para baixo sentido
Não há felicidade no futuro presenteado
E o passado está enterrado.
Viver sem via ou caminho
É viver sem morrer
Abandonar o consciente
é morrer sem viver
(Choramos)
Preenchidos estamos
(Solitários)
Porque sonhamos
(Vivemos)
Como se fosse nada
(Morremos)
Porque não há vida recordada
Presente no passado e no futuro
O homem chora
Agarrado a tudo e não viverá
O momento agora
SEGREDO
Existe um bloqueio em mim,
Sinto que algo impede,
Sinto que nao devo,
Sinto que é segredo,
Pertence somente a mim...
Sempre expressei meus sentimentos,
Deixei ir muito mais além,
Não temi,
Não me acovardei,
Fui forte,
Persistente...
Mas há algo diferente,
Aqui dentro do meu ser,
Pedi silêncio,
Obriga a se fazer nulo nos escritos,
Fecha-se como ostra,
Derruba minha fortaleza,
Deixa-me momentaneamente perdida.
O saara é mais que reflexo,
Um deserto teima em dominar.
Eu quero mas não consigo expor,
Esse sentimento ainda sem nome,
Cercado de incógnita,
Mas bravo,
Como um destemido "Urso Selvagem"...
É nesse mundo silvestre,
Que vive meu personagem atual,
Surgiu do nada,
Aproximou-se obscuro,
Permanece firme.
Mostra-me um valor não conhecido,
Habita-me como algo de brio,
Pedi-me sem falar pra ficar,
Basta um olhar,
E eu... Não encontro forças para recursar.
MEU ERRO..
Ednaide Gomes de Paiva
Andando dentro de mim,
Perco-me em conflitos,
Sinto que vou enlouquecer-me...
Consciência acusa,
Dilacerando meu mundo.
Eu quero... Como quero!
Fico numa escuridão...
Encontrei você e meu mundo se partiu,
Tudo começou dentro de segundos,
Não percebi, já era tarde demais,
Sinto-me incapaz,
Forças, falta-me...
Como dizer não a o que eu sempre quis?
Como te deixar partir?
Fingir?
Sangra meu ser... Quero você!
Fecho os olhos e é impossível,
Sua presença se faz cada vez mais...
Como se não bastasse,
Sou dominada por sua impetuosidade,
Por sua determinação máscula...
Quero me sentir frágil,
Perdida sem rumo,
Cercada por seus dotes,
Presa a seu labirinto.
Abarca-me como menino,
Homem ou animal,
De-me um norte,
Torna-me passaporte,
De um tudo singular,
Não esqueci e não esqueço,
Você é o meu erro,
E assim mesmo, quero errar.
INDIGNAÇÃO
Indignação!
Procuremos elucidar compreender.
Direção! Velocidade! De balas perdidas.
Esta então só sai projétil de armas de autoridades.
Há! Indignação!
O Eca tem metas e a elas vamos entender.
Soma se os Direitos de Bandidos, marginais;
Menores que cometem equívocos.
Cometendo equívocos, acionam gatilhos.
Coloca álcool, gasolina, sobre isso fogo.
Destes atos não tem conhecimento!
Nem os efeitos! Puni-los por quê? E para quê.
Legisladores em poltronas aveludadas.
Sem ser para as atrocidades vidraça.
Nem se tocam! Que os que lá os colocaram.
Recebe de vez das balas o impacto.
Indignação! Pede então proteção.
No dia que transeuntes tomar de vez a ação.
Juízes, promotores, a eles decretam prisão.
Dos direitos de bandidos e adolescentes
E então humanos, ai nenhuma proteção.
I N D I G N A Ç Ã O
Nunca consegui nada usando as lágrimas como arma, detesto dramas e muitas vezes aparento ser insensível por isso, mas acredito, que sinto muito mais do que certas pessoas que usam o choro para conseguir o que querem.
O que tiver de ser meu, vai ser, mesmo com todos os meus erros, vacilos, idiotices, e sem eu precisar me humilhar e perder o censo do que é ridículo.
Magnetismo
A estrada estreita por onde eu caminhava
Já não existe mais
Na verdade, não há mais estradas
O que existe é um magnetismo
Que me atrai simultaneamente
Para ambos os lados,
Com uma soberba que me faz esquecer
Estar no centro da situação.
Eu sinto todo essa força
Atraindo meus dois polos
Norte e sul,
A ponto de não saber
Qual desses lados é mais forte
E me encontro entre eles, perdido
E ignorado. Sem saber pra qual ceder.
Se ao que sente demasiado,
que sofre e que se entrega,
Que faz do momento a sua morada
Ou ao indiferente, seguro e petulante
Que parece sempre saber cada passo que dá
Sinto-me ainda mais confuso
Ao perceber que as minhas Duas metades
Avançam em sua direção
Porém por caminhos diversos,
cada uma à sua maneira,
E com isso, me partindo ao meio
Fazendo-me, aparentemente,
ter que escolher, entre:
Amar ou ser amado
TEMOR A FELICIDADE
Aprendi a viver com a tristeza,
Aceitar a dor,
Vencer as dificuldades,
Suportar a solidão,
Sair da escuridão...
Registrei os fatos como alicerce,
Amadureci nas experiências da vida,
Só não encontrei o rumo,
Para conviver com a felicidade,
Sinto-me menina,
Sinto-me frágil.
Quero receber como mérito,
Mas me perco nesse mistério,
Choro, não nego...
Vejo-me num beco sem saída,
Estranha vida...
Quero gritar,
Quero pedir socorro...
Estenda a mão por favor,
Salve-me do pavor,
Não me deixe só,
Não me deixe sentir sua ausência,
Isto me torna pequena,
Necessito da certeza,
Dias, horas, semanas,
É mais do que eu possa suportar,
Então não vá,
Diga que está aqui,
Mostre-me seu amor,
Lute comigo,
Corra perigo,
Enfrente o mundo se for preciso,
Seja o último,o único, o infinito.
Nesse desespero entendo o meu medo,
É você meu segredo,
Que quebra meu rochedo,
Em pequenas partículas,
Dando nome a felicidade.
AMO BEIJAR VOCÊ...
E em poucas palavras meu coração dispara,
Como uma melodia nunca esquecida,
Torna-se infinito tudo que foi dito,
Envolve de luz a minha escura saudade...
E como menina regresso no sonho,
Agarro com medo pra não partir,
Será que você ficará comigo?
Não quero esconder,
Prefiro dizer,
Sem temer a verdade,
Sem temer o amanhã...
E o mundo torna-se pequeno,
Porque o querer é enorme,
O calor sobe,
O sangue corre,
E os olhos fecham.
Deito-me pra te encontrar,
Imagino seu abraço,
O peso do teu corpo,o cheiro e o suor,
A pele que brilha na beleza da idade,
E sem perceber ela me dar vida.
Se você ama meu beijo,
Isto é mais que um desejo,
Porque o amor não vem só,
Ele trás com ele muito mais,
A força de um gigante,
O poder do imperador
E o infinito de várias vidas.
DIREITO
Ednaide Gomes de Paiva
Qual o meu?
Qual o seu?
Até onde posso ir?
Incógnitas...
Dúvidas no ar,
Quer me sufocar,
Maltratar,
Distanciar,
Impedir... Não vou permitir.
No início, pavor,
No caminho, desejo,
Quero perder o medo,
Fazer valer algo que começou,
E como não busquei,
Deixo ficar,
Quero te amar,
Fazer-te feliz,
Realizar sonhos,
Dar o melhor de mim.
Sendo assim,
Uso das minhas forças,
Divido você com o mundo,
Serei menos egoísta,
Saro todas as feridas,
Vivo a nossa vida,
De uma forma ou de outra,
Num dia em outro não,
Na certeza, na escuridão,
E enquanto o silêncio domina,
Perdoi-me senhora "Razão",
Dessa vez vai ser negada,
Para ouvir a voz do coração.
Pobre do homem que pensa que as mulheres escolhem a calcinha que usarão numa noite especial do mesmo modo que nós homens escolhemos nossa cueca: A que não estiver furada. A calcinha de uma mulher esconde uma das maiores místicas desse ser venusiano de pele macia e fala (nem sempre) mansa.
Nada faz uma mulher se sentir mais desejada do que um homem que ama vê-la de lingerie, que presta atenção na cor, na textura, no tamanho ou que a peça para vestir uma calcinha especial. Apesar de muitos homens acharem que elas só servem para ser tiradas, um cara que sabe dar vida e alimentar essa fantasia real de que, ela não escolheu aquela calcinha na gaveta ao acaso, e consegue fazer com que ela sinta intensamente toda essa sensação de sentir-se linda e de, não só fazer sentir desejo, mas de sentir-se realmente desejada, está um passo mais próximo de ter uma mulher verdadeiramente confiante, inteira, entregue e consequentemente, desejosa. Um furacão.
Uma calcinha, escolhida minuciosamente na gaveta para aquela ocasião especial, não esconde somente aquilo que a maioria dos homens pensa, esconde um universo feminino de entrega e sensações que são vividas de uma forma tão intensa, seja por uma vida inteira ou por uma noite, que nós homens, reles mortais, jamais poderemos sentir.
Minha sorte está lançada
Eu sou, eu sou estrada
Eu sou, eu sou levada
Eu sou, eu sou partida
Contra o grande nada - lá vou eu!
Ao romper da madrugada
O sol no pensamento
E o tempo contra o vento
E a minha voz alçada
Contra o grande nada - lá vou eu!
"Quem vem lá?" Pergunta a solidão
"Sou eu!"
Sou eu que vou porque o meu tempo nasceu
Entre os ecos do infinito
Eu grito, eu mato a solidão
Eu sou meu tempo, eu vou
A ferro e fogo, eu corro
Eu vou, eu canto e grito: amor!
Eu vou, eu vou, eu canto e grito: amor!
Evidentemente, para vós, a resposta imediata seria que melhor é ser amado. Quem ama, sofre, se entrega sem por vezes nada encontrar em troca desse sofrimento. Esqueceis, porém, que não possuindo uma só vida, várias são as situações que se repetem. Quem ama já foi amado, quem é odiado já odiou. Mas de que serve construir o que não seja só amor, se somente o sentimento puro e desinteressado do amor poderá construir felicidades futuras? Tudo ocorre porque a humanidade ainda não apreendeu o significado do sentimento pelo qual Jesus tanto lutou para deixar sobre a Terra. Somente à sombra dos troncos desta árvore meia e acolhedora todos poderão sentir-se felizes.
Confundem amor com escravidão, mas esperando do que dando, mais pedindo que oferecendo. Amor deve ser sentimento desinteressado. É servir pelo prazer de dar-se. Porém, cobram mais o que dão. O dia em que compreenderem que realmente feliz é aquele que ama desinteressadamente, sem cobrar, sem pedir, aí então sim; o envolvimento neste sentido será como um ímã de forças, atraindo mais amor, mais carinho. Amor que entre homens não terminará pelo fato de chegarem as primeiras rugas, os primeiros cansaços. O amor entre os esposos será ternura duradoura e bela. Busca no amor a compreensão, a aceitação; exigir menos e daí mais e ficarei admirados de ver a atração da vibração amorosa, trazendo a paz do carinho puro e verdadeiro. (...)
Abrir-se pra o novo não é luxo é necessidade.
Ninguem é dono do mundo, ninguem é perfeito. E agradeça por isso.
Crie flexibilidade, não crie regras. Criar regras serve pra delimitar, desmarque-se.
Quebre rotinas, desfaça protocolos.
A vida não tem manual. Quem foge a regras aprende mais, vive mais.
Reivente-se sem regras sua felicidade de agora.
Crie flexibilidade não só no corpo, mas principalmente na mente
e a vida fluira com mais sutileza.
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