Textos de Amizade- Marilyn Monroe
Ter depressão é se sentir vazio.
Ter depressão é sentir um oco no peito.
Ter depressão é se sentir amortecido.
Ter depressão é não levantar da cama.
Ter depressão é não ter vontade.
Ter depressão é se afastar do mundo.
Ter depressão é se afastar dos amigos.
Ter depressão é não fazer mais o que gostava.
Ter depressão é sentir medo.
Ter depressão é ter ansiedade.
Ter depressão é parar de se amar.
Ter depressão é não se gostar mais.
Ter depressão é não gostar mais de viver. Ter depressão é um pico de felicidade.
Ter depressão é um pico de tristeza.
Ter depressão é não entender a razão do viver.
Ter depressão é não entender a razão do seu viver.
Ter depressão é não gostar da razão do seu viver.
Ter depressão é querer se revoltar contra o mundo.
Ter depressao é não poder.
Ter depressão é estar preso na cama.
Ter depressão é não ter vontade de viver.
Ter depressão é não conseguir comer.
Ter depressão é não conseguir dormir.
Ter depressão é nem tomar banho.
Ter depressão é ter uma doença que ataca em silêncio.
Ter depressão é ter uma doença que mata lentamente.
Ter depressão é viver com medo de ser feliz.
Ter depressão é ter medo de momentos bons.
Ter depressão é não pensar.
Ter depressão é não entender.
Ter depressão é não aguentar mais.
Ter depressão é ter pensamentos horríveis.
Ter depressão é ter tristeza.
Ter depressão é não conseguir raciocinar.
Ter depressão é não conseguir sentir.
Ter depressão é provocar a dor em busca do sentimento.
Ter depressão é ter medo de ser amado.
Ter depressao é ter medo que tudo dê errado.
Ter depressão é se culpar por estragar tudo.
Ter depressão é não conseguir sair na rua.
Ter depressão é não conseguir trabalhar.
Ter depressão é ser incapaz de comprar uma blusa.
Ter depressão é hesitar de sair com seus amigos.
Ter depressão é não querer ir para escola.
Ter depressão é ouvir que você tá fazendo drama.
Ter depressão é perder o sentido de tudo. Ter depressão é desistir de tudo!
E veio a mim a inspiração, com as letras misturadas em gritante confusão. E tudo parecia entorpecido em meio a escuridão.
De repente, brilha uma luz, e as palavras que outrora inefáveis, a um caminho me conduz.
Foi então como um fluir das inserções, que se aglutinaram em diversas composições.
Já não mais me dominei, tão somente me rendi, as palavras me entreguei, e novos versos escrevi.
Já não me faltava inspiração, e um poema então citei, do fundo do meu coração, para quem eu tanto amei.
E o amor não acabou, mas tão fraco eu fiquei,
pouca força me sobrou, não desisti, mais eu lutei.
E assim findou a lida, de alguém que tanto sonhou, nas agruras de uma vida, findou o espetáculo e a cortina por sobre ele enfim fachou.
Música silente
Postas mãos...
brancas, taciturnas,
alvas feito Jasmim
na primavera...
Noturnas!
Nenhum toque de gaita,
à boca se desenhou.
Era o fim... Porque a canção se cansou.
Nenhum sopro... Nem tom.
Borboletas azuis pousam na tela,
voando dos pincéis, outrora em suas mãos,
e agora, voam pelos ares em procissão...
Tudo silente, emudeceu
A canção se cansou e dentro da gaita se recolheu.
Tristeza de criança
Criança, eu queria estar contigo nas ruas da sua infância.
Correr os campos e jardins com flores.
E dar-te os olores
que a vida te negou.
Queria trocar nossos sapatos,
talvez gostasse mais dos meus.
As minhas roupas (das sobras também), te daria.
Mentiria... Por um sorriso de quem ganha um novo presente...
E você nunca saberia que eu houvera trocado meu riso
pelo teus tristes olhos, contentes!
Fim
Faltam-me palavras para o adeus.
Eu sei... Nunca fui prioridade.
Mas sei o qto te amei.
E a cada vez se distanciando vai,
longe dos sussurros meus, pedindo que fique,
e olhe nos olhos e não se torne em saudade,
esse amor que foi só seu.
Ouça, por favor, os meus ais!
Oh, quanto me ferem os Abrolhos,
quando tenho milhas a caminhar,
chorando. Que fatalidade!
Ou então fechar a cortina para não enxergar a direção...
Se é o caminho do Sempre ou o de volta, regressando.
Maldito amor
Maldita a hora
em que te fiz "meu amor...
" Que lancei-te "flor"
e no firmamento um canto desesperado
e te marquei
"O sempre"
da minha
pobre vida,
mas que tornou esse canto,
gemido da minha dor.
Maldito! Maldito pecado
onde minha alma sufoquei
e quase a matei
por ter -te tanto amado.
Por isso Maldito serás,
e pela eternidade
por sobre minhas lágrimas, caminharas.
Teu riso jamais
terás por paraíso.
Por que se um dia me amaste,
tua dor terás por teu único resgate.
Maldito amor!
PRINCESA DO ACASO
Quisera eu ,
oh princesa do acaso!
Coroar-te com os mais Finos diamantes,
tua tiara enfeitada de rendas e véus
por sobre a fronte.
Quisera depois, depois,
oh realeza! deixar em tua última cama,
um nobre ramalhete de flores exuberantes,
os brancos jasmins a perfumar essa partida!
Nesse momento em que não se tem guarida...
Tudo é belo, mas triste!
É... esse dia existe:
A noiva fora encontrar seu amado,
enquanto a tudo assistimos, consternados.
Como um desenho na areia se perde ao encontro das ondas do mar, sinto - me o desenho, e o mar o teu olhar.
Quando vem a me abraçar, vejo nossas aureas dançando no luar
Quando com intensidade me beija, torço para que aquele momento eterno seja.
Oras como podes eu de novo me apaixonar ?
Como podes à uma pessoa meu coração em pedaços entregar?
Perguntas que me atormentam ao adormecer, contudo, sonho contigo e á desejo ao amanhecer.
Agora, desejo apenas o seu amor se assim posso dizer, ao seu lado feliz vamos nos fazer.
Nosso futuro vamos escrever, e aos maus olhados, vão nos ver juntos vencer.
Flores de hera
Por ti, na primavera
Caminhei na chuva
Em busca das flores de hera.
Mas sobre ti me enganei...
Tal qual a hera, que não produziu flores
Nem mesmo no fim da primavera.
Esse amor infértil
Também nunca me ofereceu nada
A não ser anoiteceres e madrugadas.
Nunca sozinho um ninho fez para sua amada.
Nem derramou pétalas sobre nossa cama desarrumada.
Porém, tal qual as flores de hera!
Nem um ramo me oferecia.
e nunca, nunca, a mim, tentou ser primavera.
Eu sou
Sou a estrela -do -mar ou o mar das estrelas....
A moça da torre, na janela vendo o domingo passar.
E quem será ela?
E o domingo passa com as donzelas
nuas nas ruas e com as feias em trajes ultrajes.
Eu sou. E o que sou nunca vais saber.
Eu sou sua gota sorvida às margens,
as margens da vida, do seu próprio morrer.
Eu sou a estrela -do- mar ou o mar das estrelas.
VOU DAR UM TEMPO
E quando eu chorar
Vou dar um tempo
Um tempo de as lágrimas
Secarem.
Mas se for inverno
E a chuva cair
E as lágrimas não fugirem
A terra vai alagar.
Pode ser que ninguém vê
Porque talvez a terra
Esteja dentro de mim, de você.
Ou que o barro seja nós!
Pode ser que alguém se afogue
Nesse barro da infinitude.
Vou dar um tempo
Quando eu chorar
E pode ser que a terra esteja
A me habitar, ou aí dentro de você.
Se eu não der meu tempo
Vou me afogar.
AMOR NO ESPELHO
Eu me busquei em ti
mas não encontrei,
Pobre amor! pobre de ti!
E assim como se olha
em um velho espelho guardado.
Tornaste meu desconhecido
nem mesmo nos olhos, vi,
a sombra de uma saudade.
Oh, tamanha dor vivi,
por se tratar como estranho
o tempo dos versos escondidos.
Preterido, então, meu amor...
(Que fatalidade!)
Guardas para ti o velho espelho: o tempo,
para contemplar e os teus desvelos
e o retrato de teus lamentos!
LINHO FINO
A poesia é um eterno bordar em linho fino.
O linho são os papeis,e a caneta a agulha
e a tinta as palavras.
E bordaremos e bordaremos...
Até que um dia alguém nos tome
a agulha e a linha e os sonhos e a inspiração.
.
VIVER É FATAL
O que és tu vida? Alguém há de perguntar.
E alguém haverá de responder que é um
amontoado de borboletas sugando
as últimas gotículas de sangue do seu cadáver,
enquanto outros seres putrefadores da cadeia alimentar
aguardam sua vez para degustar o corpo que ora habitava sua alma.
Alguns preferirão logo seus olhos para interromper-lhe a visualização...
Para que não sofra com a própria destruição... Da essência ora existente.
E as fezes expelidas nos dias quentes, e também se for noite fria.
Isso é a vida... Os poros se abrindo e deixando derramar, bem devagar
o suor que outrora, umidificava o corpo para não desidratar e agora... tudo explodindo... Implodindo!
Enfim, é a vida... Fezes futuras para adubar a terra onde plantinhas nascerão sobre sua cabeça e lhe taparão os ouvidos e cobrirão sua boca para esconder o desejo das palavras que você preferiu não dizer.
Viver é estar sempre em estágio terminal! Viver é fatal!
não me presto a porres
insensatezes
agonias de amor
ou dilemas da alma
hora matemático
hora lunático
mas sem nada a perder
a não ser o tempo
a leviandade do pensamento
não posso controlar
puros desejos
para quê camuflar
se tudo que tenho é a certeza
de que na vida o amor é a beleza
que há em tudo
incluindo, especialmente você....
Vida minha, vida eu.
Amo minha vida
Amo meu olhar no rosto sem harmonia
Amo minha cintura fina acima do culote rechonchudo sobre meu quadril de mulher madura
Amo a cor do baton sobre o meu lábio vincado das marcas dos beijos dados ao longo da minha vida comprida
Amo as fotos nítidas sem borrões ou rodeios, aquelas que mostram as manchas no rosto disfarçadas sob a base bege médio
Amo a pose no espelho do meu corpo de meia idade
Amo cada ruga do meu rosto, cada fio de cabelo branco da minha cabeça feliz
Amo saber o que sei dado o tempo de vida que tenho
Sou feliz, sou grata, sou aquilo que deveria ser, não sou mais e com certeza não sou menos, recebi em mim o que mereço.
Amo ser eu.
Todos os dias vejo pessoas que acreditam no próprio potencial, investem em si mesmas, e acreditam ser coisas que na verdade não são.
E todos os dias, vejo pessoas que são aquilo que acreditam que nunca poderão ser.
E o mundo não se encarrega de dizer o quanto elas são incríveis.
Ele apenas as põe para baixo, e as faz acreditar que não são suficientes.
Madrugada
A noite se vai,
A madrugada cai
As pessoas se recolhem
em suas casa
As crianças deixam seus brinquedos
e adormecem cansadas
As luzes das ruas se acendem,
A cidade fica isolada
O sereno e a relva molha
O gramado da praça
Os andarilhos se agitam
num canto da praça
Eu me encontro encostada
num cantinho da janela
de minha casa
Onde vejo tudo calada
PALÁCIO AZUL-TURQUESA
Oh, palácio azul turquesa!
Quanto tempo olharei para
Os teus vitrais
Sonharei com tuas fartas mesas
de banquetes ancestrais?
Quando ouvirei ao longe, Schumann
o menino que sonhava no jardim
Eu, pianista solitário, em busca
de um olhar a tocar em mim?
E verei as meretrizes belas,
Embaixo das suas marquises?
E meus sonhos a voar
Feito pássaros nas tuas janelas!
Oh, palácio azul turquesa...
Quando pintarei os teus vitrais?
Quando sentarei a tua mesa?
Foda-se
Não ligo se a é a ou b é b, quando nasci já era assim uai
Foda-se
Não ligo se o cara lá de Brasília é esquerda ou direita uai
Foda-se
Não ligo se a Bovespa caiu ou teve alta uai
Foda-se
Não ligo se a carne é bovina ou suína uai
Foda-se
Tô vivendo, continuo comendo e a propósito não dependo de governo, nunca dependi, não votei no atual nem briguei pelo anterior e quero com todas as minhas forças desejar que política Foda-se
Sou forte, inteligente e digo mais sou independente e pra vc que depende de política, de puxar saco de quem quer que seja pra se sentir humano eu só digo uma coisa...
FODA-SE
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