Textos de Amizade- Marilyn Monroe

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Senhor, ilumina-me. Faz-me crescer em sabedoria, a fim de que eu consiga reconciliar, não pelo abandono, exigido a uns e a outros, de qualquer desejo do seu fervor, mas mediante um rosto novo, que lhes venha a parecer o mesmo. É o que se passa com o navio, Senhor. Aqueles que, sem compreender, puxam pelo cordame do bombordo, lutam contra os que puxam a estibordo. Eles se odiariam, por ignorância. Mas, se são esclarecidos, colaboram, e quer uns quer outros servem o vento.

Para escrever com naturalidade é preciso ter sentimentos naturais e um agudo senso do óbvio, sem jamais carregar as tintas no desejo de persuadir. É preciso abdicar de toda pose, o que pressupõe não ter nenhum complexo de inferioridade a compensar. É preciso falar ao público como você fala em casa. E é preciso agradecer diariamente a Deus por ter-lhe dado um eu autoconsciente.

O tempo é como uma ponte, posto que nos permite fazer a travessia para o outro lado, percorrer novas estradas, buscar novos horizontes, talvez esse tempo nos permita voltar, talvez jamais voltemos, mas o certo é que se tivermos medo da travessia, acabamos morrendo sem saber o que tem do outro lado...

Decidi não esperar pelas oportunidades, em vez disso eu fui buscá-las. Decidi que cada erro seria uma solução, uma oportunidade para aprender. Decidi que a cada buraco cavado não seria um problema, mas sim uma possibilidade de encontrar ouro. Decidi que cada momento da minha vida seria vivido com razão para cultivar no meio de tanta maldade uma pequena esperança. Decidi fazer da minha história um mundo de sonhos, que estes carrego com vontade, com expectativa, com esperança de que um dia tudo vai mudar.

Não quero ser previsível. Quero ser aquela que você não busca, mas aparece para te dar a mão. Não te conhece, manda um sorriso de bom dia. Não te dá esmolas de conhecimentos, ensina-te o que é sabedoria, te chateia para seu crescimento, te ama sem saber porque. Quero ser aquela que não existe para muitos, encontra todos. Está no dia a dia. Meu nome? Esperança!

Quando amamos várias vezes em nossa vida, e esses amores não dão certo, achamos que isto é uma infelicidade. Errado! Apesar de ser frustrante, devemos nos sentir privilegiados por termos amado tantas e tantas vezes. Se não deu certo, paciência.... As causas podem ser as mais diversas. Porém, triste deve-se sentir aquele que nunca soube o que é, ou nem sentiu o mais nobre e belo de todos os sentimentos! Ah, o AMOR.....!

A idade do homem é algo impressionante. É um resumo de sua vida: a maturidade é alcançada lentamente e sobre muitos obstáculos, doenças curadas, perdas, desesperanças superadas e riscos assumidos inconscientemente; a maturidade formada por tantos desejos, esperanças, remorsos, coisas esquecidas, amores. A idade do homem representa uma carga preciosa de experiências e memórias.

Mergulhada no silêncio dos que se observam... Um filme, um livro, uma música, um acontecimento convencional que mexeu mais do que o normal e essas coisas de achar que eu não sou deste planeta, mas que apenas estou nele: eis a minha necessidade de aceitação. Mas sei também que pessoas são Universos e que eu, o sendo, tenho que cuidar para que esteja confortável nele, ou seja, em mim. Chorei quando estava triste, senti saudades fundas, dei gargalhadas de situações absolutamente normais, tive ideias “geniais”, abracei, fui acariciada, fiquei aninhada no amor, depois me enrosquei com a solitude... Fiz tudo o que quis e pude. E percebi cada um destes sentimentos e minhas reações a eles. Mas o que percebo, é que a alegria que mora em mim clama por vida, não somente pelo sossego; clama pelo dinamismo, pelas mudanças, pela sobriedade, pela esperança. O que há de irremediável não se cura com placebos. Se eu rejeito é porque não quero. Se eu recebo é porque já participa de algo aqui dentro. Minhas ambições são apenas estar com a roupa adequada para quando eu sumir nesta estrada, nunca sentir que minha intuição e o meu coração estão desagasalhados...

— Deus! Crer em Deus! Sim como o grito íntimo o revela nas horas frias do medo — nas horas em que se tirita de susto e que a morte parece roçar úmida por nós! Na jangada do náufrago, no cadafalso, no deserto — sempre banhado do suor frio — do terror e que vem a crença em Deus! — Crer nele como a utopia do bem absoluto, o sol da luz e do amor, muito bem! Mas se entendeis por ele os ídolos que os homens ergueram banhados de sangue, e o fanatismo beija em sua inanimação de mármore de há cinco mil anos! Não credo nele!

Depois de muitos anos eu aprendi. Aprendi que o máximo que posso exigir de uma pessoa é o respeito. Aprendi a conviver com ausências, lembranças, menos com a saudade. Essa, meu amigo, com certeza nunca aprenderei a doma-la. Uma vez ou outra ela resolve aparecer para deixar as minhas noites mais melancólicas, mais frias, trazendo a solidão para me fazer uma visita de rotina. Aprendi que o amor é a coisa mais valiosa que alguém pode ter. Amor é algo que pra ser conquistado exige esforço, dedicação, paciência e compreensão. Amor não se implora, não se pede, não se cobra.

Somos loucas por acreditar. Acredite em si mesma, faça o que quer, não dê tanta explicação, tenha outras opções, ame quem te ama, se aceite, aceite o próprio sentir, sinta prazer em amar, seja recíproca. Como dizer viva, mulher, viva; mulher, tenha vida; mulher, faça o que deseja. Saia da gaiola, não desista do amor, ame pra ser amada, seja amada pra amar, não fique no escuro.

Eu queria apenas um pouco de atenção, de compreensão. Queria apenas fazer historia e não sofrer com ela. Queria ser pra você alguém especial, e não alguém que você só lembra quando ninguém lembra de você. O que não quer para você, não faça com o outro. Seja sincero por mais que isso doa… Não iluda se não quer ser iludido, não faça sofrer alguém que não te fez sofrer. Se não pode fazer esse alguém feliz, deixe-a livre para que ela vá em busca da sua felicidade, para que ela possa ser feliz de verdade.

Imagina tu, leitor, uma redução dos séculos, e um desfilar de todos eles, as raças todas, todas as paixões, o tumulto dos Impérios, a guerra dos apetites e dos ódios, a destruição recíproca dos seres e das coisas. Tal era o espetáculo, acerbo e curioso espetáculo. A história do homem e da Terra tinha assim uma intensidade que lhe não podiam dar nem a imaginação nem a ciência, porque a ciência é mais lenta e a imaginação mais vaga, enquanto que o que eu ali via era a condensação viva de todos os tempos. Para descrevê-la seria preciso fixar o relâmpago. Os séculos desfilavam num turbilhão, e, não obstante, porque os olhos do delírio são outros, eu via tudo o que passava diante de mim, – flagelos e delícias, – desde essa coisa que se chama glória até essa outra que se chama miséria, e via o amor multiplicando a miséria, e via a miséria agravando a debilidade. Aí vinham a cobiça que devora, a cólera que inflama, a inveja que baba, e a enxada e a pena, úmidas de suor, e a ambição, a fome, a vaidade, a melancolia, a riqueza, o amor, e todos agitavam o homem, como um chocalho, até destruí-lo, como um farrapo.

Machado de Assis
Memórias póstumas de Brás Cubas (1881).

Mantém-se equilibrado a qualquer preço, para que não pagues o preço da culpa. Não sejas aquele que se faz o mal exemplo. Sê discreto e aprende a superar-te. Vence os pequenos problemas e percalços com dignidade, a fim de superares os grandes desafios da vida com honradez. Podes o que queres. Resolve-te em definitivo, por ser cristão, não te permitindo o que nos outros censuras, sem desculpismos nem uso de medidas infelizes com as quais esperas do próximo aquilo que ainda não podes ser.

A vida me ensinou a reconhecer o meu valor, aprendi a ser humilde e isso não significa ter que me humilhar, nem aceitar migalhas de ninguém, entendi desde cedo que a essência do amor é amar, a nunca aceitar menos que isso, o tempo me mostrou que nem tudo é recíproco e nem todo mundo merece meu jeito doce de amar, minha dedicação e a totalidade do que habitualmente sou, algumas situações cobram posturas distintas, o que permite o insatisfatório esforço para ser menos do que sou, minhas atitudes sempre serão apenas uma questão de merecimento.

Tanto faz se sou belo ou feio. Certamente, eu me comportaria do mesmo jeito independente do meu rosto.Toda vez que alguém fala na minha beleza da forma como você o faz, só acaba ferindo o meu orgulho.O que você sabe ao meu respeito para se sentir no direito de me classifica e Julga ?você ainda não conhece todo o meu poder, meu cosmo ou a minha vida!

Gosto de momentos simples: andar pelo quintal com os pés descalços, contemplar o céu estrelado, cuidar das plantas, ouvir o canto dos pássaros, sentir o cheio de terra molhada quando chove, apreciar o aroma do café ao coá-lo, ouvir os meus vinis no toca-discos, ler uma boa produção literária, observar as plantas e árvores florescerem e frutificarem, enfim, essas e outras situações que trazem consigo singeleza e uma miscelânea de sentimentos.

"'Respeitar as opiniões alheias'. É sempre o maldito pensamento metonímico. Respeitar é valorizar. Se valorizo uma opinião, faço-a também minha ao menos parcialmente, e neste caso não estou respeitando uma opinião alheia, e sim a minha própria. O que se pode respeitar é o DIREITO de ter uma opinião que, em si, não merece respeito nenhum. Mas, no Brasil, 'respeitar a opinião alheia' tem uma nuance especial: significa abster-se de tentar mudá-la. E, se não tento mudar uma opinião da qual discordo, é que não me importo de que o sujeito a tenha. Ele que pense o que quiser. 'Respeitar a opinião alheia' significa então desprezá-la. O brasileiro é hoje um dos povos mais confusos do planeta."

⁠Beba água da fonte onde os cavalos bebem - um cavalo nunca vai beber água ruim. Estenda sua cama onde o gato dorme. Coma a fruta que tenha sido tocada por uma larva. Naturalmente colha o cogumelo em que os insetos pousem. Plante a árvore onde uma marmota cavoque. Construa sua casa onde a cobra fique para se aquecer. Cave seu poço onde os pássaros se protejam do calor. Durma e desperte nas mesmas horas que os pássaros o fazem - você colherá todos os dias grãos dourados. Coma mais verde - você terá pernas fortes e um coração resistente, como os seres da floresta. Nade com frequência e você se sentirá na terra como o peixe na água. Olhe para o céu quantas vezes for possível e seus pensamentos se tornarão leves e claros. Fique calado o bastante, fale pouco - e o silêncio entrará no seu coração e seu espírito será calmo e cheio de paz.

E então descobrimos o motivo que levou o poeta cantar: “Bom é partir. Bom mesmo é poder voltar!” Ele tinha razão. A partida nos abre os olhos para o que deixamos. A distância nos permite mensurar os espaços deixados. Por isso, partidas e chegadas são instrumentos que nos indicam quem somos, o que amamos e o que é essencial para que a gente continue sendo.