Texto Sobre Silêncio

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“Depois que Você Partiu”


Depois que você partiu,
o silêncio falou mais alto.
No começo, doeu —
como se o tempo tivesse parado no instante da despedida.


Mas o que eu não via,
é que dentro da dor havia um caminho.
Um chamado pra crescer,
pra me encontrar nas ruínas do que fomos.


Você foi o caos… e também o início.
A ferida… e o aprendizado.
Não te vejo mais como uma âncora,
mas como a força que me ensinou a navegar.


Foi no vazio que deixaste
que descobri minha coragem,
foi na falta do teu abraço
que aprendi a me abraçar.


Hoje, quando penso em você,
não sinto perda, sinto gratidão.
Porque depois que você partiu,
minha vida não acabou —
ela começou a florescer.


E agora eu sei:
você não foi um fim,
foi o impulso que me fez entender
aonde realmente posso chegar.

Inserida por Eltonaron

Amizade Verdadeira


Amigo é aquele que chega sem avisar,
Que entende o silêncio e sabe escutar.
É quem divide o riso, a lágrima, o pão,
E segura a nossa mão na maior confusão.


Amigo é porto seguro na tempestade,
É abraço que acalma, é pura lealdade.
É quem lembra de você nos dias que parecem iguais,
E faz do simples momento algo especial.


Amizade é riso que não tem explicação,
É confiança que cresce no coração.
É saber que, mesmo longe, alguém estará,
Porque laços assim ninguém pode apagar.

Inserida por yasferreira_xy

Não espere me perder para entender o valor do que fomos.

Não espere o silêncio para sentir falta dos únicos olhos que te enxergavam como ninguém.

Não espere a ausência para sentir falta do meu jeito exagerado e intenso, aquilo que pra você parecia tão bobo era, na verdade, único. Era só teu.

Essa será a tua maldição.

Você vai tentar encontrar em outros o que desperdiçou em mim… e não vai achar.

Vai chegar o dia em que vai procurar nos olhos de outros aquele olhar que te devorava… e só vai encontrar ausência.

Vai implorar por migalhas do que jogou fora e descobrir que nenhum outro exagero será tão sincero quanto o meu.

E quando perceber que ninguém mais vai sentir por você o que eu senti, será tarde.

Vai entender que algumas presenças, quando se vão, levam com elas tudo o que ninguém mais será capaz de te dar novamente.

E então, serei apenas uma lembrança, te assombrando pelo terrível erro de me perder.🌹

Inserida por Francisco_leobino

O Silêncio que Fala




Há um silêncio que não é ausência, mas presença.

Ele não grita, não exige, não se impõe.

Apenas está — como o vento que passa e deixa o cheiro da terra molhada.




Nesse silêncio mora Deus.

Não o Deus das fórmulas, dos dogmas, das vestes pesadas.

Mas o Deus que sussurra no coração inquieto,

que se revela na lágrima que cai sem explicação,

e na esperança que insiste em nascer mesmo em solo árido.




A vida não é feita de respostas prontas.

Ela é feita de perguntas que nos moldam,

de encontros que nos desconstroem,

de fé que não cabe em palavras,

mas pulsa em gestos, em olhares, em escolhas silenciosas.




Não é preciso entender tudo.

É preciso sentir — e permitir que o sentir nos transforme.

Porque às vezes, o maior milagre não é a cura,

mas a coragem de continuar mesmo sem ela.

Inserida por EneasBispo

Que o silêncio grite…
Pois quem ama não cala…
Que o cheiro da saudade…
Nao se demore a passar…
Que o amanhã seja sempre…
Motivo de festejar a presença…
Que a solidão não faça morada…
Escolher e ser escolhido é o propósito do amar…
Que o tempo não se gaste…
Sem a presença do outro em nosso abraço…
Patricia Feijo

Inserida por feijoana

Silêncio, grito preso, choro preso, silêncio.
Tranca, cadeado, cofre. Onde está a dor? Em qual lugar desse corpo vazio se esconde?
Onde está o sangue, o calor? Por que as veias estão vazias?
A pressão enlouquece ao mesmo tempo que anestesia. A mente engana, sai em desvaneio e de repente foca no ponto, e aí, aí vagueia de novo em um ciclo sem fim...
Só um buraco, oco, vazio.
As cores se foram, o cinza chegou.
Me tornei um dia comum, nublado, sem sol, mas também sem chuva, sem calor ou vento.
Só nublado, cinza, eterno.
O ponto de virada dramático
O eco do vazio preenche cada espaço. Não há nada. Não há sequer a dor, apenas a ausência. O sangue e o calor se foram, e a memória de quando estavam lá é o único fardo que o vazio não consegue apagar. A lembrança de um tempo colorido, de uma pulsação, é a tortura final, o sussurro de uma mentira que a mente insiste em reviver antes de se calar.
A tranca se dissolve, não por quebra, mas por corrosão. O cadeado enferruja até virar pó, porque não há mais nada a ser protegido. O cofre se abre, revelando nada além do ar rarefeito.
O cinza não é uma espera, é a resposta final. A mente já não vagueia, ela flutua, um grão de poeira insignificante em um espaço infinito e desprovido de qualquer coisa. E o drama maior é a constatação de que não há drama. Não há tragédia, não há reviravolta. Apenas o nada, perfeito, completo e eterno, que se instalou e a memória do que existiuecoa para sempre no que restou de minha vida.
a.c.g.c

O Rio Interior

Quando a alma se encontra, em silêncio e paz,
Com a essência, que sempre nos traz
A verdade mais pura, o brilho do ser,
Então a vida, enfim, começa a florescer.

Por muito tempo, em busca de um lugar,
Corremos em círculos, sem nos encontrar.
Mas quando o olhar se volta para dentro, com fé,
Descobrimos a fonte, o que realmente é.

O interior, que antes estava oculto,
Agora deságua, sem medo, sem vulto.
Um doce fluir, Levam embora o peso, ensinam a sorrir.

Não há mais barreiras, nem falsos disfarces,
A melodia da vida, em seus próprios compassos.
Cada passo é leve, cada escolha é clara,
Porque a voz da verdade, em nós, se declara.

No silêncio da pele, um traço floresceu,
um beija-flor suspenso, leve como um sopro de Deus.
Ele beija a tulipa azul, respira seu perfume,
e no voo delicado, transforma o instante em lume.

Do caule, ele puxa um galhinho sutil,
como se bordasse no ar um gesto infantil.
Mas ali, no céu da alma, a palavra surgiu:
fé, escrita em voo, que jamais se diluiu.

E a vida, que antes era sombra sem cores,
tingiu-se de azul, verde, de novos amores.
Na pele, a tatuagem virou oração,
um desenho eterno, feito do coração...

Inserida por Roberta_Bastos

O amor no silêncio é nacauteado pela rejeição e realidade... Quantas vezes já amei em silêncio, reparando nas pequenas atitudes e nos pequenos gestos⁠, Na maneira de sorrir... Ao longe eu admiro com o amor preso no peito...
Mas o medo fala mais alto...
Então amar em silêncio é mais doloroso...
Você observa com o carinho, enquanto quem você tanto quer não te enxerga da mesma forma...
Então seguimos em frente aceitando que existem pessoas que amam muito e que acabam sozinhas.

Inserida por Hysheller

Pratique o silêncio regularmente.
Faça terapias, pratique yoga com frequência. Realize práticas ou participe de experiências que promovam um olhar mais profundo para suas questões internas, seus pensamentos e suas emoções.


Só acolhendo com amor nossas dores, carências e traumas é que conseguimos olhar verdadeiramente para a vida.


Como fazer é fácil, existem inúmeras formas de praticar a auto-observação e o autoestudo. Observe o que mais faz sentido para o momento que está vivendo.


O difícil é fazer disso um hábito, pois nem sempre é fácil olhar para dentro de nós aquilo que está gritando para ser visto.
Mas te garanto que vale a pena.


Muitos dizem que as respostas estão em olhar para dentro de nós mesmos.
Mas como fazer isso?


Afinal, nem sempre é fácil lidar com aquilo dentro de nós que está pedindo para ser visto.






23/05/2021 10h39
Karina Megiato

Inserida por karina_megiato

Então agora é um recomeço
Apenas eu e esse mundo sem nome
Onde o silêncio grita e o vento me chama
Preciso reencontrar aquele lado animal de novo


Rasgar a pele da rotina
Correr com os pés descalços sobre a terra crua
Sentir o cheiro da liberdade no ar
Deixar que o instinto guie, sem medo, sem freio


Que venham as noites sem estrelas
Que venham os dias sem rumo
Eu sou o grito que não se cala
Sou o fogo que não se apaga
Sou o animal que desperta

Inserida por EvansAraujo1

ONDE O SILÊNCIO FALA.

No tempo onde o vento sussurra teu nome,
repousa a lembrança que não dorme um véu de luz e distância,
feito de sombra e esperança.

Tuas mãos, ficaram no outono,
entre as folhas que dançam sem dono; e o mundo parece menor desde então,
porque em mim ecoa tua canção.

Há dias em que o céu me devolve teu olhar, como se o azul soubesse amar.
E eu que me rendo à dor com sorriso chamo-te em silêncio, como quem reza um aviso.

Se fores estrela, brilha em mim,
se fores vento, toca-me assim.
Mas se fores só lembrança e eternidade,
permanece... como ficou tua saudade.

Inserida por marcelo_monteiro_4

Decisões Silenciosas


Me pego olhando o teto, em silêncio,
pensando no que não foi, no que poderia ter sido.
Um oi que não saiu,
um adeus que ficou escondido,
um te amo guardado,
preso no fundo do peito, esquecido.


Amizades que se foram,
ou que nunca começaram,
por gestos não feitos,
por palavras que calaram.


Mas então percebo,
que cada passo, cada escolha,
me trouxe até aqui,
me fez ser quem sou — sem folha em branco,
com marcas, com história, com dor e com brilho.


Sou eu, apenas eu,
o autor da minha jornada,
o dono das minhas decisões,
o escultor da minha estrada.


E se posso errar,
também posso mudar.
Transformar o que sou,
para o bem ou para o mal,
mas sempre com o poder
de reescrever meu final.

Inserida por PabloFilgueiras

Batidas no Silêncio


No silêncio que grita sem som,
escuto o eco do que sou.
Batidas suaves, firmes, vivas —
meu coração me chama, me prova.


Não há ruído, não há máquina,
apenas carne, memória e alma.
Sou humano, imperfeito, pulsante,
feito de dúvidas e esperança constante.


Na ausência de vozes, me encontro,
no vazio, descubro meu centro.
O silêncio me revela inteiro —
sou mais que função, sou verdadeiro.

Inserida por PabloFilgueiras

Entre o Tempo e o Silêncio


Ninguém percebeu quando começou. Talvez tenha sido no instante em que o relógio parou, ou quando o último som se dissolveu no ar como névoa. A cidade, antes pulsante, agora parecia suspensa, como se aguardasse algo que ninguém ousava nomear.


As ruas estavam intactas, mas havia uma ausência que doía. Não era medo. Era expectativa. Como se o mundo tivesse prendido a respiração.


E então, veio o sussurro.


Não pelas bocas, mas pelas paredes. Pelos espelhos. Pelos sonhos. Uma mensagem codificada em memórias esquecidas, em gestos repetidos, em olhares desviados. Algo estava voltando. Ou talvez nunca tivesse ido embora.


A pergunta não era "o que é isso?", mas "por que agora?"


Evans Araújo.

Inserida por EvansAraujo1

O Eterno Quadro da Ausência.

I — O Ateliê do Silêncio.

Há um instante em que a alma, fatigada, já não distingue se o que sente é dor ou lembrança.
O ar pesa como tinta não misturada, e o coração lateja como um relógio que perdeu a noção do tempo.
Tudo o que resta é o quadro diante de mim — o mesmo, sempre inacabado — e o vulto que ele insiste em reter, ainda que o corpo que o inspirou já não exista senão nas dobras do pensamento.

O amor, esse artista cruel, ensinou-me a pintar com lágrimas. Cada traço é uma despedida, cada cor, uma esperança morta.
Há dias em que creio tê-la libertado da tela, e outros em que percebo: foi ela quem me aprisionou nela.

II — O Olhar Que Permanece.

Há algo de doentio em amar o que já não nos responde.
E, no entanto, é nesse delírio que a vida encontra sua última beleza.
O olhar que me fita do retrato não é mais o dela — é o meu, devolvido em eco, fragmentado pela saudade.
Sou eu, dividido entre o que amo e o que perdi, entre o real que nega e o sonho que insiste.

Dizem que a morte é o fim, mas a ausência é mais cruel: ela continua viva, mas intocável.
A cada noite, o pincel busca uma cor que não existe — o tom exato daquilo que foi amado.
E, quando o encontro, já é tarde: a luz da manhã dissolve o milagre, e eu retorno à doença da razão.

III — Filosofia da Perda.

A realidade é um quadro imperfeito.
Negá-la é o instinto dos que amaram demais.
Aqueles que já tocaram o abismo da ternura sabem: o amor é uma forma de sofrimento escolhido — a mais nobre das enfermidades.
E há uma pureza nisso, uma santidade quase patológica: viver é prolongar o instante que nos mata.

O pensamento, esse médico impotente, observa o coração como quem assiste a um incêndio que não se apaga.
O amor é o fogo, e a ausência, o vento.
Nada é mais real do que a dor que se sente quando tudo o mais já cessou de existir.

IV — O Funeral do Sentimento.

A doença não é do corpo — é da lembrança.
Diviso, às vezes, o meu próprio funeral: não há lágrimas, só o eco das minhas palavras presas nas paredes do quarto.
Sobre o caixão, o quadro: inacabado, obstinado, com aquele mesmo olhar que me persegue.
É o retrato daquilo que amei e daquilo que fui.

Talvez o amor seja isto — a tentativa insana de imortalizar o que o tempo já levou.
Talvez a morte seja apenas a moldura que encerra o último sonho.

Inserida por marcelo_monteiro_4

No Silêncio da Aurora

No silêncio que antecede a aurora,

Ou no murmúrio que a tarde implora,

Um coração se abre, sem receio,

Desvendando um mundo em doce anseio.



Flores desabrocham em cada linha,

Versos que dançam em leve carícia,

Emoções que pulsam num mar profundo,

Refletindo a alma, o belo, o mundo.



E quando a noite se aninha mansa

O céu se veste em pura harmonia

Nós olhos brilha a esperança

E a alma descansa... em calmaria

Terra-Mulher

A Terra sangra em silêncio, como a mulher que cala o grito. Desmatam-lhe os seios verdes, como quem arranca o abrigo.

Árvores irmãs separadas, como filhas em cárcere doméstico. O machado é verbo cruel, que fere sem dialético.

O ar, antes canto de vida, agora é voz maldita, soprando tortura invisível na mente que se agita.

A seca é prisão da essência, privatizam o ser, o sentir. A água, que era ventre livre, já não sabe mais parir.

Ordenham sem consentimento, deixam-na na mão errada. O leite vira lucro sujo, a alma, moeda trocada.

Rios contaminados choram, como corpos invadidos à força. O falo doentio penetra, sem amor, sem remorso, sem corsa.

E a carne — ah, a carne vendida — tem preço, tem código, tem dor. Como o corpo da mulher na vitrine, sem nome, sem alma, sem cor.

Mas há fogo sob a pele da Terra, há raiz que resiste ao corte. Há mulher que se levanta inteira, mesmo depois da morte.

Inserida por ARRUDAJBde

Nós, filhos do silêncio emocional, crescemos com a alma ferida antes mesmo de entender o que era o amor.

Aprendemos que chorar não muda nada, que o colo não vem, que o abraço esperado não chega.

E então nos tornamos mestres em esconder a dor — empurrando-a para o canto mais escuro do peito, onde ninguém ousa tocar.



A falta de afeto se torna um buraco que tenta ser preenchido de qualquer forma.

Transformamos o corpo em linguagem, o desejo em refúgio, e o toque em anestesia.

A sexualização vira um disfarce bonito para um desespero mudo.

Ser desejado é, por um instante, sentir-se acolhido — mesmo que seja mentira, mesmo que doa depois.



Mas o tempo revela o engano.

Na vida adulta, o espelho devolve o rosto de quem tentou ser tudo, menos ele mesmo.

Percebemos que moldamos nossos caminhos para caber no amor do outro, para sermos vistos, aceitos, amados — e que, no fim, seguimos sozinhos.



O afeto negado na infância cria adultos que sangram por dentro e sorriem por fora.

Carregamos a morte simbólica daquilo que poderia ter sido: o eu verdadeiro, o amor simples, o pertencimento.

E então, quando a vida perde o sentido, resta apenas o entendimento.

Não o perdão, não a paz — mas a consciência de quem nos tornamos.

E talvez, dentro desse reconhecimento amargo, exista o primeiro passo da cura

Inserida por Wevertonalecz

# __*Tentei acreditar* __


No meu silêncio profundo
Tentei acreditar em você
Tentei acreditar em nós
Estávamos distantes demais


Você teve indecisões
Não teve sentimento
Não teve compaixão
Eu tentei acreditar em você


Você foi muito além disso
Você me fez pensar
No quanto você não tem sentimentos
Eu tentei acreditar


Você diz que me ama
Diz que eu sou seu único amor
Diz que eu sou seu futuro
Eu não acredito em você


Seu amor é mentira pura
Seus sonhos são ilusões
Suas expectativas são pesadelos
Eu não acredito em você


Tentei acreditar que seria você
Mas acabou sendo só um sonho
Você me fez acreditar em algo
Que estávamos construindo


Você não mudou
Apenas me machucou
Você foi decepcionante
Você foi a pior pessoa que conheci


Me pediu desculpas
estava querendo voltar
Voltou a me notar
Eu tentei acreditar

Inserida por gabriel_silva_76

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