Texto sobre Saudade Amor

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Saudade do sol entrando pelas frestas da janela de madeira.
Saudade do cheiro de Melissa do meu travesseiro.
Saudade do colchão de"capim" que se moldava ao corpo da gente.
Saudade do leite que ficava o dia inteiro morninho na chapa do fogão.
Saudade até do banheiro sem janela, da cristaleira sem cristal, do baú sem tesouro,
Saudade.
Saudade que não cabe.
Saudade que transborda.
Saudade de uma vida muito, mas muito feliz.
(sobre a casa da Vó)

Saudade de ser como uma criança
Ser criança, é ser feliz,
é viver cada momento um eterno arco-íris.
Ser criança é ter liberdade de sonhar e imaginar o seu próprio mundo
Ser criança é viver em um mundo cheio de esperança,
Ser criança é tornar as suas fantasias realidade e a realidade fantasia,
Ser criança é correr atrás do tempo sem pressa, somente diversão.
Ser criança é viver entre o mundo real e a sua própria imaginação,
Ser criança é ter olhos e coração puros de sentimentos,
Ser criança é não ter pressa, é brincar, sonhar, sorrir.
Não devemos esquecer a criança que existe em cada um de nós...se tiver vontade de chorar, chore...se tiver vontade de sorrir, der gargalhadas... sonhe... cante...seja mais descontraído e sempre...sempre mostre o seu melhor sorriso.

A Saudade Que Une Seus Reféns

Não queria mais
voltar p/ mim
nao queria mais
ficar bem assim

fala de paz
mas não fala de mim
que mallhe faz
ficar tão assim

diz que sou capaz
de mudar só por mim
que fiquei pra tras
o que rolou teve fim

mas o brilho dos teus olhos me dizem um pouco mais
meio sem saida,feito um capataz
Aceitei a dor que usou pra se afastar de mim
E formou um refugio pra se ausentar

Recuei,
Mas jamais fugirei do amor que brilhou em seu olhar
Reluziu,
E faz esperar, com calor

A saudade que une seus reféns
pouco a pouco,
reencontrar,
meu bem.

A DOR DA SAUDADE!

A saudade é uma dor sem jeito,
De lembranças e emoções,
Que sangra dentro do peito,
Que emociona os corações.

Saudade, doce saudade,
De eternas e doces lembranças,
Saudade só não é saudade,
Quando se perde as esperanças

Saudades de entes queridos,
E de grandes amores também,
Saudade não é tempo perdido,
Saudade é sentimento de amar é gostar alguém.

Saudade, doce saudade,
Que aperta o coração,
Quem nunca sentiu saudade,
Por amor ou por paixão?

Saudade de quem foi embora,
Saudade de quem ficou,
Coração em silêncio chora,
Dessa dor que aqui deixou.

Saudade vem como o vento,
Numa forma de miragem,
Sempre me vem ao pensamento,
Seu retrato sua imagem.

Saudade, por mais que se disfarce,
É dor de um amor tamanho,
Enquanto ela chega e bate
Eu sinto, sofro e apanho

Saudade, eterna saudade,
Gotas de lágrimas do coração,
Só quem não sentiu saudade,
Quem não teve Amor ou Paixão.

Saudade,de dores ou felicidade,
De alegres ou tristes lembranças,
Enquanto existir saudades,
Existirão sonhos e esperanças.
Márcio Souza.

Pé no chão!

Saudade do pé no chão,
De voltar da escola,
De fazer lição,
Saudade de jogar bola,
Saltar das árvores,
Com pernas de mola,
Saudade do castigo,
Por ter desobedecido,
E ter ido na casa do amigo,
Saudade do tempo,
Que brincar na rua,
Era seguro,
Que pular o muro,
Era um ato de coragem,
E falar entre as grades da garagem,
Era pura viagem,
Que saudade de poder dormir,
No banco de trás do carro,
Enquanto meu pai dirigia,
Com minha mãe,
Fazendo companhia,
Pois é, hoje sou eu,
Que compra a bola,
Que não enrola,
E manda fazer lição,
Sou eu que presto atenção,
Que desliga a televisão,
E pede pra tirar o pé do chão,
Infelizmente muita coisa mudou,
Tudo está sem cor,
E amigo, só pelo computador,
Bons tempos aqueles, não?
Que a vida tinha mais emoção,
Árvores, muros, bola e lição,
Rua, terra, grama e pé no chão.

Saudade daquele que nos faz rir nos momentos ruins,
Saudades daquele que sempre está sorrindo,
Saudade do amigo mais chegado,
Saudade, apenas saudade é que sinto neste momento,
Saudade das suas risadas,
Saudades do seu jeito,
Saudade da sua voz,
Saudade, Saudade, não sabe se meu peito vai aguentar de tanta saudade de você meu
amigo,
Meu coração chora minha alma geme meu semblante de felicidade cai quando penso em você,
O que me resta a fazer é somente pedir a Deus que te guarde com todo carinho e amor,
Amizade igual a sua não existe amo te amar,
Essa tal de saudade que no peito bate forte, com uma força que chega cair lagrimas,
Parece até que essa Saudade vem só para nos dar topas na cara e nos ferir,
Para que possamos sentir mais e mais.

"Os meus olhos derramam lágrimas.
Lágrimas de saudade.
Saudade essa que sinto de alguém.
Alguém que quando vejo
Faz com que esses mesmos olhos
Brilhem como o sol brilha pela manhã.
Olhos tristes e ao mesmo tempo felizes.
Olhos que presenciam o que
Não querem ver.
E que acabam voltando a chorar
De saudade de você..."

A tristeza, a carência. A solidão, a saudade. São sentimentos difíceis de explicar.
Hoje um abraço uma palavra queria eu para me alegrar.
A saudade vai invadindo meu peito sem permissão para ficar!
Os sentimentos que não sei explicar , vão criando forças contra mim.
Quando percebo, virei o vilão de me mesmo .
O que houve? O som vai sumindo como um eco em uma caverna profunda e obscura .
Me perco em pensamentos; viajo profundamente em um sono. Que os sonhos são os mais belos possíveis .
Sonho com a felicidade, com o amor. Um amor ardente e louco de paixão .
Quando ao despertar me dou conta que nada mudou e eu ainda sou o vilão
De mim e da minha historia .

Saudade do meu filho...
Sabe, filho, todas as manhãs quando as lágrimas teimam em brotar nos meus olhos, faço um esforço enorme, ergo a cabeça e saio pro mundo sorrindo pra todos, pois o sorriso ajuda melhorar essa dor que me machuca há sete anos. Sete anos sem você... Talvez as pessoas nem se lembrem mais do seu belo sorriso, mas eu sei que nunca vou conseguir esquecer.
Não consigo esquecer a sua vontade de viver e de ajudar a todos, não posso esquecer as nossas conversas, nossas brincadeiras e, acima de tudo, a sua preocupação com o meu futuro. Parece que você sabia que ia partir e me deixar, mas tudo bem, tento por você não parar de estudar, de sorrir e de viver, mas tem dias que é quase impossível, e hoje é um desses dias. Como eu queria estar no seu lugar naquele dia fatídico. Me perdoa, meu filho, seria egoísmo da minha parte querer que você sentisse o que eu sinto agora. Dor, muita dor e saudade...
12/05/2006, o dia do adeus.

Saudades

Em que momento a saudade dói mais?
Será, quando vemos algo que nos lembra do momento?
Ou será quando a boina do vovô que já se foi está no cabide?
Ou a fotozinha de 3x4 da amada idolatrada?

Mas tudo isso já passou
E de nada? Ou se que adiantou
Mas fazer oque, o tempo já levou
E agora oque restou?

As lembranças do que a memória guardou
E agora oque nos resta?
Viver a vida ela deve ser cumprida

Agora curtir o hoje, pois o ontem já passou
E o amanhã, quem sabe talvez nem chegue
Se não chegar vão ter saudades é da gente

⁠Às vezes fico com saudade
De momentos que eu ainda não vivi
Às vezes peco na vontade
De sentimentos que eu ainda não senti

Te vejo nas paredes dos hotéis
Eu vivo interpretando papéis
Às vezes não sei mais quem sou
Me deu vontade de voltar

Pois eu sei, que você quer viver comigo outra vez
Que você quer viver ao lado meu, até a luz do sol se apagar

⁠Sentir saudade é te guardar, no silêncio que o tempo quis levar
Mas teu sorriso, teu jeito, tua voz, ainda ecoam… nunca estamos a sós
Cada memória tem o teu sabor, teu perfume ainda está em mim
O vento sopra, mas não apagou… o que ficou é mais do que o tempo levou

Ficou o som, ficou o cheiro, o amor que fez meu mundo inteiro
Ficou em mim o teu olhar, um pedaço teu que nunca vai mudar
Ficou a dor, ficou a calma, tua presença gravada na alma
Porque o que ficou é mais do que o tempo levou… o teu amor gravado em meu coração

Te vejo em sonhos, ouço teu cantar, nas estrelas que o céu vem guardar
Cada detalhe, cada emoção, ainda pulsa forte no meu coração
Se o tempo insiste em nos afastar, eu insisto em te eternizar
Nada apaga o que você deixou… o que ficou é mais do que o tempo levou

Ficou o som, ficou o cheiro, o amor que fez meu mundo inteiro
Ficou em mim o teu olhar, um pedaço teu que nunca vai mudar
Ficou a dor, ficou a calma, tua presença gravada na alma
Porque o que ficou é mais do que o tempo levou… o teu amor gravado em meu coração

E se a vida me levar pra longe, ainda vou lembrar teu nome
No meu caminho, em cada estação… levo você dentro do coração

Ficou o som, ficou o cheiro, o amor que fez meu mundo inteiro
Ficou em mim o teu olhar, um pedaço teu que nunca vai mudar
Ficou a dor, ficou a calma, tua presença gravada na alma
Porque o que ficou é mais do que o tempo levou… o teu amor gravado em meu coração

O que ficou… é mais do que o tempo levou
Ficou em mim o que nunca vai partir

Bloco da saudade

Lá vai o tempo, lá vai
Na mão confete e serpentina
Junto a nostalgia com ele sai
Vão os pierrôs e colombianas
De mãos dadas pela cidade
É bloco, vai menino vai menina
Um dia de folião, outro saudade
Agora olheiro... Vai também o amor
Pelas ladeiras da mocidade
Se perde, se acha, puro suor
Toca o agogô, cuíca, berimbau
Peço passagem ao condutor
Quarta feira não é mais o final
Já passou, passou minha folia de carnaval

Luciano Spagnol

DUETO (soneto)

A minha tristura é uma gargalhada
A saudade um suspiro. Ela chorava
Na solidão onde eu me encontrava
Me deixando além d'alma estacada

Os sonhos pouco ou nada resvalava
Pelo olhar. Não tinha a asa dourada
A saudade ria com a tristura chegada
Sob a cruel melancolia que matava

Do sorriso a saudade fez morada
Sequer de um pranto ela alegrava
Tinha tristura na sinfonia cantada

No dueto: saudade e tristura, aldrava
O coração no peito, da aflição criada.
Então, atrozes, alívio na poesia forjava...

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Janeiro de 2017
Cerrado goiano

A Morte

Oh! a saudade é fato! E tudo passa
A alma em procissão faz despedida
E na lápide fria, repousa ali recaída
Por onde o dia dos mortos devassa

Do céu os entes queridos nos espia
No chão a emoção assim despedaça
E vê ir embora, tal sopro em fumaça
Na dor da lembrança tão cruel e vazia

Tristura! por que sofrer, assim, tanto
Se no entanto tudo é apenas questão
De tempo, a vida e a morte é encanto

Paixão! deixe em paz a paz do coração
Chore! e não temas o escarpado pranto
A morte é início da prometida ascensão

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
novembro de 2018
finados, cerrado mineiro.
Araguari.

Violeiro chora a viola

Violeiro, está viola canta
e chora a saudade deste chão
este chão árido que o pranto na garganta
canta os amores nas cordas desta canção...

No meu peito também chora
este choro que não vai embora
junto da viola, que vai no raiar da aurora

Violeiro, chora a viola no meu pranto
deste desencanto que a sorte me reservou
se podes neste canto me consolar tanto
não se acanhe em espantar a solidão que aproximou...

No meu peito também chora
este choro que não vai embora
junto da viola, que vai no raiar da aurora

Violeiro, canta a viola no choro dos amores
se hoje sozinho, tenho ela cancioneiro e senhora
então consola minha solidão e minhas dores
daqui só saio se a viola for embora...

Viola e violeiro deixam eu ter este proveito
do canto e choro da viola, em poesia
pois assim alivia o meu peito...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Maio, 2016
Cerrado goiano

ODISSEIA (soneto)

Minha saudade de querer-te, ideia
Meus dias poetam versos em te ter
Pois vives no meu viver sem tu crer
Numa saudade de vida em odisseia

Não é só uma razão no meu querer
És o enamorar em noite de lua cheia
Mistérios pra que minh'alma te reteia
E contos de amor escritos pra eu ler

Já tantas vezes lidos, no céu, na areia
Relidos nos sonhos do meu entardecer
É tão presente numa clássica epopeia

És o meu amor, a aurora no amanhecer
Quem no meu palco encenou a estreia
Enlouquecendo por inteiro o meu ser

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
16/06/2016, 17'26"
Cerrado goiano

CHOROSO SONETO

Daqui deste rincão do cerrado
Quisera de a saudade apartar
Mas os ventos só põem a chiar
Quimeras percas no passado

Não sou um poeta de chorar
Mas choro um choro calado
Amiúde e assim comportado
Paliando soluços no poetar

Tão menos viver pontificado
No sofrer, brado, quero voar
Lanço meu olhar ao ilimitado

E pelo ar vai o desejo represado
Liberando as fontes do amar
Livres e do suspiro desgarrado

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano

SONETO SAUDOSO

Choro, ao pé do leito da saudade
Que invade o corpo sem descanso
Se fazendo de fiel cordeiro manso
E a agrura numa brutal velocidade

E vem me trazer recordações, afeto
Tão apetecida em tempos outrora
Agora na ausência, lerda é a hora
E cruel a minha emoção sem teto

Chorei, choro por esta separação
Neste fado dessa longa despedida
Que partiu a vida daquela posição

Se eu, tenho na sorte malferidos
Aqui sinceramente peço perdão
Movidos nos desfastios vividos

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
06/04/2016, 21'00" – Cerrado goiano

Desfolhos

Do outono no cerrado e seus desfolhos
Minha saudade caia ao chão fragoso
Do meus ásperos e mirrado tristes olhos
Em tal lira de verso aflito e rancoroso

Nos ventos secos e enrugados chiavam
Os gritos da noite numa solitária canção
Onde lembranças aos astros clamavam
Esmolando do silêncio alguma atenção

Só um olhar neste brado de compaixão
Um olhar, um eco, uma mão...

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
30/04/2016, 18'00" – cerrado goiano

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