Texto sobre Professor
"Um dia nossas frases farão sentido, o tempo é o melhor professor que Deus nos dá. Os erros são maneiras de identificarmos que a perfeição não é humana, é divina. O que o tempo ensina nem mesmo ele tem poder de apagar, tudo o que vivemos não pode ser ignorado, por mais que algumas coisas parecem não ter valido apena, depende do ponto de vista. O tempo todo pessoas passaram por sua história, poucas, porém somente as verdadeiras farão diferença em sua vida. Não esqueça que não existe caso perdido, Deus nos faz ir além das nossas expectativas, não existe linha torta para DEUS, Ele simplesmente escreve, as pessoas leem, releem, mas demora um bom tempo pra entender os planos do Mestre. Todas as pessoas que você diz amar fazem parte da caligrafia de DEUS, não desperdice nada. Não durma sem dizer boa noite, se possível, eu te amo. Não guarde Segredos, eles precisam de confidentes você precisa de pessoas em quem confiar, não procure isso em todo mundo, nem todos estarão dispostos a fazerem o bem nesse mundo, não se preocupe com a solidão ela será resultado apenas de sua falta de confiança em Deus. Quem confia no Senhor, mesmo nos dias mais chatos encontra motivo pra sorrir. Se nada disso faz sentido hoje, paciência um dia o tempo ensina não importa quantas vezes se repita de ano!
(Raimundo Júnior)
DESAFIOS DA EDUCAÇÃO
É oportuno, neste momento de comemorações do Dia do Professor, compartilhar algumas reflexões sobre a educação.
Houve tempo em que estudar era ser posto à prova, era enfrentar vicissitudes para temperar o espírito, segundo os paradigmas da época. Tratava-se de um combate, que evitava o prazer e valorizava o sacrifício. Todos nos lembramos do relato de Raul Pompéia: "Vais encontrar o mundo, disse-me meu pai, à porta do Ateneu. Coragem para a luta." Também nos lembramos do chefe timbira, de Gonçalves Dias, que diz ao filho: "Coragem, meu filho, que a vida, é luta renhida, viver é lutar."
Provação. Era disto que se tratava a vida e a escola.
Mas a pedagogia avançou. Hoje sabemos que viver é enfrentar, mas não é amargurar; que estudar é buscar, superar, mas não é desesperar. O aprendizado deve ser prazeroso, e este pode ser o desafio mais importante do profissional de educação. Talvez tenha sido Cecília Meirelles quem fez a síntese mais poética do que seja ensinar. Para a doce poeta e educadora, ensinar é "acordar a criatura humana dessa espécie de sonambulismo em que tantos se deixam arrastar. Mostrar-lhes a vida em profundidade. Sem pretensão filosófica ou de salvação - mas por uma contemplação poética afetuosa e participante."
E aí está em que se baseia a educação: afeto e solidariedade. E compreensão. Até para o erro. Edgar Morin costuma dizer que todo conhecimento comporta o risco do erro e da ilusão. Para ele, "o maior erro seria subestimar o problema do erro; a maior ilusão seria subestimar o problema da ilusão."
Em meu livro Educação: a solução está no afeto, falo das três habilidades que acredito que precisam ser desenvolvidas no aprendiz: cognitiva, emocional e social. Quando um aluno erra, o professor preparado corrige, mas não censura, disciplina, mas não ridiculariza, repara, mas não condena. O educador não pode mais assumir o papel de detentor absoluto do conhecimento, embora deva se manter em contínua capacitação. Deve ser mais do que apenas o facilitador da busca do conhecimento pelo aprendiz. Deve ser um instigador. O professor que faz jus ao título de educador estimula a cooperação, porque a palavra que sintetiza o conceito da educação contemporânea é a reciprocidade. Estimula a vivência, a comparação, a análise crítica, o intercâmbio de idéias e de experiências. Tem ou desenvolve habilidade para fazer com que os talentos sejam exteriorizados. E desse modo descobre capacidades e orienta realizações.
Triste é o educador que já não acredita mais na capacidade de aprendizado, que não se debruça para examinar melhor a peculiaridade de cada aprendiz. Este não ensina nem aprende. Porque a educação não é pesar, é prazer.
Em resumo: trabalhar em equipe, resolver problemas, saber ensinar e aprender a ser solidário. Eis o que é ensinar! O mundo da competitividade é o mundo da heterogeneidade. Comparar pessoas diferentes - e não há pessoas iguais - é desestimular a criatividade e a autonomia.
"A melhor aprendizagem ocorre quando o aprendiz assume o comando de seu próprio desenvolvimento em atividades que sejam significativas e lhe despertem o prazer". A frase é do sul-africano Seymour Papert, matemático, professor do Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT) e pai da Inteligência artificial, um dos maiores visionários do uso da tecnologia na educação. Em 1960 já dizia que toda criança deveria ter um computador em sala de aula. Mas a tecnologia sozinha não representa evolução na forma de educar. O computador é ferramenta, é apoio, é máquina, e máquina alguma substitui o professor - este sim, a alma da educação. O professor não pode ser como um disco de memória de computador, apenas um depósito de informação.
Há muitas formas de desenvolver conhecimento, mas o ato de educar só se dá com afeto, só se completa com amor. E a educação se realiza porque, junto com o amor, surge compromisso, respeito, a necessidade de continuar a estudar sempre, de preparar aulas mais participativas.
A educação é, em todas as suas dimensões, um grande desafio. Um desafio que depende em sua maior parte do professor, a quem venho reverenciar nesta data comemorativa. É o professor que fará, com dignidade e respeito - que são, afinal, formas de amor - com que a educação se transforme em puro prazer de viver.
Jornal O Estado de Minas, 09 de outubro de 2006
MENSAGEM PARA O MAGISTÉRIO
A função mais importante do professor é gerenciar sonhos. Mas nesse mister a amplitude da tarefa é maior que isso: instigar obreiros, fazedores, estimular a inspiração que leva ao domínio do sonhar e do realizar. Iniciativas em torno desse conceito é que constituem os elementos essenciais para o aprendizado, e que levam a criança e o jovem a aprender a ser, a conviver, a conhecer, a fazer. São atitudes que permeiam todas as tradicionais disciplinas, porque o aluno não pode ser um repetidor de fórmulas decoradas. Tem que ser um cidadão, um humanista. Por isso, o ato de ensinar requer um grande respeito pelos jovens, pelos seus desejos e pelas suas expectativas. Até porque essas crianças e adolescentes não são nossos filhos, como pontificou o grande poeta Khalil Gibran, mas são "os filhos e as filhas da ânsia da vida por si mesma". Para concretizar essa compreensão do universo do magistério, os professores têm, de seu lado, a vocação e a dedicação, e pelo lado da instituição estadual, o apoio que merecem para serem os viabilizadores da vivência ensino-aprendizagem. A capacitação é prioridade. Porque o professor quer e precisa estar atualizado para levar a efeito a nobre tarefa do magistério. Ferramentas importantíssimas para a capacitação de professores foram disponibilizadas. Entre os professores efetivos, não há um sequer sem diploma universitário ou em vias de obtê-lo. Os quase 7.000 que ainda não tinham cursado universidade já receberam esse benefício do Estado, que agora auxilia também as Prefeituras municipais a darem a mesma formação aos seus professores. Dando mais um passo, o governador Geraldo Alckmin autorizou a concessão de bolsa mestrado para inicialmente 2.000 professores da rede pública estadual. É a concretização do sonho da evolução na carreira acadêmica. A Rede do Saber, pólo de divulgação de conhecimento em total sintonia com a era informacional, tem em funcionamento 104 centros de capacitação de videoconferência, e impressiona por sua produtividade e modernidade. A Teia do Saber e os cursos presenciais asseguram o direito indistinto e democrático de todos os professores de se capacitarem. E além disso, já é grande o grupo de professores estudando em outros países, em universidades parceiras. Só o Banco Santander Banespa está enviando mais de 100 professores para um estágio orientado na Universidade de Salamanca. São iniciativas que propiciam a professores que jamais saíram de sua microrregião natal a oportunidade de vivenciar outras realidades, experienciar outras culturas, tomar contato com avanços tecnológicos e didáticos que serão úteis no seu cotidiano profissional e na sua vida pessoal. E que professor não se tornará melhor quando aprimora o seu conhecimento, a sua sensibilidade para as coisas do mundo e a sua capacidade de compreender? O concurso público para quase 50.000 cargos foi mais um progresso na melhoria da carreira pública. E, recentemente, a aprovação de alterações da Lei Complementar 836, que instituiu o plano de carreira, vencimentos e salários para os integrantes do Quadro do Magistério da Secretaria da Educação, reajustando o salário de todos os professores e funcionários. Nesse universo estão incluídos os aposentados, um grupo de profissionais que hoje repousa da faina diária, mas que durante anos e anos prestou à sociedade o imprescindível serviço de estimular sonhos e de promover realizações. Já que o futuro começa hoje, o professor também quer e precisa ter qualidade de vida. Que se traduz em mais segurança nas escolas, com o programa de segurança escolar. E que se traduz na grande revolução educacional desta gestão, que é o Programa Escola da Família. Locais onde antes nada existia contam agora com a escola como grande centro comunitário de atividades sociais, artísticas e culturais. A comunidade foi para a escola, para todas as 5.306 escolas, como deve ser, e passou a acompanhar os seus filhos e filhas, e a fazer parte do dia-a-dia pedagógico dessas crianças e desses jovens, praticando e exercendo a cidadania nos espaços escolares, transformados em centros de convivência. Esse conjunto de iniciativas mostra o que podemos celebrar neste dia 15 de outubro. Mas, certamente, quem tem mais a celebrar são os alunos, filhos e filhas da ânsia da vida por si mesma, e que através de nós, professores, se lançam como flechas rumo ao infinito. Com certeza toda a comunidade está agradecendo aos professores pelo respeito e pela dedicação que seus filhos recebem, e cujos frutos serão colhidos ao longo de toda a vida. A vocês, queridos professores, mestres na arte de amar, regentes de orquestras em busca de afinação, condutores de sonhos, está endereçada esta mensagem. Vocês são os realizadores. Merecem, portanto, todo o nosso carinho, nesse dia em que o milagre do aprendizado resplandece nas milhares de salas de aula, como em cada manhã.
Publicado no jornal Folha de S. Paulo
Respeito e admiração
Professor, professora. Educadores. Todo dia é dia do mestre! De quem ensina e de quem aprende. De quem entende o sublime destino de caminhar ao lado das sendas do conhecimento, do aprendizado, do encontro com o novo, com o recontado. Histórias do cotidiano de milhares de professores e professoras que nos mais diversos rincões exercitam essa magnífica expressão de amor: partilhar sonhos, medos, angústias, dúvidas, projetos, vida. Agostinho de Hipona, famoso pregador medieval, ensinava por meio de sermões. Dizia que o sermão era uma dívida de amor que deveria ser paga sempre. O amor que transbordava, conhecimento vivo, vivificador. Palavra poderosa que animava, isso é, dava alma aos fiéis ouvintes. Rousseau, em Emílio, obra clássica da educação, clamava: "(...) uero ensinar o mais importante: quero ensinar-lhe a viver". É o amor que ensina a viver. E isso não é utopia. É o cotidiano dos nossos mestres nas salas de aulas. Regentes de instrumentos diversos. Uns mais afinados, outros mais arredios. Mas todos com sua beleza. É preciso talento: saber ouvir, puxar a corda até o ponto certo para que não fique frouxa nem arrebente. Entender o tom e o modo de misturar tantas e tão diversas habilidades. O resultado é a sinfonia que se nota nas salas de aula, lugar sagrado em que mestres e aprendizes vivem a poesia da vida. Nietzsche falava dessa poesia nas menores coisas. O olhar no olhar, por vezes distante e entristecido do aluno. Por vezes agressivo, não por essência, mas por ausência. Ausência de afeto, de projetos, de futuro. Basta dar perspectiva aos jovens e eles se tornam gigantes. E isso nós também percebemos em nossas escolas. Dia do mestre. O governador Geraldo Alckmin conta com entusiasmo sobre seus tempos de professor. Histórias do curso de madureza. Histórias da química orgânica, matéria que regia magistralmente como mestre que já antecipava o carinho e o respeito que tem pelas pessoas. E é esse respeito que faz com que ele coloque a educação como a grande prioridade de seu governo. E nesse diapasão multiplicam-se os projetos e as ações. A Escola da Família e o desafio de levar 6 milhões de famílias às escolas, nos finais de semana, para a difícil arte da convivência. Aprendizado conjunto, eficaz. 25 mil bolsas de estudos para jovens carentes egressos de escolas públicas. É praticamente uma nova universidade. Além disso, a implantação da USP, na Zona Leste, e a ampliação da UNESP. O crescimento das Faculdades de Tecnologia. É o governo educador. Sério. Transparente. Sabe que ainda falta muito, mas tem consciência de que educação é processo e não demagogia. São Paulo tem os melhores índices de informatização escolar. Enquanto no Ensino Médio temos 95% das escolas com computadores, a média nacional é de 38%. É ainda o único Estado que garantiu o curso de graduação aos professores e agora lança o programa Bolsa-mestrado para que o mestre que ensina possa aprender cada vez mais. O investimento em formação continuada não pára por aí: o programa de inclusão digital possibilitou que 60 mil professores pudessem ter computador em casa. Além disso, criamos programas como Teia do saber e Rede do saber. A maior rede de videoconferência do País e uma das maiores do mundo com mais de 100 pólos de alta geração, utilizando a tecnologia para desenvolver a sensibilidade. Dia do mestre. Tarefa árdua e gratificante. O que pensa o alfabetizador quando percebe os rabiscos se transformando em letras, palavras, pensamento? O que sente o professor de matemática com as primeiras operações que se transformam em equações e demonstram a força do raciocínio? E os primeiros estudos de ciências? A curiosidade fremente nas descobertas do corpo humano. Edificadores de uma história em construção perene. Guerreiros medievais, artistas renascentistas. A arte. A magia da arte que leva ao palco, aos muros das escolas, aos corais que multiplicam essa sensibilidade que não pode ficar adormecida. E a literatura? A história dos sentimentos. História contada por filigranas de quem enxerga um pouco mais e transforma o cotidiano em uma inesquecível narrativa. E assim sucessivamente. O conhecimento se avolumando e dando maturidade aos navegadores que ainda temem deixar o porto-seguro. É preciso pensar com liberdade. Aluno não é receptáculo de conhecimento. É águia ensaiando vôo. Respeitar e valorizar o mestre é tarefa de todos. Governo e sociedade. Se há professores que não ensinam e que não têm o grande compromisso de educar, essa minoria não pode tirar o brilho da grande plêiade de mestres que dedicam a vida à arte de fazer pessoas felizes. Arte de amor... Como os sermões de Agostinho de Hipona, a educação cotidiana de Rousseau e a poesia da simplicidade de Nietzsche.
Publicado no jornal Diário de S. Paulo
A descendência de Cervantes
Professor. Uma palavra de traduções diversas que encerra significados tão numerosos quanto belos. Um termo apropriado àqueles que acreditam na grandiosidade da doação, do altruísmo e da capacidade de despertar outros seres humanos para a aventura ímpar do aprendizado e da transcendência. Neste dia 15 de outubro, é importante refletir sobre esse profissional, que dedica sua vida à propagação de saberes. Saberes que possibilitam aos aprendizes ultrapassar fronteiras, superar obstáculos e articular estratégias que os conduzem em direção à realização de seus sonhos. Cheios de uma poesia própria, ousam desafiar o renomado poeta Vinícius de Moraes, na medida em que vivem e preconizam um amor imortal - posto que não é chama, contrariando o famoso verso do "Soneto da Fidelidade". Quantos milhões de professores terão o Brasil e o mundo? O que seria da sociedade sem a participação efetiva e compromissada desses homens e mulheres? Educadores que, todos os dias, somam, multiplicam e dividem tudo o que têm de mais precioso com centenas de crianças e jovens. Discípulos que assimilam, às vezes sem se dar conta, a essência do verbo compartilhar. Nas salas de aula do mundo, mestres e aprendizes ensaiam um balé sincrônico e ritmado, embalados pela musicalidade do amor, do conhecimento, do afeto, do respeito, dos sorrisos e dos olhares de confiança mútua. Educandos devem nutrir por seus professores um sentimento de admiração que inspire o respeito. Nessa relação, não deve haver lugar para o autoritarismo e para o medo, coreografias incompatíveis com o espetáculo majestoso da vida. Educadores... Como recompensá-los por tudo que nos proporcionam? Como agradecer-lhes da forma que merecem? E, principalmente: como retribuir sua força e seu exemplo seguro e altivo nos momentos em que fraquejamos e pensamos em desistir de tudo? Como resgatar sua auto-estima, cada vez mais abalada por este mundo que privilegia os bens materiais em detrimento de valores como a ética, a fraternidade, a justiça e o amor ao próximo? Como devolver aos professores o seu lugar de destaque na sociedade? Sejamos sinceros: não temos todas as respostas e nem tampouco pretendemos posar de donos da verdade, mas esta homenagem tem o intuito de propiciar aos leitores uma reflexão sobre essas pessoas iluminadas que nos presentearam com as condições para obter o alimento do corpo e do espírito. Uma reflexão sobre os nossos mestres e o papel imprescindível que desempenham em nossas vidas. Seres raros que vivem sob os signos diversos, mas complementares, da paixão e da razão. Exemplos de vida que nos transmitem lições essenciais à construção de nossas histórias. É esse o perfil da grande maioria dos educadores - crianças crescidas que, tal qual Peter Pan, se recusam a deixar de sonhar. E prosseguem incansáveis, dia após dia, capacitando seus alunos rumo à descoberta de suas potencialidades e talentos. Dia após dia, contribuindo para formação de personalidades e de cidadãos que transitem apenas pelo caminho do bem. Espécies encantadas como foi um dos mestres que tive na vida: professor André Franco Montoro, um jovem eterno que, mesmo tendo completado 60 anos de magistério, entrava para dar aula com o entusiasmo de um iniciante. A paixão de Franco Montoro era conhecida por muitos. A maioria de nossos educadores é constituída por heróis anônimos que lutam, muitas vezes, empunhando apenas o giz e a boa vontade. Heróis que atravessam a seca, os igarapés ou mesmo o trânsito alucinante das metrópoles com o objetivo único de semear idéias, honestidade, honradez, boa vontade, oportunidades, ideais, criatividade e autoconfiança. Professores são descendentes diretos da linhagem onírica criada por Cervantes em seu Dom Quixote. Sonhadores e idealistas que pairam muito acima de ideologias políticas, filosóficas ou religiosas. Preferem se ocupar com questões maiores: levam a vida a professar a educação e tudo de positivo que ela representa. Que, nesta data comemorativa e sempre, saibamos reconhecer seu valor e devolver-lhe a dignidade luzidia de um passado recente, mas que já traz muitas saudades.
Publicado na Folha de S.Paulo
A importância do professor
Valorizar o professor. Capacitá-lo para o exercício pleno de suas atividades como educador. Proporcionar-lhe os instrumentos necessários à sua função primordial: lapidar diamantes. Hoje, esses são os objetivos principais da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo. Em outras palavras: entendemos o professor como a figura mais importante do processo educativo, em todas as suas esferas. Cabe ao mestre a incumbência de ensinar, orientar, estimular e incentivar crianças e jovens a descobrir suas potencialidades. É uma tarefa nobre e gratificante, mas que exige um esforço e um empenho ininterruptos. Sem o educador seria impossível conceber a sociedade e sua contínua evolução cultural e científica. Afinal, todas as áreas do conhecimento humano dependem do professor para serem apreendidas com eficácia e colocadas em prática com competência e habilidade. A palavra professor vem do latim professore, cujo significado é: aquele que professa ou ensina uma ciência, uma arte, uma técnica, uma disciplina. Mas para que isso aconteça, o professor deve instigar o aluno. Levá-lo à dúvida, à inquietação, à contestação, ao questionamento. A transmissão do saber precisa ser estimulante e prazerosa. Há que se estabelecer entre os mestres e seus aprendizes uma relação de troca porque ensinar também é, antes de tudo, aprender. Educar é um missão que guarda em si um mundo repleto de possibilidades. Entre elas, a capacidade de despertar no outro um sem-número de qualidades adormecidas. Na Grécia Antiga, Sócrates já nos mostrou o caminho com a sua maiêutica. Sem a provocação, sem o questionamento, sem a inquietação, sem as perguntas incessantes do mestre não ocorrerá esse processo pedagógico socrático em que se multiplicam as perguntas a fim de obter um conceito a respeito do objeto em questão. Sem a maiêutica não é possível haver a parturição das idéias. Não se adquire o conhecimento, a sabedoria. Machado de Assis, no clássico Dom Casmurro, mais precisamente no Capítulo 9, nos brinda com sua poesia, ironia e irreverência quando compara a vida e os personagens que a compõem a uma ópera. Vamos pedir licença ao grande gênio da nossa Literatura para utilizar essa metáfora no universo específico da sala de aula. Quem dentre os alunos será o maestro que irá reger os personagens do espetáculo da existência? Quem será barítono, soprano, contralto, tenor? Quem irá optar por conceber a cenografia? Quem será o diretor? Quem será o figurinista? Quem irá compor o coro? Quem serão os bailarinos? Bem, o professor pode até imaginar os rumos que serão seguidos pelos seus alunos, mas isso não é sua tarefa principal. Cabe aos educadores conceder às crianças e jovens o direito de escolha, a partir do momento em que aprenderão sobre a importância de todos os personagens da ópera, inclusive os que optam por ficar nos bastidores. A nobreza do magistério reside justamente na capacidade de transmitir aos aprendizes a beleza e a grandiosidade dessa magnífica experiência que é a vida. Temos por meta preparar o professor para o exercício de uma profissão cada vez mais essencial à formação do ser humano. Por isso estamos realizando capacitações, palestras, teleconferências e seminários. No último mês de maio, por exemplo, reunimos cerca de mil educadores das 89 regionais de ensino do Estado em capacitação realizada no Interior de São Paulo. A idéia é transformá-los em multiplicadores de informação em suas localidades de origem. Acreditamos ser possível conceder ao educador o que lhe é de direito: o respeito de todos e o orgulho por ser quem traz à tona o que as pessoas têm de mais sublime. O professor, para nós, é a alma da educação e a espinha dorsal da sociedade. Sem ela, torna-se impossível adquirir o equilíbrio, a força e a vitalidade necessária para fazer do Brasil um país comprometido com a formação de seus cidadãos. Um país cuja nação será consciente e intelectualmente capaz de construir as bases sólidas que sustentarão os sonhos das novas gerações.
Publicado no Jornal A Tribuna
Você um Médico?
Você é só mais um.
Você é advogado? você é só mais um.
Você é professor? você é só mais um.
Você é engenheiro? você é só mais um.
Você é operário? você é só mais um.
Agora, se o modo de agir dentro da sua especialidade, for pensando no bem que sua profissão gera e não necessariamente na gloria e no dinheiro, deixará de ser só mais um no olhar de quem está a sua volta.
Professor, aprendeu e agora ensina.
De tudo aquilo que aprendeste, o quê realmente gostaria de ensinar ?
A educação brasileira aprendeu, mas desaprendeu.
Os professores nos ensinam a aprendermos .
Os professores estão e devem estar sempre atualizados.
Mas, quem transfere o que os professores devem nos ensinar, também deveriam estar atualizados.
Um educador de sucesso, é aquele que quando se trata de aprender, por conta dos erros e acertos prefere ser chamado como aluno, pois estará apto para reaprender. Muitos professores e outros educadores aprendam e ensinam, mas o ideal seria que todos praticassem a reeducação.
MEU PROFESSOR
Você foi o professor que a vida me deu,
e sou eternamente grato porque me escolheu.
Hoje me sinto formado e fazendo escola,
vivendo também, e esperando a hora!
Agora que voltou a ser criança,
vou recordando o que tinha ficado na lembrança.
Cuidaria de você eternamente,
mas sei que Deus não me daria esse presente!
Não tenho como expressar minha gratidão,
por ter me guiado até aqui então.
Eu cuidando de você agora,
por favor não tenha pressa, demora!
A vida vai ficando curta,
não liga, porque no final todo mundo surta.
E se for embora talvez,
gostaria que me escolhesse outra vez!
ERA UMA VEZ...("Talvez o tempo te ponha na sua escola pois não terás melhor professor que ele." — Abu Shakur)
No velho normal era assim: havia discrepância, a escola obrigava o professor devolver a prova corrigida para o aluno, com os critérios de correção, sendo esta um documento a favor do professor, que tinha de justificar a nota ao aluno, visto que este sempre jogava a culpa de sua nota baixo no professor, funcionava também como um instrumento para o aluno justificar suas respostas como se fosse o dono da verdade.
Percebia-se outra incongruência no fechamento do bimestre escolar, o aluno entrava na fila para mostrar ao professor o caderno sem atividades prontas: Tentativa de suborno ou de enganar; "Joãozinho sem braço" não tinha cabeça também! Porque de tão alienado que tirou 1,5 na prova que valia 10,0 saia mostrando a folha para todos da classe e sorridente como se fosse o mais feliz de todos. "Pagando de bandidão"! Se tal aluno não tinha objetivo nobre com minha matéria e minha aula, não posso perder o meu: merecer meu salário.
O Barbarismo era todos os dias, ali tinha um aluno na porta de minha sala de aula com uma folha da secretaria, pedindo trabalho de dependência: — aqui estava uma prova da incoerência, este de progressão parcial atrapalhara suas aulas e agora atrapalhando a aula dos outros. E a direção cobrava qualidade no trabalho extraclasse, elaborado pelo professor nas horas de descanso, no refúgio de sua família. Aí o professor cobrava a atividade do aluno, e ele dizia: "Num vim, num fiço" e ficava por isso mesmo, a culpa era do professor que não dera nota favorável em seus trabalhos no decorrer do ano letivo.
Então apareciam frequentemente as Inconveniências, o aluno faltava à aula, fazia-se a chamada para constatar o fato, e tínhamos que registrar o motivo da falta. Então o aluno mentia para não ter que se submeter ao ridículo, não querendo dizer que estava com disenteria para a classe toda. exigência esta antiética e sem profissionalismo. Se o aluno precisara faltar, deviam aplicar as medidas cabíveis sem constranger o cliente. E viva o Novo Normal. CiFA
PROFESSOR GOOGLE, O DESEJADO ("A menos que seu nome seja Google, pare de agir como se você soubesse de tudo." — Eduardo Costa)
No velho normal, era assim: O aluno era tirado da sala de aula por não largar o celular. Agora no novo normal, o aluno é excluído da aula se se desgrudar do celular! Uma guinada de 180º. Isso prova que aquelas convicções demonstradas com tanta certeza de funcionalidade eram apenas enganação. Quem as criou desmanchou. E vou mais longe, dizendo que nada deu certo no sistema educacional, até agora: Siap, Palma da mão, Pia. Novo Ensino Médio, Ressignificação, Netescola, Pde, Chamada eletrônica. Fortalecimento da EJA; Média 6,0; Inclusão social, 209 dias letivos; Ensino integral, Merenda em casa, etc. É só um cabide de emprego, quem entra e quer se dar bem, então inventa algo supostamente novo e impõe para justificar sua função ou se submete "escravamente" às inovações que vêm de cima para baixo. Vamos testar aulas síncronas, quem não pode com o inimigo une-se a ele! Não podemos concorrer com o youtube. Um aluno inteligente deixaria o conforto do lar aos pés do google para se arriscar à violência das ruas para assistir a uma aula de um professor que utiliza o google?
O Camelo e Agulha, Deus e o Efeito Gangorra.
A "Força Ativa" é o professor manifestando sua potência na intensidade de voz e a "Força Reativa" sou eu, oscilando os botões de volume para conseguir assistir na velocidade de minha concepção sem ficar surdo.Quem já leu Nietzsche sabe exatamente porque do Eldorado. Ler o Alemon de Bigodon, é um exercício de flexibilidade e vários tapas na cara, porque ele usa toda uma estrutura de linguagem teatral e artística, quase como um pregador de palco ou um bêbado de praça.
Durante a aula de filosofia, eis a questão de um aluno:
Professor, se a dialética não é só conversar, o que é?
A dialética para filosofia, é o encontro de duas ou mais pessoas, cada um chega com uma ideia, ao se encontrarem cada um troca ideia, ao saírem seguem seu caminho com duas ideias ou mais.
CHORANDO EM VOZ ALTA ("Melhor professor, o fracasso é." — Yoda)
Ignorei as advertências de Taylor Mali: "Os professores são tão explorados e desrespeitados que qualquer pessoa que escolha essa profissão hoje deve ter sua inteligência questionada e, portanto, não poderia nem mesmo ser autorizada a ensinar." É verdade, de tanto sofrer, resolvi registrar o que se passa comigo. Tentando sugerir uma reflexão sobre os que me ensinam e sobre o que ensino. Apenas estou tentando pedir que consertem seus erros, deixem que dos meus cuido eu, chorando em voz alta. importa-me o que não está funcionando no sistema educacional porque me atinge proximamente. Pois, o que está bem deve continuar, mas a quem é de direito deve suavizar a transferência da culpa. Já que o que acontece comigo acontece a todos os professores, apenas não dizem porque têm vergonha de mostrar que fracassaram, estamos no mesmo barco. Sabemos que o disfuncional deve ser preocupação de todos, por isso meu olhar cronista desvela uma oportunidade de real crescimento assim como sempre tem jeito de piorar. Talvez não estejam vendo, devido a cegueira branca de José Saramago. Os hipócritas misturados com os inúteis se comportam como se estivessem felizes. Pessoas fraudadas e fraudadoras não podem ser felizes. Eu amo a educação, mas detesto seus erros. Por isso, zombo deles. CiFA
Na escola o professor abre a porta e o aluno entra sozinho e aquele que nunca se queimou ao sol não sabe o valor da sombra.
Na China costuma dizer-se: estás mal na escola? Para eles não adianta culpar os outros, é responsabilidade do aluno aprofundar-se nos seus ensinamentos.
No idioma original, a frase alude ao budismo; o mestre pode até introduzir os preceitos da religião, mas cabe ao discípulo a prática diária.
Quem faz algo de errado, cedo ou tarde será descoberto. Nunca se deve deixar ficar para trás ou perder. A felina pode ter ficado perneta, mas a curiosidade matou o gato.
O professor que não luta
pelos seus direitos,
por medo de represálias
por parte do poder que o oprime,
não educa para a transformação,
apenas instrui seus alunos
dentro de um processo
de ensino e aprendizagem
que garante a manutenção
da relaçao de submissåo
entre oprimidos e opressores.
Paulo de Morais e o país [ou Portugal] a saque…
Parabéns, professor pela coragem;
que demonstras em tal denunciar;
deste país a saque em que vivemos…
Pelo TANTO ROUBAR que em ele vemos;
Consentido em da justiça cegar;
por na mesma haver tão boa arbitragem!
Que pena haver cá como tu, tão poucos;
com coragem pra os tais desmascarar;
mas pouco adiantando, bem sabemos!!!
Devido aos tais juízes que invertemos;
por parvos que se deixam subornar;
tornando-se em algozes com tais loucos.
Que pena não termos quem nos defenda;
neste do POVO a saque em que tão vemos;
caído o nosso pobre Portugal…
Por não vermos solução para tal!!!
devido aos bons políticos que temos;
só bons pra na JUSTIÇA, porem venda.
Que pena andarem tais tantos, impunes;
vigaristas a rirem-se de um POVO;
que em tempos, foi feito de forte gente!
Mas que agora se encontra tão carente;
talvez por lhe faltar GOVERNAR novo;
com tanta gente nova em nossos cumes!!!
Oxalá quer tu, quer a Ana Leal;
quer Carlos Alexandre e poucos tais,
quer os de investigação, jornalistas…
Desmascarem tanto esses vigaristas;
que nem fugindo, tais se livrem mais;
pra vermos em tais PUNIR, mas REAL!!!
Porque caso isso em Portugal se veja;
graças à coragem de alguns de vós;
talvez o PAÍS volte a arrebitar…
E a JUVENTUDE em tal, possa ficar;
a governar-nos pra não estarmos sós;
como o tão estamos, sem que a GENTE o veja.
Vermos VELHOS sacanas consolados;
impunes e cheios de mordomias;
por lhas continuarmos a pagar…
É algo, com que temos que acabar!!!
descobrindo as tais deles AVARIAS;
pra os PUNIRMOS, após desmascarados.
Ah se eu vos pudesse valer!!!
REPESCANDO ALUNOS DISPERSOS PELA PANDEMIA ("Não existe mau aluno, só mau professor. Professor diz, aluno faz." — Senhor Miyagi)
Observo que quase tudo na Educação é simulacro! Simula-se prova, austeridade, letividade, legalidade e até amistosidade! A Escola prepara a sociedade com ficção sobre si mesma: o entretenimento idiotizador da sociedade como estratégia de dominação. Toda reunião de professor é elaboração de estratégia, porque o peixe não morde o anzol sem isca. Quem dera os anzóis fossem de carne e não ferissem. O que não descobriram ainda é que para viabilizar uma estratégia, precisa-se de outra, e mais outra novamente, e tudo se resume em elaborar estratégias, em uma reunião estratégica que também vai precisar de estratégia para segurar os ouvintes. Finalmente, eis um veredicto final, vamos tirar do papel, e colocar o plano em ação: correr atrás de aluno discente no sistema educacional pública que a pandemia dispersou; ou melhor, buscá-los em casa.
A visita de um professor à casa de um aluno é no mínimo mal vista, ainda mais se os pais não estiverem; incluo nessa circunstância as anuências de um professor adulto ligar para o de menor... Visita agradável é a que se convida. Porém, é certo que o filho pródigo voltará à "casa do pai", depois das pressões sociais, para colher sua semeadura maligna e fazer outros também beberem respingos da lavagem do seu "trapo de imundícia".
O distanciamento pandêmico que atingiu o mundo causou devastidão em vários segmentos da sociedade. Parece-me que destruiu até o bom senso! "Ora, todos nós estamos na mesma condição do impuro! Todos os nossos atos de justiça se tornaram como trapos de imundícia. Perdemos o viço e murchamos como folhas que morrem, e como o vento as nossas próprias iniquidades nos empurram para longe." — Isaías 64:6. Quem trabalha com estratégia tem muita competência, mas não é honesto.(Cifa
Um bom professor ou professora não precisa falar demais,mas precisa ter postura e coerência.Professoras jamais devem usar roupas curtas ou decotadas e também não devem usar maquiagem pesada e nem brincos grandes.As unhas podem ser mantidas curtas se estiverem limpas e os cabelos se forem longos não podem se apresentar molhados.Professores podem usar microfones como auxílio nas aulas.Professores Universitários podem até namorar ex-alunos,mas jamais devem assediar alunos quando estiverem lecionando.A língua deve ser mantida dentro da boca e jamais deve ser passado nos lábios,caso contrário, pode ser interpretada como assédio por toda a turma
Um amor que ensina
Só sabe o que é amor quem tem um cão professor, que encanta seu sorriso como beijos de paixão, esse ser de quatro patas que diz sem falar nada e traz as letras do amor marcada em cada pata, ensinando de graça o valor da gratidão
Não tem preço que paguei a ternura de um cão, com olhar derretido de amor puro autêntico do puro amor, que conquista sem palavra sem precisar dizer nada, seu amor fala por si só.
A inspiração do amor de um cão, está na lealdade despida e sem maldade e se espelha, como canção em ações ritmadas sem necessitar de diálogo pra retribuir o que ganhou, doando ao criador mais do que recebeu, sem necessidade de pagar.
Seja como for o cão só espalha amor seja campo ou floresta casa chique ou modesta não importa a situação ele só quer seu carinho e proteção em troca perfuma sua vida com jeitinho tão fluente, como se fosse flor que mesmo sendo esmagada perfuma a mão do seu agressor e sem mágoa continua espalhado amor nas estradas da ida em forma de perdão regada de gratidão.
Não importa a raça se está jogado na rua ou na praça, seja jovem ou velho o amor se reflete como raios que penetra por fendas e portas certas conquistando os corações.
O cão se torna filho membro da família, conquista com carinho sem fazer nada ensaiado pois o nada se faz com amor.
Horizonte sem nuvem sem necessidade do sol bilhar, seja frio ou calor o amor se espalha no ar.
Quando adotamos não temos a dimensão do amor, que recebemos, nós transformamos em pai que ama e ama com afinco o gordo ou a magricela que encontramos na vida por ai.
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