Texto sobre Medo de Mario Quintana

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"Apesar de já estarmos em constante mudanças às vezes é necessário mudar. Mudar de cidade, mudar de opinião, mudar de gostos ou simplesmente mudar. E não há problema algum nisso, se adaptar a determinadas situações é necessário para que o progresso aconteça. Quando você opta por mudar, automaticamente começa a se adaptar e é no processo de adaptação que ocorre a evolução." (H. Oliveira)

Na verdade, sou terrivelmente gananciosa – quero tudo da vida. Quero ser uma mulher e um homem, ter muitos amigos e ter momentos de solidão, trabalhar muito e escrever bons livros, viajar e me divertir, ser egoísta e altruísta… Seria difícil conseguir tudo o que quero. E quando não sou capaz de fazer tudo isso, fico louca de ódio.

Já ouvi várias vezes as pessoas me dizerem que sou estranha e calada. Muitos relacionamentos fracassados pelo mesmo motivo. Não me calo por falta de palavras, tenho tanto pra dizer, mas poucas pessoas querem ouvir, sempre fui uma espécie de enigma difícil de decifrar, gosto de observar a atitude das pessoas, as que permanecem do nosso lado são poucas, raríssimas e se realmente levarmos ao pé da letra não nos restam ninguém, porque ter alguém ao nosso lado nem sempre significa que sejamos importante ou querido, muitas vezes as pessoas simplesmente nos toleram pelo fato de oferecermos a elas algo que as beneficiam de alguma forma. Pessoas pra escutar nossas palavras tem muitas, o difícil é alguém que ouça e entenda nosso silêncio, e ainda assim queira ficar do nosso lado, simplesmente pelo prazer da nossa companhia.

Não havia planos de carreira. Não havia planos. Não havia tempo para planejar. Não havia tempo para o futuro. Mas aí a expectativa de vida começou a aumentar, e as pessoas começaram a ter mais futuro e a passar mais tempo pensando nele. E agora a vida se tornou o futuro. Todos os momentos da vida são vividos no futuro: Você frequenta a escola para entrar na faculdade para arrumar um bom emprego para comprar uma casa legal e mandar os filhos para a faculdade para que eles consigam um bom emprego para comprar uma casa legal para mandar os filhos para a faculdade.

Se, à primeira mágoa ou frustração, você se fecha e sai de campo, sua luta não vai durar nem uma semana. Se quer mudar o curso das coisas, prepare-se para engolir não um sapo ou dois, mas infinitos sapos. Leia a vida de Napoleão. Veja como esse homem, um dos maiores comandantes militares de todos os tempos, sabia aceitar humilhações, transigir, negociar. Será você mais importante do que Napoleão?

Comentários Sobre o Estatuto de Poeta de Silas Correa Leite


Por Mestra Dra. Alice Tomé* Portugal


Viver em Arte poética é entrar na dimensão do infinito sem procurar razões, e, como tudo tem um princípio e um começo a ideia deste comentário para o Estatuto de Poeta nasceu das inter-relações via Internet do grupo «Cá Estamos Nós» criado por Carlos Leite Ribeiro, jornalista, poeta e ensaísta português.

Se toda a canção é um poema, - para quem nasceu quase a cantar, dizem – é uma honra muito grande esta solicitação de comentar a obra – Estatuto de Poeta - de Silas Corrêa Leite, poeta e professor, que como todos os Estatutos são o caminho que se deve seguir para atingir os fins; e, como ele próprio escreve «Ser poeta é minha maneira/De chorar escondido/Nessa existência estrangeira/Que me tenho havido».

Uma maior honra ainda porque não trilhando directamente os caminhos científicos de Artes e Letras mas, sim, de Ciências Sociais e Humanas, e mais precisamente da Sociologia da Educação, a questão poética é algo que brota naturalmente em mim, como o riacho que nasce na montanha e vai escalando os espaços até se tornar uma força corrente e se juntar a outras correntes que lhe dão ainda mais força, e onde tantas vidas vão beber, alimentar, refrescar, repousar, sonhar, criar (…), e, em terras de Beirãs, do rio Côa os antigos contavam: «Quantos moços…Quantas moças?/Lenços brancos aí lançaram?/A corrente os arrastou/E sua benção partilharam…(Alice Tomé, Café Literário3, Editores Associados & Blow-Up Comunicação, São Paulo, Brasil, 2002)»

O Poeta e Educador Silas Corrêa Leite já tem um longo caminho poético percorrido, feito de experiências vividas, aprendidas, interiorizadas e como ele diz: «Não somos brancos, vermelhos, pretos, ou amarelos/Somos a Raça Humana…». E, para melhorar esse caminho «humano» nasce o Estatuto de Poeta que, por certo, logo no artigo 1º não deixa dúvida da sua grandeza e ambição na procura da Felicidade: «Todo o Poeta tem direito de ser feliz para sempre,…». Essa procura da Felicidade – essência da pessoa – que cada Ser vive e procura à sua maneira, que se mostra e esconde e não tem retorno; ou se vive ou não existe, algo sem definição, como a própria poesia, existe, sem mais, e, diria Manuel Bandeira «O verdadeiro poeta não acredita em Arte que não seja Libertação».

Bebe-se a água cristalina da fonte, bebe-se o vinho de pura casta que sacralizado se transforma em vida…,e, pensa-se poesia no silêncio ou na celeuma, porque poeta está para além do tempo e da razão, «…Poeta bebe…(artº. Quarto)».

Todos os Artistas transgridem as normas sociais, todos saltaram barreiras, todos, no sentido da normalidade, fizeram loucuras porque a deificação da Arte e Poesia é cósmica, é mística, é dogmática, e, o seu criador é uma mistura/mélange disso tudo, onde a Estética criadora existe na «Sonsologia do Ser, do já vivido ou do já sentido, (Mario Perniola)», e, nesse cruzamento de Olhares, visões e sensações nasce a obra, criação sua, fruto seu e sempre único, mesmo que em algo se assemelhe à Escola de uma vida feita de «Retalhos e Colagens» que os Autores (re)criam dando-lhe outra dimensão, outra existência, outra roupagem, à maneira de Miguel D’Hera ou de Eduardo Barrox e tantos outros…O artigo décimo, deste Estatuto de Poeta, transporta-nos até essa dimensão natural : «Poeta poderá andar vestido como quiser…».

A poesia vive-se, dá-se, partilha-se entre amigos, e, nesse acto de solidão, de sensualidade, de saudade, de comunhão que nos transportam os versos de autores, pertencentes ao passado e ao presente, grandes vultos poéticos que marcaram a nossa identidade Luso-Afro-Brasileira, como: Luís de Camões, Gil Vicente, Almeida Garrett, Eça de Queiroz, Fernando Pessoa, António Nobre, Florbela Espanca, Miguel Torga, António Gedeão, Vergílio Ferreira, Amália Rodrigues, Jorge Amado…, e, dando continuidade a essa veia poética estão Autores actuais: Flávio Alberoni, Ana Paula Bastos, Ângelo Rodrigues, Alice Tomé, Eduardo Barrox, João Sevivas, Manuel Alegre, Américo Rodrigues, Silas Corrêa Leite, Von Trina, José Ronaldo Corrêa, Valmir Flor da Silva…,e, tantos, tantos outros, são os testemunho universal e eternizante do poeticamente existindo e vivendo a dimensão Humana sempre aprendendo e criando.

«Sinto que algo se separa neste instante./É uma parte que se vai/ e já me deixa saudades…(Alberoni, Café Literário1, Editores Associados & Blow-Up Comunicação, SP, Brasil, 2002)»

Poeta luta pela paz mesmo no meio do “caos”, é irrequieto, irreverente, porque igual a si próprio na procura incessante do “Ser ou não Ser”, do “Estar ou não Estar”, “do Viver ou não Viver”, porque poeticamente sonhando e criando essa outra existência telúrica onde a Musa - da Arte poética – queima convenções formais e se torna «Pau para toda a obra…(artº vigésimo segundo)», e, aos que a saudade Lusa herdaram, ou a vivem, seja onde for, saia a POESIA do anonimato, divulgue-se este Estatuto de Poeta, viva-se em poesia e abra-se a porta do infinito…assim o esperamos.

*Mestra Doutora Alice Tomé – Portugal - Texto inédito criado para Estatuto de Poeta, de Silas Corrêa Leite de Itararé-SP/Brasil», aos 10 de Maio de 2002, Lisboa, Portugal.
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*Alice Tomé é Professora Universitária, Socióloga e Educóloga, Poeta, Ensaísta, e Doutora em Ciências da Educação, Directora da Revista ANAIS UNIVERSITÁRIOS – Ciências Sociais e Humanas, Editora da Universidade da Beira Interior (UBI), Covilhã, Portugal, e Responsável das Relações Internacionais Sócrates/Erasmus do Departamento de Sociologia da UBI; <"http://atome.no.sapo.pt/index.htm>; . A autora, além das publicações poéticas nas Antologias: POIESIS IV, (2000), e, POIESIS VI, (2001), da Editorial Minerva, Lisboa, colabora, em várias «Revistas Electrónicas», (sites na WEB): «Andarilhos das Letras», «Café Literário» - São Paulo, SP; «A Arte da Palavra»; «Grupo Palavreiros»; «3D gate»; «Rio Total»; «Jornal de Poesia»; Brasil; e, em Portugal, nos sites «Cá Estamos Nós» - Marinha Grande; «terranatal» - O Portal de Portugal; e, «URBI ET ORBI» - jornal on-line da UBI, da Covilhã, da Região e do resto.
Tem vários livros publicados, sendo também Autora – Coordenadora da obras: «Éducation au Portugal et en France. Situations et Perspectives, Editions de L’Harmattan, Paris, 1998; «Terra Vida Alma. Valongo do Côa», Editorial Minerva, Lisboa, 2000. Recentemente publicou: «Sociologia da Educação. Escola et Mores», Editorial Minerva, Lisboa, 2001.
Alice Tomé é Beirã de gema, Portuguesa de «jus sanguinis», amante da vida...de Lisboa e Paris (e Covilhã onde trabalha).
Nasceu em Valongo do Côa, Sabugal, Guarda, Portugal.

Inserida por poesilas

Ao longo dos anos tenho buscado o significado de ser professor. Me deparei com Mario Sergio Cortella que “ser professor é a incapacidade de ficar contido dentro de si”. E descobri ao longo dos anos também que “ser professor não se resume em sala de aula, todos nós sem exceção temos algo a ensinar e aprender (CLARIANO DA SILVA, 2016).

Eu e o meu grande amigo Mário íamos todos os dias à praia ver o azul das profundezas do mar alto, sabíamos dos riscos que corríamos mas nada era tão importante do que aquilo que curtíamos " buscar areia no fundo do mar ", todo mundo tem a sua maneira de consagrar a vida, aquela era e é a nossa maneira de consagração buscar a Paz de Esperito isso sim era a nossa diversão... " Areias do mar "

Inserida por Areiasdomar

⁠Quando o medo vem...

Como enfrentar aqueles dias terríveis, em que já acordamos angustiados, temoroso, receosos de algo ruim vai acontecer? O medo nos paralisa nos aprisiona e nos impede de reagirmos diante de uma situação difícil. O medo, além de impedir nosso crescimento espiritual e social, nos tras desanima e depressão, pois, é uma arma utilizada pelo Diabo para nos oprimir.

⁠Medo de viver
Medo de morrer
Medo de existir
Medo de fazer acontecer
Medo de ver para crer
Medo de aparecer
Medo de se apaixonar ou de se comprometer
Medo de estudar e entender
Medo desse mundo não me compreender
Medo de tentar e se arrepender
Medo de viver
Medo de ser sagaz
Medo de viver em paz
Medo de surpreender
Medo de perder
Medo de não sei o que
Medo de um fantasma aparecer
Medo desse mundo desaparecer

Inserida por EBasquiat

Ainda que o medo me domine
A solidão me consuma
O desespero me cegue

Ainda que meu grito seja mudo
O meu tempo seja curto
E o destino incerto

Que eu nunca desista da labuta
Que nunca perca a fé em mim mesmo
Que eu sempre olhe para o alto
Crendo que tudo isso é passageiro

E quando eu pensar que já é o fim da estrada
Que o espírito de resiliência habite mim
E no meu humilde coração faça a sua morada.

Inserida por eduardolimal

Boa noite.
Pensando em você,
Resolvi te escrever,
Só pra dizer,
O quanto gosto de vc.

Talvez você saiba.
De minha felicidade,
Ao te encontrar,
No meio da cidade.
Só pra te contar.

Que você é especial.
E quem te conhece,
Realmente nunca esquece.
É muito alto astral.
Alguém muito legal.
E só quem merece.

Tem o privilégio de sua companhia.
Algo relevante.
Parece magia,
De tão contagiante.
Vc nos contagia.
Ficamos empolgantes.

De Ser seu amigo,
E nem sei se consigo.
Te agradecer.
Por ser assim comigo.
Mas ao amanhecer.

Vc vai ler esse verso.
Por isso te peço.
Se lembre de mim.
Agora, sabe sempre penso em você.


Grande presente de vida.

Ei você,
Que se lembra mim,
Só quero te dizer,
Não deixe para o fim,

Nem entre em contrariedade,
Muito menos se canse,
Ao passar pelas idades,
Até que alcance,

Luz, Paz e amor,
Na eternidade,
Pois até a flor,
Sabe que a verdade,

Que você plantou,
Merece caridade,
Pois quando jurou,
Espalhou por toda parte,

Um sopro do MEU viver,
Em ti contido,
Espero que você,
Não tenha esquecido,

Que antes de nascer,
Se fez comprometido,
Em saber viver,
Como eterno amigo,

Te ouvi relampejar,
Dizendo dou conta,
Como água que vai pro mar,
Não me desaponta.

SOU sua maior torcida,
Reflita nisso sempre,
Pois em toda sua vida,
Espero que se lembre,

De se ajoelhar,
Conversar com o infinito,
Assim vou estar lá,
Quando estiver aflito.

Para te proteger,
E te renovar,
Vai me reconhecer,
Como o vento a soprar,

Acho que não aguento,
Então vou te falar,
Que EU nem esquento,
Com alguém a fofocar,

Falar mau de você,
Pois na sua luta,
Só pra você saber,
Só resistiu por que crê.

Em uma força invisível,
Era em MIM que acreditava,
Por isso te acho incrível,
Enquanto vislumbrava,

E se encontrava perdido,
Sozinho a pensar,
Achei que já tinha entendido,
Que não precisa provar,

A ninguém nada,
Pois acredite em MIM,
Uma alma ajoelhada,
Aguenta até o fim.

Dessa jornada.

------------VIVA----------------------------Pare--
------------MAIS---------------------------Olhe---
--------AME-----------------------------Reflita---
--------MAIS-------------------------Entenda---
----------------------------------------Aproveite---
---------------------------------A grande vida---
----------------------------Que está contida--
------------------No do interior da gente---
----------Uma Grande luz do universo--
-----Nos permite olhar para a frente--
---Por isso compreenda esse verso--
Agora posso e contesto esse gesto-
-------De simplesmente saber amar---
-----------Como o sol poente enfeitar---
--------------As lindas belezas do luar---
-----------------Também pode explicar----
--------------------Até nas tempestades---
-----------------------A fonte de caridade---
-------------------------A grande bondade---
--------------------------------Da eternidade---
-----------PAZ-------------------De respirar----
-----========-----------------Sentir o ar---
---------SINTA----------------------Acalmar---
-------------A--------------------------Realizar---
--------CALMA-------------------------Amar----
-----PLENITUDE----------------------Falar----
--SOLIDARIEDADE-------------------Mar---
---------------------------------------------------Ar---

⁠Raro...
é o olhar
que encanta
e te deixa sem graça;
é a beleza da
companhia que
te leva aos sorrisos;
é o calor do abraço
que te aquece a alma.
É a parceria nos
sonhos mais simples e,
também, nos mais loucos;
é o afago que, quanto mais dado,
não te faz de tão pouco..
É tudo aquilo
que vem de dentro,
é quando envolve o
mais puro sentimento,
tipo aquilo que as cifras
não podem comprar.
Raro é ver além dos olhos.
É dedo entrelaçado...
pé descalço...cabelo ao vento.
Raro é estar em todo lugar...
E em lugar nenhum.
Raro, por si só já é raro...
Por que...
o resto...
é comum.

⁠### Alma Silenciosa

Penso mais do que faço,
Escrevo mais do que falo.
Amo mais do que sou amado,
Ouço mais do que sou ouvido,
Silencio-me mais do que grito.

Sou mais conquistado do que conquisto,
Observo mais do que me observam.
Sou mais atencioso do que me percebem,
Sorrio mais do que me entristeço,
Irrito-me mais do que é natural,
Compreendo mais do que sou compreendido.
Talvez ajude mais do que sou ajudado.

Entre ser e ter,
Entre dar e receber,
Sou aquele que do pouco baralho é dado.
Mas creio que, na mesma proporção:
Vivo, corro, sou aquilo que Deus é em mim.
Com superioridade em alguns degraus,
E imerso em inferioridade noutros.

Não posso fugir, nem vestir-me
Daquilo que está ausente de minha natureza.
Ainda que eu tente, o tempo ditará
Quem sou.
Pois o ter é vulnerável ao tempo,
Nada do que se tem é para sempre.
Mas pode a verdadeira essência de Ser
Ser intemporal.
O que se é, não pode fugir de nós.
Ou se é, ou nunca se foi,
Enquanto o que se tem pode não se ter amanhã.

Alma, solitária a minha!?
Talvez, mas eu sei que vivo.
Corro, caminho, me relaciono, sorrio,
E sou dentro das proporções que Deus,
O supremo, fez e faz de mim.
Não posso ser superior nem inferior,
Minha medida, minha vastidão,
Que até eu mesmo desconheço,
Estão guardados na sapiência de Deus.
Afinal, não me conheço ao todo!
Pois isto exige mais do que experiência,
Envolve um grau profundo de sabedoria.

** 07.06.2024**

"[...] quando alguém nos encara com muito fervor, as moléculas do ar se aquecem. Nessas horas, é totalmente possível notar que nos olham. Sabemos, inclusive, pelo raio de temperatura diferente, de qual direção vem o tiro"
(trecho de "Parece Dezembro: romance inspirado nos versos de Chico Buarque")

NUBLADO # ENSOLARADO

E hoje o dia amanheceu nublado mais uma vez
Espero que o Sol apareça para que tudo ilumine
Para que possamos fazer hoje o que ontem a gente não fez
Espero que ainda antes que o dia termine
Num esboço da tarde, final do dia talvez
Meu coração aflito e sozinho do seu se aproxime.

As horas passam, os dias contam, o relógio não perdoa
Me sinto como um relicário, guardo coisas no tempo
Ou será ignorância e pressa da minha pessoa
Claro que ainda há bastante esperança, não joguemos ao vento
Mas minha inquietude sim, essa me atordoa
Que ela não me consuma por qualquer contratempo.

Tenho a nítida sensação de que o mundo parou
Mas como dizia o poeta, o tempo não para, o mundo tampouco
E aqueles dias dos quais tanto falamos e se planejou
Me vêm na memoria, me entristecem quase me deixam louco
Mas a sensação unica que temos agora de verdade
É que não somos reféns de ninguém, temos a LIBERDADE.

Não Quero Apontadores
O apontador de lápis é a prova viva que nem sempre a evolução quer dizer melhora, ela quer dizer mudança. Quando apontamos um lápis com apontador, ou ele não aponta por completo ou a ponta se quebra. Com um estilete é diferente, esteticamente não pode ser melhor, mas com certeza é mais prático e eficaz, os cortes feitos, além de prazerosos para quem os fazem, moldam o lápis ao seu bel prazer, na hora de afinar a ponta, o pozinho deixado pela raspagem do grafite será soprado, inexplicavelmente uma sensação de dever cumprido brotará dentro de nós, suavemente a ponta será testada nos dedos (os mais corajosos o fazem nas bochechas) e o lápis pode enfim continuar os seus afazeres.

Eu Sou um Artista.

Eu sou um artista desconhecido
Que lança suas frases ao vento,
Que faz de sua vida um abrigo
A encarar as forças do tempo.

Eu sou um artista oprimido
Que caminha só com a alma
Tendo ao lado somente a sombra,
Papel e caneta e um pouco de calma.

Eu sou um artista completo
Da música, dos poemas, das noites de inverno
Que conta sua vida em textos, em versos,
Que some no alto do palco da minha ilusão.

Eu sou um artista verdadeiro
Escondido entre as nuvens nubladas
Que vive um eterno “conto de fadas”
A espera de um reconhecimento da platéia.

Eu sou um artista muito sincero
Que reconhece o que tenho e o que quero
No caminho escolhido pelo livre arbítrio
Esperando, quem sabe um dia...
Cumprimentar o público...
Extasiado pelos aplausos.

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