Texto sobre Água
Fred: Tu prefere coca quente ou água sanitária?
Matt: Coca quente, óbvio.
Fred: Coca quente ou água de danone?
Matt: Água de danone?!
Fred: É, quando tu abre o danone, aí fica aquela água em cima. Água de danone.
(...)
Fred: Água de danone ou água de bolha?
Eu: FRED, CALA A BOCA UM POUCO!
Pelas tranças da mãe-d’água
Que junto da fonte está,
Pelos colibris que brincam
Nas alvas plumas do ubá,
Pelos cravos desenhados
Na flor do maracujá …
Não se enojem teus ouvidos
De tantas rimas em - a -
Mas ouve meus juramentos,
Meus cantos ouve, sinhá!
Te peço pelos mistérios
Da flor do maracujá!
Um lobo estava bebendo agua num riacho.
Um cordeirinho chegou também
E começou a beber um pouco mais para baixo
O lobo arrebanhou os dentes e disse ao cordeiro:
-como é que você tem a ousadia de vir sujar a água que eu estou bebendo?
-com sujar-respondeu o cordeiro.
-à água corre dai pra cá, logo eu não posso estar sujando sua água.
-Não me responda!-tornou o lobo furioso.-há seis meses seu pai me fez a mesma coisa!
-há seis meses eu nem tinha nascido,como é que eu posso ter culpa disso?-respondeu o cordeiro
-mas você estragou todo o meu pasto
-tornou o lobo
-como é que eu posso ter estragado seu pasto se nem dentes eu tenho?
O lobo ,não tendo mais como culpar o cordeiro,não disse mais nada,pulou sobre ele e comeu.
Imagens que passais pela retina
Dos meus olhos, porque não vos fixais?
Que passais como a água cristalina
Por uma fonte para nunca mais!...
Ou para o lago escuro onde termina
Vosso curso, silente de juncais,
E o vago medo angustioso domina,
Porque ides sem mim, não me levais?
Sem vós o que são os meus olhos abertos?
O espelho inútil, meus olhos pagãos!
Aridez de sucessivos desertos...
Fica sequer, sombra das minhas mãos,
Flexão casual de meus dedos incertos,
Estranha sombra em movimentos vãos.
As vezes sinto que há coisas e situações nas quais fogem de minha mão como água numa cachoeira.
Que lutar as vezes não é suficiente é preciso se reinventar.
Tenho a impressão que sempre posso tentar fazer melhor,seja o que for ...
Na verdade se desgastar não vale a pena .
Quero poder sorrir a toa
sentir a chuva no meu rosto
Cantar uma canção
Tomar sorvete de limão
E o mais importante não quero maldade.
Rancor é uma palavra já extinta do meu vocabulário
Como diz o Roberto Carlos " eu quero ter um milhão de amigos
A luta entre a água, a espada e a rocha.
A espada e a rocha se consideram superiores: a espada acredita que pode ferir a água, pois a parte ao meio como parte qualquer outra coisa. E a rocha, por sua vez, acha que pode cair sobre a água e danificá-la. No entanto, a rocha não danifica a água; simplesmente faz com que ela desvie o seu curso. A espada, por mais que afunde seu fio na água, não pode parti-la. A água se adapta, a rodeia, mas não deixa de fluir. Em compensação, a água pode desgastar a rocha e oxidar a espada até que seu fio não mais corte. A paciência, a calma e a capacidade de adaptação são armas mais poderosas.
Quando eu já nem sentia
O cheiro de cigarro e suor não me injúria
A água do chuveiro doía
O som do quarto ligado eu nem mais ouvia
O cabelo engrenhado de 7 dias eu já nem sentia
E quando eu já nem sentia
Nem o espelho eu mais via
O filme que preferido virou alegoria
De quando eu sentia
E agora, a sujeira na casa eu já nem mais via
E nem lembro de quando sentia
Tem dias que até o céu desaba
e tudo acaba em água
tem dias que eu também choro
e nem precisa de um bom motivo
é que as lágrimas têm curiosidade
de saber como é tocar o corpo do chão
todo choro faz bem pra alma
e eu sempre fico calma
quando olho pra cima e
me vejo refletida naquele azul
e por entender que eu também
faço parte da imensidão
fecho os olhos e abro a boca
só pra sentir em mim
o gosto das lágrimas do céu.
A mesma água que mata a sua sede, também pode lhe matar afogado.
O mesmo fogo que cozinha o seu alimento, pode lhe matar queimado.
A mesma terra que germina a semente, é usada no sepultamento.
Sendo assim, fica nítido entender que as escolhas são nossas, e as consequências delas também!
A arca de Noé
Sete em cores, de repente
O arco-íris se desata
Na água límpida e contente
Do ribeirinho da mata.
O sol, ao véu transparente
Da chuva de ouro e de prata
Resplandece resplendente
No céu, no chão, na cascata.
E abre-se a porta da Arca
De par em par: surgem francas
A alegria e as barbas brancas
Do prudente patriarca
Noé, o inventor da uva
E que, por justo e temente
Jeová, clementemente
Salvou da praga da chuva.
Tão verde se alteia a serra
Pelas planuras vizinhas
Que diz Noé: "Boa terra
Para plantar minhas vinhas!"
E sai levando a família
A ver; enquanto, em bonança
Colorida maravilha
Brilha o arco da aliança.
Ora vai, na porta aberta
De repente, vacilante
Surge lenta, longa e incerta
Uma tromba de elefante.
E logo após, no buraco
De uma janela, aparece
Uma cara de macaco
Que espia e desaparece.
Enquanto, entre as altas vigas
Das janelinhas do sótão
Duas girafas amigas
De fora as cabeças botam.
Grita uma arara, e se escuta
De dentro um miado e um zurro
Late um cachorro em disputa
Com um gato, escouceia um burro.
A Arca desconjuntada
Parece que vai ruir
Aos pulos da bicharada
Toda querendo sair.
Vai! Não vai! Quem vai primeiro?
As aves, por mais espertas
Saem voando ligeiro
Pelas janelas abertas.
Enquanto, em grande atropelo
Junto à porta de saída
Lutam os bichos de pêlo
Pela terra prometida.
"Os bosques são todos meus!"
Ruge soberbo o leão
"Também sou filho de Deus!"
Um protesta; e o tigre – "Não!"
Afinal, e não sem custo
Em longa fila, aos casais
Uns com raiva, outros com susto
Vão saindo os animais.
Os maiores vêm à frente
Trazendo a cabeça erguida
E os fracos, humildemente
Vêm atrás, como na vida.
Conduzidos por Noé
Ei-los em terra benquista
Que passam, passam até
Onde a vista não avista.
Na serra o arco-íris se esvai...
E... desde que houve essa história
Quando o véu da noite cai
Na terra, e os astros em glória
Enchem o céu de seus caprichos
É doce ouvir na calada
A fala mansa dos bichos
Na terra repovoada.
Passagem
Como água de rio não é a mesma quando encontra o mar
Acredito ser hoje uma pessoa diferente... Mudo
Muita coisa aprendi, muita coisa passou sem eu olhar
Mas me falta a noção de dimensão... Tudo
Encerro hoje um ciclo, uma trilogia
Fechando uma fase, uma mudança falida
Uma etapa criada com suor e alegria
Em busca de algo. Vida? Sobrevida
Como quem termina um conto surreal... Incrível
Onde os personagens não devam ser esquecidos
E o protagonista que se julga infalível
Tenta achar respostas de eventos esvaídos
Não quero desvendar o inexplicável... lamentável
Talvez um novo eu completo... Afável
Em terreno nunca antes conquistado...
Crescendo rumo ao novo... Repaginado
Encerro-me aqui, ante ti... surpresa
Toda felicidade, sucesso... certeza
Parabéns, e até algum dia... sorridente
Na nossa hora da verdade... em frente
Vem a Chuva
Vem a chuva, vem a água do rio, água do mar, todas águas, mas todas diferentes. Cada uma chega e vai, mas cada uma faz seu caminho e segue seu rumo. A água escuta sua essência e vai rumo ao que seu “coração” manda. Escuta pedras, negocia com rochas, dialoga com a terra, enfrenta barreiras, olha estupefata as regras criadas para fantasiar sua sensação de segurança e propor que matematicamente se encontra a felicidade. As pedras, rochas, terras, barreiras amigas e amigos insistem que se empoce e se guarde, não se arrisque, aguarde, mas ela sabiamente, presa por um sistema lógico, simplesmente evapora seguindo seu “coração”. Evapora e retorna pela chuva que vem e alimenta o rio, a nascente, o mar e segue seu caminho, seu “coração”, pois a água é feita de felicidade pura e só é pura por perceber que sua existência feliz vem de dentro do seu “coração”. E assim escuta, negocia, dialoga, enfrenta seguindo seu rumo, relacionando com tudo, gerando felicidade pura onde passa e vai deixando pequenos pedaços que ao evaporarem se juntam e voltam para partir novamente. Mas o que tem haver o coração com a água perguntou a mente incrédula no que lia e a água respondia que era ele que permitiria à mente entender aquelas palavras embaralhadas como pingos que escorrem para lados e lugares diferentes. E isto se dava por que o coração possuía a água mais importante da vida, aquela “água” vermelha que circula e segue seu rumo, negocia com veias, dialoga com artérias, enfrenta órgãos e sabe que a única regra é levar a vida, a felicidade e retornar ao coração para se juntar e partir novamente.
"MARGENS"
Sentei-me a beira do mar
Sentei-me a beira do rio
Molhei os pés na agua salgada e doce
Senti os teus beijos salgados e doces
Com sabor....mel e limão
Nas suas águas salgadas e doces
Com os teus braços fortes
Em volta do meu corpo, estremeço de arrepios
És quente, doce e salgado
Como o nosso amor que é só nosso
Ficamos a beira do mar....a beira do rio
Com a chuva que cai aquecendo os nossos corpos
A nossa alma e o coração
Nas margens do rio....a beira do mar.
Que o sol brilhe....
As ondas do Mar são belas....
A agua do rio é doce e pura....
Que a lua e o luar sejam de prata....
e as andorinhas voltem na primavera....
o vento sopra leve e as folhas das árvores...
estão caídas no chão continuam belas e perfumadas....
as rosas de mil cores e as suas pétalas...
são mantos de veludo coroadas pelo sol.....
e a chuva miudinha que cai e bate nas flores .....
do jardim....é um benção do céu.!!
Eu pulei de um precipício sem medo
do que estava por vir; se era um rio de
água doce, um mar de sal para lavar
minhas feridas ou pedregulhos e
pedras pontiagudas não sei: me joguei.
Me jogaria de novo, me jogarei.
Para o amor nunca medi esforços,
nunca tive limites em amar. Sempre fui
inteira e não importava de que jeito...
Nunca fui metade da laranja de
ninguém nem quis que alguém fosse
a minha. -transbordar é o que precisamos-
As pessoas não querem ser amadas
apenas por palavras, mas quando o
amor é freado, impedido, estagnado,
ele vai atrofiando, como um músculo
que não se exercita.
O amor é constante sem ser repetitivo.
O amor é a todo instante sem
ser incômodo.
O amor é tempo sem pressa que,
acelera o coração e nos faz planejar
um lindo futuro sem precisar atropelar
o presente.
Amor, é a maluquice de alguém muito
lúcido,desposto a ser sempre louco
em não deixar que razão alguma tire
a pessoa amada de perto de seus cuidados...
Amor é invasão sem ser invasivo;
é solidário, mas não se doa a qualquer um.
Sou pássaro
Sou água
Sou rio e mar
Sou vento
Sou força pálida e constante
Sou luz
Sou escuro
Sou e não sou
Sou rato
Sou cão
Sou víbora
Sou o que quero
O que sonho ser
Sou um mundo
Um lado e o outro
Vice e versa
Sou Buscar e achar
Sou enquanto puder ser
Pois esse poder não tenho
Se quer o de ser algo
Mas algo eu tenho
É meu, minha palavra
Meu laço
Minha armadilha
Nela caio e me amarro
Sempre volto a ela
Refúgio a céu aberto
Esconderijo na esquina
Fechando os olhos eu sumo
Desde que um menino pequeno
Sempre aqui e lá
Estou calma, calma como a água de um pequeno rio, que vai abraçar o mar quando sente que tem frio.
Estou calma, calma como a noite ao luar, como um barco na areia esperando navegar.
Navegar nas lembranças der um passado já perdido, navegar nas esperanças de um futuro sem sentido.
Depois de ter sofrido, depois de ter amado, depois de ter vivido uma parte do passado...
Estou calma,
sou alguém um eu qualquer,
sou uma Mulher
sou um rio
um curso d'água
me deixo levar pela gravidade até o mar
ao longo das margens me arrasto observado por árvores e vegetações contemplado por espécies carrego dentro de mim a vida de muitos que depende das minhas intermináveis Águas
sou banho
o alimento
a fonte do sedento
entre Barrancos quedas e pedras siga o meu curso sem desviar
cumprindo o meu destino
sem sair do meu percurso
sou o Rio
que levado pela gravidade
sou um caminho d'água que deságua no mar
Uma dose maior (jardim-social)
A água não escolhe as flores que vai regar.
Compartilham a terra, a luz solar, enfim, todos os componentes necessários para a fotossíntese, em um jardim, diferentes tipos de flores. Ocupando espaços significativos elas compõem o jardim, cada qual cumprindo, mesmo sem se dar conta, uma função social, biológica.
Às vezes os tempos são de seca e estiagem; de morte prematura e interrupções de relações. Poucas flores resistem facilmente, outras o fazem com debilidade, bastando leve brisa e uma primeira gota de chuva para se adaptar e voltar ao ciclo.
Há também os tempos frios, gerando um fato curioso a tal da "gebilidade": ação social baseada no não tratamento de flor para flor. Deixando um cenário confuso e frio no jardim, que é onde tudo acontece. Existem aquelas flores que em meio a frieza, como que agasalhadas pelo simples modo de ser ajudam na conservação do calor. Fato que possibilita o reflorescimento.Elas, genuínas, não possuem pretensões heroicas e gloriosas;querem apenas ser elas mesmas, sentindo o que a vida oferece nesse jardim.
A água não escolhe as flores que vai molhar, mas cai em cada uma com intensidade diferente. Há flores que precisam de um pouco mais de água nesse jardim-sociedade
A água flui, vai para a frente. Isto também vai passar. Mas não compreendo. Então um lado meu pensa: é sina, é fado, é destino, é maldição. Outro lado pensa: não, é mera neurose, de alguma forma sutil devo construir elaboradamente essa rejeição. Crio a situação, e ouço um não. Desta vez, eu tinha tanta certeza.