Texto sobre Água
Almas Gêmeas
Era uma vez um peixe
Á procura de uma água!
Um dia já cansado,
Sentou-se,
Numa pedra mágica.
Fechou os olhos
E ouviu o som do mar...
Era uma melodia íntima
Calma e envolvente.
Ele queria abrir os olhos,
Mas primeiro disse:
- Quero ser feliz!
- Quero aprender a sorrir!
Logo sentiu a frescura das gotas dela,
E a cada uma, um beijo de paz.
Deram as mãos no minuto
e uniram o coração!
Ela procurava-o
E ele era saboroso e colorido.
Agora não podem viver um sem o outro!
Foram premiados pela sorte da vida!
Vão fazer amor para sempre!
Publicada por Luísa Ribas em 12:59 AM
A arca de Noé
Sete em cores, de repente
O arco-íris se desata
Na água límpida e contente
Do ribeirinho da mata.
O sol, ao véu transparente
Da chuva de ouro e de prata
Resplandece resplendente
No céu, no chão, na cascata.
E abre-se a porta da Arca
De par em par: surgem francas
A alegria e as barbas brancas
Do prudente patriarca
Noé, o inventor da uva
E que, por justo e temente
Jeová, clementemente
Salvou da praga da chuva.
Tão verde se alteia a serra
Pelas planuras vizinhas
Que diz Noé: "Boa terra
Para plantar minhas vinhas!"
E sai levando a família
A ver; enquanto, em bonança
Colorida maravilha
Brilha o arco da aliança.
Ora vai, na porta aberta
De repente, vacilante
Surge lenta, longa e incerta
Uma tromba de elefante.
E logo após, no buraco
De uma janela, aparece
Uma cara de macaco
Que espia e desaparece.
Enquanto, entre as altas vigas
Das janelinhas do sótão
Duas girafas amigas
De fora as cabeças botam.
Grita uma arara, e se escuta
De dentro um miado e um zurro
Late um cachorro em disputa
Com um gato, escouceia um burro.
A Arca desconjuntada
Parece que vai ruir
Aos pulos da bicharada
Toda querendo sair.
Vai! Não vai! Quem vai primeiro?
As aves, por mais espertas
Saem voando ligeiro
Pelas janelas abertas.
Enquanto, em grande atropelo
Junto à porta de saída
Lutam os bichos de pêlo
Pela terra prometida.
"Os bosques são todos meus!"
Ruge soberbo o leão
"Também sou filho de Deus!"
Um protesta; e o tigre – "Não!"
Afinal, e não sem custo
Em longa fila, aos casais
Uns com raiva, outros com susto
Vão saindo os animais.
Os maiores vêm à frente
Trazendo a cabeça erguida
E os fracos, humildemente
Vêm atrás, como na vida.
Conduzidos por Noé
Ei-los em terra benquista
Que passam, passam até
Onde a vista não avista.
Na serra o arco-íris se esvai...
E... desde que houve essa história
Quando o véu da noite cai
Na terra, e os astros em glória
Enchem o céu de seus caprichos
É doce ouvir na calada
A fala mansa dos bichos
Na terra repovoada.
A vida,o tempo e o vento
Às vezes,rosa formosa
em outras,poço de tormentos
Igual é à água da chuva
às vezes traz muita alegria
ou outras a chuva só molha
Existência que o tempo desfolha
e a vida gira a ciranda
e um dia desfaz-se a roda
Um traço na linha do tempo
Um ponto na rosa-dos-ventos
e o vento carrega os momentos
porém,nunca estamos atentos
depois nós sentimos saudade
da pequena eternidade
Uma chama distraída
A qual nós chamamos de vida
Apagada pelo tempo
carregada pelo vento
"Em uma xícara de chá, cabe mais que água e ervas. Seria simplista demais!
Em cada xícara, cabem suspiros, sonhos, minutos de paz, esperança, lembranças, pensamentos, sentimentos e a eternidade de alguns momentos...
Cabe um emaranhado louco de coisas que, por sua própria razão de ser, torna esse completo desalinho que é VIDA (por vezes tão alinhada), na mais perfeita e completa aventura que conhecemos como nossos CAMINHOS".
Imagens que passais pela retina
Dos meus olhos, porque não vos fixais?
Que passais como a água cristalina
Por uma fonte para nunca mais!...
Ou para o lago escuro onde termina
Vosso curso, silente de juncais,
E o vago medo angustioso domina,
Porque ides sem mim, não me levais?
Sem vós o que são os meus olhos abertos?
O espelho inútil, meus olhos pagãos!
Aridez de sucessivos desertos...
Fica sequer, sombra das minhas mãos,
Flexão casual de meus dedos incertos,
Estranha sombra em movimentos vãos.
Um lobo estava bebendo agua num riacho.
Um cordeirinho chegou também
E começou a beber um pouco mais para baixo
O lobo arrebanhou os dentes e disse ao cordeiro:
-como é que você tem a ousadia de vir sujar a água que eu estou bebendo?
-com sujar-respondeu o cordeiro.
-à água corre dai pra cá, logo eu não posso estar sujando sua água.
-Não me responda!-tornou o lobo furioso.-há seis meses seu pai me fez a mesma coisa!
-há seis meses eu nem tinha nascido,como é que eu posso ter culpa disso?-respondeu o cordeiro
-mas você estragou todo o meu pasto
-tornou o lobo
-como é que eu posso ter estragado seu pasto se nem dentes eu tenho?
O lobo ,não tendo mais como culpar o cordeiro,não disse mais nada,pulou sobre ele e comeu.
Meia lágrima
Não,
a água não me escorre
entre os dedos,
tenho as mãos em concha
e no côncavo de minhas palmas
meia gota me basta.
Das lágrimas em meus olhos secos,
basta o meio tom do soluço
para dizer o pranto inteiro.
Sei ainda ver com um só olho,
enquanto o outro,
o cisco cerceia
e da visão que me resta
vazo o invisível
e vejo as inesquecíveis sombras
dos que já se foram.
Da língua cortada,
digo tudo,
amasso o silencio
e no farfalhar do meio som
solto o grito do grito do grito
e encontro a fala anterior,
aquela que emudecida,
conservou a voz e os sentidos
nos labirintos da lembrança.
A água corrente que me circunda mostra palavras que trazem novos sentidos a já incontáveis sensações. Como uma pedra estagnada no meio de um rio, deixo tudo fluir a minha volta, esqueço do passado, paro de pensar no futuro, apenas a dádiva do presente me preocupa. E como em um passa de mágica a mente mostra a mais trágica realidade onde nada sei e quase nada saberei.
Às vezes eu realmente só queria ser uma pedra no meio de um rio.
"Nossas habilidades são diferentes, sou ágil nos mares e você ágil nos ares.
Preciso da água para molhar minha pele e você do ar para secar suas asas.
Vivo a nadar e você a voar.
Desde assim somos totalmente diferentes, possuímos corações sofredores mesmo sendo animais, e vivemos sendo animais mesmo sendo racionais.
Onde nos devemos chegar eu não sei, continuarei a nadar, nadando procurarei um lugar que não existe o céu por onde você acostuma estar a voar." Latumia(W.J.F.).
Foi assim que você chegou, com as gotas da primeira chuva de primavera.
Com a água que molha a terra, já castigada pela seca.
Com a sensação deliciosa de respirar fundo o cheiro de terra molhada.
Foi assim.
Assim você chegou... para provar que a primavera, benção de Deus, faz renascer tudo no mundo.
Muitos creram em Jesus quando o viram transformar água em vinho, curar leprosos, cegos, surdos-mudos, coxos.
Muitos creram em Jesus porque viram os milagres que Ele realizava.
Muitos creram em Jesus quando o viram ressucitar os mortos.
Muitos creram em Jesus quando ouviram seus ensinamentos.
Muitos creram em Jesus por que Ele não tinha preconceitos.
Mas ouve um homem que viu Jesus ensaguentado, desfigurado, cuspido, humilhado e pregado numa cruz e esse homem mesmo assim creu.
Esse homem sim, teve fé.
Sentido
Nada faz sentido
Sol, terra, água, ar...
Nada faz sentido
Quando se torna incapaz de amar.
Nada faz sentido
Sabe porque existe luar?
Nada faz sentido
Como às estrelas poderiam se amar?
Nada faz sentido
Enquanto você não quiser.
Nada faz sentido
Se não é homem para encarar o que vier.
Nada faz sentido
Quando não se pode confiar nas palavras.
Nada faz sentido
Quando as promessas e juras de amor são quebradas.
Nada faz sentido.
Para que viver se vamos morrer?
Nada faz sentido.
Porque lutar para conquistar você?
Nada faz sentido
Se é incapaz de sorrir.
Nada faz sentido
Teu brilho é o que te trouxe aqui.
Nada faz sentido
Não há sentido em te esquecer.
Nada faz sentido
Deixei de querer você.
Nada faz sentido.
Sinto a vida vazia.
Nada faz sentido.
Me pergunto agora:
Qual é o sentido da vida?
Disponível em: http://sentimentosinteligentes.blogspot.com.br/2014/11/sentido.html
A luta entre a água, a espada e a rocha.
A espada e a rocha se consideram superiores: a espada acredita que pode ferir a água, pois a parte ao meio como parte qualquer outra coisa. E a rocha, por sua vez, acha que pode cair sobre a água e danificá-la. No entanto, a rocha não danifica a água; simplesmente faz com que ela desvie o seu curso. A espada, por mais que afunde seu fio na água, não pode parti-la. A água se adapta, a rodeia, mas não deixa de fluir. Em compensação, a água pode desgastar a rocha e oxidar a espada até que seu fio não mais corte. A paciência, a calma e a capacidade de adaptação são armas mais poderosas.
Quando eu já nem sentia
O cheiro de cigarro e suor não me injúria
A água do chuveiro doía
O som do quarto ligado eu nem mais ouvia
O cabelo engrenhado de 7 dias eu já nem sentia
E quando eu já nem sentia
Nem o espelho eu mais via
O filme que preferido virou alegoria
De quando eu sentia
E agora, a sujeira na casa eu já nem mais via
E nem lembro de quando sentia
A mesma água que mata a sua sede, também pode lhe matar afogado.
O mesmo fogo que cozinha o seu alimento, pode lhe matar queimado.
A mesma terra que germina a semente, é usada no sepultamento.
Sendo assim, fica nítido entender que as escolhas são nossas, e as consequências delas também!
Tem dias que até o céu desaba
e tudo acaba em água
tem dias que eu também choro
e nem precisa de um bom motivo
é que as lágrimas têm curiosidade
de saber como é tocar o corpo do chão
todo choro faz bem pra alma
e eu sempre fico calma
quando olho pra cima e
me vejo refletida naquele azul
e por entender que eu também
faço parte da imensidão
fecho os olhos e abro a boca
só pra sentir em mim
o gosto das lágrimas do céu.
Que o sol brilhe....
As ondas do Mar são belas....
A agua do rio é doce e pura....
Que a lua e o luar sejam de prata....
e as andorinhas voltem na primavera....
o vento sopra leve e as folhas das árvores...
estão caídas no chão continuam belas e perfumadas....
as rosas de mil cores e as suas pétalas...
são mantos de veludo coroadas pelo sol.....
e a chuva miudinha que cai e bate nas flores .....
do jardim....é um benção do céu.!!
Sou pássaro
Sou água
Sou rio e mar
Sou vento
Sou força pálida e constante
Sou luz
Sou escuro
Sou e não sou
Sou rato
Sou cão
Sou víbora
Sou o que quero
O que sonho ser
Sou um mundo
Um lado e o outro
Vice e versa
Sou Buscar e achar
Sou enquanto puder ser
Pois esse poder não tenho
Se quer o de ser algo
Mas algo eu tenho
É meu, minha palavra
Meu laço
Minha armadilha
Nela caio e me amarro
Sempre volto a ela
Refúgio a céu aberto
Esconderijo na esquina
Fechando os olhos eu sumo
Desde que um menino pequeno
Sempre aqui e lá
Estou calma, calma como a água de um pequeno rio, que vai abraçar o mar quando sente que tem frio.
Estou calma, calma como a noite ao luar, como um barco na areia esperando navegar.
Navegar nas lembranças der um passado já perdido, navegar nas esperanças de um futuro sem sentido.
Depois de ter sofrido, depois de ter amado, depois de ter vivido uma parte do passado...
Estou calma,
sou alguém um eu qualquer,
sou uma Mulher
Passagem
Como água de rio não é a mesma quando encontra o mar
Acredito ser hoje uma pessoa diferente... Mudo
Muita coisa aprendi, muita coisa passou sem eu olhar
Mas me falta a noção de dimensão... Tudo
Encerro hoje um ciclo, uma trilogia
Fechando uma fase, uma mudança falida
Uma etapa criada com suor e alegria
Em busca de algo. Vida? Sobrevida
Como quem termina um conto surreal... Incrível
Onde os personagens não devam ser esquecidos
E o protagonista que se julga infalível
Tenta achar respostas de eventos esvaídos
Não quero desvendar o inexplicável... lamentável
Talvez um novo eu completo... Afável
Em terreno nunca antes conquistado...
Crescendo rumo ao novo... Repaginado
Encerro-me aqui, ante ti... surpresa
Toda felicidade, sucesso... certeza
Parabéns, e até algum dia... sorridente
Na nossa hora da verdade... em frente
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