Texto quando se quer Terminar com Alguem

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Quando aprendemos a nos reconquistar, a reconhecer nossas qualidades e a nos fortalecer, ficamos prontos para viver algo genuíno, sem medo, sem carência, apenas com vontade de compartilhar o melhor de nós.
Não se perca tentando manter o que não cresce... Ame-se, cuide-se, respeite-se.
O amor que realmente vale a pena começa com você.

🌹 O Caminho Que Você Já Conhece


Você já andou por estradas de sombra,
e mesmo quando o vento soprou frio,
não perdeu o rumo —
porque o seu coração lembrava o caminho da luz.


Há vitórias que deixam marcas,
mas também deixam mapas.
Você aprendeu onde tropeçar,
onde descansar,
e onde respirar fundo antes de seguir.


O que um dia te ergueu,
continua vivo em você —
a coragem não se apaga,
ela apenas descansa entre um desafio e outro.




Se o mundo pesar outra vez,
lembre-se:
você não começa do zero.
Você já venceu antes,
e quem já venceu uma vez
carrega a rota da vitória dentro da alma.


E se em algum momento
quiser um ombro, um abraço, um passeio,
ou apenas silêncio ao lado —
me chama.
Estarei aqui,
rezando, torcendo,
e pronto pra te lembrar
de tudo o que você é:
força, fé e renascimento.

Há algo em ti que puxa-me
mesmo quando tento fugir.
A tua presença cerca toda a minha alma, prende-me, incendeia-me.


E quando penso em ti — é o corpo quem responde. O resto dissolve-se,
até o ar tem o teu sabor.


Não há distância que baste.
O teu nome vibra na minha pele, como se o som trouxesse a tua pele para perto da minha boca.


Fecho os olhos
e o mundo curva-se em mim.
Tudo pulsa — lento, quente —
como se o tempo respirasse ao teu ritmo.


Existe um magnetismo em ti que chama o meu caos, um gesto, um quase sorriso,
uma promessa escondida na respiração.
Fico à beira — de ti, de mim, do abismo — e é ali que o desejo cresce, lento, inevitável.


Cada palavra tua é um fio de fogo que me atravessa em silêncio. E quando te calas,
tudo em mim escuta. E nesse inédito silêncio: deixo queimar, não o corpo — mas a alma, essa parte que insiste em te reconhecer.

Meu peito arde quando te vejo, mas não é de desejo, é de anseio
desejar não é ansear, ansear é algo mais profundo de se pensar
não é momentâneo, é sentimental e espontâneo.
pois, tolas foram as noites que pensei que podia te ter, mas, mais ainda fui eu, por não ver.
já me perdi no vazio que há em mim, e tudo isso foi porque no meio do barulho, você não me deixou por um fim.

ONDE NASCE O PENSAMENTO
William Contraponto


O pensamento surge quando algo não se encaixa, quando a realidade apresenta contradições ou lacunas que exigem ser compreendidas. Ele não nasce em situações de conforto ou estabilidade, mas diante de problemas, dúvidas e choques com o inesperado. Quando tudo parece estar resolvido, a mente tende a relaxar e a repetir ideias sem questioná-las. É o impasse que estimula a reflexão e move o raciocínio.


Pensar significa duvidar do que se apresenta como certo e revisar o que se considera verdadeiro. A dúvida não é um defeito, mas uma etapa necessária do entendimento. Aceitar tudo sem questionar é uma forma de renunciar à própria capacidade de pensar. A certeza absoluta, por sua vez, transforma-se em limitação, pois impede a revisão de ideias e o aprendizado contínuo.


O pensamento é, portanto, um processo em constante movimento. Ele não busca um ponto final, mas procura compreender o sentido das coisas dentro de seus limites. Cada resposta gera novas perguntas, e é essa sequência de questionamentos que mantém a mente ativa.


Pensar é um exercício de liberdade intelectual. Implica não se contentar com explicações prontas e reconhecer que o conhecimento é sempre provisório. O pensamento nasce, cresce e se renova na dúvida, e é isso que o torna essencial para a consciência e para o desenvolvimento humano.

Quando o Coração Cansa, Mas a Fé Continua


Em Mateus 11:28-30 diz:
“Venham a mim, todos vocês que estão cansados e sobrecarregados, e eu os reanimarei. Peguem o meu jugo e aprendam de mim, pois sou de temperamento brando e humilde de coração, e vocês acharão revigoramento para as suas almas. Pois o meu jugo é suave, e a minha carga é leve.”
Há dias em que a alma acorda cansada antes mesmo do corpo levantar.
A gente abre os olhos e já sente o peso do dia.
O coração parece não ter mais energia pra acreditar, pra tentar, pra insistir.
E, no entanto, a vida segue exigindo passos, decisões, coragem.
O corpo obedece, mas o coração fica pra trás — e é aí que nasce aquele cansaço que nenhum descanso físico resolve.
Tem horas em que a gente quer apenas parar um pouco de ser forte.
Parar de sorrir quando o peito grita.
Parar de parecer bem só pra não preocupar ninguém.
Esse tipo de cansaço é silencioso, mas profundo.
Ele não vem do que fazemos, vem do que sentimos — das decepções, das perdas, das orações que parecem não sair do chão.
E é nesse estado que as palavras de Jesus soam como um abraço:
“Venham a mim, todos vocês que estão cansados.”
Jesus aqui não convida os fortes. Convida os que tropeçam.
Ele não chama os perfeitos, mas os que se sentem quebrados.
Ele não pede que a gente chegue pronto — Ele pede que a gente venha como está.
Há um consolo enorme nisso.
Porque, no fundo, todos nós temos momentos em que a fé parece um fio tão fino que mal dá pra segurar.
A gente ora e o silêncio continua.
Espera, e nada muda.
E é aí que a fé deixa de ser emoção e passa a ser decisão.
Crer, mesmo sem sentir, é o maior gesto de confiança que alguém pode oferecer a Deus.
O mundo anda cansando as pessoas.
Tudo é urgente, tudo é cobrança.
O relógio virou tirano, e se descansamos um pouquinho mais começamos a nos sentir culpados. Como se isso fosse um erro.
Isso é o que o mundo acelerado está fazendo com a gente.
E, sem perceber, a alma vai se esvaziando.
Há um ponto em que o corpo continua, mas o interior está por um fio.
É quando o olhar perde o brilho, e o riso vem cansado.
É nesse ponto que Jesus entra e sussurra como lemos em Mateus 11:28: “Venham a mim.”
Jesus não promete ausência de peso.
Ele promete parceria.
Ele não promete retirar o fardo, mas ajudar a carregá-lo.
Quando Ele fala sobre o “jugo”, está falando de um instrumento que unia dois bois para dividirem o peso.
É isso que Ele faz: entra no caminho ao nosso lado, e o peso deixa de ser solitário.
O que antes esmagava passa a ser dividido.
Mas pra isso acontecer, é preciso aprender uma lição que o mundo desaprendeu: descansar em Deus.
Não é desistir, é confiar.
Não é deixar de lutar, é mudar o jeito de lutar.
A vida fica mais leve quando a gente entende que não é obrigado a controlar tudo.
Há coisas que só o tempo e Deus resolvem — e a nossa parte é não impedir isso.
A fé não é um sentimento constante.
Ela tem altos e baixos, dias de coragem e dias de escuridão.
E tudo bem.
Até Jesus se entristeceu.
Até Ele precisou se retirar para ficar a sós com o Pai.
Isso nos ensina que a fé não nos torna inatingíveis, nos torna sustentados.
Não evita o cansaço, mas o transforma em aprendizado.
Quantas vezes você tentou seguir firme e se sentiu culpado por estar cansado?
Como se ficar cansado significasse ser fraco.
Mas não é isso.
O cansaço é um aviso: “Você tem limites.”
E Deus não despreza limites.
Ele nos fez humanos justamente para que precisássemos Dele.
É por isso que o descanso também é espiritual.
Quando a alma respira, a fé floresce outra vez.
Há momentos em que Deus não quer que você faça mais nada — quer apenas que confie.
Que aceite ser cuidado.
Ele sabe o quanto você se esforçou.
Sabe o quanto orou, o quanto insistiu, o quanto esperou.
E agora Ele quer apenas que você descanse no colo Dele, como uma criança que não precisa entender, só sentir que está segura.
A dor nos amadurece.
O cansaço depura a alma.
As pausas da vida não são castigos, são convites.
Convites para olhar pra dentro de nós mesmos, reorganizar sentimentos, descobrir de novo o que realmente importa.
Às vezes é preciso parar pra reencontrar a direção.
E é nesse parar que Deus fala mais claramente.
Ele fala nas pausas.
Fala quando tudo desacelera.
Fala no silêncio do fim de tarde, quando o coração já não quer brigar, só entender.
Fala na hora em que você suspira e pensa: “Não dá mais.”
É aí que Ele responde: “Eu sei filho. Por isso estou aqui.”
Quando o coração cansa, a fé continua — mas de um jeito mais maduro.
Ela já não se alimenta de emoção, se alimenta de convicção.
É a fé que aprendeu a esperar sem pressa, a confiar sem provas, a amar sem recompensa.
É a fé que não precisa sentir para saber que Deus está presente.
E quando essa fé nasce, a vida muda de tom.
A dor continua existindo, mas deixa de ser o centro.
O sofrimento ainda vem, mas já não manda mais em você.
O coração continua sensível, mas não vive ferido.
Porque agora ele entende que tudo o que acontece — até o que fere — pode servir pra aproximar mais de Deus.
Há algo bonito na vulnerabilidade.
Quem nunca se sentiu exausto não aprendeu o que é depender.
Quem nunca se sentiu fraco não entendeu o que é ser sustentado.
O coração que já cansou aprende a ouvir melhor, a julgar menos, a abraçar mais.
Aprende a perceber que a fé não é uma fuga da dor, é a coragem de atravessá-la com Deus.
Deus nunca pediu perfeição, sempre pediu sinceridade.
Ele não quer uma alma performática, quer uma alma verdadeira.
E quando a alma é verdadeira, até o choro vira oração.
Até o desabafo vira fé.
Até o silêncio tem sentido.
Talvez você esteja num tempo assim. 😓
Um tempo em que o coração está sem força, a mente cansada, e tudo parece pesado demais.
Então ouça o que Jesus diz em Mateus 11:28 que lemos no inicio: “Venham a mim.”
Sim! Não há outro caminho.
O descanso que a alma precisa não está em férias, em fuga ou em distração.
Está em Jesus Cristo. Ele nos convida a descansar nele.
Ele é o descanso que nenhuma noite de sono consegue dar.
A paz que ele oferece é diferente da do mundo.
O mundo dá paz quando tudo está resolvido.
Jesus dá paz mesmo quando nada está.
É essa paz que você precisa buscar — não a que depende das circunstâncias, mas a que vem da presença de Deus e seu filho Cristo.
E um dia, quando você olhar pra trás, vai perceber que não foi o sucesso que te manteve, foi a graça.
Que não foi a força que te salvou, foi a misericórdia.
Que não foi o entendimento que te sustentou, foi o amor.
Por isso, se o coração cansou, não se culpe.
Isso não é falta de fé — é sinal de humanidade.
E Deus nunca exigiu que você deixasse de ser humano pra ser espiritual.
Ele te fez assim mesmo: capaz de chorar e de crer, de cair e de levantar, de sentir dor e continuar amando.
Então, respire fundo.
Entregue o peso.
Fale com Ele do jeito que você sabe.
E quando as palavras faltarem, deixe que o silêncio fale por você.
Ele entende.
Ele te conhece.
Ele te sustenta.
O coração pode cansar, mas a fé — quando é verdadeira — não se apaga.
Ela só muda de forma.
Às vezes, vira um suspiro.
Às vezes, uma lágrima.
Às vezes, um simples “estou aqui, Senhor”.
E é o suficiente.
Porque no fim das contas, o que mantém a alma de pé não é a ausência de dor, é a certeza de que Deus não desistiu de você.
Reflita nisso hoje, que Deus te abençoe!


✍️Gilson Castilho Reflexões
©Todos os Direitos Reservados

Quando Deus Me Fez Olhar


por Purificação


Eu disse em voz baixa, cansado de tudo:


Senhor, eu não quero mais continuar.
Eu aceito parar. Eu aceito entregar.


Mas Ele não me respondeu com palavras.
Ele me mostrou.


De repente, foi como se o chão abrisse a alma.
E eu vi —
não com os olhos,
mas com algo que doía por dentro.


Havia um homem.
O corpo arqueado,
os ombros feridos,
as mãos tremendo de tanto carregar.


Não falava nada,
mas cada passo parecia uma prece sem som.


E a Voz me perguntou:


“O que vês?”






Eu disse:


“Vejo um homem sendo conduzido…
e alguém atrás dele, com algo nas mãos…
um chicote talvez…
e cada golpe parece rasgar o céu.”






“Fala mais.”




Vejo poeira, vejo sangue
e vejo gente que não entende o que está vendo.
O homem cai,
os joelhos abrem,
o chão se mistura com o sangue,
mas ele tenta se levantar.”






“E o que mais vês?”






Eu respirei fundo, e disse:


“Vejo dor…
mas vejo amor no meio da dor.”






E então a Voz falou, calma, firme, real:


“Não estás vendo outro homem.
Estás vendo o que Eu quis construir dentro de ti.”






“A cruz não é sinal de fim,
é símbolo de processo.
O peso que te dobra é o mesmo que te molda.”






E naquele instante eu entendi.


O madeiro que ele carregava não era de madeira —
era propósito.
O sangue não era castigo —
era entrega.
A dor não era derrota —
era lapidação.


E o chicote?
Era o som da alma sendo forjada.


“Purificação,” — disse Ele —
“quando pensares em parar, lembra:
a fé não anda em linha reta,
ela rasteja, tropeça, cai,
e mesmo sangrando, continua crendo.”






Eu chorei.
Não porque doía —
mas porque entendi o que o amor de Deus faz com quem não desiste.


O silêncio Dele não era ausência.
Era treinamento.


E ali, no meio daquela visão,
com o chão molhado de lágrima e luz,
eu disse:


“Senhor, se for pra seguir,
que cada ferida vire testemunho,
e cada queda ensine alguém a se levantar.”






E o céu se abriu.
E o peso virou presença.
E eu me levantei.


Porque agora eu sabia —
não era o fim do ministério.
Era o começo da missão.


✍️ Purificação

Quando Deus Me Fez Parar


Purificação


Eu disse:
— Jesus... eu não aguento mais.
Se for pra parar, eu paro.
Se for pra entregar o ministério, eu entrego.
Mas me mostra... me mostra o porquê.


E o céu silenciou.
Por um instante, achei que Ele não fosse responder.


Mas então... Ele abriu uma visão diante de mim.


E perguntou:
— O que você vê?


Eu respondi, com a voz tremendo:
— Eu vejo... um homem de pé.


Ele disse:
— Fala mais.


— Eu vejo alguém com um chicote na mão...
batendo.
E vejo o homem... sangrando.
Sangrando muito.


— Fala mais — Ele insistiu.


E eu disse:
— Eu vejo esse homem carregando um madeiro nos ombros.
Pesado.
A rua é estreita... o chão fere os pés...
Há pedras pontiagudas... e ele cai.


Ele cai.


E quando ele cai...
dá pra ver a carne se abrir no joelho.
Dá pra ver a rótula se mover.
E mesmo assim...
ele tenta se levantar.


E o Senhor me perguntou:
— Sabe quem é esse homem?


Eu não consegui responder.
Só chorei.


E Ele disse:
— É você.
Toda vez que quis parar...
Toda vez que sangrou e continuou...
Toda vez que caiu e se levantou...
Sou Eu em você.


E naquele instante,
o chão deixou de ser pedra.
Virou altar.


Porque às vezes...
Deus não te pede pra continuar por força.
Ele te pede pra continuar por fé.


E quando você entende isso...
até o sangue vira luz.




✍️ Purificação

Quando o passado se apaga e o presente te recebe, o que resta é o vazio moldado pelo caos, e um destino que se oculta em seus próprios enigmas.
O passado, que se curvou ao tempo e era presente, cheio de idas e vindas, esvaiu-se como cinzas. E as cinzas voaram, encontrando o vento, que naquele momento era um futuro sussurrante, sem saber se traria palavras de verdades carrascas, cruéis e indecifráveis, ou presentes e bênçãos do imperador imprevisível, ditador e amargo: o tempo.
Ellen De 🌷

Sim...
É sobre isso!
Quando estamos de frente ao caus, as memórias ruins que não saem da mente, dos tempos difíceis que parecem intermináveis, procure um amigo verdadeiro, do tipo que, quando está contigo não tem pressa.
Aqueles amigos que falam verdades sem entrar em conflitos, que ilumina um caminho, que te dá atenção sem pedir nada em troca.
Que esta contigo pra jogar conversa fora ou pra tomar um chopp que vc tanto adora.

Olhe para trás e veja a linha do tempo que você percorreu. Lembre-se da infância, quando o mundo era um playground infinito e a imaginação não tinha limites. Você corria livre, sem medo, sem preocupações, apenas vivendo o momento.


Depois, veio a fase adulta, com seus desafios e responsabilidades. Você começou a trabalhar, a construir uma vida, a criar laços sociais. O tempo passou rápido, e você se viu imerso em uma rotina de trabalho, compromissos e obrigações.


Mas, em meio a tudo isso, não se esqueça de olhar para cima e ver o céu. Não se esqueça de sentir o sol no rosto, de ouvir o som do vento, de sentir o cheiro da chuva. Não se esqueça de viver.


Lembre-se de que o tempo é um presente, e cada momento é uma oportunidade para criar memórias, para se conectar com as pessoas, para se descobrir. Não deixe que o trabalho e as responsabilidades te consumam. Encontre um equilíbrio, encontre um propósito.


A vida é uma jornada, não um destino. E nessa jornada, você tem a chance de criar, de amar, de viver. Então, olhe para trás, veja o caminho que você percorreu, e sorria. Porque, apesar de todos os desafios, você está aqui, você está vivo, e você tem a chance de fazer o que quiser com o tempo que lhe resta.


Aproveite cada momento, cada respiração, cada batida do coração. Porque a vida é curta, e o tempo é precioso. Viva intensamente, viva com propósito, viva com paixão. E, quando olhar para trás, você possa dizer: 'Eu vivi'.

Talvez o verdadeiro amor seja amar para além do estar. Quando seu coração pertence a uma única pessoa, e nada faz isso mudar, você descubre a definição de um amor verdadeiro.
As vezes achamos saber tudo, até que vemos a verdade em um piscar. Não deixe o ego dominar aquilo que te faz sentir vivo. Amar dói sim, do contrário, não curaria a dor. Amar pode fazer chorar, ou então não faria sorrir. As vezes amar é apenas amar. É estar lá por alguém, mesmo que ela ainda não possa estar aí por você.
Amar é saber que aquela pessoa significa tudo no seu mundo, e que você iria até o inferno de Dante, o submundo de Hades, até cantaria como Orfeu, faria às Fúrias chorarem só para ver, ainda que por um segundo, um sorriso sincero no rosto de quem mais ama. É ansiar o encontro, mesmo sabendo que a partida destruirá seu coração. É imaginar a pessoa ao seu lado com os olhos brilhando e o coração acelerado, ainda que tenha ciência de que, ao sair dessa breve ilusão, lágrimas cairão em seu rosto e um aperto envolverá o teu peito ao perceber a falta de quem é tão presente dentro de ti.
Não negue o seu amor. Não lute contra. Não adianta. O amor é sorte, e se você tem a sorte de amar e ser amado, não deixe que isso se perca. E as vezes você pode achar que está só, mas o que se esconde nos sussuros do vento são muito mais do que lamentos. As vezes o amor apenas precisa de mais um tempo. Nem que seja na próxima vida, mas um amor sincero sempre se realiza.
- Marcela Lobato

Talvez o verdadeiro amor seja amar para além do estar. Quando seu coração pertence a uma única pessoa, e nada faz isso mudar, você descubre a definição de um amor verdadeiro.
As vezes achamos saber tudo, até que vemos a verdade em um piscar. Não deixe o ego dominar aquilo que te faz sentir vivo. Amar dói sim, do contrário, não curaria a dor. Amar pode fazer chorar, ou então não faria sorrir. As vezes amar é apenas amar. É estar lá por alguém, mesmo que ela ainda não possa estar aí por você.
- Marcela Lobato

Quando perguntam como você está, a resposta automática é 'estou bem'. Mas e se a verdade for outra?
E se você estiver quebrada, cansada, perdida? Não há nada mais libertador do que admitir que não estamos bem.
Porque na verdade, estar bem não é um estado permanente, é um processo. É buscar, é lutar, é se levantar todos os dias e tentar novamente. Então, não precisa dizer que está bem se não estiver.


Diga que está buscando. Diga que está lutando. Diga que está se esforçando. Porque na busca pelo bem-estar, encontramos força e resiliência. E quem sabe, talvez um dia você acorde e possa dizer, com todo o coração, 'estou bem'. 🚶🏻

As cores que o tempo levou


Quando eu era criança, o mundo parecia pintado à mão.
O céu tinha cheiro de tarde quente,
e o vento parecia brincar comigo.
As cores eram vivas — não só nas coisas,
mas dentro de mim.


Agora, aos vinte e dois, olho o mesmo céu
e ele já não me devolve o mesmo brilho.
As cores continuam lá,
mas meu olhar parece cansado de reconhecê-las.
Talvez não sejam as tardes que mudaram,
mas a forma como eu as sinto.


Na infância, o tempo era eterno.
Hoje, ele corre — e leva embora o encanto das coisas simples.
Mas às vezes, quando o sol se despede devagar,
eu fecho os olhos e finjo ser criança de novo.
Só pra ver o mundo com aquele mesmo coração colorido.

Entre o Tempo e o Silêncio


Ninguém percebeu quando começou. Talvez tenha sido no instante em que o relógio parou, ou quando o último som se dissolveu no ar como névoa. A cidade, antes pulsante, agora parecia suspensa, como se aguardasse algo que ninguém ousava nomear.


As ruas estavam intactas, mas havia uma ausência que doía. Não era medo. Era expectativa. Como se o mundo tivesse prendido a respiração.


E então, veio o sussurro.


Não pelas bocas, mas pelas paredes. Pelos espelhos. Pelos sonhos. Uma mensagem codificada em memórias esquecidas, em gestos repetidos, em olhares desviados. Algo estava voltando. Ou talvez nunca tivesse ido embora.


A pergunta não era "o que é isso?", mas "por que agora?"


Evans Araújo.

Ela é cor onde o mundo desbota


Quando ela passa,
o tempo desacelera —
como se o universo também quisesse admirá-la.


Tudo ao redor fica em tons de cinza,
mas nela o brilho se multiplica,
como se a vida tivesse guardado
todas as suas tintas
para que só nela houvesse cor.


Meus olhos, que vagavam em busca do belo,
enfim encontram descanso,
como quem chega ao cume da contemplação
e se perde no que vê.


Ela é o instante em que o comum se cala
e o sublime se revela —
e, ao vê-la, desejei que o tempo se rendesse à eternidade.

A minha melhor versão nasceu quando me aproximei de Deus.

A minha melhor versão surgiu quando aprendi a perdoar.

A minha melhor versão floresceu quando comecei a me colocar no lugar do outro e a compreendê-lo.

A minha melhor versão também apareceu quando aprendi a aceitar as coisas como são, e não como eu gostaria que fossem.

A sociedade, por muito tempo, educou os homens para acharem que o parto “termina” quando o bebê nasce — quando, na verdade, é ali que começa o maior desafio físico, emocional e espiritual da mulher.Muitos não tiveram educação emocional nem referências dentro de casa para entender o quanto a mulher se transforma: o corpo muda, os hormônios despencam, o sono desaparece, a mente tenta se reajustar… e ainda assim, espera-se que ela “dê conta” de tudo como antes. Outros até amam, mas não sabem como ajudar, e o silêncio ou a distância que demonstram vem da própria imaturidade emocional — de não saber lidar com algo tão delicado.nem as mães ensinam isso, nem a escola fala sobre isso.
Muitas mulheres crescem ouvindo que o parto é o “final feliz” da gravidez, mas quase ninguém explica o que vem depois: o corpo ferido, os hormônios desajustados, o cansaço profundo, a solidão que muitas sentem, e a necessidade de tempo e acolhimento.E os homens, por sua vez, também não são preparados para entender o que é o puerpério — não aprendem sobre empatia, cuidado, nem sobre o papel real do companheiro nesse momento.
Crescem achando que ajudar é “fazer favor”, quando na verdade é responsabilidade e amor.A sociedade deveria educar tanto meninas quanto meninos sobre o que realmente é a maternidade, não apenas o nascimento do bebê, mas a transformação da mulher.
Só assim o pós-parto deixaria de ser um tabu e se tornaria algo vivido com mais compreensão e menos julgamento.Quando digo a sociedade deveria educar, significa que a escola, a família e a cultura em geral deveriam ensinar todos — não só as mulheres — sobre o que é o pós-parto, as mudanças físicas, emocionais e hormonais, e o valor do apoio mútuo.
Assim, os homens cresceriam preparados para compreender e respeitar o que uma mulher vive depois do parto, e as próprias mulheres teriam menos culpa e mais acolhimento nesse período.

✨35-36 ( Transição de idade)

Carta aberta.

Quando sentir se tornou meu ponto de virada.

Todo ano eu me prometia recomeçar. Me prometia cuidar mais de mim, prestar atenção no que eu sentia, mudar o que precisava ser mudado. E, ainda assim,

o tempo passou… anos passaram… até que, finalmente, eu me enxerguei.
Logo eu, que sempre me achei tão atenta, tão pronta para resolver qualquer situação que surgisse — desde que não fosse dentro de mim.

Porque para o outro sempre foi fácil.
A palavra saia rápida, certeira, quase automática.
A gente fala, aconselha, acolhe… e acredita que isso basta. E, para o outro, basta mesmo.
Mas quando se trata de nós… ah, aí tudo pesa diferente.

Com a gente própria, a cobrança vira eco.
“Você precisa emagrecer.”
“Você precisa mudar.”
“Você precisa melhorar seus hábitos.”
E essas frases, sem sentimento, viram só barulho. Viram vento.

O difícil nunca foi saber o que fazer.
O difícil sempre foi sentir.
Sentir a dor, o incômodo, a verdade crua.
Mas também sentir orgulho, força, vitória.
Porque é quando a gente sente de verdade que a gente se posiciona.
É quando a gente decide sair do piloto automático e tomar de volta as rédeas da própria vida.

O meu ano 35 foi exatamente isso: um encontro comigo.
Confesso — vivi o que muitos chamam de crise da meia-idade.
Eu chamaria de transição.
Chegaram os questionamentos, as reflexões, as inquietações, as rupturas… e, principalmente, as mudanças internas.

Aquelas que ninguém vê, mas que transformam tudo.

Hoje, olhando para mim com mais honestidade e carinho, reconheço o quanto precisei quebrar para entender minhas peças. O quanto precisei me ouvir. O quanto precisei sentir para, enfim, começar a me reconstruir.

E se tem algo que aprendi, é que o recomeço não mora no calendário.

Mora na coragem.

E essa, eu descobri que eu tenho — e sempre tive.

Cuidar da minha saúde foi meu maior ato de amor próprio.

Perdi 26 quilos, mas o que realmente perdi foram os medos, os hábitos que me prendiam, as versões minhas que já não cabiam mais.

E tudo isso começou por onde todo mundo deveria começar: pela mente.

E como a vida gosta de recompensar quem se reencontra, ganhei meu maior presente:

A minha bebê, que em breve vai chegar trazendo mais luz, mais propósito e ainda mais alegria para os meus dias.

Hoje, finalmente, posso dizer:
eu recomecei.
E dessa vez, por mim.

Anely Sofia 2025.