Texto quando se quer Terminar com Alguem

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⁠Quando o cansaço pesar nos ombros,
lembre-se: o que te sustenta não é a ausência de dor,
é a confiança silenciosa de que vai passar.

Não deixe que o medo grite mais alto
do que a esperança que sussurra dentro de você.
É ela que te ergue, mesmo quando tudo parece desabar.

— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna

⁠Mesmo quando as coisas parecem paradas por fora, Deus está trabalhando por dentro.
Confia.
Nem todo movimento faz barulho — às vezes, é no silêncio que os milagres nascem.

Segue em frente, com fé nos pés e esperança nos olhos.
Não se deixe abater pelas pausas ou pelos dias difíceis.
O que Deus promete, Ele cumpre.
E o que hoje parece demora… amanhã será testemunho.

Não desanima.
Ainda há caminho, ainda há cuidado, ainda há propósito.

— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna

⁠Bom dia...
A vida tem um jeito bonito de florescer
quando a gente escolhe caminhar com fé.
Não precisa pressa. Nem garantias.
Só um coração disposto a confiar,
mesmo sem entender tudo.

Respira...
Entrega...
E deixa que o dia se revele milagre.

— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna

⁠A rotina, por si só, é feita de repetições…
Mas quando o coração participa,
cada gesto vira aconchego.

Não é sobre grandes feitos.
É sobre colocar alma no trivial:
o café preparado com calma,
o olhar atento, o silêncio que escuta,
o toque que acolhe.

Porque quando há amor no fazer,
até o mais simples se veste de cuidado.
E viver se torna, no fundo,
um jeito bonito de amar devagar.

— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna

⁠Acreditar…
é o primeiro abraço que damos em nós mesmos,
quando tudo parece distante.

É confiar no passo, mesmo sem ver o caminho todo.
É saber, lá no fundo, que existe força onde hoje só há cansaço.

Acreditar é recomeçar com delicadeza,
é continuar — mesmo com medo.

Respira.
Fecha os olhos.
E acredita:
você é maior do que qualquer dúvida.

— Edna de Andrade

Sobre Sonhos e Concreto

Aprendi com uma grande mestre:
"Quando não souber o que fazer,
não faça nada."
Mas confesso:
não sei se consigo — ou desejo — ser assim.
E assim, com esta minha inquietude,
nascem estas palavras.

Imagino que tuas lições foram duras
e teus mestres, severos.
Professores silenciosos e exigentes,
ensinando firmeza e retidão com régua em riste
e com compasso de precisão.

Com habilidade incrível,
Cumpre metas e prazos apertados,
traça linhas retas em terrenos irregulares
que muitas vezes não são seus.

Você aprendeu a ser exata —
pontual, direta,
sem deixar margem para dúvidas
quanto ao que pensa.

Mas quantas e quantas dúvidas se abrem
quanto ao que sente?
Quantas emoções foram postergadas,
tal como etapas de um projeto
ainda não autorizado para execução?
Certamente, incontáveis.

O luto, que aqui jaz, é meu...
mas talvez o teu ainda ecoe em silêncio,
assim como obra que ainda falta o acabamento interno.
É habitável,
mas ainda não é o conforto de um lar.
Falta-lhe um canto para deixar as defesas,
um alguém que te ajude a sustentar as pilastras do teu silêncio
sem cobrar respostas,
um olhar que te veja com ternura
e compreenda o que ainda não foi dito.

Uma luz acesa, um cuidado, um lugar
onde teu coração, cansado após um dia de trabalho,
possa enfim repousar.

Minhas dores são apenas minhas.
Meus desafios,
meu canteiro de obras.
Não te peço que carregue os pesos que me são inerentes e necessários.
Mas te convido a acompanhar este projeto bem de perto.

Se quiser,
posso te oferecer ferramentas para me ajudar:
uma trena para medir distâncias seguras,
uma chave para abrir o que foi trancado,
um nível para buscar equilíbrio,
uma marreta para romper o que já não serve,
e, sobretudo, um esquadro para alinhar alguns sonhos.

Peço que não esconda essas ferramentas
num depósito escuro por medo de ferir-se ao manejá-los.
O risco é parte do projeto — e vai acontecer.
Entretanto, a chance de solidez também.

Tenho a ciência,
e queria compartilhar contigo:
sei me reconstruir só,
como já fiz tantas e tantas vezes...
mas não quero levantar estas fundações sozinho.

Parece que há uma guerra silenciosa em ti,
entre o sentir que pulsa e movimenta,
e o plano que traçaste.
Teu coração esboça grandes pontes,
mas tua razão levanta muralhas altas,
não admitindo construtores iniciantes e inexperientes.
Aliás, são necessários trabalhadores resilientes para tocar essa obra.

Se teus muros e fortalezas forem largos e sólidos,
me ofereço para caminhar contigo sobre eles —
e podemos usá-los como pontes.

Num dia,
me convidas a viver em teu mundo —
e a construirmos juntos uma edificação majestosa e colossal.
Noutro,
me dizes que não caibo nele,
ou, pelo menos, não tanto quanto imaginei, me deixando um contrato temporário como consolo, sem grandes expectativas de ser efetivado.

Ter trabalho leve
não é deixar tudo ao acaso e à revelia.
É calcular bem a carga,
providenciar o material necessário
para permitir portas e janelas abertas para deixar o ar circular.
É aceitar que nem tudo cabe na planta,
mas que se pode deixar os cômodos amplos e bem iluminados.

É entender que, entre um ajuste e outro, tão necessário,
entre o escopo e projeto,
não importa o tamanho da estrutura que está no esboço —
podemos fazer tudo caber dentro do coração.

Eis-me aqui:
com planos, alicerces e esperanças,
de coração aberto, mãos firmes
e algumas ferramentas empoeiradas - bem da verdade.

Mesmo com medo de que a obra não siga exatamente o projeto original,
sigo disposto a (re)construir o que for necessário,
mesmo sabendo que trata-se de obra arrojada e de longo prazo.

Tijolo a tijolo.
Peça por peça.
Com cuidado e carinho

Te convido a ser a arquiteta e a engenheira.
Se alternar entre a mestre de obras e a construtora.
a dosar técnica com intuição, prumo com afeto.

Às vezes é necessário ser líder.
Às vezes é necessário se colocar no lugar de trabalhador.
Às vezes é necessário somente estar.

Minha obra inacabada
Nunca precisou de ajuda
A tua, tampouco...
Mas por que não permitir auxílio,
misturar os desenhos para,
juntos, erguer algo novo?

Se achar que posso trabalhar bem,
me efetive.
Pois conheço bem o tamanho do desafio
que é reconstruir um coração.

Estou aqui,
com minhas luvas e capacete
para prevenir qualquer acidente.
Há ferramentas, equipamentos e material
todos a disposição
Para começar a trabalhar ao teu lado.

Entretanto,
se não caibo em tuas concepções,
em teu plano de trabalho,
sigo adiante —

Compreendo que nem toda planta comporta tudo o que planejamos,
e nem todo terreno está apto para fundações tão profundas.

Sem mágoas no canteiro,
apenas a esperança e o desejo profundo de que tua obra avance
com segurança,
com beleza,
e, quem sabe, com amor.

E eu, com minhas ferramentas,
seguirei estrada a fora,
tentando erguer,
com calma e coragem,
um abrigo verdadeiro —
sólido o bastante para me acolher
e leve o suficiente para sonhar.

⁠Ore.
Mesmo quando estiver cansada.
Mesmo quando parecer que nada muda.
Mesmo sem saber o que dizer.

Ore com silêncio,
com suspiros,
com aquele restinho de esperança que ainda mora aí dentro.

E não desista.
Porque Deus ouve o que o mundo não escuta.
E Ele age — mesmo quando a gente ainda não vê.

— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna

⁠Nunca duvide da força que nasce quando você ora de verdade.
Uma oração, mesmo sussurrada no silêncio da alma, é capaz de mover o que parece imóvel,
acalmar o que parecia perdido e transformar o que ninguém mais acreditava.

Orações mudam histórias —
mas antes de tudo… mudam o coração de quem confia.

Que a sua noite seja leve.
E que Deus cuide dos seus sonhos… com amor.

— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna

⁠Que teu coração descanse nessa certeza bonita:
Deus caminha contigo.
mesmo quando o caminho é estreito ou escuro demais…
Ele não solta tua mão.

Você não está só.
Há um amor firme te sustentando,
um cuidado invisível te protegendo,
e uma promessa viva:
Ele não te deixará — jamais.

— Edna de Andrade

⁠Tem cuidado de Deus
na brisa que acalma,
no silêncio que embala,
no abraço que chega quando o peito aperta.

Tem cuidado d’Ele
no que fica e no que parte,
no que floresce devagar
e no que a gente ainda não entende.

Tem cuidado de Deus
até no que a gente chama de acaso —
e que, no fundo, é só Ele ajeitando tudo
com amor manso.

— Edna de Andrade

Contradições

Sou contraditório.
Às vezes acho que sou um escritor “bom”.
Quando releio o que escrevi e sinto algo real.
Como se as palavras fossem minhas cicatrizes com nome.
Outrora, vejo que sou apenas um iniciante.
Perdido entre ideias soltas,
com medo de nunca ter algo original pra dizer.

Me sinto vazio por dentro.
Como se tivessem me secado aos poucos,
sem que eu percebesse.
Mas transbordo nos meus textos quando ninguém tá olhando.
Textos de puro sentimento.
Intensos demais.
Quase vergonhosos.
Quase como se alguém estivesse me lendo por dentro.
É um excesso disfarçado de ausência,
uma sobrecarga emocional
camuflada de silêncio.

Duvido do meu valor.
Todos os dias.
Nos detalhes, nos silêncios, nas comparações que faço com os outros.
Mas luto pra tentar demonstrar.
Escrevo, continuo, me exponho.
Mesmo com medo de não ser suficiente.
Mesmo tremendo.
Porque cada palavra é
a prova viva de que eu ainda sinto algo.
E enquanto escrevo,
ainda resiste em mim uma parte que sobrevive.

Acredito que ninguém virá me ajudar.
Porque aprendi a não esperar.
Aprendi que ajuda demais decepciona.
Mas escrevo como quem espera ser encontrado.
Como quem joga garrafas no mar.
Esperando, secretamente, que alguém leia as entrelinhas.
Mesmo negando, ainda há em mim um farol aceso.

Me recuso a sonhar.
Como se sonhar fosse um luxo que não me pertence mais.
Como se já tivesse sonhado o suficiente por uma vida inteira.
Mas sonho todos os dias.
Com vidas que não vivi.
Com amores que só existem no papel.
Com finais felizes que nascem só na minha cabeça.
É a forma que encontrei de viver sem me iludir...
mas também de não desistir por completo.

Temo eu não ser mais eu.
Como se, aos poucos, partes de mim tivessem sido arrancadas.
Trocadas.
Desgastadas.
Como o navio de Teseu —
onde já não sei mais quais partes ainda me pertencem.
Mas tento me reconstruir todos os dias.
Com pedaços de ontem.
Com fragmentos de silêncio.
Com a coragem frágil de continuar escrevendo.
Porque escrever ainda é a única maneira que conheço
de tentar voltar pra casa.

Me enxergo em tudo que faço.
Mesmo que não percebam.
Mesmo que ninguém veja.
Mas precisei de uma segunda opinião
pra me ver nas contradições.

Doeu escrever tudo isso.
Mas sinto que essa dor faz parte
da “cura” que nunca virá.


Quando eu tiro uma fotografia não vejo apenas uma imagem. Vejo a alma, a sensibilidade, a transparência. Vejo a verdade, a sinceridade, a vida. É como se eu capturasse momentos profundos, de autenticidade e de beleza em cada clique. Cada fotografia tem milhares de pixels, mas quantos deles conseguimos realmente ver? Como se pudesse sentir o que aquela fotografia tem a nos dizer, sem precisar de palavras.


Uma fotografia é capaz de capturar momentos inesquecíveis, mas quando se trata de um tema tão sensível quanto a fidelidade, a fotografia não pode dar as respostas necessárias. Não há como ver ou sentir os sentimentos mais profundos e sinceros de outra pessoa através de uma imagem, pois ela não tem a capacidade de falar. A fotografia é mais do que a essência da brasileiridade, é uma forma de conectar sentimentos, lembranças e memórias que estão além das palavras.

“Olhar”

— Ah, esse teu olhar, consegue me fazer sonhar
— Quando seu olhar invade o meu, sinto uma conexão, uma ligação!
— É como mergulhar no mar, e sentir o seu frescor
— É conseguir agitar o amor, sem pudor, na mais pura sedução

— Quando o amor se confessa, fica inebriado de sentimentos, abobalhado, no mais puro contentamento
— Não sabe bem como se expressar, fica meio perdido sem palavras para pronunciar
— Se falar, parece duvidoso
— Se silenciar, parece não se importar

— Se põe a pensar
Ah, mas se o outro adivinhasse,
— Se pudesse enxergar através do olhar, o que o coração quer declarar, pra explicar que está a amar!
— Sem medos, desvendar segredos
— Conseguir enxergar o infinito, e deslumbrar do quão é bonito
— Ah, se pudesse clarificar através do olhar
— ‘Que o bom da vida é se apaixonar e amar’

— Mas posso lhe elucidar
— Mesmo que o amor se perder, e se por ventura vier a sofrer, se prantos derramar, e em lágrimas banhar, já valeu a pena existir, simplesmente por amar!

Rosely Meirelles

Triste
é quando a sua palavra
ou um gesto doado
é esquecido,
não ficou guardado
no Coração.
E ainda é usado
contra a gente
sem nenhuma Compaixão.
O ser humano tende
a guardar somente o que
lhe fazem de mal
e esquecem o valor
do Perdão.
Para as coisas boas recebidas
trancam a Alma e esquecem
a Gratidão.

27/10/2015

Minha melhor roupa é,
quando me visto
de coragem pra enfrentar
as lutas diárias,
e sem medir forças
com coisas não valem
o cansaço da minha Alma;
é quando,
dentro de minha pele,
domino minha vontade
impetuosa
de me dirigir a quem
não merece resposta;
é quando calço
meus pés ainda feridos
de uma estrada que só eu sei
o que me custou trilhá-la e que,
portanto,
me dou o direito
de não aceitar julgamentos.
Minha melhor roupa
é o perfume das flores
que exalam
do meu caráter,
que costurei ao longo da vida,
roupa essa que me veste
de mim mesma!

29/10/2015

Quando
passei a me olhar
com mais amor
a Vida
me sorriu!
E numa troca de
sorrisos,
a Alegria fez morada
em mim.
E se tornou o meu escudo
mais bonito.
Aceitar-se
com as flores e espinhos
pode não ser tarefa fácil;
mas cultivar um jardim
de amor dentro de si
é sinônimo de paraíso!

14/11/2015

O Tempo
não tem tanta pressa,
ele passa no seu compasso
e, quando
com ele acertei
meu passo,
encontrei minha direção.
Sigo vi(vendo)
meus avessos neste caminho
que escolhi.
Agora sei
que o importante não é
tão somente a chegada,
mas a construção
e a reconstrução que faço
de mim sempre que a vida
assim me exige!

19/11/2015

O homem só alcança plena liberdade quando se une a Deus. Liberdade: ato de criar livremente algo do nada; concordo com Berdiaev quando ele diz que liberdade é o poder do espírito de criar a partir do nada, ou seja, a partir de si mesmo. Portanto, nisto residem duas coisas em comum entre Deus e o artista: ambos são livres quando criam do nada.

Gabriel W.J

ELA
tinha tudo
em suas mãos
Inclusive a solidão
que vez em quando era sua
melhor companhia .
Quando o mundo
lhe dava as costas ...
Quando a saudade
lhe batia na porta ...
Ela abria a janela
de sua alma e
sozinha
no silêncio
num canto ...
Despejava toda sua alegria ,
mágoa ,
dor e
pranto
nas entrelinhas de
uma simples
poesia .
Nesse momento ...
Não lhe sobrava nada !
Só um pensamento
vestindo sua alma
de vento e
de calmaria .
No fundo mesmo ...
Ela sentia prazer
na sua própria
companhia .