Texto quando se quer Terminar com Alguem

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⁠"Encaixe"
Sabe quando o nosso pensamento
e o de outra pessoa se encaixa?
Aquela sintonia que bate, e faz com que
você seja quem realmente é.
Encontrar alguém que te encontra,
mesmo você estando com a autoestima baixa.
Te transmite calmaria,
tipo acordar mais cedo pra te fazer café.
Simplicidade, te cativar pra permanecer,
permanecer pra dar continuidade.
Sem papo babaca te chamando de bebê
achando que já tem intimidade.
Uma mulher profunda,
cansou de ser segunda opção
Muitos querem tocar o seu corpo,
mas nunca tocar o seu coração.
Meio termo não lhe interessa,
pois reciprocidade é peça chave
Pois com você é golaço no ângulo,
não se contenta com bola na trave.
Voce se permite e se reinventa,
simplesmente transborda
o mais puro sentimento
Eu assumo que tu tira meu sono,
e toma de assalto meu pensamento
Pedi a Deus que colocasse alguém
especial em minha vida, foi quando você apareceu
Confesso que meu coração acelerou,
e toda minha estrutura estremeceu
Automaticamente eu sorri,
daí você sorriu de volta
Me abraçou tão forte e com tanta alegria disse
que nunca mais me solta...
Sabe quando o nosso pensamento
e o de outra pessoa se encaixa?

⁠“O Ato de Cozinhar para mim . . . transpassa os limites do Sabor. Quando eu cozinho, busco por experiências atemporais. Busco, através da minha comida . . . amar de tal forma que, você poderá sentir no palato, as paixões experimentadas por mim através do tempo e vidas que me trouxeram até aqui.”
Anderson Araújo

⁠O amor termina quando o relacionamento acaba?

Não, nem sempre.

Amores intensos demais ainda moram em você após o fim do relacionamento, a um tempo atrás eu escrevi um texto sobre a transformação do amor, o sistema de continuidade e a energia necessária para fazer com que ele seja constante.

Amor não é um negócio simples não, a gente sente e nem sabe o porquê.

Whindersson e Luisa eram um dos casais que mais inspiravam pessoas, eu já escrevi muitos textos utilizando a imagem deles, era um casal que me inspirava muito e me fazia continuar acreditando.

Mas o que eles ensinaram com a separação?

Em seu texto Whindersson e Luisa disseram: "Decidimos não ter mais uma vida de casal, mas jamais terminar nosso “relacionamento”. Estamos nos separando pra maioria das pessoas. Mas a verdade é que só estamos terminando uma fase, acabando sim um casamento, mas jamais o amor, carinho e respeito um pelo outro." Acho que isso já diz muito, fases passam. Amor, carinho e respeito permanecem.

Amar intensamente e viver o máximo da felicidade com alguém é sinal de que, mesmo que por uma fase, essa pessoa foi sim uma parte muito importante da sua vida.

Pessoas vão embora, pessoas têm caminhos diferentes que precisam ser seguidos. Amor, memórias, experiências, sentimentos, tudo isso permanece em você.

O amor nem sempre termina quando o relacionamento acaba, ele se transforma.
Ele se transforma, transforma você.

O amor é amor até quando você acha que ele deixou de ser.

⁠Quando você é uma pessoa grata,gentil,atenciosa com as pessoas,com a vida,com o mundo e cuidadosa com os animais...você se entristece com a indiferença das pessoas,mas não dependa tua felicidade nas mãos dos outros,pois irá viver se decepcionando,seja feliz por você mesmo,continue sendo essa pessoa doce que você é,pois é entre você é Deus isso é que importa.
Ivânia D.Farias

⁠Não é só criança que chora. "Gente grande" também precisa disso de vez em quando. Abrír nosso coração para nós mesmos, nos deixa mais leves. Infelizmente a sociedade dita que chorar é mostrar nossas fraquezas... Mas sinceramente não me importo com isso, pois com todo respeito, somos fracos mesmo. (Nossa força vem de Deus!) É preciso aceitar que precisamos recarregar para continuar, ou mesmo para recomeçar, e assim, sermos livres de verdade. Livres de paradigmas e dessa hipocrisia que escraviza. Quando tiver vontade de chorar, chore, esvazie-se, renove-se e verá o quão melhor você se sentirá. Não tenha vergonha de ser quem você realmente é.
Seja sincero consigo, Seja curado, e seja Feliz!

⁠... Mas quando a maldição começou a sussurrar em seu ouvido
E confirmaria qual era seu maior medo
A mágoa e o desespero se tornaram um fardo grande demais para suportar

O momento que ele se deu conta do que tinha feito
Era tarde, para ele, para eles, a maldição havia vencido
A raiva e a angústia tomaram sua frágil alma
E causaram um furo perverso que ele nunca conseguiria controlar

Carta de ⁠saudade

Quando eu enlouquecer
Quero estar na beira do mar
Admirando as estrelas do céu
Admirando as ondas do mar

Quando esse dia chegar
Quero estar com você
Olhando seu corpo lindo
Que me faz enlouquecer

Sei que vou enlouquecer
Pois não paro de chorar
Sinto a falta de você
E não sei como te falar

Te vejo em meus sonhos
E não sei o que fazer
Por que te amo e te adoro
E não posso mais te ter.

⁠É como se não existisse mais ninguém no mundo
Quando teus olhos estão nos meus
É como se conversassem contando meus anseios
Quando meus olhos estão nos teus
É como se não cansassem de se encontrar
É como se não quisessem mais se deixar
É como se revelassem o ímpeto do primeiro amor
É como se eu não pudesse mais esquecer
Quando teus olhos estão nos meus
Quando meus olhos estão nos teus

Perdição

O que dizer quando todas as palavras já foram ditas?
O que fazer se tudo que se faz parece acontecer na dimensão do invisível?
O que desejar quando as esperanças se tornam vestígio de solidão e tristeza?
Por que amor solitário não se convence de desilusão?
Eu já nem sei em que pés ando, nem qual a direção
Sei apenas que meu caminho é vazio, todavia cheio
Cheio de querer, de lembranças, de você.
Cada dia guarda a contradição da esperança e da solidão
Já não morro por tua falta, embora a lamente em cada quarto de tempo.
Sabes qual destino prover a quem te ama?
Sei que não. Se o soubesses não te perderias num labirinto de justificativas.
E penso: quem perde mais?
Mais tempo eu em travar a guerra dos rejeitados
Ou mais amor você em desventurar o afeto dos apaixonados?
Apenas não queria perder a real beleza desses sonhos, paraíso dos amantes;
Mas deve ser esse o destino mais comum aos exaustos enamorados.

Será que fui o pedido quando assopraram o dente de leão?
Que fui o desejo ao ver uma estrela cadente?
O motivo da moeda jogada na fonte?
A inspiraçao de pelo menos um dia para alguem levantar e tentar mais uma vez?
Ou minha existencia só se apaga com borracha como os numeros de equaçoes erradas.

VOCÊ CRÊ (soneto)

Quando nos vemos nos olhos que não vê
A incerteza nos traz o desespero, solidão
Temos um bem maior que é a consagração
Tudo pode naquele que fortalece, você crê?

Acredito no amor paternal, na Trindade:
O Pai, o Filho e o Espírito Santo, amém!
Pois Ele venceu a morte, e o mau também
Acredito no verbo eterno, a única verdade

Ele veio e anunciou trazendo a vida nova
Acredito! Pois o seu amor no amor renova
E em sua compaixão, nos ama com paixão

Que a fé nossa de cada dia seja a prova
Do perdão que se clama em hino e trova
Eu acredito na Cruz de Cristo, a salvação!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano

- O que quero perguntar é... isso é comum? O que acontece entre nós, quando eu toco em você, quando você... se deita comigo?
- Frequentemente, acontece algo parecido. Mas, não. Não, não é comum. Não faço a menor ideia do porquê, mas não é. Isso é... diferente.



A viajante do tempo, Outlander

Quando a lagarta diz que irá voar, todos podem rir dela, menos as borboletas.
Quando você manifesta que quer mudar e verbaliza que irá transformar sua vida, buscando algo novo você é a lagarta. Saiba que somente os ignorantes, maldosos e invejosos podem rir de você, pois estão presos e suas próprias ignorâncias.
As borboletas acreditam que você pode, porque em algum momento da vida elas experimentaram um voo longo e prazeroso, pois tiveram a coragem de fazer algo que a maioria possivelmente teria medo de fazer!
As Lagartas sabem desde o início que irão voar, tranquilas adentram no seus processos de se transformarem em borboletas!

O que eu vou levar pra minha casa

Depois de passado meu tempo, quando na lista infindável dos dias impressos no calendário já não houver junhos para mim, de volta pra casa vou levar sem arrependimentos:
Muitos sorrisos que dei. Algumas risadas esparramadas nas conversas com minha mãe; detalhes do olhar que meu pai tinha sobre tudo; os laços que tenho atados aos meus irmãos; muitas músicas; a surpresa diante de qualquer pássaro. Diante de qualquer beleza que voa; o silêncio diante das belezas – que sempre foram minhas mais indescritíveis preces.
Vou levar alguns sábados à tarde, e algumas sextas-feiras inesquecíveis. E a lua.
Vou levar muitos textos que amei; as cores das flores e do céu. Vou levar pedaços bem grandes dos outonos e suas luzes mágicas. Vou levar meus amigos, tios e tias, primos e primas e minhas histórias de infância. Vou levar meu amor incondicional pelas árvores e pelo que há de mais pequeno e verde. Vou levar as pequeninas flores do campo e sua singeleza coberta de manhãs.
Vou levar minhas meninas margaridas, porque sem elas nenhum lugar será completo. Vou levar o que tenho sido e o que não consegui ser. Vou levar meus meninos – a filha e o filho que criei. Vou levar o barulho das águas que habitam o mundo das mais variadas formas até chegarem ao lugar em que, juntas, se chamam mar.
E do mar vou levar o cheiro. E vou levar as palavras, porque sem elas não há salvação.
Vou entregá-las a Deus e deixar que Ele escreva em mim o último, o derradeiro, o mais perfeito poema.
E que, assim, eu possa ver a verdade – que a morte é simplesmente o jeito que Deus tem de nos fazer poesia.

sem cena

quando menos se espera
o tempo nos aponta
fugaz foi a primavera
e damo-nos conta
sem que se queira

- ficamos velhos

sentados nesta cadeira
as dores nos dando relhos
a tempo sem eira nem beira
a solidão querendo ir e não vai
e a vida só de bobeira...

vai um
vai outro
um parente
aqueloutro
e de repente

vai a gente!
e a cena já era...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro de 2019
Cerrado goiano

CERRADO EM PRECE (soneto)

Cerrado é a candura do tardar do dia
Quando a poesia dos sinos, em trova
Choram o clamor do donzel ave maria
Canonizando ao encanto a boa nova

O sertão de alma sempre em prova
De messe varia no chão em teimosia
Toda a glória, resignação que renova
Do sereno à sequidão que então ardia

Da tua fulgência aos olhares é certo
Tua imensidão nos faz tão pequeninos
Céu de estrelas, em divinos pirilampos

E em uma prece a Deus Pai, decerto
Enaltecemos. Estes júbilos tão divinos
Da pluralidade de seus remotos campos

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro, 14 de 2018
Cerrado goiano

TALVEZ ILUSÃO, QUANDO SENTI (soneto)

Talvez ilusão, quando senti, mas sentia
Que, ao desânimo da alma nela enleada
Entre a dor, o fôlego, pelos poros subia
Numa preamar de esperança prateada

E eu a via no olhar, olhava-a... Ferroada
Assim em cada raio, aí então eu resistia
E construía degraus nesta dura escada
Mesmo que se risco corria... ou se feria...

Tu, alegria sagrada! E também, capital
Sede das sedes!... que venha por nós
Tal reticências, e não como ponto final

E, ó desejada! E tão buscada, aporte
Como um emaranhado de um retrós
Súbito. Vi que rompe na medida sorte!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Novembro de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Quando ficamos verdadeiramente doentes (não é apenas uma simples dor de cabeça e coisas do tipo), é aí que percebemos quão insignificante é um batom nos lábios, o retoque das raízes brancas dos cabelos ou até mesmo pentear-se.
Nada disso tem importância quando a prioridade é a sua saúde, a sua enfermidade. E isso ocorre de repente, quando menos se espera. Quando adoecemos, nos agarramos à fé e a qualquer fio de vida, de esperança que nos tire daquele momento tão doloroso (por dentro e por fora).
Por isso, a cada dia que passa, tenho a maior certeza de que essas coisas supérfluas, essas trivialidades, essas normas de beleza midiática não fazem parte de mim. O que realmente importa é a saúde, a longevidade e o nosso bem-estar.
Estar verdadeiramente viva e estar próxima daqueles que amo e que gostam de mim. Não sabemos o que o amanhã nos reserva...

Abandono

Depois de teu olhar triste
Nada mais se alegrou sem você
A noite se fez dia, quando partiste
E o sol se disfarçou de lua em turnê
O relógio parou naquele momento
Cada segundo de dor era clichê
De saudade, de solidão, de tormento
A poesia ficou sem poeta, à mercê
As ruas sem calçadas, sem pavimento
E a vida, ah a vida ficou sem você
Depois que partiste, olhar triste.
E eu aqui no abandono do porquê.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
30/03/2016, 16'33" - Cerrado goiano

NÃO CHORES QUANDO EU MORRER

"Quando eu morrer, não chores.
Não lamentes a minha partida!
Cheguei aqui nesta vida apenas como imigrante ilegal!
Como tal vivi desamores, provei profundamente a solidão, andei sem amigos!
Se tive alegria, não lembro! (Talvez apenas um punhado de pão, sim, fez-me sorrir).
Sonhos frustrados, não por causa de outrem,
Mas por minha incapacidade!
Quantas e quantas vezes chorei, pedindo a Deus a morte? (Inúmeras, não lembro).
Sempre andei perdido, nunca entendi o porquê de minha insignificante existência!
Tormentos, apenas isto, tormentos!
Nasci chorando, um prelúdio de toda a minha caminhada!
Trouxe-me a minha mãe em seu maldito colo como um ser efêmero,
Um ser que vai p´ra nunca mais voltar!
Tudo um dia acabará. Nada é p´ra sempre!
Quando eu morrer, não chores!
Talvez a minha morte seja p´ra mim eterna alegria!"