Texto para um Amor te Esquecer

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⁠Você é o vento de um bater de asas,
O voo intenso e, às vezes, inconsequente. Que me assusta e me surpreende.
Seu sorriso me faz arder de paixão.
Seu olhar hipnotiza e acalma.
Tudo em você é admirável, completamente novo e um tanto inesperado.
Como resistir a tamanha beleza e encanto.
A paz do seu nome, é aquela que eu sempre busquei pra mim...

Inserida por miguelparenteneto

Peter Böhler desempenhou um papel crucial na transformação espiritual de John Wesley, ensinando-lhe perseverança em tempos de dúvida espiritual por meio de conselhos diretos e experiências práticas. Quando Wesley, atormentado por sua falta de fé pessoal, perguntou se deveria abandonar o ministério, Böhler respondeu: "Pregue a fé até que a tenha; e então, porque a tem, você pregará a fé". Essa frase encapsula sua abordagem prática e encorajadora. Um episódio marcante foi quando Böhler desafiou Wesley a ministrar a um homem condenado à morte, mesmo com as dúvidas de Wesley sobre conversões no leito de morte. Wesley pregou sobre salvação pela fé, e o prisioneiro experimentou uma transformação imediata, exclamando: "Agora estou pronto para morrer. Sei que Cristo tirou meus pecados". Esse evento não apenas fortaleceu a fé do condenado, mas também ajudou Wesley a compreender o poder transformador da graça divina em ação.

Ver Mateus 28:18-20; Filipenses 4:13; Romanos 1:16-17.

Inserida por dominici01

Linhas

⁠Estou em fase de testes
Tenho por natureza evitar situações de risco
Se existe um limite, fim ou beira, seguida de uma queda,
Calculo sempre a linha imaginária que garanta o máximo de segurança e, consequentemente, distância da queda "mortal"
Sou como os navegadores na época da colonização, que contornando a costa o máximo possível, evitavam o leviatã nos oceanos.

Confesso, tive medo que a escassez de tempo juntos me puxasse para fora dessa linha,
Nunca quis saber se nossas horas virassem minutos ou um dia ou outro não ouvisse sua voz, o quanto de "chão" eu perderia.

Hoje descobri ter asas
Embora bater elas dói o coração.
Estar com você é piso firme,
Sem sua voz é como voar além da linha com asas de saudade
É verdade, eu não caí
Não perdi nada do que tenho em mim,
Nada esmoreceu ou diminuiu.

Dizem os loucos que pulam que é coragem
Os prudentes acham errado brincar com os riscos
Mas, se em determinado momento eu me afastar,
E o tempo que temos diminuir,
Quero que saiba que em meu coração,
Eu não caí.

Inserida por Luigi_Leone

⁠Deus te concedeu mais um dia!

Receba este novo dia como um presente divino, uma nova chance de recomeçar, de espalhar amor, de aprender e crescer. Cada amanhecer é a prova de que Deus ainda tem planos para você, que sua jornada não acabou e que há propósito até nos pequenos detalhes.

Agradeça pela vida, pelas oportunidades e até pelos desafios, pois eles moldam sua fé e sua força. Caminhe com esperança, porque quando Deus nos dá mais um dia, Ele também nos dá a graça necessária para vivê-lo.

Que hoje seja abençoado, leve e cheio de paz!

Inserida por iran_amador

⁠...e
...e porque não vem pra cá depois do almoço,
pra gente se curtir, se beijar engolindo um
ao outro e matar toda esta saudade que não
cabe no sentido das palavras,

...e porque a gente não inicia de onde paramos,
e as teorias que se explodam bem longe
de nosso querer que é profundo, sincero
e lindo como o céu azul de verão de Vitória
no Espírito Santo ou o de Copacabana no Rio de Janeiro,

...e porque não deixa este "Deusão" trabalhar
no meio de nós, cuidar do nosso amor,
cuidar dos nossos espinhos com seu
carinho tão harmonioso,

...e porque não me fala de ti, não pergunta
de mim, não se enrola na minha poesia
sem rima, meio bandida, meio inocente,
meio homem, meio mulher, meio pássaro,
meio anjo, meio eu, meio você, meio nós
num inteiro daquele sonho de padaria,
...e porque...?

Jorge B Silva

Inserida por MarceloHB

O Trem das Cinco e Quinze

Na Suíça, os trens são pontuais como o bater de um relógio de cuco. Foi às cinco e quinze da tarde, precisamente, que ela entrou no vagão carregando uma mala de rodinhas desengonçada e um livro sob o braço. Ele já estava lá, sentado próximo à janela, com os olhos perdidos nos Alpes que desfilavam como pinceladas brancas e cinzas. O sol de inverno, baixo e pálido, fazia o lago de Zurique cintilar à distância, como um espelho quebrado.

Ele a viu primeiro tropeçar no degrau do trem, recuperar o equilíbrio com uma risada abafada pelo cachecol vermelho. Ela se sentou diagonalmente a ele, dois assentos de distância. Entre eles, apenas o silêncio alpino e o leve rangido do trem nos trilhos. Até que, em algum momento após St. Gallen, ele perguntou, em um alemão hesitante, se ela sabia a que horas chegariam a Lucerna. Ela respondeu em inglês, com sotaque francês: "Você fala como quem decorou as frases de um manual ontem à noite". Ele riu, confessando que era brasileiro, um arquiteto em fuga de um projeto mal resolvido no Rio. Ela, por sua vez, era belga, pianista, voltando de um concerto em Viena onde havia tocado Chopin para uma plateia de casacos de pele e suspiros contidos.

No vagão-restaurante, dividiram uma garrafa de vinho branco suíço tão seco quanto o humor dela. Ele falou de linhas retas e concreto; ela, de escalas menores e metrônomo. Quando o trem atravessou um túnel, a escuridão os uniu mais do que a luz: naquele breu repentino, suas mãos se encontraram sobre a mesa de mármore, e nenhum dos dois soube dizer quem havia se movido primeiro.

Em Lucerna, desceram juntos, embora ela devesse seguir para Bruxelas e ele para Milão. Na plataforma número 3, sob o relógio que marcava sete e quarenta e três, ele lhe deu um cartão de visita rabiscado com o número de um hotel em Veneza. Ela lhe entregou uma partitura improvisada no verso de um mapa de trem, com notas que subiam e desciam como os trilhos que os haviam levado até ali. Prometeram escrever, ligar, encontrar-se na primavera. O beijo foi breve — um sopro de vapor no ar gelado —, mas suficiente para que, anos depois, ambos ainda se perguntassem se o gosto daquele momento havia sido de vinho, neve derretida ou simplesmente de *quase*.

Ele seguiu para o sul, onde o concreto de seus projetos ganharia raízes. Ela voltou ao norte, onde as teclas do piano a esperavam, frias e pacientes. Escreveram-se por um tempo, cartas que levavam semanas para cruzar a Europa, até que uma delas se perdeu no correio de Berna, e a outra, por orgulho ou cansaço, nunca foi reenviada.

Anos mais tarde, numa estação em Genebra, ele reconheceria uma melodia ao piano distante — *Nocturne op. 9 nº 2* — tocada por mãos que já não usavam anel. Sentado num banco, deixaria o trem das cinco e quinze partir sem ele, paralisado pela doce crueldade de um destino que os reunia apenas em segundas estrelas, estações erradas, e em todas as versões não vividas daquela tarde nos Alpes, onde o amor foi tão preciso quanto um horário de trem, e tão fugaz quanto o vapor de seu hálito misturando-se ao frio.

Inserida por MatheusHoracio

⁠⁠⁠Ao que parece, está olhando de um jeito despretensioso para o nada, sem nenhum interesse de chamar atenção, mas se eu estiver certo e tenha sido de fato a sua intensão, não está acontecendo como havia esperado, uma grande decepção
pois em reação, estou neste momento atenciosamente lhe observando e acredito que na verdade, ela está com o seu olhar voltado para algo específico, que logo despertou a sua curiosidade ou alguma particularidade do seu íntimo,
E ainda refletindo sobre sua bela imagem estática nesta fotografia, penso que tem resistido bravamente a diversas decepções e adversidades, considerando a calmaria e o charme que está demonstrando com uma certa facilidade.
Tem buscado usar o tempo a seu favor, um aliado em todas as oportunidades, provavelmente, numa busca incansável, sensata para evitar desperdiçá-lo com aqueles que não merecem e para ficar distante do que não vale o seu desgaste.
Cortar aquilo que já passou a ser desnecessário na sua vida, talvez seja a sua maior dificuldade, precisa seguir o exemplo de uma árvore durante o outono que se desapega de suas folhas secas e liberta, fica ainda mais linda na primavera.
Pelo menos, está começando a sentir a leveza por estar se livrando aos poucos dos nós para dar o espaço devido aos laços, fortes e insubstituíveis, guiada pelo esplendor do Espírito de Deus iluminando cada passo com o amor que nunca esmoreceu.

Inserida por jefferson_freitas_1

Quando Vincent Van Gogh deixou este mundo em 1890, considerava-se um fracasso. Vendera apenas três quadros em toda a sua vida e o mundo via-o como um perdedor sem talento.

Mas a sua cunhada, Johanna Van Gogh, recusou-se a deixar o seu trabalho desaparecer.

Primeiro perdeu o marido Theo, o único que acreditou em Vincent. Viúva e com um filho pequeno herdou 400 quadros de um artista desconhecido e um apartamento em Paris. O que é que ela fez? Vendeu tudo e apostou no Van Gogh.

Transformou sua casa em uma pensão para sobreviver, mas no seu tempo livre escreveu cartas, organizou exposições e publicou a correspondência entre Vincent e Theo.

Em 1905, conseguiu o impensável: organizou uma grande exposição de Van Gogh em Amsterdã. O mundo finalmente viu o que Vincent deixou para trás.

Se hoje conhecemos Van Gogh, é graças a uma mulher que se recusou a esquecer.

Inserida por marcelo_monteiro_4

“A Santidade do Pecado Que Ainda Me Chama”

Há um altar em mim e nele repousas,
com o perfume dos que foram sagrados pelo erro.
Teu nome não se apaga, apenas silencia,
como se a eternidade tivesse medo de pronunciar o que fomos.

És santo agora dizem os anjos,
mas eu, que te amei no pó e no fogo, sei que há cinzas que ardem mais que a chama.
Tua inocência não me consola;
ela me fere, como a pureza de um véu sobre um corpo que ainda treme na lembrança.

Foste o pecado que ajoelhou,
o amor que quis absolvição,
mas o divino não apaga o humano, apenas o exila num suspiro.

Eu não sonho contigo apenas descanso nas fronteiras do que não pode voltar.
E quando o sono me concede tua sombra, não desperto: permaneço suspenso,
entre o sacrário e o abismo,
onde tua voz ainda pede perdão
por ter amado demais.

Na carne, morre-se uma vez;
no espírito, infinitas.
E em cada morte tua dentro de mim, renasce o silêncio,
funéreo, ardente, onde minha alma te beija pela última vez
sem jamais te deixar.

Inserida por marcelo_monteiro_4

O Eterno Quadro da Ausência.

I — O Ateliê do Silêncio.

Há um instante em que a alma, fatigada, já não distingue se o que sente é dor ou lembrança.
O ar pesa como tinta não misturada, e o coração lateja como um relógio que perdeu a noção do tempo.
Tudo o que resta é o quadro diante de mim — o mesmo, sempre inacabado — e o vulto que ele insiste em reter, ainda que o corpo que o inspirou já não exista senão nas dobras do pensamento.

O amor, esse artista cruel, ensinou-me a pintar com lágrimas. Cada traço é uma despedida, cada cor, uma esperança morta.
Há dias em que creio tê-la libertado da tela, e outros em que percebo: foi ela quem me aprisionou nela.

II — O Olhar Que Permanece.

Há algo de doentio em amar o que já não nos responde.
E, no entanto, é nesse delírio que a vida encontra sua última beleza.
O olhar que me fita do retrato não é mais o dela — é o meu, devolvido em eco, fragmentado pela saudade.
Sou eu, dividido entre o que amo e o que perdi, entre o real que nega e o sonho que insiste.

Dizem que a morte é o fim, mas a ausência é mais cruel: ela continua viva, mas intocável.
A cada noite, o pincel busca uma cor que não existe — o tom exato daquilo que foi amado.
E, quando o encontro, já é tarde: a luz da manhã dissolve o milagre, e eu retorno à doença da razão.

III — Filosofia da Perda.

A realidade é um quadro imperfeito.
Negá-la é o instinto dos que amaram demais.
Aqueles que já tocaram o abismo da ternura sabem: o amor é uma forma de sofrimento escolhido — a mais nobre das enfermidades.
E há uma pureza nisso, uma santidade quase patológica: viver é prolongar o instante que nos mata.

O pensamento, esse médico impotente, observa o coração como quem assiste a um incêndio que não se apaga.
O amor é o fogo, e a ausência, o vento.
Nada é mais real do que a dor que se sente quando tudo o mais já cessou de existir.

IV — O Funeral do Sentimento.

A doença não é do corpo — é da lembrança.
Diviso, às vezes, o meu próprio funeral: não há lágrimas, só o eco das minhas palavras presas nas paredes do quarto.
Sobre o caixão, o quadro: inacabado, obstinado, com aquele mesmo olhar que me persegue.
É o retrato daquilo que amei e daquilo que fui.

Talvez o amor seja isto — a tentativa insana de imortalizar o que o tempo já levou.
Talvez a morte seja apenas a moldura que encerra o último sonho.

Inserida por marcelo_monteiro_4

"Juventude e Silêncio da Alma:

O Despertar Espiritual em um Mundo Barulhento"

Há uma tragédia silenciosa que se alastra nas gerações mais jovens e não está nas telas, nas ruas ou nos ruídos que preenchem a existência moderna, mas sim no íntimo de corações que sentem demais, e por isso, sofrem. Em meio a um mundo que valoriza o imediatismo e a aparência, muitos jovens trazem dentro de si um clamor que não encontram palavras para expressar. São almas generosas, sensíveis, vocacionadas à luz, mas que se sentem deslocadas numa sociedade que parece premiar a superficialidade e o egoísmo.

O Espiritismo, como doutrina consoladora e racional, surge justamente como um abrigo para esses corações inquietos. Mas o encontro entre o jovem e o Espiritismo não é simples é, antes, um diálogo de almas: o jovem busca sentido, e o Espiritismo oferece luz; o jovem busca acolhimento, e o Espiritismo propõe responsabilidade; o jovem quer sentir Deus, e o Espiritismo o convida a compreendê-Lo pela razão.

Sob o ponto de vista filosófico, essa busca é o eco natural da alma imortal que, ao reencarnar num século de transição moral, encontra-se diante do velho dilema socrático o “Conhece-te a ti mesmo”. O jovem espírita de hoje é o novo filósofo da alma, pois precisa questionar o mundo sem perder a ternura, e indagar o sofrimento sem cair no desespero. Vive o conflito entre a sede de liberdade e o chamado da consciência, entre o impulso dos sentidos e a exigência do Espírito.

Do ponto de vista psicológico, o jovem moderno é o retrato de uma alma em reajuste. A ansiedade que o consome, a solidão que o acompanha e o vazio que sente não são apenas sintomas sociais são expressões de um Espírito em processo de amadurecimento moral. O mundo grita, mas o Espírito quer silêncio. O mundo exige máscaras, mas o Espírito clama por autenticidade. É nesse hiato entre o externo e o interno que se trava a grande batalha do ser. E o Espiritismo, ao oferecer-lhe a compreensão da vida espiritual, não o anestesia — educa-lhe a dor, dá-lhe sentido à espera, mostra-lhe que “muitas vezes, quando o coração mais se dói de solidão e ingratidão, é que está mais próximo de Deus”.

No aspecto moral, o jovem espírita é convidado a ser semente de renovação e não reflexo do mundo. A Doutrina não pede perfeição, mas coerência. É por isso que aos neófitos, àqueles que ainda tateiam os primeiros conceitos e, por desconhecimento, dizem algo anti-doutrinário, nós compreenderemos; mas aos que se dizem realmente Espíritas, por razão de estarem imersos em seu bojo transformador, nós lamentamos quando perdem o senso moral e o testemunho do Evangelho que professam. Porque o jovem que encontrou o Espiritismo tem o dever de não apenas falar sobre a luz, mas de acendê-la dentro de si.

O que o Espiritismo espera dos jovens? Que sejam sinceros, que estudem, que questionem, que sintam, mas, sobretudo, que vivam. Que transformem a fé em ação, a dúvida em pesquisa, o sofrimento em serviço. E o que os jovens esperam do Espiritismo? Que ele os acolha sem julgamentos, que não lhes imponha dogmas, que dialogue com sua dor e sua linguagem que lhes mostre que ser sensível não é fraqueza, mas uma das formas mais puras de força.

Ambos se completam: o Espiritismo precisa do coração ardente da juventude; e a juventude precisa da sabedoria serena do Espiritismo. Um é o ideal que ilumina, o outro é a chama que impulsiona.

Assim, a tragédia silenciosa da alma que sente demais pode tornar-se o prelúdio de uma nova era moral. O jovem que hoje chora em silêncio poderá ser o consolador de amanhã. Pois o Evangelho, quando verdadeiramente vivido, não pede aplausos pede entrega.

E quem, em meio ao barulho do mundo, consegue escutar a própria consciência, esse já começou a ouvir a voz de Deus.

Inserida por marcelo_monteiro_4

Narrativa Inspirada no Conto Sufi.
Fragmentos do Infinito.

Conta um antigo conto da tradição sufi, atribuído a diversas escolas do Oriente Médio, que a Verdade em sua pureza integral desceu à Terra e os homens não puderam contemplá-la em sua totalidade. Para que não se perdesse por completo, Deus partiu a Verdade como se fosse um espelho, e lançou seus estilhaços ao mundo.

Desde então, cada ser humano carrega em si um pequeno fragmento desse espelho divino, refletindo uma porção da Verdade, mas jamais o seu todo. Aqueles que tentam impor seu pedaço como sendo a totalidade do espelho, sem reconhecer os fragmentos que os outros portam, caem na ilusão do orgulho e da cegueira espiritual.

Inserida por marcelo_monteiro_4

⁠Em silêncio, um coração que confessa,
Emoção transborda e pelo olhar atravessa.
Um mergulho perfeito no oceano raso,
Onde cada dia o não te sentir se faz fato.

Na carência de se entrelaçar na sua fria pele,
Como a flor que busca o sol, assim me revele.
Quase sempre perdido, mas em um só abraço me encontro,
No calor de um mero toque, os vazios eu afronto.

Aguardo pelo amor, por olhares que se demoram,
Sim, quero ser amado, onde esperanças moram.
Num enlace de mãos, na fusão dos olhares,
Busco o porto seguro, nos mais doces lugares.

Ah, ser o desejo! Não como brisa passageira,
Mas como o intenso vendaval na terra inteira,
Com força e paixão, sem temor ou medida,
Que anseia e consome, em cada despedida.

Ofereço o meu mundo, não em ouro ou riquezas,
Mas em gestos e atos, com repletas certezas.
Moveria os céus, as estrelas alcançaria,
Um amor imortal, que a vida valeria.

Na busca de um reflexo, um paralelo do ser,
Que basta entender o amor, que saiba bem querer.
Um espelho de alma, em sintonia perfeita,
Na dança do tempo, a história refeita.

Por um amor que seja, como rio que sempre flui,
Profundo e incessante, que nunca se conclui.
Corações que se ardem, que em chamas se fundem,
Em laços que se trançam, em destinos que se confundem.

Inserida por marcelo_passos

AUSÊNCIA.

Estamos distantes um do outro, nossas agendas não coincidem. Eu sempre estou ao seu lado nos melhores e piores momentos, mas você só aparece quando estou bem. Você sabe que naquele dia, quando disse que não queria ver ninguém na minha frente, eu não te coloquei como ninguém. Eu só queria que você entendesse que para mim você nunca será ninguém, você sempre será tudo para mim. E naquele dia, você se fez de ninguém, porque nem você apareceu.

Inserida por Eraldosilva123

⁠ULTIMATO

Multiverso de incertezas,
14 milhões de possibilidades mas apenas um caminho,
abaixar por um lado as defesas para atrair o foco do seu desejo faminto.
prestes a juntar seis jóias,
não vou me isolar em Nidavellir,
Silêncio ao observar tal glória
apesar de tudo não penso em desistir.
E num estalar de dedos
Quatro paredes entre eu e você
ao final da jornada fim de teus medos
Palavras apenas não vão te satisfazer
Tradução de uma linguagem corporal
uma guerra infinita pra perceber
Mentes entorpecidas pelo ego carnal,
te quero mas tenho que te merecer.
Me delicio com o presente instante
pois só aqui posso alterar o curso,
em meu coração só uma tripulante,
espero que queria e faça bom uso.

Inserida por 4rquiteto

EXPERIÊNCIAS

⁠ Já fiz de tudo um pouco,
Não fiz quase nada!

Já vivi mil vidas;
Não cheguei na metade da primeira.

Já vivi mil romances;
Nunca conheci meu príncipe.

Já morei em vários paises, ruas, cidades;
Entre quatro paredes sempre vivi.

Uma mente.
Infinitos sonhos.

Minhas experiências?
Nem começaram.

O passado já passou;
O futuro não está em minhas mãos, como briza suave, não posso prever, mas é certo que virá.
Meu presente? Só me resta aproveitar.

Inserida por AnnaClaraCarvalho

Eu espero que você esteja feliz.
Eu sei que você está em um novo lugar, mas eu ainda sinto sua presença comigo. Eu sinto sua falta todos os dias. Eu ainda me lembro do seu sorriso, do seu toque, do seu cheiro.
Eu sei que vamos nos encontrar novamente algum dia.
Até lá, vou te amar para sempre.

Inserida por marcielmunizmkt

Meu Instagram virou máquina do tempo

Dois feeds, dois tempos, duas vidas.
Um passado que ainda vive, um presente que se renova.
Um para o mundo, outro para a saudade.
Um Instagram que virou máquina do tempo, e agora, pela primeira vez, o medo.
Do que perder, do que apagar.
Do que já foi, do que poderia ser.
Um medo que é também uma esperança.
A esperança de que, mesmo se for tarde,
Ainda haverá tempo de lembrar.
De lembrar do que foi,
Do que poderia ser,
Do que ainda é.
Mesmo que seja apenas na memória.
Mesmo que seja apenas na saudade.
Mesmo que seja apenas no Instagram.
Tudo está tão perto, tão fácil de mudar, mas ela está tão longe, tão difícil de acessar.
Apesar das nossas fotos arquivadas, a saudade segue apressada, e o amor tão forte de algo que perdemos e das infinitas possibilidades de um futuro que não existiu.
Choro por tudo que não tivemos.
Sorrio por tudo que realizamos.
E, no meio disso tudo, tento viver o presente,
Aproveitando cada momento,
Cada sorriso,
Cada lágrima.
Porque, no final,
O que importa é o que vivemos,
Não o que poderia ter sido.
E, mesmo que o passado esteja tão longe,
Ele sempre estará conosco,
Na memória,
Na saudade,
E, quem sabe,
No Instagram.

Inserida por marcielmunizmkt

⁠GULA

Sim, mais! Mais ainda! E ainda mais!
Quando o coração sente o tal desejo
Um olhar que queima, os toques tais
E aquele arfado suspiro, doce ensejo
Nunca as sensações nos são iguais
Porque o olhar do amor tem lampejo
Fazendo do sentimento ali seu cais
Sim, mais! Mais ainda! Ainda o beijo!

Ah! O beijo! ... que nos deixa talante
Querendo muito, ter terna felicidade
Cheio de sede, gosto que consome
Fosse, assim, toda a sorte, amante
Não há emoção que baste à vontade
Nem satisfação que chegue à fome!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
05/01/2024, 12'33" – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Eu amava quando nos confundiam com um casal, adorava quando diziam que combinávamos, amava ver nos olhos dos outros o que sempre sonhei para nós. Hoje já não sei mais o que sinto quando falam essas coisas. Ouvir de alguém que combinamos, e saber que isso é verdade, é muito bom, mas, por outro lado, machuca bastante. Até porque não sei se essa sinergia existe dos dois lados.

Eu te amo, te amo como nunca, te quero como sempre, mas luto com o medo que tem dentro de mim de ser escanteado. A cada momento, me sinto consumido por algo que você não sabe que faz. Eu amo ouvir que parecemos um casal, ou pelo menos amava quando acreditava que isso poderia ser verdade. Hoje, sinceramente, não sei mais se acredito nisso, mas quero acreditar que sim.

Você sabe que eu tenho paciência, a paciência de esperar até o penúltimo dia da minha vida para poder pelo menos falar em algum momento que eu sou seu e você é minha. Eu tenho medo, tenho ciúmes, tenho saudades, mas estou confuso por não saber se a visão que os outros têm de nós dois um dia se tornará real.

Inserida por Lovi

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