Texto para minha Sogra

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Se eu te confessar que és o meu amor, talvez não compreendas a lógica da minha verdade — uma verdade tão intensa, tão sincera, que só o coração é capaz de decifrar. Mesmo quando se encontra em silêncio, mesmo quando pulsa entre os cacos de um amor em pedaços, ele ainda reconhece um coração despedaçado.

Eu sou o meu caminho, e tenho as minhas escolhas. Minha felicidade não se apoia em sua presença ou ausência, pois eu me basto e me construo todos os dias. Não dependo de você para encontrar sentido ou alegria, pois a minha paz vem de dentro, da minha força e das decisões que tomo consciente e livremente.Você não é o meu mundo, pois o meu mundo sou eu, com minhas metas, sonhos e princípios. Aprendi que ser feliz é um compromisso comigo mesmo, um ato de amor próprio onde escolho quem e o que deixo entrar na minha vida. Minha liberdade é o que me guia, e nela descanso sabendo que minha felicidade não precisa ser preenchida por ninguém além de mim.Assim, sigo sendo dono da minha história, construindo minha felicidade a cada passo, sem precisar esperar que outro me complete. Quem vier para somar, será muito bem-vindo, mas nunca será o fundamento do meu bem-estar. Eu sou o que sou por escolha própria, e escolho viver minha vida com essa plenitude e autonomia.

A ausência tua é uma tormenta que rouba minha paz, um vazio que só teus gestos e palavras doces conseguem preencher. Quero estar contigo para celebrar a vida, dividir sonhos e construir uma felicidade feita de cumplicidade e paixão. Cada instante contigo é um presente que me enche de vida e esperança...

Viver meus dias longe de você não será bom para mim, pois minha alma anseia por sua presença, feiticeira, amante e felicidade que só encontro em ti. Quero sentir o calor do seu abraço, o brilho dos seus olhos, e a magia que transforma meus momentos simples em pura luz. Sem você, tudo perde o encanto e meu coração se perde na saudade intensa do teu amor..

Louca indomável a tua beleza extravagante é a minha felicidade e assombra a minha timidez. É uma criatura tão audaz e desbravadora. Quero amar o teu corpo, mulher escandalosa, ordinária e ao mesmo tempo linda e maravilhosa. És um furacão de sensações, uma provocação sublime que desafia qualquer limite. Permita-me explorar cada centímetro do teu corpo, pois é no teu abraço que encontro minha perdição mais doce e minha paz mais intensa bandida.

Estou me reciclando e me afastando de coisas e costumes que talvez possam esgotar a minha essência... Me afastando de pessoas difíceis, ambientes pesados, confrontos de ideias superficiais, ciúmes e egos inflados... Repetindo o que já fiz em outras ocasiões, ficando comigo mesmo, obtendo inspirações, deixando as mágoas e as tristezas no passado, tudo isso por uma razão, entender o que se passa ao meu lado...

Apesar de tudo que aconteceu e todos aqueles que passaram pela minha vida, você foi quem eu mais amei. Na verdade, você é o único que eu já amei de verdade. Não foi fácil para mim ficar sem você. Durante esse tempo que permanecemos afastados, tivemos que aprender e amadurecer. Descobrimos que precisamos conviver com as nossas diferenças e ceder de vez em quando. Mesmo com todas as dificuldades e problemas, eu percebi que é muito mais difícil quando você não está aqui. Podemos brigar, separar e até nos estranhar, mas no fundo, sabemos que é sempre melhor quando estamos juntos. Muitos podem passar pela minha vida, mas você é diferente, você marcou muito mais, e é exatamente por isso que eu te amo tanto. O que eu senti por você eu nunca senti por ninguém.

Confesso que sou uma criança mesmo com minha idade, uma criança da descrença e do ceticismo e, provavelmente (no fundo, sei disso), serei assim até o fim da minha vida. Quando tudo isso tem me atormentado (e até hoje perturba) – essa nostalgia da fé, que é ainda maior por conta das provas que tenho contra ela; ainda assim, Deus me dá por vezes momentos de perfeita paz. Nesses momentos, tenho construído meu credo, no qual tudo é claro e sagrado para mim. Esse credo é extremamente simples: creio que não há nada mais adorável, profundo, compassivo, racional, viril e perfeito que o Salvador; digo a mim mesmo, com amor enciumado, que não só não há ninguém como Ele, mas que não poderia haver ninguém. Diria até mais: se alguém pudesse me provar que o Cristo está fora da verdade, e se a verdade realmente excluísse o Cristo, eu preferiria estar com o Cristo e não com a verdade.

Fiódor Dostoiévski
Dostoiévski Correspondências 1838 -1880. Porto Alegre: 8Inverso, 2009.

Nota: Trecho de carta a Natália Fonvizina, escrita em fevereiro de 1854.

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⁠A minha inspiração é parte do que sinto a partir daquilo que ouço e também do que vejo, dito poeticamente em poesia através de alguns versos e a tua identificação com muita maestria vem para somar e assim, permití-los fluir como correntes de sangue por um organismo vivo, constituído ricamente de palavras e sentimentos, portanto, cada trecho adquire mais sentido, um acréscimo cativante que é muito significativo.

⁠És um lindo mistério que transita pelos meus pensamentos, instiga minha curiosidade assim como uma história de suspense, o teu jeito discreto é tão atraente como um pequeno feixe de luz que contraria uma grande escuridão, mas pra desfrutar do teu desfecho, é necessário ter apreço e bastante atenção, sem ignorar nenhum detalhe, caso contrário, todo o esforço será em vão.

O silêncio nem sempre é fruto da minha escolha, mas nele habita um mistério que a razão não alcança. As verdades, como sementes invisíveis, recolhem-se nesse espaço oculto, esperando o tempo certo de germinar. É no silêncio que o ser se confronta com o que é, e o que ainda não ousa revelar. Pois o silêncio não cala, ele guarda.

⁠De mãos dadas com a minha solitude, em pensamentos conduzidos pelo meu imaginário, caminho sem pressa por um cenário de quietude, o cinza predominando o céu, sinal de que uma chuva se aproxima, o sol com um brilho discreto por detrás das nuvens, o mar desfrutando da sua calmaria e uma brisa suave nos acompanhando, alguns passos na areia, deixando pegadas, criando memórias de uma simples ocasião imaginada, todavia, uma verdadeiramente satisfatória, breve e marcante, compartilhada nestes versos como uma história talvez cativante graças a uma imagem do tempo fechado que abriu as portas do meu enfoque poético, o qual coloriu uma manhã nublada ao destacar fortemente o seu momento de calma.

⁠⁠⁠⁠⁠⁠É, novamente, para a minha felicidade, pela vontade de Deus, eu consegui mais um ano de vida, mais uma volta da terra em torno da Sol, mais uma primavera benquista, o que não foi nada fácil como nunca é, nem mesmo será, tive emoção e me senti pressionado, chorei, dei risadas, sofri, reclamei, reclamei, mas também agradeci inúmeras vezes, mostrei força e fraqueza, porém, graças ao Senhor, não desisti, pude ver beleza em meio ao caos, exercitei minha resiliência, fui livrado dos males e dos maus, errei bastante, acertei em alguns momentos, tive novas experiências marcantes, cada dia de alguma forma, foi uma bênção, o amor de Deus nunca esteve distante, caso contrário, só teria tristeza, então, levando tudo isso em conta, espero ter destacado neste versos principalmente duas coisas, a providência divina a meu respeito e a minha mínima gratidão diante de tanto zelo.

Por ordem do destino ou da minha própria vontade: em qualquer época, eu seria o rei do meu próprio mundo. Não sou moldado pelo tempo, mas pela minha vontade. Em qualquer século, eu honraria a minha força. Longa vida para Dicinho Dutra, o highlander de todas as épocas em qualquer dos mundos. rs...;)

Sentado aos pés de uma figueira, imerso em pensamentos que desafiam até minha própria compreensão, percebo a tênue fragilidade do tempo. As horas se dissolvem como grãos de areia escapando pelos dedos da consciência, e o mundo ao redor se reduz a murmúrios sutis, o canto distante de um galo, o sussurro das folhas, ecos de lembranças e dilemas que insistem em me perseguir. Sem perceber, sou tragado para dentro de uma introspecção que transcende o instante, como se cada fragmento de percepção fosse simultaneamente revelação e enigma.

Ultimamente, sinto-me no automático, como se minha existência estivesse programada para repetir incessantemente as mesmas tarefas diárias. Cumpro cada gesto sem reclamar, contendo pensamentos inquietantes que ousam emergir, pois sei que, aos olhos da sociedade, questionar ou sentir demais é rotulado como rebeldia. Ironia cruel: a conformidade, esse silêncio interno imposto, revelou-se a verdadeira prisão, mais implacável do que qualquer algema visível.

Tive uma segunda chance, já atravessei portais invisíveis e experimentei, em minha própria vida, o esplêndido sabor da glória de Deus. Vi rostos iluminados de todas as idades, ouvi louvores que transbordavam amor sincero ao Senhor. Desde então, carrego em minha alma uma saudade profunda do céu, pois sei, com convicção, que para a linda cidade um dia voltarei.

Até aqui, minha existência tem sido uma verdadeira odisseia. Sobrevivi a provações que desafiaram os limites do possível, aprendi a domar o ímpeto do coração e a pronunciar um “te amo” somente quando a alma reconheceu a verdade do sentimento. Vivi realizações tão grandiosas que reduziram meus antigos sonhos à mera sombra do que a realidade me concedeu.

Olhar para a grandiosidade da Tua Obra é ajustar a minha própria escala de valores, percebendo a pequenez dos meus problemas diante do Teu poder. Essa perspectiva me liberta da ansiedade e do foco excessivo no temporário, direcionando o meu olhar para a estabilidade da Tua perfeição. Sou forte, porque Aquele que me sustenta é infinitamente maior.

Sob a garra de um fim de tarde gélido, o vento do sul chicoteia a minha linda Ilha de Florianópolis, transformando o oceano em uma fúria de açoite. A ressaca violenta, incontrolável, arremessa a areia salgada, grão por grão, contra o rosto, enquanto a maresia incessante incrusta o sabor amargo da ausência na garganta e na alma. É nesse caos costeiro, visceral e implacável, que o meu peito aperta e a sua imagem e só ela, se torna o único e inegociável porto seguro em meio à tempestade.