Texto para a Pessoa que eu Amo
Assim que vi você
Logo vi que ia dar coisa
Coisa feita pra durar,
Batendo duro no peito
Até eu acabar virando
Alguma coisa
Parecida com você
Parecia ter saído
De alguma lembrança antiga
Que eu nunca tinha vivido,
Mas ia viver um dia
Alguma coisa perdida
Que eu nunca tinha tido
Alguma voz amiga
Esquecida no meu ouvido
Agora não tem mais jeito,
Carrego você no peito
Poema na camiseta
Com a tua assinatura
Já nem sei se é você mesmo
Ou se sou eu que virei alguma coisa tua
Eu acredito nas casualidades, nos encontros, nas passagens. Nas conversas que temos, nas músicas que cantamos. No que somos e nunca deixamos de ser.
Eu acredito que podemos ser muito fortes, muito mais. Podemos ser como todos, e o tudo pode ser capaz. Eu quero suas mãos, suas ideias e defeitos, que me ensine o seu jeito, enquanto aprende o meu. Quero que faça sentido, que seja proibido, mas que entre nós todos não exista lei. Quero ser tudo que tem graça, que tem gosto e dá pra sentir. Quero o que mais me dá vontade, e quero vontade pra prosseguir. Quero voar, mergulhar, morrer e matar a vontade de querer.
SAUDADE
De vez em quando eu penso em ti
então minha voz se cala
meu corpo estremece
e meu coração bate desesperadamente...
uma lágrima se atira a esmo no espaço
e meus olhos se perdem no infinito.
De vez em quando eu te sinto
acariciando o meu rosto
balançando a cabeça, teus cabelos roçando o vento
tua voz acariciando meu ser
de vez em quando eu te encontro
perdida em meus passos
indomável diante dos meus braços
distante do meu sentimento.
De vez em quando eu penso em ti
como uma andorinha que se foi
como um raio que se apagou
ou uma luz que se perdeu no mar
de vez em quando eu te pressinto
tão perto e tão longe
tão perto que nem posso te alcançar
tão longe que não consigo te esquecer.
De vez em quando eu choro
e não consigo conter minha dor
por não poder te ter
por não poder te amar
por não suportar a força que tem
o rastro de uma felicidade
de vez em quando eu te tenho junto a mim,
pois és no meu amargor
a chama de uma saudade
ELA ERROU,EU ERREI,NÓS DOIS ERRAMOS... (POESIA ALEATÓRIA)
Ela errou,eu errei,
Nós dois erramos.
O que havia entre nós
Foi acabando.
Nada restou,é esta a realidade
Hoje existe apenas a amizade.
Eu falhei,ela falhou,
Nós dois falhamos.
No dia a dia
Fomos nos distanciando.
Uma relação sem contato e sem carinho,
Ela ausente e eu sozinho.
Ela cansou,eu cansei,
Nós dois cansamos.
A magia,aos poucos,
Foi dissipando.
Nada em comum,nem mesmo cumplicidade.
Viver de aparências é a realidade.
Eu me isolei,
Ela se afastou.
Me acomodei,
Ela se acomodou.
Nada restou ,entre nós dois,
Solidão a dois,é isso o que ficou.
Eu errei,ela errou,
Nós dois erramos!!!
Culpado maior,
Não existe,nós falhamos.
Ela errou,tudo bem,eu perdoei,
Condenação maior,
Veio quando eu errei!!!
Eu???
Uma menina...
Eu???
Uma mulher...
Sou uma menininha que tem sonhos, que acredita em príncipe encantado...
Que já quebrou muito a cara... e já chorou muito por quem não merecia...
Sou aquela que escreve para aliviar a dor sentimental...
Sou aquela que ama muito os seus amigos...
Aquela que gosta de banhar na chuva, se bem que tem certo tempinho que não faço isso...
Aquela que ama ouvir música, (estou ouvindo enquanto escrevo)
Sou aquela que não fica calada
quando ver um erro...
Aquela que prefere encher a bolsa de lixo a jogar lixo na rua...
Aquela que defende a natureza...
Aquela que acredita em DEUS...
E que acredita que nada que ela faça pagará o fato dELE ter entregado seu único filho para morrer por mim...
Aquela que não aceita receber ordens,nem ser contrariada...
Aquela que é teimosaaaa...
Aquela que não desiste...
Aquela que fala com o olhar...
Aquela que é complicada e perfeitinha...
Aquela que ama espanhol...
E detesta inglês
(só as músicas são legais)
Aquela que tem ouvido muito pimentas...
Aquela que costuma pensar muito antes de agir e que a única vez que foi agir sem pensar se ferrou...mas aprendeu...
Aquela que briga com os pais de igual pra igual, são meus amigos e sinto liberdade para fazer isso...
Sou aquela que até bem pouco tempo vivia em guerra com o seu irmão, e que hoje ama brinca com ele, a gente se entende...
Sou aquela que ama comedias românticas, e que já chorou muito vendo esses filmes...
Aquela que diz a verdade mesmo que essa verdade algumas vezes machuquem...
Aquela que julga, sim julga... Sei que é errado mais é algo inevitável...
Sei como a pessoa é ou o que esta sentindo só de olhar...
E acreditem não erro...
Sou aquela que sabe o que quer e como quer...
Aquela que nos últimos meses tem andando tristonha...
Aquela que tem sofrido decepção atrás de decepção...
Que às vezes não tem vontade de levantar quando acorda...
Mas, que mesmo sem vontade levanta...
Aquela que sabe estampar um sorriso mesmo o coração estando quebrantado...
Aquela que esta morrendo de saudades de certo povo...
Que esta contando os dias para revê-los
(faltam pouco mais de três meses)
Aquela que pela primeira vez está se sentindo perdida...
Sem um rumo e a procura de direção...
Aquela que esta tentando tirar algo de bom do caus que minha vida se tornou...
Aquela que não sabe como vai resolver isso tudo
Aquela que mesmo não sabendo vai resolver...
Por que embora agora esteja me sentindo uma menininha frágil...
Sabe que a mulher que existe dentro de mim vai dar um jeito nisso tudo...
Ah, sou aquela que agradece aos amigos, que tem me dando força direta ou indiretamente...
A menina mulher vai sair dessa!
Se
E se ninguém me der força
E se ninguém confiar
E se eu for invisível
E se ninguém me enxergar
E se eu perder a fé
Se eu não ficar de pé
Se eu voltar a cair
Se a lágrima escorrer
Se, por medo de sofrer,
eu pensar em desistir.
E se quando eu cair
ninguém me estender a mão.
E se quando eu me perder,
sem rumo, sem direção,
Se eu não achar o caminho
Se eu estiver sozinho
no labirinto da vida.
E se tudo for escuro
Se eu não vir um futuro
na estrada a ser seguida.
E se esse tal futuro
for pior do que o presente
E se for melhor parar
do que caminhar pra frente
E se o amor for dor
E se todo sonhador
não passar de um pobre louco
E se eu desanimar,
Se eu parar de sonhar
queda a queda, pouco a pouco
E se quem eu mais confio
me ferir, me magoar
E se a ferida for grande
E se não cicatrizar
Se na hora da batalha
minha coragem for falha
Se faltar sabedoria
Se a derrota chegar
E se ninguém me abraçar
na hora da agonia.
E se for tarde demais
E se o tempo passar
E se o relógio da vida
do nada se adiantar
E se eu avistar o fim
chegando perto de mim,
impiedoso e veloz,
sem poder retroceder,
me fazendo perceber
que o SE foi meu algoz
E se eu pudesse voltar…
Se o SE fosse diferente
Se eu dissesse pra mim mesmo:
Se renove, siga em frente.
Se arrisque, se prepare
E se cair jamais pare
Se levante, se refaça,
Se entenda, se reconheça
E, se chorar, agradeça
cada vez que achou graça.
Se desfaça da preguiça,
do medo, da covardia
Se encante pela chance
de viver um novo dia
Se ame e seja amor
Se apaixone, por favor,
Se queira e queira bem,
Se pegue, se desapegue
Se agite, desassossegue
E se acalme também.
Se olhe, se valorize
E se permita errar
Se dê de presente a chance
de pelo menos tentar
Se o SE for bem usado,
o impossível sonhado
pode se realizar.
Que eu me permita olhar, escutar e sonhar mais.
Falar menos.
Chorar menos.
Ver nos olhos de quem me vê a admiração que eles me têm e não a inveja que penso que têm.
Permitir sempre escutar aquilo que eu não tenho me permitido escutar.
Saber realizar os sonhos que nascem em mim e por mim e comigo morrem por eu não os conhecer.
Então, que eu possa viver os sonhos possíveis e os impossíveis;
Aqueles que morrem e ressuscitam:
A cada novo fruto,
A cada nova flor,
A cada novo calor,
A cada nova geada,
A cada novo dia.
Que eu possa sonhar o ar,
Sonhar o mar,
Sonhar o amar,
Sonhar o amalgamar.
Que eu possa substituir minhas palavras pelo toque, pelo sentir, pelo compreender, pelo segredo das coisas mais raras, pela oração mental (aquela que a alma cria e que só ela, ouve e só ela, responde).
Que eu saiba reproduzir na alma a imagem que entra pelos meus olhos fazendo-me parte suprema da natureza, criando-me e recriando-me a cada instante.
Que eu possa chorar menos de tristeza e mais de contentamentos.
Que meu choro não seja em vão, que em vão não sejam minhas dúvidas.
Que eu saiba perder meus caminhos, mas saiba recuperar meus destinos com dignidade.
Que eu não tenha medo de nada, principalmente de mim mesmo: que eu não tenha medo de meus medos.
Que eu adormeça toda vez que for derramar lágrimas inúteis e desperte com o coração cheio de esperanças.
Que eu faça de mim um homem sereno dentro de minha própria turbulência, sábio dentro de meus limites pequenos e inexatos, humilde diante de minhas grandezas tolas e ingênuas (que eu me mostre o quanto são pequenas minhas grandezas e o quanto é valiosa minha pequenez).
Que eu me permita ser mãe, ser pai, e, se for preciso, ser órfão.
Permita-me ensinar o pouco que sei e aprender o muito que não sei, traduzir o que os mestres ensinaram e compreender a alegria com que os simples traduzem suas experiências; respeitar incondicionalmente o ser; o ser por si só, por mais nada que possa ter além de sua essência, auxiliar a solidão de quem chegou, render-me ao motivo de quem partiu e aceitar a saudade de quem ficou.
Que eu possa amar e ser amado.
Que eu possa amar mesmo sem ser amado, fazer gentilezas quando recebo carinhos; fazer carinhos mesmo quando não recebo gentilezas.
E... que eu jamais fique só, mesmo quando eu me queira só.
A TUA FALTA
O que eu mais sinto falta de ti
É das tuas doces palavras em diminutivo.
É do teu mimar, do teu jeito carinhoso de me dar atenção.
Sinto falta de cheirar o seu pescoço
De tocar o seu cabelo
E de te dar selinho.
Sinto saudades dos teus olhares furtivos
Sempre ansiosos para encontrar o meu olhar.
Faz falta os teus sorrisos de cortejo
E a tua maneira única de me namorar.
Sinto ainda o gosto das tuas promessas de amor puro
E de toda a vida que para nós dois eu construí.
Até do teu ciúme disfarçado sinto falta,
Também faz falta as tuas mensagens repentinas
E as tuas confissões ao pé da noite.
Mais do que tudo isso,
O que mais me faz falta,
É da pessoa que eu era quando estava contigo.
No meio do nada, você apareceu. Me olhou, sorriu, e eu fiquei muda. Muda. Você e o seu sorriso lindo. Eu e minha falta de palavras. Eu te olhava e você caminhava. Caminhava em minha direção e sorria. Falta de espaço, falta de frases, falta de ar. Ai, meu Deus, me deixa viver agora. Eu preciso morar, dormir e acordar com esse sorriso. Esse sorriso lindo que duraria uma vida se você quisesse. E você não parava de sorrir e apertava os olhos. Grave. Grave! Seus olhos rasgados, me olhando. Seu sorriso de um minuto, dez anos, cinco horas. Você parou de repente e tudo em volta também. Parecia um filme. Um filme que eu nem sabia a fala. Mas eu não tinha fala e você me olhava. Vai, engole esse sorriso que não é seu. Come as palavras dele. Se alimenta. E lá estávamos nós. Mudos. E nosso silêncio que tanto dizia.
(Viramos letra)
Eu não aguento isto, você não aguenta isto e nós não vamos compreender isto
Então não aposte nisto ou nem mesmo pense nisto
Simplesmente levante-se da cama a cada manhã
lave-se
barbeie-se
vista-se
saia de casa
e aceite isto porque fora isso tudo o que resta é suicídio e loucura
então você simplesmente não pode ter muitas expectativas
você não pode nem ter expectativas
então o que você faz é trabalhar a partir de uma modesta
remuneração mínima como quando você sai
fique contente que seu carro
possivelmente esteja lá
e se está ... fique contente pelos pneus
não estarem furados
então você entra e se ele
dá a partida ... você dá a partida.
e este é o filme mais desgraçado
que você já viu porque você está nele...
cachê baixo e 4 bilhões de críticos
e o período mais longo de exibição
que você já desejou é um dia.
Eu não sei se você se recorda do seu primeiro caderno. Eu me recordo do meu. Com ele eu aprendi muita coisa. Foi nele que eu descobri que a experiência dos erros ela é tão importante quanto a experiência dos acertos. Porque visto de um jeito certo, os erros, eles nos preparam para nossas vitórias e conquistas futuras, porque não há aprendizado na vida que não passe pela experiência dos erros. Caderno é uma metáfora da vida. Quando os erros cometidos eram demais, eu me recordo que a nossa professora nos sugeria que a gente virasse a página, era um jeito interessante de descobrir a graça que há nos recomeços, ao virar a página os erros cometidos deixavam de nos incomodar e a partir deles a gente seguia um pouco mais crescido.
O caderno nos ensina que erros não precisam ser fontes de castigos. Erros podem ser fontes de virtudes. Na vida é a mesma coisa, o erro tem que estar a serviço do aprendizado, ele não tem que ser fonte de culpas, de vergonhas, nenhum ser humano pode ser verdadeiramente grande, sem que seja capaz de reconhecer os erros que cometeu na vida. Uma coisa é a gente se arrepender do que fez, outra coisa é a gente se sentir culpado. Culpas nos paralisam, arrependimentos não, eles nos lançam pra frente e nos ajudam a corrigir os erros cometidos.
Deus é semelhante ao caderno, ele nos permite os erros para que a gente aprenda a fazer do jeito certo. Você tem errado muito? Não importa, aceite de Deus esta nova página de vida, que tem o nome de "hoje", recorde-se das lições do seu primeiro caderno. Quando os erros são demais, vire a página.
Último abraço
Ah, se eu soubesse que era a última vez...
não teria dito nada do que disse,
não teria feito nada além de te abraçar
e aproveitar cada segundo sem tirar os olhos de você...
Se tivessem me avisado que era a última vez,
eu poderia implorar pra que você ficasse mais um pouco,
só pra te explicar que mais um pouco seria muito pouco,
e que por menos que fosse, já seria muito pra mim...
Se eu soubesse, ah, se eu soubesse!
te falaria mil coisas, sem dizer uma palavra,
te mostraria mil dias de agonia, em um olhar...
E quando você estivesse saindo, eu te chamaria de volta,
só pra dizer mais uma vez o "eu te amo" que ninguém mais vai ouvir,
e te dar um último abraço, com o amor que ninguém mais vai te entregar.
Invictus
Noite à fora que me cobre
Negra como breu de ponta a ponta
Eu agradeço, a seja quais forem os Deuses
Por minha alma inconquistável.
Nas créis garras da circunstância
Eu não fiz cara feia ou sequer gritei.
Sob as pauladas da sorte
Minha cabeça está sangrenta, mas não abaixada.
Além desse lugar de raiva e lágrimas
É iminente o horror da escuridão
E ainda o avançar dos anos
Encontra, e deve encontrar, sem medo.
Não importa o quão estreito seja o portão,
O quão carregado com castigos esteja o pergaminho,
Eu sou o mestre do meu destino;
Eu sou o capitão da minha alma.
Eu sou a profunda incerteza, sou grande e pequena, sou intensa.
Sou Primavera inconstante e Verão ardente, como as saudades do que passa e marca, quase sem sentir.
Sou mais doce que salgada, sou dos chocolates, do sorvete napolitano e das balas sortidas, que surpreendem o paladar.
Sou a insegurança que consome meus atos.
Sou a gargalhada histérica que fere o ouvido e simultaneamente o pranto silencioso; o sofrer calado daqueles que espalham atestados de felicidade.
Sou a busca constante, sou o "mais" ambicioso, sou dos livros, sou do estudo, sou da música, sou da vaidade.
Sou orgulhosa, sou o julgamento precoce, sou medrosa...
Sou do dia e da noite, sou das festas, sou da dança, sou da embriaguez pela alegria que me consome. Sou da praia e da piscina, sou carioca, sou brasileira, sou do frio e do calor, sou de lua.
Sou crítica, sou insatisfeita, sou a opinião forte, a persuasão e a literatura. Sou a luta, a intransigência, o caminho que tracei, o nome que fiz, o que pensei e divulguei.
Sou as vitórias que obtive, sou as cidades que conheci. Sou justa e sincera até na mentira.
Sou a memória da infância, a boneca com que brinquei, a tartaruga que criei, os pássaros que amei, os amigos que tive e até os que inventei. Sou a educação que obtive, sou da família.
Sou de amar. Sou roxo e lilás, mas as unhas, vermelhas. Sou dos olhos cor de mel, do cabelo preto, bem preto e comprido, bem comprido.
Sou dos sonhos, da ilusão, sou do príncipe encantado. Geralmente sou a Bela, mas de TPM, não tarda, viro Fera.
Sou autêntica, sou além do que você pensa ou espera.
Sou a imagem que fazem de mim, como posso não ser, basta acordar e querer mudar.
Sou o que quero. E gosto muito disso.
Domingo, Junho 24, 2007
Era de tarde e eu senti saudades do seu sorriso. alguém sorria tão bonito na rua, e da janela do ônibus eu vi, e era um sorriso que me lembrou o seu. Bem que me disseram que depois de muito tempo sem falar com alguém, qualquer raiva vira saudade pura. Não tenho medo de clichês: amor realmente não basta quando duas pessoas vivem momentos diferentes. Quando o amor é de primeira, e no olhar as almas se encontram e se amam, o amor pode ser extremamente bonito, mas também frágil demais. E mais uma vez sendo comum, lhe digo que sentimentos delicados são como cristais. E, portanto, digo também que há vasos que precisam ser tratados com extrema delicadeza. E palavras rudes são tombos altos. A decepção condicionaliza o amor, que, para ser amor, há de ser incondicional. Ainda que as almas saibam que o amor é de verdade, as pessoas precisam conhecer profundamente o caráter da outra para não precisar ficar segurando o vaso o tempo inteiro. Nos amávamos, não tenho dúvidas. E, por isso - somente e o bastante - não tivemos medo de deixar o vaso sobre a mesa. E hoje quando eu olho os cacos, um deles é a janela do ônibus pela qual eu vi um sorriso que me lembrou o seu. E me deu saudades. E mais do que lembrar dos passeios que não chegaram a acontecer, as comidinhas gostosas e os desenhos que não fizemos, os seus casos de amor que você não me contou, as alegrias e as tristezas que não aumentaram ou diminuíram ao dividirmos, mais que tudo isso eu olho para os cacos e lembro de tudo que está em cada um deles. Tudo o que aconteceu e fez de mim uma pessoa melhor. Porque a alma ainda ama. Se eu tivesse cola, eu juro que tentava colar. ainda que não fosse nunca ficar igual.
Presente especial para namorada
Hoje é dia do teu aniversário.
E como eu queria te dar um presente especial, maravilhoso, único, que expressasse quanto tu és importante para mim.
Mas não sei o que dar! Flores?
Para vê-las murcharem diante de tua beleza?
Pedras preciosas?
Elas seriam totalmente ofuscadas pelo brilho claro do teu olhar e pela luz de teu sorriso.
Uma pérola?
A perfeição dela não se compara à maciez da pele de teu rosto.
Um carro importado?
Não precisamos disso para viajar enquanto sonhamos estarmos para sempre juntos.
Um pedaço do mar?
Nem a mais linda praia é mais linda do que uma lágrima de felicidade rolando por teu rosto.
Ah, meu amor, quão difícil é te dar um presente.
A culpa é só tua:
tua perfeição,
teu sorriso,
tuas mãos,
o amor que me tens,
tudo isso torna tão pequeno qualquer coisa que se possa comprar.
Mas, como eu gostaria de poder dizer, de alguma forma, quanto te amo...
SOZINHA
Eu estou aqui.
Sozinha comigo mesma.
Sem amigos, sem ninguém.
Esperando por alguém,
que me dê felicidade,
e seja amigo de verdade.
Amigo não diz com palavras, mostra em atitudes.
Amigo não deixa outro amigo, está sempre contigo.
Amigo não decepciona, ele nunca abandona.
Amigo não atrapalha, ele sempre auxilia.
Amigo não te esquece, está contigo todo dia.
Amigo não cruza os braços, age sem covardia.
Amigo não faz chorar, só traz alegria.
É muito bom ter amigos, pena que só tenho conhecidos.
Conhecidos que acompanham sem me conhecer.
Companheiros que caminham sem me acompanhar.
Colegas que me deixam sem ao menos me entender.
Pessoas que um dia se esqueceram de me amar.
MEU SONHO
EU
Cavaleiro das armas escuras,
Onde vais pelas trevas impuras
Com a espada sanguenta na mão?
Por que brilham teus olhos ardentes
E gemidos nos lábios frementes
Vertem fogo do teu coração?
Cavaleiro, quem és? — O remorso?
Do corcel te debruças no dorso...
E galopas do vale através...
Oh! da estrada acordando as poeiras
Não escutas gritar as caveiras
E morder-te o fantasma nos pés?
Onde vais pelas trevas impuras,
Cavaleiro das armas escuras,
Macilento qual morto na tumba?...
Tu escutas... Na longa montanha
Um tropel teu galope acompanha?
E um clamor de vingança retumba?
Cavaleiro, quem és? que mistério...
Quem te força da morte no império
Pela noite assombrada a vagar?
O FANTASMA
Sou o sonho de tua esperança,
Tua febre que nunca descansa,
O delírio que te há de matar!...
Arrependimento
Existem coisas na vida das quais eu realmente me arrependo...
Da palavra que eu não disse quando deveria ter dito.
Do problema que deixei de resolver por achar que seria difícil.
Da oportunidade que deixei passar por achar que seria impossível.
Da luta que deixei de travar por imaginar que não valia a pena.
Do sonho que deixei de sonhar para viver a dura realidade.
Das coisas que deixei de aprender por acreditar que não tinha mais a saber.
Das lagrimas que não derramei por vergonha de demonstrar o que sentia.
Do grito que não dei quando estava com aquele nó na garganta.
Do amor que julguei perdido e deixei ir sem lutar.
De ter sido tão superficial quando o que eu queria era ter-me aprofundado.
Do caminho que deixei de seguir por não saber se seria seguro.
Arrependo-me de ter sido tão covarde em não arriscar conhecer o desconhecido.
Da vez primeira em que me assassinaram,
Perdi um jeito de sorrir que eu tinha.
Depois, a cada vez que me mataram,
Foram levando qualquer coisa minha.
Hoje, dos meu cadáveres eu sou
O mais desnudo, o que não tem mais nada.
Arde um toco de Vela amarelada,
Como único bem que me ficou.
Vinde! Corvos, chacais, ladrões de estrada!
Pois dessa mão avaramente adunca
Não haverão de arracar a luz sagrada!
Aves da noite! Asas do horror! Voejai!
Que a luz trêmula e triste como um ai,
A luz de um morto não se apaga nunca!
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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