Texto Filosófico
"VIVENDO SÓ DE SONHOS"
Conheci uma garota diferente
E de uma beleza sem igualdade
Que me deixou meio indiferente
Me acabando de saudade
Com um olhar atraente
Que aos poucos vai me enlouquecendo
Pobre de mim, um ser vivente
Que só de sonhos está vivendo
Não sei o que acontece em minha vida
Tento esquecer esta visão
Desta mulher por mim tão querida
Que alucina meu coração
Se durmo só um pouco
Logo vem aquele desejo
De te amar como um louco
Sufocando te com um beijo
Como fazer pra sair deste mundo
Que em mim vive e persiste
tirando da alma , lá do fundo
Uma paixão que até hoje ainda existe
Estou sinceramente acabado
E com os olhos tristonhos
Por saber que estou apaixonado
E que estou VIVENDO SÓ DE SONHOS.
ORIGINAL ESCRITO EM 24/12/1988
"FILHO DO AMOR"
Eu não sou um imigrante, que nesta terra está chegando
Mas sou mais que um velho amigo que retorna
Sou um filho que por tempos, a distância separou
E sou um irmão que ao partir, muitas saudades deixou
Um dia houve a união de dois jovens
E foi aí que veio nascer uma semente
Que foi regada de amor e paz
Fazendo nascer de todas, uma bela flor
Que ao desabrochar se tornou neste adolescente
Que em suas veias carrega o sangue de seus Pais
E igual aos meus Pais, também sou FILHO DO AMOR
E graças ao amor vivo feliz
E com ele aprendi a sorrir e a chorar
Graças ao amor compreendi a razão de sofrer
Descobri o desejo de amar
E encontrei a razão de viver
Pois o amor é simbolo de esperança
Que nos torna melhor a cada dia
tornando mais viva cada lembrança
Tornando mais belos os momentos de alegria
Fazendo-me ser querido por qualquer coração
Mas prestem atenção no que digo
Que este que retorna, não é somente filho e irmão
É a sinceridade do amor em forma de amigo
Que não esquece jamais daquela data querida
Em que uma mulher banhou-se em lágrimas de dor
E que através de um parto, deu a luz a uma nova vida
Trazendo ao mundo mais um FILHO DO AMOR.
ORIGINAL ESCRITO EM 28/10/1991 ÀS 22:20 DA NOITE DE SEGUNDA-FEIRA
"UM HOMEM TAMBÉM CHORA"
Há homens que dizem que nunca choram
Acham ser muito durões
Em situações que ignoram
Magoando assim, vários corações
Até que logo chega um dia
Que uma mulher ele loucamente adora
Mas ela não o quer nem como companhia
E é nessa hora que UM HOMEM TAMBÉM CHORA
Aí ele se acha abandonado
Que ninguém nunca o amou
Mas ele não pensa em um passado
Em que várias mulheres ele enganou
Ele acha que mulher não precisa de carinho
e o que ele faz está correto
Como se a ferisse com um espinho
Como se ela fosse qualquer objeto
Fazendo com ela o que bem quer
Machucando seus sentimentos a fundo
Mas não lembra que foi graças a uma mulher
Que ele nasceu para o mundo
Logo depois vem o arrependimento
Sente a dor no fundo do coração
pois em seu pequeno pensamento
está povoado de uma grande solidão
ENFIM
Mulher não é um objeto em vão
E sim, a parte que completa a nossa vida
Reconstruindo nosso coração
Tirando da alma qualquer ferida
Por isso ame-a sempre que puder
E ponha em sua cabeça, que a partir de agora
Que chorar não é só coisa de mulher
Pois um HOMEM TAMBÉM CHORA.
ORIGINAL ESCRITO EM 11/12/1988
"ENGANOS DE UM POETA (2)"
Uma vez , amei muito em minha vida
E por este amor fui duramente magoado
O qual abriu em meu peito uma grande ferida
Fazendo com que este belo coração, demorasse a ser restaurado
E por quase três anos, carreguei esta cruz
Sem vontade nenhuma de me apaixonar
Até que em meu caminho acendeu uma luz
Que fez nascer em mim, um novo desejo de amar
E cego de amor, esqueci-me do meu primeiro engano
E lutei pra te ter ao meu lado
Confiante que tu estavas me amando
Tanto quanto eu tinha te amado
Mas quando menos eu estava esperando
O destino voltou a me seguir
E depois de quase três anos
A história antiga voltou a se repetir
Não posso acreditar nisso, e nem dá
será que meu destino é só sofrer?
Será que a vida que é tão má?
ou sou eu que não sei viver?
É, e pela segunda vez eu me enganei
Amei até mais do que fui amado
Nem adianta dizer que te esquecerei
Pois não sei até quando serei desprezado
É, realmente eu me enganei
Eu me entreguei a você até demais
Tanto que nem eu tinha visto
Mas a maior razão de não viver em Paz
É que todo este tempo eu te amei
E até hoje você não dá valor a isto.
ORIGINAL ESCRITO EM 08/11/1991 ÀS 00:48 DA MADRUGADA DE SEXTA-FEIRA
"ENGANOS DE UM POETA"
Quando senti você pela primeira vez
Foi quando olhei em seus olhos
E senti uma atração pelo seu olhar
Com força de vontade, enfrentei tudo na vida
Para você de ti se aproximar
Para mim, você sempre foi a garota linda
De uma beleza de grande esplendor
A qual dediquei uma paixão infinda
Tendo-te como meu maior amor
Amei você da maneira que pude
Sempre fiz tudo o que você quis
Mas em troca você foi muito rude
E me chamar de amigo é só o que você diz
A você dediquei vários poemas
Dizendo que o nosso amor não teria fim
Mas vejo que um poeta se engana
pois nem tudo termina assim
E vejo que me enganei
Gostando de ti sem pensar em um fim
te adorando, te querendo e te amando
E isto tudo, você nunca fez por mim.
ORIGINAL ESCRITA EM 17/11/1988
'"DESPERTANDO LEMBRANÇAS"
Talvez já não te lembras, mas um dia
Eu te vi na mesa, fichas procurando
De minha parte pode ser até fantasia
Mas parei para ficar te olhando
Alguma coisa em ti, me chamou a atenção
Talvez seus olhos, talvez sua beleza
Que despertaram em mim uma emoção
Ou talvez uma grande surpresa
Peço desculpas por isso ter lhe falado
Pois eu senti muita alegria
pois você me lembrou alguém do passado
A quem dediquei meu caderno de poesias
Todas feitas no ano retrasado
Todas feitas de minha autoria
Uma garota que eu amei muito
Que hoje por mim, foi esquecida
Tinha um sorriso e um olhar tentador
Igual ao seu, mas que marcou a minha vida
Peço desculpas, pois nem a conheço
mas você agora,também está em meu caderno
como escrita de beleza em poesia
um ser humano de face feliz e eterna
Que me despertou a felicidade
De viver a vida com amor e alegria
ORIGINAL ESCRITA EM 11/10/1988
" ORAÇÃO DE UM JOVEM A SEUS AMIGOS"
"SENHOR"
Abençoe a todos amigos que ganhei nesta vida
E que eu possa repartir com eles
Todos os meus bons sentimentos
E que a gente seja cada vez mais solidários
Uns com os outros, tornando a nossa união cada vez mais viva
"SENHOR"
Que em minha boca, eu tenha sempre a palavra certa
Para poder aconselhá-los
No momento em que precisarem de mim
E que com meu sorriso
Eu consiga transmitir toda a felicidade
Povoando seus corações de esperança
Afastando a tristeza de seus pensamentos
"SENHOR"
Aos amigos que convivem
E que conviveram comigo até hoje
Peço-te que ilumine seus caminhos
Em busca da verdade e da Paz
Mesmo sabendo que de todos eles
Muitos já me esqueceram
E desde os momentos mais fáceis
Até os momentos mais difíceis da vida
Que eu sempre esteja próximo deles
E que eu possa ajudá-los calmamente
Respeitando sempre suas opiniões
Mesmo que cheguem a ser diferentes das minhas
"SENHOR"
Enquanto minha existência, estiver presente neste mundo
Que eu possa levar a cada coração amigo
Todo meu amor e meu carinho
Ciente de que devo tratar meu próximo
Da mesma maneira que gosto de ser tratado
Com toda compreensão possível
"SENHOR"
Agradeço-te por abençoar meus amigos
E que eu jamais me engrandeça
Deste dom que me foi concedido
Pois não quero ser mais que os outros
Afinal somos todos irmãos, e somos todos amigos
Filhos do mesmo PAI
Uma única família AMÉM.
PENSA EM MIM
Toda vez que você sentir saudade
Pensa em mim, pois com certeza
Estarei pensando em você
Porque no fundo do teu olhar
É que está todo meu desejo de te amar
Se um dia fizerem o filme da minha vida
Você será os meus efeitos especiais
E mesmo se eu não mais existir
Procure-me no perfume de uma flor
E saiba
Que o amor que eu sinto por você
É tão grande que ultrapassa o limite da eternidade
E mesmo se estiveres triste
Olhe para o sol, pois o brilho dele
Servirá para te fazer feliz
Você foi de todas que eu escrevi
A página mais linda
E a mais bela poesia
Que o destino
Já escreveu em minha vida.
NEM A DISTÂNCIA FAZ EU TE ESQUECER
Hoje você vive aí, e de mim vive distante
E eu, vivo aqui e vivo a te procurar
Pois você é toda a minha felicidade
Que tanto quis e consegui encontrar
Minha querida você está tão longe
E a saudade meu coração ainda sente
Fazendo crescer minha vontade de viver
Mesmo quando tu não está presente
E de você, eu jamais esqueço
E nem se quisesse iria dar
E se um dia eu perdesse toda minha razão
Nem assim eu jamais conseguiria
Pois não esqueço daquele dia
Que você conquistou meu coração
MINHA RAZÃO DE VIVER
No dia em que eu fui embora
Sabia que não iria te ver mais
Pois sem você, sofro muito agora
Na realidade choro até demais
Paro um pouco pra pensar
Admirando a bela paisagem
Mas de você logo começo a lembrar
Vens aos meus olhos como uma linda imagem
Não cansarei de sofrer
Não cansarei de chorar
Pois enquanto eu viver de ti irei sempre lembrar
Mulher tão bonita
De um belíssimo olhar
Minha paixão infinita
Meu desejo louco de amar
Minha vontade de tentar
Minha chance de vencer
Minha tentativa de amar
Enfim, MINHA RAZÃO DE VIVER.
O Mal— um Bem Favorável ao Grande Crescimento Examinem a vida dos melhores e mais fecundos homens e povos e perguntem a si mesmos se uma árvore que deve crescer orgulhosamente no ar poderia dispensar o mau tempo e os temporais; se o desfavor e a resistência externa, se alguma espécie de ódio, ciúme, teimosia, suspeita, dureza, avareza e violência não faz parte das circunstâncias “favoráveis” sem que as quais não é possível um grande crescimento, mesmo na virtude? O veneno que faz morrer a natureza frágil é um fortificante para o forte— e ele nem o chama de veneno.
A independência é o privilégio dos fortes, da reduzida minoria que tem o calor de auto-afirmar-se. E aquele que traia de ser independente, sem estar obrigado a isso, mostra que não apenas é forte mas também possuidor de uma audácia imensa.
Aventura-se num labirinto, multiplica os mil perigos que implica a vida; se isola e se deixa arrastar por algum minotauro oculto na caverna de sua consciência. Se tal homem se extinguisse estaria tão longe da compreensão dos homens que estes nem o sentiriam nem se comoveriam em absoluto. Seu
caminho está traçado, não pode voltar atrás, nem sequer lograr a compaixão dos seres humanos.
Nunca ouviram falar do louco que acendia uma lanterna em pleno dia e
desatava a correr pela praça pública gritando sem cessar: “Procuro Deus! Procuro
Deus!” Mas como havia ali muitos daqueles que não acreditam em Deus, o seu
grito provocou grande riso. “Ter-se-á perdido como uma criança” dizia um. “Estará
escondido?” Terá medo de nós? Terá embarcado? Terá emigrado?” Assim gritavam
e riam todos ao mesmo tempo. O louco saltou no meio deles e trespassou-os com
o olhar. “Para onde foi Deus?” Exclamou, é o que lhes vou dizer. Matamo-lo...
vocês e eu! Somos nós, nós todos, que somos seus assassinos! Mas como fizemos
isso? Como conseguimos isso? Como conseguimos esvaziar o mar? Quem nos deu
uma esponja para apagar o horizonte inteiro? Que fizemos quando desprendemos
a corrente que ligava esta terra ao sol? Para onde vai ela agora? Para onde vamos
nós próprios? Longe de todos os sóis? Não estaremos incessantemente a cair? Para
adiante, para trás, para o lado, para todos os lados? Haverá ainda um acima, um
abaixo? Não estaremos errando através de um vazio infinito? Não sentiremos na
face o sopro do vazio? Não fará mais frio? Não aparecem sempre noites? Não será
preciso acender os candeeiros logo de manhã? Não ouvimos ainda nada do barulho
que fazem os coveiros que enterram Deus? Ainda não sentimos nada da
decomposição divina... ? Os deuses também se decompõem! Deus morreu! Deus
continua morto! E fomos nós que o matamos! Como haveremos de nos consolar,
nós, assassinos entre os assassinos! O que o mundo possui de mais sagrado e de
mais poderoso até hoje sangrou sob o nosso punhal. Quem nos há de limpar desde
sangue? Que água nos poderá lavar? Que expiações, que jogo sagrado seremos
forçados a inventar? A grandeza deste ato é demasiado grande para nós. Não será
preciso que nós próprios nos tornemos deuses para, simplesmente, parecermos
dignos dela? Nunca houve ação mais grandiosa e, quaisquer que sejam, aqueles
que poderão nascer depois de nós pertencerão, por causa dela, a uma história mais
elevada do que, até aqui, nunca o foi qualquer história.
Suponto, porém, que alguém tome os afetos de ódio, inveja, cupidez, ânsia de domínio e querer vencer sempre, como afetos que condicionam a vida, como algo que tem de estar presente, por princípio e de modo essencial, na economia global da vida, e em consequência deve ser realçado, se a vida é para ser realçada - esse alguém sofrerá com tal orientação do seu julgamento como quem sofre de enjôo do mar.
No entanto, mesmo essa hipótese está longe de ser a mais dolorosa e mais estranha desse desmesurado, quase inexplorado reino de conhecimentos perigosos; e existe, de fato, uma centena de boas razões para que dele mantenha distância todo aquele que - puder! Por outro lado, se o seu navio foi desviado até esses confins, muito bem: Cerrem os dentes ! Olhos abertos ! Mão firme no leme ! - navegamos diretamente sobre a moral e além dela, sufocamos, esmagamos talvez nosso próprio resto de moralidade, ao ousar fazer a viagem até la - mas que importa nós ! Jamais um mundo tão profundo de conhecimento se revelou para navegantes e aventureiros audazes: e o psicólogo, que desse modo "traz um sacrifício" - que não é o 'sacrifizio dell'intelletto', pelo contrário! - poderá ao menos reivindicar, em troca, que a psicologia seja novamente reconhecida como rainha das ciências.
É impossível sofrer sem fazer alguém pagar por isso; todas as queixas já contém vingança.
Insanidade em indivíduos é algo raro - mas em grupos, partidos, nações e épocas, é a regra.
Nós muitas vezes se recusam a aceitar uma idéia simplesmente porque o tom de voz em que foi expresso é antipático para nós.
O amor é cego; a amizade fecha os olhos.
A mentira mais comum é a que uma mente para si mesmo; mentir aos outros é relativamente uma exceção.
Meus irmãos, alguém olhou uma vez o coração dos homens de bem e dos justos, e disse: "São os fariseus". Ninguém, porém, entendeu.
Os homens de bem e os próprios justos não deveriam compreender isso. O espírito deles é um prisioneiro de sua consciência. A loucura dos homens de bem é de uma insondável prudência.
O amor, o meu amor é aquele amor platônico sabe? Aquele que não tem limites, aquele que quebra todas as barreiras, desfaz todos os medos, aquele que insiste, aquele que luta.
O meu amor é abrigo, é colo de mãe - É o consolo, é a falta dele... É a energia mais forte que habita em mim, é o colapso mental. É o abraço quente e aconchegante e é também a dor, o medo...
O meu amor fere, ele machuca. O meu amor cura, ele conserta, ele refaz. Ah! E a falta dele é a falta de aptidão existencial, é a dúvida, é um "contentamento descontente".
O meu amor é algo que não cabe dentro do meu peito! É aquele que grita, que nos chama, aquele que queima, que arde... Como o sol das três da tarde, como aquele café feito pela manhã... É como a chama daquela paixão, é o encontro de almas.
Quero o meu amor ao mundo oferecer, quero doar-me para a vida, para a eterna paixão, para a eterna luta, quero me fazer guerreira, quero que com todas as minhas vozes possa exclamar, simplesmente o meu amor!
Céfalo — Certa vez, indagaram ao poeta Sófocles, em minha presença:
— Qual é tua opinião a respeito do amor, Sófocles? Ainda te julgas capaz de amar?
E ele respondeu:
— Falemos baixo! Libertei-me do amor com o prazer de quem se liberta de um senhor colérico e truculento.
A República de Platão
Prefiro abster-me em tocar-te
Para tê-la como a mais bela Arte,
Contempla-la com os olhos,
Guardar-te em meu peito,
Acariciar-te fazendo sorrir,
E contentar-me ao teu toque,
Suave e lúcido,
Mãos quentes,
Pintando-te em meus versos,
Fazendo-te Amor em palavras,
Que como oceano,
Intrinsico,
Se propaga do interior à esferográfica,
Em cores,
Sabores,
Desejo.
Explicando a frase: "Pobre é o discípulo que não excede o seu mestre."
Na história da Filosofia, vários aprendizes superaram seus mestres, como Alexandre Magno (O Grande) era perceptor de Aristóteles, e o superou; Aristóteles superou Platão, seu mestre; Platão superou Sócrates, seu mentor e assim por diante. Podemos concluir então, que o mestre passa seus ensinamentos ao discípulo e o discípulo une os seus conhecimentos próprios aos conhecimentos do mestre. Esta é a conclusão filosófica que se pode tirar desta frase.
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