Texto eu Amo meu Namorado
Olha só quantas saudades, a todo tempo eu sinto vontade, de ver os seus sorrisos;
Muitas vezes eu fico pensando, em você comigo andando, nos pensamentos cotidianos;
É bom sentir o seu calor, o suspirar do seu coração, esquentando a minha emoção;
Emoção de ser premiado, por tir eu ser amado para sempre ao seu lado. ❤
Hoje eu começo a entender, que tudo que acontece de bom e ruim em nossas vidas tem um porque.
Já questionei muito a Deus porque deixou coisas ruim me acontecer, mesmo eu sendo inocente das acusações feitas e mesmo assim pagar pelo fato que não fiz.
Graças as coisas ruins que aconteceram eu posso enxergar minhas deficiências e concerta, não acho que mudei todas elas mais tenho certa da que irei prestar a atenção em todas.
Não tenho raiva dos meus acusadores e nem uma outro sentimento, mas também não quero do meu lado.
Espero que eles sejam felizes e assim eu terei paz.
Eu não tenho dúvidas que eu perdi tudo.
Agora e deixar eles serem felizes, ela com um novo amor e novas experiências.
Meu filho em sua nova jornada de irmão mais velhos.
Eu pretendo ficar sozinho e esperar que chegue minha hora de partir, sinto que não tenho forças para me reconstruir, Meu meu último amor e não quero mais amar ninguém.
Foi bom fazer parte das vidas de vocês, saibam que sempre os amei mais que tudo nessa vida.
Hoje é dia dos namorados,
E quantas vezes eu namorei ela...
com seus trejeitos passando pela passarela
Hoje é dia dos namorados,
Quantas vezes a namorei entrando pelo ''busão''
não me cabe na mão !
Mas nosso namoro foi só durante a viagem...
Ou foi só uma viagem , minha.
No ''nosso'' namoro fomos passageiros
ela desceu primeiro .
Logo agora que decidi leva-la a sério...
Mudou sua rotina
E sem saber me tirou dela
Nunca mais eu a vi, enfim ,
se foi ...mas permanece dentro de mim.
Estou com você somente pelo prazer,
pronto falei...
prazer aquele que eu tenho de te fazer sorrir
e pela reciprocidade deste gesto
prazer de ter alguém para contar do meu péssimo e cansativo dia de trabalho
prazer de ser falho!
mas tu me conhecer e saber que sou humano...
assim como você, mas não tão perfeito
não que você não tenha defeito
mas foi o mais perfeito encaixe que achei pra mim
enfim,
não vá embora.
-Macedo
Saudade...
O quão vazio fico sem você...
A saudade que me sufoca
Sem eu ter certeza do porque
Sem ao menos você ter partido
Eu acabei de acordar do seu lado e, já sinto saudade...
Saudade talvez resumida em medo...
Medo de ter que ir, sabendo que volto..
Em milhões de grãos de areia no maior deserto, talvez infinitos..
Eu saberia escolher o qual te representaria.
Arrepios, gelos na barriga, só de te ver!
O quão bom seria viver uma vida só ao teu lado, e se for pra escolher vidas,
Escolheria todas em que meu coração encontra o teu, só pra poder viver e sentir, tudo de novo, ao seu lado!
Eh Saudade, que me toma, me inspira...
E que só me faz pensar em quando te terei de novo...
"Talvez essa saudade,
que eu nem sei de que, de quem, por quê (?) ...
Talvez não seja saudade...
Talvez seja a vida me levando já,
talvez seja já todos meus sonhos destruídos, ou até mesmo uma sátira da vida me pedindo pra parar...
Talvez o mundo não seja meu,
ou talvez ele seja...
Eu apenas to preso...
Preso nessa saudade!
Vazio
Já sentiu saudades de algo que não teve?
Eu as vi, nascer, crescer, aprender e se desenvolver.
Tudo isso com você.
Mas eu era uma sombra, um vazio para você
As noites calorosas, eu só poderia ver
O espetáculo onde a atração principal
Só fazia doer
E que dor, um peito vazio
E cheio de rancor
Só vejo cor
Se houver dor
Mas sinto saudades
Saudades do seu amor
Amor que crescia e se desenvolvia
E que ironia
Estou falando do seu amor
O amor que para mim se escondia
Isso doeu muito, pai...
Não sei se digo 24/06/2015
Não sei se digo
Tudo quanto eu sinto,
Ou se simplesmente mendigo,
Por dizer, tudo o quanto eu penso.
“Novos tempos, novos ventos”
Novas luzes, novas ideias,
Quis a vida me encostar nos cantos
Por isso sobrevivo-me das doces lágrimas.
Não foi por ter me calado
Ou por sentir o que eu não podia dizer,
Foi por dizer o que sinto e ter guardado
As minhas doces palavras nestes poemas.
Haaa! Se eu pudesse revelar
Se os centavos me bastassem para poder editar,
A alma de Nelson Bandela, descansaria em paz
E as palavras de Alda culminariam, eu sou capaz.
“Há tempo para tudo. “
Sim! Só não há um tempo para o tempo,
Por tanto esperar fiquei mudo
Então, eu não posso dizer, eu vou escrever.
Autor: Ezeqeuiel Barros
Estilo: Indo, vindo e vivendo.
Não sei se errei 01/07/2014
Tudo quanto eu tive
Tudo o quanto eu fui,
Me tornou neste patife
O medonho representante do Rui.
Outrora esta vida falhada
No cordão da Baía de Ana Chaves,
Trouxe-me a tristeza, que balada
Foste tu, hooo! Vida vivida por amores.
Sondada pela imporesa
Da satisfação iludida,
Pelo amor com génio de alteza
Este mal feito mais que bem faz a vida.
Não era para que ter
Tudo o quanto eu tive que viver
Se o que sou, foi porque errei,
Então, errei por viver o que eu sou, um ser.
Autor: Ezequiel Barros
Estilo: Indo, vindo e vivendo.
Eu lamento
Ter estragado
todos encantos
dos meus sonhos
sem antes ter acordado.
Lamento,
ter cido o que fui
e por não ter a honrá
de ser-te homem, e tanto,
pois eu nunca á merece.
Lamento ainda,
olhar pra trás e ver que lutei,
esforcei e mudei
por um amor maior,
e não soube onde procur-lo.
Serei a te grato
por ter mi dado
este horizonte, sendo
tu, o rio que atravrsa o ociano.
Serei grato,
porque em te encontrei
a essiencia do amor,
e nunca ter cido amante.
Eu lamento em dor
por aquilo que não fiz,
e por tudo que fiz
em prol do nosso amor,
Hoje eu sei o que amor
é o íman que me atrai, pra você.
Me perdoi por te amar.
" É, na tua nascente que eu preciso
Poder afogar a minha tristeza
E matar a minha saudade,
É, nós teus olhos coloridos
Que eu me visto em Picasso,
E pinto com as cores da realidade
Os meus dias imaginários,
É, do teu inspirar que eu respiro
É, de te sonhar que hoje eu vivo,
Háaa! mãe minha, Maria meu viveiro
Os meus dias longe de te perdem a luz."
Pela África eu sou a Mudança
Pelo cacau e pelo café
Pela fruta pão, pelo coco e pelos búzios,
Pelos rituais, os gritos e os ritmos
E pelas gingas das ilhas do Socoopé,
Por São Tomé e Príncipe eu sou a mudança.
Pelos minerais do solo do Huambo
Pelo Palanca Negra, o nosso diamante
Pelo funge e pela fome indecente,
Pela imensidão do nosso solo de Cabinda a Cunene
E pelo sangue que selou a paz,
Por Angola eu sou a mudança.
Pelo amendoim do nosso caldo de Mancara
Pela Cabaceira, oh! meu gelado de Cabaceira
Pelos Fulas, os Diulas e Mandingas,
Pelas diversidades étnicas dos nossos povos, a nossa raça,
E pelos assobios dos nossos meninos nas matas,
Por Guiné Bissau eu sou a mudança.
Pelas cores angelicais das acácias floridas
Ao calor do sol de Abril
Pela cachupa, pelo cuscuz, e pelas Camócas,
Pelos braços movidos para a união das ilhas
Eternizados no nome de Amilcar Cabral,
E pelas lágrimas que cobriram a ilha do Fogo,
Por Cabo Verde eu sou a mudança.
Pelas cores lindas dos tecidos, a nossa Capulana
Pelo sagrado barro que lavou a nossa pele
Pelo dom dos dedos casmo de Malangatana,
Revelando a sombra dorida dos nossos dias
E pelo imortal sol que postou nos pés da baía da Beira,
Por Moçambique eu sou a mudança
Pela fome, pela miséria, e pelas epidemias
Pela frustrante emigração sem opção
Pelos tráficos, e pelos trabalhos infantis
Pela corrupção fora da razão, a nova escravidão,
Pela África eu sou a mudança,
Por aqueles que para as suas raízes não voltaram
Pelos que nos nossos países encontraram conforto,
Pelos filhos que aos seus pais orgulharam
E por aqueles por nos secaram suor e sangue,
Pela África eu sou a mudança.
Sim! É isto ou aquilo, mudança, mudança.
E mudança.
Pala África eu e tu, somos a África
E esta nova África ela é a mudança.
Ezequiel Barros
Longe de casa
O CÃO QUE CANTAVA ÓPERA
Eu já tive um cão
Baixinho como eu que o sou
No destino e na pernada,
Que cantava ópera farsada
Sempre que eu dizia ao serão
Versos de dor a uma fada.
A ópera do meu cão, uivava
Numa voz tão pura de fina
Como alguma jamais encontrada
Em cantares de gente canina.
Tinha um não sei quê de magia
Saída pelos foles da garganta,
Sim, porque um cão triste canta
E encanta
No silêncio da noite vazia.
Um dia de sábado pela manhã fria
O meu cão de ópera já não operou...
Estava rígido, teso, na alcofa
Que ele tinha, meu Deus, tão fofa!...
Nem se despediu de mim
O companheiro amado...
Ele acabou o seu fado
E eu, sozinho assim
Não voltarei a dizer poemas
Porque dão azar e penas!
(Carlos De Castro, in Igreja de Argoncilhe, 22-06-2022)
TANTA PAZ DEITADA FORA
E eu tanto queria tê-la
Absorvê-la
Como moribundo
Das dores do coração
Senti-la como divina graça
Como luz rápida que passa
No instantâneo
Naquela desintoxicação
De a sentir ao bebê-la
Nesta taça de emoção
Ainda que momentâneo.
Escorre a paz em sangue esvaída
Nas sarjetas
Da vida
Com os dejetos que expelem fedegosos
Os poderosos
Pelas bocas e rabos proxenetas.
Tanta paz deitada fora
Pura e tão cristalina
E eu tanto queria tê-la
Agora
Neste coração de má-sina.
(Carlos de Castro, In S. Pedro de Aldriz, 30-06-2022)
SE EU MANDASSE
Oh, se eu mandasse nos tempos
E nas vidas das mentes
Decretava aos quatro ventos
Mesmo que cinzentos
E sem mais lamentos:
Quem for de mente que não mente
Nem demente
Nunca deve morrer depois dos poetas!
Deve partir ao mesmo tempo de todos,
Porque os poetas
Mesmo que anacoretas,
Nasceram para escrever a rodos
Imagens de pinturas primárias
Que animam o mortal
A viver uns tempos mais
Na vida dos arraiais
Porque afinal,
É no sonho de outras vidas planetárias
Que os viventes cantam outras árias
Cantigas, a uma só voz
Por mim, por ti e por nós.
(Carlos De Castro, in Morra A Censura, em 19-07-2022)
PLENA MADRUGADA
No calor tórrido da noite
Dos lençóis suados,
Eu fujo para o pátio velho
Cá fora, em plena madrugada.
Ali, eu oiço a cantiga das corujas
Rabujas,
Vejo as estrelas em rodopios
Bailando para todos os lados,
No reluzir dos pirilampos vadios
Prateados e dourados.
Aspiro aquele alísio vento
Quente mas húmido que refresca
O rosto que arde num tormento
De quentura
E formatura
Vampiresca.
A manhã, apanhou-me a dormir
Na velha cadeira
Muito usada e costumeira,
Minha confidente de anos
De tantos enganos.
Meu Deus, como é bom fugir
Aos lençóis do calor dantesco
Meter os pés ao caminho
E de mansinho,
Pela calada vir
Apanhar o fresco,
Cá fora, em plena madrugada.
(Carlos De Castro, in Poesia num País Sem Censura, em 20-07-2022)
ADORAÇÃO DOENTIA
Como eu te adoro amor sagrado,
Se tu soubesses tanto tanto
Que por vezes eu garanto
O quanto no pranto,
O tenho abafado.
Como náufrago que vai a nado
Com um poema erguido
Na mão cansada, fremido,
Como se carregasse um fado
No fardo às costas sentido.
No destino de dor suprema
Num cântico de heresia
Pão, sopa e vinho, poema
Como eu te amo, minha pena,
Minha louca poesia!
(Carlos De Castro, in Poesia Num País Sem Censura, em 27-08-2022)
I N V E N Ç Ã O
Fui eu que inventei o amor,
Mesmo sem saber se era dor
Aquele ardor que se sente
Logo que se pronuncia
A palavra amor.
Senti-lo, é bem pior
Do que praticá-lo?
Eu sei lá!
Só sei que o amor
É uma coisa
Que quase deixaram
De pronunciar
Com medo do bicho amor.
Afinal, não fui eu
Que inventei o amor
E jamais
O inventarei.
(Carlos De Castro, in Poesia Num País Sem Censura, em 01-09-2022)
A PISCINA
Tão pequenina,
Redondinha,
Até acima cheiinha.
Eu parei a olhar
Muito tempo ainda
Para tal coisa linda,
Com o sol nela a espelhar.
Nisto, vem um passarito
Expedito,
Bonito,
E mergulha na piscina
Pequenina,
Redondinha,
E cheiinha.
Bate as asas
E as patinhas,
Levanta ondas
Brancas de espuma.
Um dia, quero uma piscina assim,
Pequenina, só para mim.
Ou então, não quero coisa nenhuma.
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 02-11-2022)
