Texto eu Amo meu Namorado

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MÃE

Eu lembro da tua calma
Eu lembro da tua áurea
Eu lembro do teu sorriso
Eu lembro da tua meiguice
Eu lembro da tua força
Eu lembro das tuas dores
Eu lembro das tuas canções
Eu lembro das tuas manhãs
Eu lembro da tua fé
Eu lembro da tua simplicidade
Eu lembro da tua bondade
Eu lembro da tua verdade
Eu lembro do teu colo
Eu lembro do teu cheiro
Eu lembro do teu jeito sereno
Eu lembro do teu aconchego...
Eu me lembro Mãe
Ahh... Como me lembro!
E quando lágrimas vem nos meus olhos
O coração aperta
e eu morro de saudades !

A HISTÓRIA DO BUTANTÃ


Eu agora vou contar
A história do Butantã
Eu agora vou cantar
A história do Butantã
Houve um tempo
que se chamava:
Ybytata
Logo após viera lhe chamar:
Ubytata
Depois virou Ubutata
E finalmente
Butantã.
Cada taipa desse chão
Guarda firme na memória
O dia da fundação
E o início de sua história
Ybytata
Ubytata
Ubutata
E finalmente:
Butantã.


Clovis Ribeiro

Amor sem Explicação


São exatamente 11h00min horas e eu não consigo parar de pensar em você.
Estou tentando buscar explicações possíveis para tudo isso que estou sentindo neste momento.
Quando estou ao teu lado, sinto que estou sobrevoando no céu, sinto-me como se nós dois, somente nós e mais ninguém, estivéssemos no enlanguescer do oceano.
Tudo isso sem saber para onde ir ou onde estamos, ou para onde iremos, nesta hora o que me importa é só você.
Seja para onde iremos ou onde estamos, não me importa, viverei somente pra te amar, só pra te amar!

Essa eu fiz diante de um ciclo de uma amizade que foi importante pra mim, usei Camus para entender tudo que aconteceu e tudo que permaneceu. Me inspirei na musica Crochê de Jovem Dionísio.

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"Crochê de Amizade: pontos que seguram o mundo"



Há amizades que não chegam de repente; elas se constroem devagar, como crochê.
Um ponto hoje, outro amanhã, um fio que se enrosca no outro, uma conversa que vira apoio, um silêncio que vira confiança. Nada grandioso, nada teatral. Apenas presença. Apenas verdade.


“Crochê” tem essa atmosfera de afeto discreto, quase tímido, que lembra muito o jeito como algumas amizades profundas nascem: sem anúncio, sem expectativa, sem garantia — mas com uma sinceridade que toca onde a vida geralmente não alcança.
Camus diria que é exatamente nesses vínculos que o Absurdo da existência ganha uma pequena trégua.


Porque, num mundo que não responde,
não explica,
não abraça,
a amizade é esse gesto humano — quase rebelde — de dizer:


“eu estou aqui com você, e isso basta.”
A vida é desalinhada.


Nós somos desalinhados.
As dores que carregamos nos fazem tropeçar em nós mesmos.
A lucidez nos mostra que nada é garantido, que a solidão é inevitável, que o universo é indiferente às nossas angústias.


E, ainda assim, existe esse outro ser humano que decide dividir o tempo, o riso, o cansaço, a bagunça, o silêncio.
Isso, por si só, já contraria o absurdo.
É quase um milagre sem misticismo.
Amizade verdadeira não exige perfeição — apenas presença honesta.


É alguém que te vê fora do tom e, ao invés de tentar te ajustar, senta ao seu lado e ouve a melodia torta como ela é.
É quem te passa um fio novo quando o seu arrebenta.


Quem ajuda a desfazer o nó quando você mesmo não consegue enxergar onde começou.


A amizade não te salva do mundo —
mas te lembra que você não precisa enfrentá-lo sozinho.


E essa lembrança muda tudo.
Porque é fácil compartilhar os dias bons; o desafio está nos dias que parecem cinza por dentro.


Nos dias em que você questiona o próprio valor,
em que o mundo parece grande demais,
em que a alma parece pequena demais.
E é justamente nesses dias que um amigo — verdadeiro — transforma o absurdo em algo suportável.


Não com respostas.
Não com soluções.
Mas com a coragem silenciosa de simplesmente estar.


Camus acreditava que continuamos vivendo não porque encontramos sentido,
mas porque inventamos pequenos motivos para seguir.


A amizade é um desses motivos.
Um dos mais fortes, talvez o mais humano.
E, no fim, o crochê da amizade é isso:
um tecido feito de confissões e risos,
de ombros e demoras,
de pequenos gestos que ninguém vê,
mas que seguram o mundo inteiro do lado de dentro.


Não precisa ser perfeito.
Não precisa ser constante.
Só precisa ser verdadeiro.
Porque, quando o resto desaba,
são essas linhas simples —
essas linhas feitas à mão —
que impedem nossa alma de se desfazer.
E, nesse desalinho tão humano,
há uma beleza que Camus entenderia:
a amizade é uma revolta contra o vazio.


E cada ponto dado juntos
é uma pequena vitória silenciosa contra o Absurdo.

Y.C

Talvez eu simplesmente parta.
Mas, desde que tenho você, a partida me assusta.

Não é que ela não me atraia,
é só que me dói imaginar você sozinha.
Me dói amar tanto, temer tanto te deixar para trás,
e ao mesmo tempo desejar tanto ir embora.

Que covardia…
Me sinto uma contradição ambulante,
uma verdade que se culpa por parecer mentira.

Porque não dá pra racionalizar
o vazio que mora no meu peito.
E o que machuca ainda mais
é perceber que nem esse amor imenso
consegue preencher o buraco que me engole por dentro.

SaMarSi


Eu sei quem sou.
A sua opinião não é necessária.


Não escrevo para receber curtidas.
Basta que leiam.


Quero provocar.
Mexer onde ninguém toca,
onde o véu permanece
e a ilusão toma conta.


Quero apenas que saiam
da zona de conforto
e encontrem o “eu” oculto.


Se você leu
e se incomodou, de alguma forma,
com o que escrevi,
então eu consegui
o que eu queria.

Mar de lama

Eu sou apenas
um sujeito brasileiro e
como tantos outros
tenho medos, sonhos
amores e desamores,
mas não me esqueço
nem por um segundo que
sou apenas um sujeito
brasileiro, rejeitado e
preso a rejeitos de
um mar de lama e
dinheiro.Eu sei que
minhas lagrimas não
valem mais do que o
seus milhões em minérios,
mas seu moço, no momento
elas são tudo que eu tenho.

Eu gostaria de poder repousar e compreender quão belo teria sido se as coisas tivessem ocorrido de outra forma. Não guardo ressentimento, raiva ou rancor, apenas reconheço que tudo poderia ter sido diferente. Tento conciliar realidade e expectativa para que minha mente compreenda que vivo o presente e que o passado já se encerrou.


Ainda assim, quando a encontro pelos corredores da faculdade, percebo que amadureci e aprendi a lidar com o caos ao meu redor. Gostaria, sinceramente, que tivesse sido diferente que, no lugar desse caos, tivesse restado algum afeto pelo que deixamos para trás.

Estamos vivendo um fenômeno psicológico e social gravíssimo, e eu digo gravíssimo, porque destrói o caráter do indivíduo sem que ele sequer perceba!


Primeiro vem a dessensibilização. A pessoa se acostuma ao estímulo, repete, repete, repete… e pronto: já não sente nada. Não percebe quando fere, quando humilha, quando atravessa limites morais! A mente se torna cauterizada, como uma ferida que queimaram para não sangrar mais — e com isso perde a sensibilidade, perde a noção do outro!


Depois, meus amigos, aparece o monstro da dissonância cognitiva. A pessoa age errado, sabe que é errado, mas para não enfrentar o espelho, justifica!
Todo mundo faz isso!
É normal!
Não tem nada demais!


E assim vai surgindo a racionalização, uma fábrica interna de desculpas. A mentira repetida vira verdade. A contradição vira coerência. E o comportamento errado passa a ser aceito, reforçado, defendido!


E não para por aí! Hoje encontramos aos montes pessoas tomadas por falta de empatia, por desumanização. O sujeito vive tão centrado em si mesmo — um egocentrismo hipertrofiado, uma verdadeira metástase do “eu!” que o outro deixa de existir, deixa de ter importância, deixa de ser relevante!


E aí entramos no processo de moldagem do comportamento:
Se ganha algo - dinheiro, poder, atenção repete!
Se não há punição moral - culpa, vergonha, consequência - repete!
E o comportamento se torna automático, cristalizado, permanente!


E enquanto alguns chamam isso de “mau caráter”, eu digo com todas as letras: tem nome! Tem diagnóstico!


Chama-se TRANSTORNO DE PERSONALIDADE ANTISSOCIAL, meus caros!
Eu disse e reafirmo: TRANSTORNO DE PERSONALIDADE ANTISSOCIAL!


E isso não é brincadeira, não é ironia, não é exagero.
É ciência. É psicologia.
É a realidade nua, crua e preocupante da sociedade contemporânea.


E deixo aqui meu alerta!

ÚNICOS.


Não é o fim,
Ainda existe o começo,
O eu em ti, o tu em mim,
E o início eu ainda vejo.
Os nossos pés estão em um jardim,
Eu sei que sou o alvo,
E você, minha bala de festim,
Mas sei que por ti serei salvo.
Não é assim,
Pois o amor nasce e cresce,
E o término nunca será o fim
Porque o amor floresce.
Os nossos pés estão ligados
As nossas flores juntas,
Cravo e rosa agarrados,
E nossas frases conjuntas.
Não é o fim
Somos iguais no amanhecer,
Não é assim,
Somos iguais no entardecer,
Enfim,
Somos únicos no anoitecer.


Autor: Cássio Charles Borges

Caia fora daqui e leve consigo todo o seu egoísmo que um dia eu pude experimentar.
Suma daqui sem ao menos pestanejar. Não quero ouvir se quer uma palavra tua,eu só quero descansar.
Jogue seus poemas fora pois eu já não quero mais escutar.
Você acabou com tudo sem se quer falar, e agora o que eu faço sem ao menos ao certo por onde começar?

Guilherme Arantes
Jefferson Almeida.

Teu olhar me encantou.
Teu perfume me abraçou.
Tua fala me atraiu.
E quando eu vi, já era teu.

Te amo tanto
Que a distância
É quase uma ponte
De dois mundos.

Não sei só razão
Quando o amor que sinto por você
Não é vão.
Você demonstra sentimentos
Com ações
E eu com palavras.
Que, mesmo simples,
São o que me pertence.

Não sei ser pouco
E tão pouco sei ser.
Eu me encanto por ti
E cada vez mais te amo.

---
Autor: Jefferson Almeida

poeta errante



como ventania desajeitada

alma pela estrada

ilusão encantada…

vivo eu a velhice

no silêncio, meninice

sem crendice...

apenas vivendo

pouco querendo

ou tendo...

afinal, a vida

de uma orquídea, adiante

bela e breve,

a cada instante...

diversa, em verso

assim vou, vibrante

[…] disperso

eterno poeta errante...



© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

30/07/2020 – Triângulo Mineiro

Eu te amei antes de te encontrar. Antes de sentir o gosto do seu beijo, o teu cheiro... antes de sentir o toque da sua pele.


Eu te amei por dentro. Amei seu jeito. Amei a sua essência. Amei cada palavra sua. Amei seu coração.


Eu escolhi sentir saudade antes mesmo de você ser minha. E hoje ela será minha única companhia.

Eu busquei por fragmentos teus,
Unindo-os em um único anseio:
Ter-te, mesmo que ausente,
Longe, impaciente, e mortal.


Percorri caminhos pedregosos e ásperos,
E tua voz me alertou para ter cuidado,
Mas, quando menos percebi, já havia ferido meus pés.
No entanto, sararam com teus beijos impacientes.


Eu era um impulso descontrolado,
Mas você parecia saber o que fazia,
Altruísta e seguro, ou egoísta e impiedoso.
Para mim, você é mais que um passageiro,
É a célula que insiste em não circular em minha corrente sanguínea.


Deixei você ali, pois me relaxava,
Era um anestésico que, com o tempo, me viciou.
Mas você tinha vícios mais importantes do que ser o único
Eu tive o desejo de conquistá-lo,
Mas fui monopolizado.


Por um instante, pareceu-me verdade,
Pois bem queria que fosse.
Sonhar se tornou uma mania,
E já não posso diferenciar quem você realmente é.


Sonhei com certeza, com ânsia,
E, sem dó, pelos seus próprios instintos,
Já havia tomado todo o controle.
E tornei-me um fantoche, com o peso de acreditar.

📝 RUPTURA: Poema do Homem Sensato e a Paixão


Eu sempre fui um homem sensato,
Linhas retas, razão, tudo no lugar.
Organizado e bom de lidar, era fato,
Pronto pra colheita de um futuro a planejar.
Precavido com a vida, para evitar o fardo,
Queria um futuro brilhante e controlado pra viver.
Cada dia, cada passo, meticulosamente guardado...
Até você aparecer.
Minha cabeça escolhia bem o que fazer,
Tinha o controle da minha vida no lugar.
Mas bastou seu sorriso... para tudo estremecer,
E o meu coração, subitamente, querer comandar.
Foi aí que a bússola girou, perdi o Norte,
E a minha vida virou de ponta-cabeça, inteira.
Eu troquei a armadura, o terno forte,
Pela tua camiseta, leve e passageira.
Eu que só olhava a cotação, o balanço,
Agora só leio os sinais da sua respiração.
Minha planilha de gastos, agora é teu descanso,
E o meu "tempo é dinheiro" virou tua canção.
Eu planejei a estrada, quilômetro a quilômetro,
E você, sem aviso, me fez mudar o mapa.
Trouxe o caos, a desordem, o ar atômico,
E me fez feliz, sem volta, sem etapa.
A minha razão, essa voz que insiste em ser dura,
Grita: "Para com essa loucura! Isso não tem cura!"
Mas de que adianta estar certo, no castelo de vidro,
Se a alma clama o seu nome, faminta, em desespero?
Eu não sei de onde vem essa força que me leva ao perigo,
Eu só sei que me faz bem, me perdi no seu abrigo.
E se eu tiver errado... que o universo me castigue,
Porque por você, de livre e espontânea vontade, eu me rendo e sigo!
É a Ruptura, o momento final!
A minha cabeça sabe o que é bom, o que é ideal,
Mas meu coração ignora a linha de chegada, o final.
Eu sou o descontrole, eu sou a emoção que se elevou!
Um homem que era sensato, e que por fim... enlouqueceu de amor!
Me apaixonei por quem a minha mente nunca sonhou em amar,
Rasguei o manual, joguei a razão no fundo do mar.
Só pra deitar do seu lado, neste abraço que me consome.
Pode me julgar, doutor... A paixão é meu novo nome.

A Estrada

Ontem eu fui vê-la
e na estrada eu nao sabia o que dizer
Fui devagar, mas do que de costume

E ela era só minha,
não existia ninguém, nem nada
nem morto, nem vivo
nem morte, nem vida, só eu...

E na estrada eu pensava o que dizer
meu coração acho que nem batia
ao contrário do meu estômago
Que quase nao parava, só remexia

E ao ver aquela estrada
me lembrei do meu amor
que também era só minha,
Era, é, vai ser, nao sei....

Simplesmente Assim

A mão que me cria é a mesma que me agride
O amor por qual eu vivo, é o mesmo que me faz sofrer
Escondido atrás de máscaras
espero pelo dia da revelação...
do amor, por quem eu vivo...

Queria mais do que tenho agora...
como não tenho nada...
O pouco que me oferecer, me fará feliz...

O RÉU

Sim, eu sou o culpado...
Cometi muitos crimes em teu nome
O mais grave foi amar você
E hoje a punição é não ter-te mais

Suplico pelo perdão...
Mas o juiz é um carrasco
Não posso nem mesmo tocá-la

Sentir ainda posso...
Essa será minha prisão

Sentir... apenas sentir...
...O mesmo amor por qual fui julgado
...O mesmo por qual fui condenado
Para quem sabe um dia
Poder ser absolvido

NORTE

Cada dia me apontam um norte diferente
e a cada dia sigo pelo caminho apontado
Não que eu nao queira escolher meu proprio caminho
Mas parecia tão mais facil

Viro as costas para o futuro e olho pra trás
Na verdade nao sei o que temo mais
O medo do futuro desconhecido
Ou do passado cada vez mais presente

E assim, dessa forma, procuro um norte
Não para me achar
Mas para me perder de vez... em ti