Texto eu Amo meu Namorado
Ibicaré
No Meio Oeste Catarinense
és meu porto seguro e chão
no Vale do Rio do Peixe.
Pedalando na estrada da vida,
meu Ibicaré perene onde
na Rota dos Rios me fazes
lembrar da tua amável gente.
Gente originária, gaúcha e italiana
que fizeram História lendária
que ergueu cidade no meio do nada.
Gente que se deu de corpo e alma erguendo Pátria com a força
do campo me dá razões de sobra
para amar sempre e tanto.
Minha Ibicaré virtuosa,
poética e festeira de um jeito
muito especial tu me tens
no laço do teu amor
o meu coração apaixonado.
Tu me fazer sorrir até
quando não há Festa de Rodeio,
e amorosa te levo no meu peito.
Içara
Meu Balneário que enche
o meu coração de mel,
Morar em você me faz
sentir no próprio céu.
Minha Içara adorada,
terra das minhas gentes
de profundas Histórias
distantes e catarinas.
Gentis que ergueram
cidade catarinense
com generosidade
terra brasileiríssima.
Minha Içara tremenda,
que com indústria cativa
de amor por ti e toda
Bela e Santa Catarina.
Meu Balneário lindo,
onde o vento sul
balança a içaroba
do meu destino,
e o meu coração a cada
dia mais se apaixona.
A minha opinião
não importa nada,
Cada poema meu
é uma tentativa
de abrir uma mente
que foi fechada.
Quando os jovens
desafiam é um
sinal que precisam
de atenção
ou mesmo até um
gesto de compaixão.
O paradeiro dos
quatro jovens
foi revelado por
'quem' vocês já
sabem após 48h,
espero um gesto
de compaixão
que dê a liberdade.
A juventude anda
magoada e ferida
pela tempestade
de informação,
É preciso ter paciência
com todo o jovem
que quer servir a sua Nação.
Porque jovem é todo
aquele que ainda sonha
em mudar o mundo,
Não importa se ele
vista farda ou não,
Ou mesmo esteja
em plena maturidade.
O quê não dá é
para conviver é
com a falta de bondade,
e ficar insistindo usar
o mapa que não é de verdade:
(O verdadeiro Mapa da Venezuela
inclui o Esequibo).
Brasil, meu amor atemporal
A nossa Independência
foi acrisolada por revoltas,
conjurações, sentimentos,
gigantescas emoções,
e sonhos de liberdade:
(na beira do Rio Ipiranga
sou o anseio histórico
Bicentenário por igualdade).
Brasil, meu amor atemporal,
não há ninguém que diminua
o meu apego a cada memória
gala do meu sentimento nacional.
De tudo aquilo que fomos,
somos e ainda seremos,
tudo confirma que não é
preciso que o pior aconteça
ou mesmo vir a estar longe
para amar o nosso Brasil:
(a hora de amar o Brasil é agora).
Poemário Nacional
Gostaria enviar todo
o meu amor pela Aviação
de Transporte para suprir
de tudo o quê te falta:
você me faz muita falta,
e a distância a cada dia
cada dia tortura e alucina.
Embalando um poema
sentimental para enviar
na segunda-feira graças
ao Correio Aéreo Nacional
confessamente aos olhos
de quem sabe ler: somos
intensamente apaixonados.
Gritaria para o mundo
quem é você no entanto
entre as galáxias e poemas
tu és a minha galáxia
preferida e eu o teu cinturão,
e amor para a sua vida:
o teu Poemário Nacional.
Versos latino-americanos
para dizer que o quê pertence
ao meu Brasil pertence ao meu Brasil
e não pertence a mais ninguém,
à minha Pátria amada devoto lealdade e todo o meu maior bem.
Versos latino-americanos
que lamentam o desfecho
trágico para os defensores
do Vale do Javari e que pedem
justiça por eles que perderam
as vidas defendendo a vida.
Versos latino-americanos
para contar a História da nossa gente,
enquanto a liberdade de uma tropa
presa injustamente ainda não chegou.
Versos latino-americanos
para pedir a liberdade de um General
preso injustamente acusado
falsamente de instigação a rebelião,
nem mil exércitos a verdade calarão.
Versos latino-americanos
para contar que o Sol da Venezuela nasce no Esequibo
e de tudo o quê contaram e li,
tenho o pensamento convencido.
Versos latino-americanos
para dizer que o tepuy Roraima
deveria ser dupla fronteira,
e que a História deve ser reescrita
sem ofender a ninguém.
Versos latino-americanos que
pedem paz ao nossos povos originários do continente,
e acompanham atentos
os mapuches e os povos do Equador.
És das nossas vidas
o ponto de partida,
Com as tuas cores
ancestrais mantidas.
Meu pendão místico
sob o signo perenal
de vinte e sete estrelas,
Pelo teu verdor devoto
cada instante da vida.
Do Príncipe dos Poetas
és a letra novembrina,
o nosso povo é o augusto
do teu amarelo ouro.
Sob a azul celeste aliança
não perderemos jamais
a esperança e a fé que
nunca se cansa por ter
orgulho de aqui nascer.
Meu pavilhão etéreo
e signo de amor terrenal
da Pátria da minha vida
é a nossa Bandeira Nacional.
A alvura marcada nos
teus valores positivistas,
É o quê nos identifica
como a Pátria pacífica
e a sempre os reverencia.
O quê é do meu Brasil
é do meu Brasil,
O quê é da Venezuela
é da Venezuela,
O quê é de um
país é de um país,
Nem por acordo
de cooperação
deve se interferir:
Está porvir
a decisão
do Tribunal Internacional.
O quê eu li transformo
em poema cantando
em ritmo da terceira
estrofe ao som de Lulú Basanta,
porque a Guiana é plana.
Conflitos internos
não podem alterar a História
e nem servir de argumento,
Mesmo que digam que
ativistas sociais continuem
sendo presos porque
separar os fatos é preciso.
Falando de tudo isso
os meus poemas da dupla
fronteira venezuelana e brasileira,
somente a mim pertencem
tal qual os lamentos sobre
o General, paisanos, a tropa
e o velho tupamaro em greve
de fome injustamente presos.
No Wei-Assipu-tepui
e no Monte Roraima
estão nossa dupla-fronteira
venezuelana e brasileira
e os meus versos latino-americanos
com intimidade ali transitam
e nos outros dez tepuis habitam.
Às vezes penso que
o meu continente
está mergulhando
lentamente no lago
parado da morte.
Na América Latina
não tem sido nenhum
pouco diferente,
E imparável só penso
a cada dia mais
em resistir porque
junto eu não
vou e não quero ir.
O atraso processual
anda castigando
os presos e as paredes
das prisões e existe
um oceano de gente
que finge não ver.
O velho tupamaro
originário segue
em martírio há
mais de vinte dias,
E a Comandante n°2
em situação infernal:
(países diferentes
num pesadelo igual
com ideologias
e tragédias coincidentes).
Não é segredo que
corações maus levam
qualquer ideologia
à total deriva e tudo
o quê leva na vida
tempo para conquistar.
Em Fuerte Tiuna
estou entre aquilo
que muito machuca
e tudo aquilo que
é muito impossível
de compreender.
No meio desta
gente que precisa
de paz para se entender,
todo o santo dia
quero saber da tropa,
do General e do mapa.
No Guadacapiapu-tepui
do Esequibo Venezuelano
por todos e tudo isso
insisto nos meus versos
latino-americanos com a intimidade
que todos ali transitam
(contando tudo isso e mais um pouco)
e nos outros onze tepuis habitam.
Meu pensamento e o coração são teus,
Amor meu e meu presente de Deus,
Razão e todos os porquês de seguir
Insistindo nesta História até a vitória
Num lugar onde todos perderam a fé,
Gostaria de dizer que não desistam:
Mesmo que digam que está perdido,
A recuperação está bem próxima.
Ter paciência é iminente,
E ter coragem é mais que urgente
Para imparável caminhar em frente,
Unindo sonhos persistentes de seguir
Insistindo e protegendo o Esequibo.
Ninguém pode pisar
na Bandeira do meu País
cantando, dançando
e em nenhuma hipótese;
A Bandeira do meu País
e sagrada como a poesia
que a liberdade prega.
Defendo as tradições
da minha Pátria,
de muitas outras
e da nossa América Latina.
Em mim também
vive o Libertador
em cada reclamo pelo General,
pela tropa, pelo velho
tupamaro e por paisanos
que tenho feito com ardor.
Ipuaçu
Minha fonte grande,
meu amor gigante,
meu lajeado grande,
minha joia formosa,
o teu amor faz
me sentir como jóia
rara, bela e radiosa.
Ipuaçu, minha amada,
caingangue e guarani,
da história que nunca
jamais me esqueci,
devoto o meu peito
e todo o amor para ti.
Preciosa cercada
por verde esmeralda
e onde os ventos
do Oeste beijam,
e o desejos e sonhos
se encontram
onde é o amor
da minha vida
e para toda a vida.
Ipuaçu, querida,
és meu refúgio, festa
e toda a poesia,
que motiva a ficar,
seguir e nunca
por ela desistir.
Ipumirim
O meu porto seguro
no Meio-Oeste,
milagre encontrado,
dividido e endereço certo
pelo Rio do Engano
sempre multiplicado.
Tupi-guarani este
é o teu significado
Vale pequeno e pequeno vale
que nunca me perdi
e jamais me perderei:
nasci, cresci e acolhi.
Ter sonhos grandes
e inquietos onde o coração
expande a herança
germânica e italiana
que tanto honro e poemas
sempre devoto a cada
esquina e no tempo da cidade.
Ipumirim minha querida,
eu não saio e daqui
ninguém me tira
por tua existência e poesia:
és amor para vida inteira
e toda a razão da minha vida.
Ituporanga
Meu Salto Grande
em tupi-guarani,
Meu Salto fundamental
e inapagável xokleng,
Beijada carinhosamente
pelo Rio Itajaí do Sul,
Ituporanga tu nasceste
esperança em meio
aos anos confusos,
Onde Martinho Bugreiro
deixo em ti marcas.
Na Gruta Nossa
Senhora de Lourdes,
no Salto Grande
com suas corredeiras
ali posso ler com
o coração os teus poemas.
Nos teus bosques e jardins,
faço passeios no tempo.
Minha Ituporanga amada,
és fortuna poética
que inspira e me ampara,
És reluzente tesouro
do Alto Vale do Itajaí
e me aconchegante refúgio.
No museu brindo a História
e na Igreja Matriz a memória
da fé do teu povo incansável.
Na Barragem Sul e na Cascata
Rio Bonito e suas três cavernas,
faço os meus mergulho internos.
No Seminário e na Casa da Cultura
com a fé e a existência: congrego.
Por tudo que fostes, és e serás,
por esta tua amável gente,
ao Bom Deus sempre agradeço.
Só sei que do tempero principal
desta terra catarinense especial,
és o nosso maior orgulho nacional.
No meu País se recorda
orando nos cemitérios
em memória daqueles
que se foram deste mundo,
A morte em si para mim
não carrega mistérios;
A morte não é partir rumo
ao Paraíso ou ao Inferno:
A morte é a invasão de limites
e aceitar a colonização do outro.
Luís Alves
Meu Paraíso do Vale Verde
erguido por muitas gentes
e a boa gente italiana,
Luís Alves querida,
tens o nome do ilustre
morador e no peito
tu és o meu sublime amor.
Destino da Costa Verde e Mar
para o coração amar,
a tua gente hospitaleira
não canso de adorar.
Luís Alves minha amada
de lábios de cachaça
e doce como mel,
não te troco por outra
cidade porque tu me põe
sempre no coração
e me faz com que eu esteja
a cada dia mais perto do céu.
Rodeio Amorosa
Tenho esperado um sinal teu
da mesma forma
que tu deseja um sinal meu
nesta Rodeio amorosa
sob o abrir e fechar
das flores do tempo do jardim
celeste que abençoa
o Médio Vale do Itajaí;
você sabe que te amo
aqui religiosamente.
As flores do tempo
que se abrem e fecham
no céu tornam
mais forte o sentimento
nesta época que
viver um romance
caiu no esquecimento
e uns na incerteza do momento.
Por isso aqui nesta minha
Santa e Bela Catarina
venho devotando cada poema
em silêncio para quando
você chegar nada e ninguém
nos desarrumem por dentro,
porque onde o amor faz morada
é preciso proteger o reino.
Balada de todas as baladas
és a que toca o meu coração
com a alma e as duas mãos
que põem em doce alucinação.
De todos os meus esquemas
em pouco tempo se tornou
por mérito o mais romântico
e eu o teu mais apaixonado.
Balada de todas as baladas
sem ter me dado conta,
você me trouxe para perto
e abriu a tua amorosa porta.
Tu és o meu transe sublime
que levo em silêncio devocional,
porque sei tudo em ti existe
e o nosso relógio é atemporal.
Rodeio Infinita
Meu tesouro adorado
do Médio Vale do Itajaí,
que renova apaixonado
o sentido de morar aqui.
Minha Rodeio infinita
desta Santa Catarina,
Onde as flores azuis do tempo
enfeitam ainda mais a poesia.
Meu tesouro encantado
e sublime rincão precioso
vivendo um Brasil em bloqueio,
só para ti entrego o meu peito.
Minha Rodeio infinita,
minha terra florida,
Onde passar por tudo tem graça
e me faz ver a vida sempre mais linda.
Monte Carlo
Meu Espinilho do peito,
Campina do Leite
da minha vida
e Fita Pisani adorada,
foram os teus nomes
até ser eleito Monte Carlo
da minha poesia
em homenagem
a uma corajosa viagem.
Caminho sublime
para os jesuítas,
para os apoiadores
do Monge e base
para a Guerra do Contestado,
Sublime joia do Oeste Catarinense
que tem o meu coração apaixonado.
Meu Butiá da memória
próxima a Taquaruçu da trajetória,
e dotada de muita História
para contar coberta araucárias
do nosso destino
e imbuias ancestrais.
A tua gente Kaigang e Xokleng
desta memória gentil
que lembra destes e de outros
povos originários do nosso Brasil,
honrando todos eles nos poemas.
Por tudo o quê fostes,
és e para sempre na vida será,
Monte Carlo amada,
a tua glória desbravadora
e a tua existência poema,
para sempre a tua gente toda
amável e batalhadora
para sempre se orgulhará.
