Texto eu Amo meu Namorado
Nem que seja a última
canção que eu escreva,
Por você sou capaz
de escrever até no teto
do meu quarto mesmo
sem poder sair
para ver as estrelas:
Os meus beijos
envio no formato
de mil e diários poemas,
No oceano Rapa Nui
de minhas letras,
cada verso são minhas
escamas de sereia;
Por premonição vejo
você estacionando
o carro com o mesmo
tamanho de Makemake,
Somos proximidade
e inseparáveis,
sutil atmosfera que
fisicamente não existe,
porque antes de tudo
isso acontecer
pelo Universo
estamos destinados
a dar certo neste
caminho pela Lua
iluminado e cheio
lugares estrelados,
não nascemos
para viver separados.
I
Dear Moon Poetry,
inspiração que
nasce no meu peito,
lá no Diamante,
E eu que te quero
o tempo todo aqui.
II
Dear Moon Poetry,
fascínio que nasce
nos meus versos,
no Centro e bem
de frente para
o Pico do Montanhão,
E eu que te darei
todo o meu coração.
III
Dear Moon Poetry,
som da velha
estrada noturna,
o Rio Morto é só
no nome,
O Rio que é
a própria fortuna,
Vamos logo ali
ver juntos a Lua?
I
Dear Moon Poetry,
no silêncio do Rodeio 32
foi que eu encontrei
o meu amor tocando
para a Lua canções
do romance profundo.
II
Dear Moon Poetry,
no campos do Rodeio 12
e na velha fábrica,
voltei no tempo
que nós dois víamos
a Lua quando nós
dois éramos crianças.
III
Dear Moon Poetry,
no meio da mata
do Kaspereit
distraída do mundo
olhando a Lua,
descobri que o teu
amor é profundo.
Minha Pátria profunda,
eu te coloco no meu
amor mais absoluto,
No verdor das tuas
florestas eu tenho
o meu poético mundo,
No amarelo das tuas
riquezas tenho
a glória do destino,
No azul do teu Céu
tenho o abrigo
mais sublime e lindo,
E sob a proteção das tuas
vinte e sete alvas estrelas
confio na tua guarda
plena e altaneira
da nossa Independência
e deste peito de Sabiá-Laranjeira.
Se eu saí ou fiquei
ninguém tem
nada haver com isso,
O meu país está
a cada dia mais
vivo no coração,
Da Independência
não esqueci do Hino,
Eu nasci brasileira,
filha da gloriosa terra
do Sabiá-Laranjeira,
E para este Brasil
nascido libertado
entrego o meu amor
sempre declarado
num novo poema.
Mais veloz do que
a Dança do Tambor
é a Súcia que eu vou
dançar com o meu amor.
Com meu suçador
serei boa suçadeira
dançarei a noite inteira,
e não estou de brincadeira.
Quando chegar a Jiquitaia
sem despedida do meu amor,
de mãos dadas iremos
para onde só nós sabemos.
A Dança do Barreado
que eu prefiro é
a que faço com ele no meu prato,
O Barreado é filho
do Entrudo e o quê
ele me deu e ainda
me dá quando é preparado
mantém o meu coração completamente apaixonado,
Não vai demorar muito
tempo para servir um bem
saboroso para colocar
no meu e no seu prato.
Juro sob o testemunho
do meu generoso
Médio Vale do Itajaí
que se eu tivesse
nascer de novo como
poetisa eu escolheria
o mesmo idioma
como berço esplêndido
para cantar o mesmo
Hino Nacional Brasileiro.
Tenho na minha Língua
o meu passaporte
para onde quero,
a minha balada romântica
o meu descanso e meu protesto.
A minha Língua é Pátria
gigante celebrada
daqui da cidade de Rodeio
onde a celebro com poesia,
honro Santa Catarina
e reverencio o Brasil inteiro.
Eu vi o meu doce amor doce
debaixo do Ipê-de-flor-amarela
linda imagem do paraíso
nesta bela e amorosa terra
Por ele tenho mil razões
para ser a Poetisa dos Ipês
e pela devoção que temos
sobre a nossa abençoada terra
Prossigo carinhosamente
com os meus Versos Intimistas
espalhando sempre poesias
Até o final que não haverá
porque estaremos unidos neste
amor que não é pouco e resistirá.
Você me entrega o seu melhor
que eu te entrego o meu maior:
Aquilo que suaviza e nos fortifica
e coloca o coração para cantar
mesmo que o céu daqueles que
nasceram sabendo caia sobre nós,
Porque a manoa deles de ser algoz
daqui a pouco será normalizada,
e nós somos poetas nadando
contra todas as correntes
onde quer que se desencontrem
ou encontrem as gentes.
(Sei que seremos sobreviventes)
Bico-de-arara em flor
seja no meu canto
ou por onde eu for
me toca com amor.
Bico-de-arara com
par de asas nas matas
dá a sonetista asas
e concede revoada.
Bico-de-arara seja
em flor ou com asas
a alma sempre beija.
Bico-de-arara sempre é sinal
divino da minha Pátria sob
o céu do Hemisfério Austral.
Eu sou uma casa
dentro de outra
casa que é o meu Brasil,
O meu Brasil é uma
outra casa dentro
dentro de outra casa
que é a América do Sul,
O telhado da América
do Sul é feito de parte
do telhado de outra casa
que é o Hemisfério Celestial Sul,
E a América do Sul
é uma casa que é vizinha
de outras casas do Sul Global,
Eu sou uma casa dentro
de outras casas assim
sou uma casa sobrenatural
do Norte ao Sul Austral.
(Sinal indígena ancestral)
À noite me faz prisioneira dos sonhos
E mesmo que eu não queira
A saudade vem me buscar
E o meu espanto aquietado são
As palavras e os sussurros do silêncio...
Agora vivo com a minha solidão
E penso que na verdade
Nosso futuro...
Em paralelas foi traçada
Sua imagem...
Em mim está tatuada
Você fechou os olhos
Fiquei contigo até o fim
Desculpe-me se a minha essência
Não sentiu esse final
Mas sinta o meu coração
Ainda pulsa com a separação!
Penso neste meu mundo
Há tanta gente aqui
Mas eu só tenho você em mim
Essa gente, rente, carente, paciente, pendente!
Não há você nele
Não da maneira real
Tenho você no surreal
Nesse a gente se entende
Penso neste meu mundo
Que para mim sempre sorridente
Sinto-me uma estrela cadente
Antes brilho ascendente agora nele decadente
Sinto-me um barco ancorado aguardando para ser liberado.
Sinto-me um barco ansioso
No aguardo para deslizar nesse oceano chamado sentimento.
Penso neste meu mundo
Meu coração está duro
Meu coração agora é de aço!
Mas ele pulsa leve como pluma ao te lembrar
Você tinha algo de especial e acredite me cativou
Estou ainda envolvida com o seu encanto.
E pra todo lugar que eu olho vejo seu brilho.
Penso neste meu mundo
Vivo envolta com o seu carinho.
Mas não me temes,
Fui aquela que achou a formula de ser feliz.
Aquela que não sorria somente com os lábios.
Aquela que tinha um segredo
Aquela que sorria com a mente em sua mente
Talvez eu seja uma mutante
Talvez uma mulher.
Mas o importante é que os fluidos te digam
Que foste, mas não em vão...
Acredite você faz muito falta.
Neste meu mundo!
Minha flor Margarida
Hoje eu te vi minha flor mãe no meu quase sono.
Seus olhos marejados confessando pra mim
Que outra viagem faria
França era a nova moradia
Olhando sua face linda
Eu indignada perguntei
Porque choras minha linda?
Saudades de ti minha mãe
Saudades de ti minha flor
Saudades de ti minha mãe flor
Margarida!
No encerrar das portas
da minha juventude,
Você apagou a luz
do meu mundo,
Eu não quero saber
mais a teu respeito,
Amor você não tem,
e nunca teve por mim,
E nunca terá por ninguém.
Você acabou comigo,
da mentira você é filho,
Brincou com o destino.
de quem te queria Bem.
Não foi nenhuma vicissitude,
tudo aquilo que você sofreu,
Foi você mesmo que plantou,
e ainda de fato não colheu,
E nunca será bastante,
porque te quero distante.
Você nasceu sem caráter,
Brincou com a fé,
Você nasceu sem alma,
Zombou com a esperança,
Você nunca será respeitado,
E quando tudo der errado,
Há de se lembrar para sempre,
que não se humilha uma mulher!
Não se brinca com a fé
de ninguém e ainda mais
de quem faria tudo por você;
Você conseguiu a proeza
que eu me arrependesse
Do meu arrependimento.
Não me esqueci de nada
e nem me esquecerei,
Dos dias de silêncio,
do desprezo ao meu esforço,
da ofensa a minha beleza,
das pequenas mentiras,
da falsa promessa de união,
do filho prometido,
dos dias ruins ao teu lado
e que me adoeceram,
A memória de ti será esvaziada.
Fostes o tempo todo original:
um homem de mentira,
Na verdade é o que você é.
Valeu a pena ir a pé,
porque aonde nada vale,
Eu não posso existir.
No coração tenho um corte,
por ti enfrentaria a morte,
Você nasceu para não ser,
e nunca ter existido;
Que bom que você saiu
da minha vida e caminho,
Agradeço que tive sorte!
O último poema para você
é para te enterrar vivo,
Porque não me terás como abrigo,
e tampouco como salvo-conduto,
Quero um cavalheiro genuíno,
que se comporte como adulto,
E jamais se pareça contigo,
porque tens o aroma do lixo,
Ainda bem que descobri há tempo!
Vou ter o meu coração reconstruído,
Confesso que fui embora convicta
Da certeza que em algum lugar
do mundo não poderia negar
A minha existência e presença
para quem vale a pena amar.
E agora? Eu te desafio...
Entre o espaço e o tempo,
Perco-me entre os dois,
O meu nome é pensamento,
Muito é o prazer!
De vencer cada um deles,
- um grande desafio -
Que julgam ser um desatino,
- Um brinde ao desafio! -
E agora? Eu me apoio...
A vida de pernas para o ar,
Imito-a, enfrento-a,
O meu nome é bravura,
Eu sou atleta!
Dessas letras, e das que virão,
Eu sou poeta!
Do olhar ao clique,
- uso a minha sensibilidade -
Enfrento o julgamento,
- Esforçando-me ao máximo!-
E agora? Eu reafirmo...
Tentando alcançar as estrelas,
Mergulhando na tua alma,
O meu nome é desafio,
Ouso, nada sublimo,
Guerreio, enfrento,
Carinhosamente alento,
Sou feita de audácia e arrepio,
Venço os obstáculos, eu os desafio...
Tenho em ti o meu [atalho,
Tu és o meu orvalho,
Namoro o teu eu inteiro,
Cruzaste o meu [caminho.
Tenho a sina de
[adorar-te,
Encontrando em cada sinal,
Só a tua amante presença,
E como poeta
[desbravar-te.
A poesia senda e claustro,
De talvez nunca ser
[reconhecida,
Poesia sem livro,
Poesia sem dono,
Que corre o risco de ser
[roubada.
Tenho o principal: a [fé.
Misturada as minhas letras,
Que segue erguida sempre;
- corajosa e a [pé.
Tenho o espaço [aberto,
Para esse futuro [incerto,
Esse talvez [concreto,
De um viver [repleto,
Amando [silenciosamente,
Um amor que não sai da [mente,
E do coração, mas que persiste
De sempre seguir em [frente...
Tenho os teus braços para me abraçar,
- eu conheço o meu lugar
Escolhi o teu peito para morar
- tenho as tuas mãos para sassaricar
Beijos em cascata para a gente se amar,
- escolhi você para adorar
Tens o sabor da liberdade,
- a tua ausência me deixa
No desamparo da eternidade
Não domino mais a minha vontade.
Sem você ficou louca de saudade
Porque encontrei em você,
O primeiro elogio ousado
Que deixou o meu [coração animado],
- resolvi tentar amar novamente
Não consigo mais dormir
Sem receber ao menos um beijo quente,
- não existe nada mais
Que me interesse mais que o seu jeito
De ousar e o teu ponto H,
Sonho dia e noite
Que um dia você chegará para ficar,
Escolhi para te amar meu doce pecado.
O quê me importa é que tenho
Os teu lábios para beijar,
- lábios com sabor de quem comigo não está,
Um corpo manso para inquietar,
- um coração para cuidar
Ainda hei de fazê-lo se apaixonar
- fico doida esperando
Para você me procurar,
Se apresse, não perca tempo!...
Aqui é o teu lugar,
- escolhi ser tua,
E não é preciso mais dizer:
- Que agora só depende de você!
Talvez não me leve a sério
Porque escrevo poemas escancarados,
Mas esse é o meu jeito de aparecer
É o jeito que encontrei para dizer:
- O quanto nasci para amar você!
O meu sentido poético
É muito [apaixonado],
É o meu coração sempre
Querendo te deixar fortificado.
O Nordeste tem um feitiço
Que mexe com o meu juízo
Não penso em outra coisa
Eu vou para João Pessoa
Você não apareceu à toa
Vou te amar de um jeito
Gonzaguianamente especial
Porque com ele eu aprendi
Que posso ir além do xote
E do xeiro no cangote
Posso te furtar um beijo
E aumentar o teu desejo
Só quero, só penso, não nego
Que quero o teu beijo roubar
Sonho com os olhos abertos
Rezo com os olhos fechados
Estou querendo te namorar
Vou te amar arretadamente
Que só a sanfona dá conta
Do nosso forró especialmente
Que vai além da mente
Sacodindo o corpo e o coração
Capaz de fazer chover no Sertão
E inundar o mundo inteiro com paixão
