Texto eu Amo meu Namorado
“O problema é que a gente acredita nos insultos, não nos elogios”
Pois é, muita gente fala que meus olhos são bonitos
Não acho, eles são vazios, frios e eles não brilham mais como antes
Essa semana me falaram que: eu sou chata e se eu não tomar meu remédio eu fico insuportável e ninguém me aguenta e que era pra mim tomar dois pra ver se alguém me aguentava, me falaram que eu era um lixo muito grande pra caber no lixo da minha sala, que ninguém se importa, que eu sou idiota
Eu acredito em tudo isso
Isso é o que eu sou
Não sei bem como começar isto. Nem sei bem o que quero dizer, se não provavelmente saberia como começar. Apenas quero dizer qualquer coisa porque sinto que, até agora, de todas as vezes que tentei dizer qualquer coisa não disse praticamente nada.
Ainda não encontrei o meu lugar feliz, mas sinto que já é altura de o achar ou de ele vir até mim. Penso que esta seja a frase que melhor descreve o que vai cá dentro. Há coisas que eu gosto neste emaranhado de coisas que juntas são o eu e o que eu vivo, há outras que nem por isso. Mas no final de tudo sinto-me triste, e às vezes nem sei bem o porquê. Eu até sei. Sinto que não tenho tempo de alcançar as pequenas coisas que me deixariam feliz. Coisas essas que levam mais que um fim-de-semana a conquistar. E eu acabo sempre por estragar todos os meus fins-de-semana e por estragar o gosto que as pessoas teriam de ter um fim-de-semana comigo, para o tentar passar com pessoas que (peço desculpa aos mais sensíveis) querem que eu vá para o caralho. Amigos, gajas, estão a perceber a ideia.
Será que sou aquilo que mais temia ser? Ou será que sou algo que me passou ao lado poder ser? Só sei que no fim, que é a noite de domingo, nada fez sentido e todo o tempo foi perdido. Cada minuto desde o início de segunda-feira até ao fim do domingo dessa mesma semana, num ciclo sem fim de semanas desperdiçadas e sem sentido algum, se andam a metamorfosear cá dentro deste meu ser, estúpido, em tristeza e desilusões.
Queria dizer-vos o quanto vos amo. Ou melhor, eu digo-vos bué vezes, mas nunca o mostro. Vocês às vezes duvidam eu sei, eu já reparei, eu reparo em tudo. TUDO. Ou quase tudo.
A quem é que eu posso recorrer para falar de tudo? Eu não tenho ninguém. Eu tenho, aqueles a que faço mal. Como diz a outra, que parva que eu sou. Olha que parvalhão eu sou também. Por que é que continuo este ciclo de estupidez tendo consciência disso?
A tristeza materializou-se nos meus olhos e é agora água salgada. Mar, oceano. Poema e prosa. Ou outra magia qualquer.
Queria falar da vida sem descrever um quotidiano. Não está fácil. Eu passo aqui a semana e a maior parte do tempo... Bem... Odeio. Aulas com professores que dão dó a explicar qualquer materiazita. Refeições chatas. Cansaço, físico e psicológico. Não dormir. Gajos chique espertos. Valha-me o Santo António. Para não falar da liberdade que se tem.
Como vai ser num futuro? O que é que vai acontecer... Vou para sempre estar neste ciclo de ir a casa para a mãezinha e avózinha tratarem da roupinha do menino enquanto o menino dorme, sai, bebe, engonha, e por último mas não menos importante, pensa o quanto a vida é uma poia de cavalo? Há coisas que nem quero escrever aqui mas que me vou lembrar sempre. Então e será assim até quando? Tenho 18, hum..., deixa cá ver. Aos 25 ainda ando nisto. Depois eventualmente aos 30 tenho uma namorada que coitada, a desgraçada passa a fazer isso assim meio que a meias comigo. Pois porque aí a avó já morreu e o avô se calhar também. Os pais velhinhos pelo mesmo caminho. O mano não faço ideia o que estará a fazer. Espero que ele seja o meu maninho para sempre. Ele ia achar eu dizer isto a maior mariquice do mundo, mas ia compreender e dar-me um abracinho. Eu gosto tanto dele. Já nem percebo aquelas discussões parvas de outrora. Noutra vida. Na terra do nunca onde éramos para sempre crianças. Dessa terra de onde já viemos para nunca mais voltar. Não me imagino a ser grande e já meio que sou. Eu sou tão estúpido. Eu não me imagino sem vocês mas contudo faço tudo para estar sem vocês. Mas como assim. Alguém me explique. E será que um dia deixarei de pensar nestas coisas e terei uma família e a vida fará sentido sem vocês? Pode acontecer, mas isso não será abismalmente triste também? Um mundo assim. O mundo é assim. O mundo em que somos felizes é o mundo em que estamos ocupados com alguma coisa que não nos faz lembrar as coisas tristes que são tão intrínsecas à existência. E eu não quero ser feliz sabendo que fizeram tanto, por isso vos devo tanto, e estar esquecido disso ocupado com uma merda qualquer. Uma merda qualquer que deve ser estúpida e insignificante neste universo. Porque neste universo só há uma coisa que realmente me importa, vocês. Eu sou tão ridículo aqui sentado a suar da vista com estas coisas. Eu preciso de vos dizer todas estas coisas que me vão na alma. Mas isso vai-vos deixar tão tristes e preocupados. Eu não sei o que fazer. Não sei o que me mantém a continuar neste rumo que não sei ao que ruma.
Será que para eu sentir que "valeu a pena" ir embora de vocês tenho de fazer algo grande e que isto não é assim tão grande? Talvez. Eu não sei. Eu literalmente não sei mesmo o que é isto. Mas sinto que algo não está bem. Não sei se é o rumo errado. Se é algo que ficou inacabado. Se sou eu que tenho algum problema na molécula e atravessa-me na alma estas coisas e na verdade não têm sentido ou não são tão grandes.
Uma vez o meu pai chorou e disse a frase "desde que os meus pais se foram embora que não tenho ninguém". Isso serei eu todos os dias da minha vida quando vocês forem embora. Mas nem sequer sou capaz de aproveitar o tempo com vocês. Porra, vocês também não fazem por isso. E desculpam-se para vocês próprios, tentam-se justificar a vocês próprios, porque na verdade sabem que têm culpa nisto. Neste tempo que queremos ter juntos e nunca temos. Eu não quero mais noites a beber copos com vocês, eu não quero mais manhãs a ir beber café. Quer dizer, eu quero, quero muito, mas queria que vocês percebessem que falta fazermos outro tipo de coisas juntos. Eu sei lá o quê. Ir passear. Ir à pesca. À praia. Pequenas coisas inúteis mas que todos se sintam felizes e descontraídos a fazer. Era tanto mas tanto mas tanto isso que eu queria. Era a coisa que eu mais queria. E eu espero tanto mas tanto mas tanto que isso ainda se venha a realizar, que esses tempos passem, ou voltem, a existir, que vocês nem têm noção. Eu dava tudo, TUDO, por isso. Eu dava a vida por vocês as vezes que fossem precisas. Eu passava os piores dissabores, os piores tormentos, as piores torturas. Só para vos ver sorrir. Só para nos ver juntos a sorrir, de novo, como já soubemos. Não caminhem para velhos forretas. Não achem que têm mais experiência e que as coisas são assim. Não são eu juro-vos. A vida ainda vai ser bonita eu quero. Eu nunca tive verdadeiros amigos, não sei porquê. Mas vocês nunca me falham caraças. Acordo e deito-me a pensar em vocês. Eu nunca quis ter tudo, nem pouco mais ou menos. Mas eu sempre quis ter pequenas coisas que sinto não ter.
Bem, por hoje já chega.
Vamos lá a mais um ciclo.
As minhas amigas chamam-lhe D.D Delavega
Naquela manha de Armageddon, chegou primeiro
Pulp fiction devagar o caracol avencou
Lembro me mal como entrou, olhei, sorriso
Bom dia em Japon es, apareceu no elevador esquerdo
Estava na lista de Schindler tal um anjo
Na lua, decidi fazer o teste na mesma
Falamos de comedia do filme de Al Pacino
Disse que era Patrick, mentiu vinha de meia
Pois veio de bicicleta, trazia um bolo,uma bola, gosta tambem de tenis e mais nada
Pois com tanta gestao dos recursos ha um ano
Resolvi a fazer mais perguntas
Sentou-se a mesa para escrever, bebi uma
Agua
Tanto tempo mais de 40mn fora do jogo
Finalmente interogei me qual sera o problema
Ele era solteiro e tocava numa banda de musica
Ach* depois chamo-me Maria de Barcelona
Perguntou si vamos, nos iamos para Cuba
Passei a frente disse adeus ele retorquou
Ate ja
Fomos comer frango no Hunger circo encontrei o cachecol que o porteiro roubou
Iniciou bem tinha conta apartado vestiou
Casacos, camisolas, eu tinha frio, cansada
Passei a noite nas urgencias com as filhas
Comprendi neste dia as melhoras amigas solteiras
Elas andam sempre felizes ha 25 à nos mas este Senghor gostaria tomar café com ele e conversar sobre a amizade e ohhh amor
Pensamento sincero e descaprichoso
Faleceu a menina que fazia poemas caprichosos para expulsar o rancor. Só resta a mim. As crises já são tão diversas.Esse tempo todo podem dizer que eu não agi ao certo. De fato,eu decepcionaria a mim em ser o que sou que me soubesse antes que fosse. Quantos eus restaram? Quantos desses pensamentos ainda povoam meu imaginário? Talvez eu tenha me tornado mais racional. Agora enumero as hipóteses e opto. Mas hoje não. Eu sinto do fundo do fundo que hoje e ontem (digo, nesse passado) eu queria sofrer. Não sofrer penosamente, mas sentir uma pontinha de tudo isso em mim reverberando.Eu não escrevo mais poemas.Talvez eu gostasse dessa ideia! Afinal, poemas sempre foram uma maneira de botar tudo pra fora.Estou tao contida em mim e nem sei o que fazer. Agora tenho um namorado pra me consolar. Quem tem namorado, não precisa de poema.
Pensamento sincero e descaprichoso 2
05:03 (Minha nova rotina só tem me permitido dormir depois desse horário)
Andei reavendo minha escrituras do meu querido diário. Sempre gostei de registrar fragmentos da minha vida, e fiz isso sobretudo pela escrita,meu principal meio de libertação. Duas conclusões que resumem minhas impressões sobre esses registros:
1. Eu escrevia terrivelmente mal
Fiquei feliz por ter percebido. Significa que o curso de Letras serviu pra alguma coisa!
2. Eu era terrivelmente criativa
E escrevia cada besteira. Mas de uma maneira criativa, de forma que eu me diverti muito ao reler.Eu sempre me pergunta como foi que pensei nisso e naquilo e não vinha conclusão.Hoje minha escrita é mais automatizada.Uma pena!Espero que eu não ampute a criatividade dos meus alunos no futuro!
Ganhar e perder
Sorrir e chorar
Dormir e acordar,
A vida parece um ciclo.
Nascer e morrer.
Começar e terminar
Gostar e amar
Ser feliz e aproveitar!
Andar e parar
Descansar e seguir
Olhar e não enxergar
Ver e não querer
Ter e ter que esquecer
Lembrar e saudade ter
Querer e não poder
Poder e não fazer
Pensar e não falar
Falar e não dizer
Dizer e não expressar
Sentir e não viver
Viver e morrer
Se não morrer:
ter que matar!
Porque ninguém enterra o que ainda está vivo!
A vida é sem sentido, a vida machuca muito as pessoas, pessoas machucam as outras. Já não sei o que fazer, não sei o que sinto, sei que estou muito mal, quer dizer sempre estive. Escreve é bom, não preciso conversa com ninguém, ate pareço uma idiota "falando" comigo mesma por textos. Cara eu queria esquecer tudo e todos que me magoaram mas é difícil, é estranho sei lá, eu sou estranha, queria muito um abraço um beijo queria vê que alguém se importa comigo. Penso muito em me matar mas estaria fazendo o mesmo que os outros fizeram comigo, acho que ainda tem gente que se importa comigo , seria um modo de magoa-los, mas e eu?! Chorar seria ser fraca, prefiro guarda comigo ate alguem grudar em mim, ate alguem perceber....
Queria ser normal, queria momentos felizes , tenho uma mulher incrível que me faz tao bem, mas eu sou tola o bastante de não conseguir ser feliz, EU QUERO AJUDA, mas não quero perturbar ninguém, não quero ser o problema de ninguem. Quem sabe um dia eu não tome coragem e acabe com meu sofrimento...
Sabe o que é ruim?! O único "remédio" que me faz bem mora 'longe", ou melhor não podemos ser feliz por causa dos outros. Nao entendo isso, somos iguais , somos que nem todos, enfim a única pessoa que me ajuda sem falar nada "não pode ".......
Sempre existe um pouco de verdade atrás de cada "tô brincando"
Um pouco de conhecimento atrás de cada "eu não sei"
Um pouco de sentimento atrás de cada "eu não me importo"
Um pouco de dor atrás de cada "tá tudo bem"
E saudade atrás de cada " eu já me esqueci"
No ínterim da vida, um mal estar, uma despedida
De mim. De quê?
Acho que eu dormi nos intervalos da chegada, da partida.
E a cada despedida eu me pergunto se é o fim
Ontem, morreu um bicho dentro de mim,
E hoje as suas tripas me degolam
Um bicho esguio e luminoso... Sei lá...
Só sei que estava aqui porque agora não está,
E se nunca esteve, tem um espaço aqui pra ele... Vazio, vazio
No ínterim da vida, um não estar, uma despedida...
Assim foi que eu fiquei desfalecida no sofá do quintal velho
Enquanto uma semente que virou broto que virou árvore e virou árvore
De repente, virava árvore que virava broto e virava semente
Semente que se enroscou e bloqueou minha garganta
Semente que dói feito pedra.
O que eu sei é que até ontem havia um caixão por aqui
Um caixão que ninguém abriu
O cadáver... Não sei bem... Mas acho que era morte/por segundo
Talvez por cárcere privado, talvez por conveniência.
O que eu sinto, vejo e ouço é que até hoje fede e bate na madeira inutilmente.
Aconteceu...
No ontem de algum dia
Em algum olhar distante, vazio e doloroso.
Eu não sei... Mas eu me lembro,
Como uma sensação no escuro.
Poema sem acabamento (ou inacabado)
Cada noite que me deito sem dormir
Cada sombra no escuro do passado
Os fantasmas do passado a me bulir
Me agitam o corpo quente e calado.
Turbilhões de memórias, de problemas
Problemas do passado do presente
Me agitam o corpo quieto e quente...
futuro do passado, me condenas?
Me resta o pesar das pálpebras do dia
À noite, o pesar do corpo absorto
...
Estou cansada. Da agonia,
Do desgosto. (?)
:O
Do livro na estante eu fujo
Da tv da sala eu fujo
Seu rosto me encara, eu fujo
Pra onde pra onde?
Da página em branco eu fujo
Do rádio a pilha eu fujo
O chão me segura, eu fujo
Pra onde pra onde?
Eu fujo do acaso, do horizonte
Da matilha de gentes na rua
Da fala prudente, da fala crua
Da gente decente, da gente intrusa
Pra onde pra onde?
Se acaso me visses
Enquanto eu fujo
Diria aflita ‘pra onde pra onde?
Não tens mais amigos, cachorros, amantes,
Sequer inimigo, parentes por perto.
Eu fujo,
Do ritmo constante dos passos
Dos abraços felizes e apertados
Do aperto do final do mês
Da mês do ano do dia
Mas quando, com quem e pra onde?
Se acaso nos visse correndo
No meio das gentes com pressa
Dirias: pra onde pra onde?
Pra onde vai aquele que não tem a si?
Se acaso nos visse em casa
Zizezagueando em um vão
Dirias: pra onde pra onde
Corre esse pensamento vazio?
Não sei se pode a vós parecer
Compreensível a questão:
Nós somos a célula perdida
O elétron fora de órbita,
Nós somos
A estrela não vista
Um amontoado de células
Sem corpo para habitar
Mas move-se em nós
Um palpitar inconstante
Que não me permite calar o espírito.
Se acaso me visse na cama
Falando qualquer idioma
- Pra onde pra onde
Corre essa língua solta
Pra Alemanha pra Roma
Pro fundo do Rio Potengi?
Eu fujo daqui e dali
Dali e daqui também fujo
Se volto é para fugir
Pro poço mais fundo de mim.
De fim em fim, eu não permaneço
Esqueço de permanecer
E se permaneço é um terço
Um terço esqueci de fazer
Um terço levaram os ventos potiguares
Pro prédio mais alto da vida mais rasa.
Eu fujo do assunto
Eu fujo das presilhas de cabelo
Eu fujo da liberdade
se ela me encontra, tenho medo
liberdade é uma coisa difícil de fugir
pode ser viciante.
Eu fujo do sentido, eu fujo
Quanto mais a altas horas da noite,
Não nos peça sentido, não procure
Não procure quem perdido está
Nas extravagancias de si.
Somos nós os esquecidos,
Não se gabe
Fugimos das suas lembranças, fugimos
E muitos nem percebem que estamos ali fugindo
Do borbulhar dos sentimentos humanos.
Eu e nós as vezes cansamos de fugir
E sentamos no banco de uma viela e
Esperamos passar um bonde de nome esquisito
Pra onde pra onde pra onde?
Pra última fuga de nós, a fuga cruel e definida.
Será liberdade a fuga? Fugimos a tanto tanto tempo
Que nem pude ver no espelho
Quanto tempo fugiu de mim.
Dorme, menino!
veste as fantasias que só os sonhos permitem
viaja no espaço sem limites
antes que a lua fuja na janela.
Dorme, menino!
tu és feliz no teu quarto aberto,
eu no quarto fechado me alegro.
se me seguro me sinto segura.
Dorme, menino!
Tranquilo da vida
se der um terremoto
garanto que te acordo
e a gente se segura no bruto da vida.
-Que cabelos revoltados
-Que pele mais sedosa
-Não sinhô, não tô de lado
Ela é muito é oleosa
-Mais que gestos tão sutis
Que carão tão emblemático
-Deixa eu mexer meus quadris
Deixar tudo escancarado
-Mais que alma tão serena
Mas que alma tão sublime.
- Minha alma é pequena
Há tão pouco que a anime.
01:55 sábado 30/11/2013
Uma ideia que me veio a cabeça ultimamente em relação a mim,foi-não sei se tomado por inspiração ou cópia de alguma leitura-a de uma vida introdutória.A sensação de viver para o futuro,de objetivo traçado,me leva a concluir que ainda pré-vivo.A pré-vida é um estágio de planejamento,de maquinação.Não é a vida,não é a morte;é o limbo.Quem pré-vive não sente nada..Talvez pense.
Posso conversar essa minha divagação com um dito(provavelmente trecho de algum livro)de Clarice Lispector,em que ela fala
sobre a libertação do'' ser enquanto indivíduo'' de sua imagem social e os desdobramentos disso:
'' se você fosse você, como seria e o que faria? Logo de início se sente um constrangimento: a mentira em que nos acomodamos acabou de ser LOCOMOVIDA do lugar onde se acomodara.''
E mais tarde...
''"Se eu fosse eu" parece representar o nosso maior perigo de viver, parece a entrada nova no desconhecido.
No entanto tenho a intuição de que, passadas as primeiras chamadas loucuras da festa que seria, teríamos enfim a experiência do mundo. Bem sei, experimentaríamos emfim em pleno a dor do mundo. E a nossa dor aquela que aprendemos a não sentir. Mas também seríamos por vezes tomados de um êxtase de alegria pura e legítima que mal posso adivinhar. Não, acho que já estou de algum modo adivinhando, porque me senti sorrindo e também senti uma espécie de pudor que se tem diante do que é grande demais.''
Clarice desvenda a força da intensidade de nossas vontades reais,do êxtase da vida.
Certamente não tenho o talento dela pra escrever,nem mesmo sei se queria.
Rima pobre
Das veleidades da vida
Debaixo do telhado de sempre
Entre paredes que prendem
E portas que abrem
E portas que fecham.
Acima do chão que segura
Quando corpo que pende
Quando a alma se perde
Quando o copo se enche.
Quisera que tanto harmonioso
Fosse o ciclo que decreta a cada coisa
Viva e morta, uma função;
Se assim funcionasse como o esboço
A realização.
Acima do telhado as gentes
A consertar a antena da tv que chhia.
Entre as paredes que prendem
Se abrira mil buracos de tempos em tempos.
As portas que abrem, abriam.
E fechavam meticulosamente.
O chão que pendia o corpo
Pertence agora a uma parcela de gente
Ou deita nas ruas irregularmente.
A alma derrama do copo que não suporta
As torrentes, dos tempos, das vidas, dos homens.
Se tudo é bem programado que homem haveria
que desse tudo e todos por boa intenção?
Se entre a humanidade caminha cada um
Cosendo com a própria linha sua trama de antemão...
As portas que abrem, quiçá, é uma armadilha
De entrar e ficar até então.
E quando por acaso se abrir uma oportunidade vã
Quebrar em nossa cara cristã, pedaços de um sonho bom.
Cada pedaço de tudo que deveria libertar
Mais limita e delimita no homem o seu lugar.
Mas continua e continuamos construindo castelos no ar (que bom!)
De imensas paredes, telhados e portas de se admirar
E taças pra beber e exaltar um tempo e um sonho.
Ladrilho e música, muita música, pra alma das gentes dançar
E esquecer que dançam pra esquecer que vivem e morrem.
Aos castelos todos dos homens vem o dia de desabar
Alguns desabam no chão, muitos desabam no ar.
Da relação 2
Fica mais um pouco
amar sozinha, não mais
cola teu rosto absorto
com meus lábios frontais
deixa eu te arranhar revolto
dois loucos ou animais.
Quebra a cabeça e não há encaixe
arranha as peças e me excita
gosto da não sincronia
do nosso desencaixe
já o meu seio palpita.
envolve nas dobras do teu corpo
meu corpo, que nunca mais ache.
gosto de você ao todo
me prender e se perder
das brechas de cada. Ai!
Me ganhar e se soltar.
e te insultar!
de ser presa,prosa
Ou!sobressaltada...
substancial,serva,sal
pimenta e pó.
O VERBO
Queria eu que Taty ando fosse o gerúndio do verbo tatear
Pra diminuir os conflitos dentro de mim
Por que ando tateando uma forma de dizer que Taty ando pensando em você.
Mas não posso pensar, nem falar isso
Agente pensa que pode dizer tudo o que pensa,
Mas agente sempre pensa um pouco antes de falar.
E por não fazer assim falamos o que não devia nunca ser dito por ninguém
Taty ando pensando como você está?
Taty ando imaginando como poderíamos estar?
Taty ando lembrando que aos poucos fui tateando até te encontrar
E ao te achar deixei de tatear, e troquei o medo pelo desejo de te amar.
Agora Taty, ando Tateando encontrar uma forma de outra vez te encontrar
Tateando só
Taty ando só
Taty ando com saudades,
Tateando esquecer você
Taty ando e não sei pra onde ir
Tateando sem sair do lugar
E se tateando vem de tatear, Taty ando vem de Tatyanear?!
Nunca fui bom em português.
Qual a melhor forma de dizer estou com saudade:
“Taty ando tateando saudades de você”
“Ando Taty com saudade de você”
“Taty ando com saudade de você”
Não sei! Só sei que vai passar
Uma amiga disse que até uva passa
Mesmo que tateando, sem muitas certezas de como vai ser, vou deixar pra lá os particípios e gerúndios e o passado também.
É difícil, por que o passado insiste em ser presente
E como aceitar o futuro do pretérito?
Uma falsa esperança que vou ter no futuro o que tive no passado?
É melhor conjugar um verbo mais fácil
Por que tatear ou Tatyanear se confundem dentro de mim
Já sei! O verbo "te amar"
Pelo menos na primeira pessoa do presente eu consigo:
Eu te amo!
Com você o mundo pode até ferir
e tirar tudo de mim
que mesmo assim terei
um motivo pra seguir
Com você eu sei onde encontrar
um sonho pra lutar
e de novo construir
um lugar pra te abrigar
Se você partir a vida vai ruir
devastar tudo de bom em mim
não saberei mais do que sorrir
nem pra onde devo ir
Sem você o mundo pode me cobrir
até de ouro e de rubis
que nem assim terei porque
achar vontade de existir.
A minha amizade pode ate ser pouca
Os sentimentos que te demonstro podem a ter se muito poucos
As palavras que te dedico podem ser poucas para ti
Tu ate podes ser demais para mim...podes ate ser demasiado
perfeita para que eu te poça considerar minha
Mas uma coisa de que eu tenho a certeza e que quero
que saibas e que o meu sentimento por ti
e demasiado grande para mim, pois meu coração nunca esteve
assim...com um sentimento tão forte dentro dentro de si...
Humanidade ou aprendizes?
Humanos são basicamente um nome de uma raça que quer se ajustar conforme o mundo manda e isso faz você um aprendiz da mundo ou será que não? Pra início qual é a diferença entre os dois? Humanos são capazes de aprender, aprendizes também; humanos são capazes de se superar e até de fazer um renovo , aprendizes também. VC é aquilo que VC quer! Humano ou aprendiz basta VC fazer sua escolha mesmo sendo a mesma coisa tudo é possível mudar ou fazer a diferença mais tudo também depende da força de vontade
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