Texto Épico
A nossa aliança é sublime
Mais do que palavras
- elas cultivam a atitude:
Nunca subestimamos o acaso.
O amor sempre esteve conosco
- lado a lado
Determinação do Bom Jesus dos Navegantes,
que fez a gente ter se encontrado.
A tarde chega misturando amorosamente
No céu as cores rosa e lilás...
Sinto gotejar o aroma de lavanda
- estou aqui na varanda...
Contando os versos
Que vem atrás dessa saudade,
Que você me faz;
Está retido na minha boca o teu beijo
que me embalsama,
e no meu corpo está a tua mocidade vivaz.
O mundo pode cair à deriva...
Temos em nós uma paz infinita,
Uma vivacidade que não se apaga
E um encanto além da chama...
Sim, nesta tarde que saúda
As minhas três palmeiras,
Estou aguardando notícias suas
[alvissareiras] - cá estou sereníssima...
Quando se ama é assim: não se teme dançar
no [precipício,
O coração busca o outro até no
[abismo,
Vive-se a profunda certeza de estar
Vivenciando a amorosa serenidade
[mais extrema]...
É na certeza de ter a proteção
Do teu colo dando o meu em troca,
é que a gente se amplifica e se serena;
certeza longe de ser pequena.
Não tema o escuro,
sempre quando
o teu coração for puro,
possuirá a mais
sublime iluminação.
Na noite silenciosa
a galáxia próxima
desceu venturosa
ao alcance das mãos
e afagou a vegetação.
Não pare de sonhar,
e sempre quando
houver algum peso,
ele será o teu
divino aconchego.
Na noite enluarada
quando me tomares
por tua amada,
serei a tua galáxia
a brilhar alinhada.
Alamandas amarelas
nos meus cabelos,
são como sinais
de rebeldia e revolução,
porque o tempo passa,
e quem é de amor, não.
A Bandeira da Pátria
no peito está tatuada,
é deste amor sublime
que por todos os anos
tenho sido sustentada.
Sei que tudo passa,
mas é com poesia
que alivio a agonia
diante da estiagem
e da grande desgraça.
Muito mais de mil
vidas foram dragadas
na guerra sem tiros
onde uns ainda vivos
mataram a própria alma.
O ar há tempos não
anda leve e para foragir
de discussões inúteis,
preferi caçar estrelas,
descobrir planetas
e viajar pelas luas,
não ando podendo
andar pelas pelas ruas.
Sei que você está
da mesma maneira
nesta sexta-feira,
o importante é não
perder o ânimo,
a lucidez e a serenidade,
para manter a esperança inteira.
Ao ter dito que te
dei o paraíso por ter
ouvido a minha voz,
invadiu este coração
uma sublime paz
com muita sedução
e fez perceber que
não mais pertenço.
A nossa memória
amorosa é o quê
tem me aquecido
na solidão da noite
na cidade coberta
ao som chuva fina
e envolvida pela
atmosfera gelada.
Os olhos buscam
por você ao som
de antigas e novas
canções românticas
que fazem prever
que numa travessia
que vou embarcar
para a terra onde
vou me encontrar.
O teu casto amor
me reconduziu
ao caminho certo
e através de você
me fez renascer,
e sinto que muito
em breve estarei
sob o seu poder
de Lua e Estrela
irei corresponder.
Não venceram
eles com terror,
eles seguirão
com a sublime
resistência
como resposta
e a reverência
pela memória
de seus
heróis mortos:
Paz na tumba
de Edgar Yucailla.
A História tem
se repetido
nas suas fórmulas
de morte e tortura
para do povo
roubar as suas
riquezas e a ternura,
querem levar
o povo a loucura.
O Outubro Negro
foi copiado
no Equador,
para acintar
e fazer chorar
os seus indígenas
pelos heróis
que o autoritarismo
condecorou e honrou
como os seus
assassinos estimação.
Não como apagar
da memória,
e nem tentar
escrever mais
nenhuma outra
nova história:
foram afastadas
a honra e a glória,
é uma absoluta
e real constatação.
Não tem como
não se queixar
da justiça
que vem sendo
todo o dia
por conveniência
desaparecida
deste jogo de xadrez
onde peões
se portam como rainhas,
onde heróis
são mortos
e seguem presos
injustamente
como o General
e muitos na América Latina.
Lebon Régis
Minha sublime Lebon Régis,
do Alto Vale do Rio do Peixe
és muita história de gente
guerreira que não desiste,
formosa altaneira filha
de Santa Catarina gloriosa.
Álvar Núñez Cabeza de Vaca
cruzou o oceano
e da Ilha de Santa Catarina
venceu a Serra do Mar
e antes de chegar no Paraguai
descobriu as Cataratas do Iguaçu,
Lebon Régis até ele
precisou passar por tu.
Minha doce Lebon Régis,
a tua herança originária
da minha mente nunca apaga,
recebeste bandeirantes,
jesuítas e tanta gente,
e quem te ergueste veio
de longe e das querências
da vizinhança e o amor
por ti hoje só cresce,
e jamais nesta vida se cansa.
Rodeio Sublime
Você me ama em silêncio,
moro com arte em Rodeio
e escrevo poemas diários
soltos pelo Médio Vale do Itajaí
para fisgar o seu coração
com este rodeense poemário.
Sou eu o teu Ano Novo
mesmo que você não me veja,
eis-me como o sussurro
do Rio Itajaí-Açu
e a tranquilidade da arrozeira.
Você me cativa com devoção
moro com poesia em Rodeio,
você por enquanto ainda não
veio e me endereça o coração.
(Sou eu quem escreveu este
Poemário para a nossa Rodeio
sublime e amor mais que perfeito).
Sublime e adorado
Beija-chifre-de-ouro
que me fez lembrar
de uma península distante
com o nome similar,
Venho com este romance
me vestindo e me calçando,
Não vai demorar
para ali eu ver o Sol deitar e raiar,
O amor virá imparável
com todo o seu oceano dominar:
(Assim é e assim será,
não tenho pressa para começar,
embora eu tenha a urgência de amar).
Na nossa bela cidade
de Rodeio beleza sublime
do Médio Vale do Itajaí,
No dia seguinte o Sol
e a ventania estão por aqui
percussionando as matas,
Sigo capturando leveza
das flores azuis do tempo,
mantendo viva a poesia
como as águas encontram
a rota do Rio Itajaí-açu
numa paz ímpar, profunda
e amorosa como busco
nesta vida ainda ser sua.
Alagoas sublime Alagoas,
sob o teu Ipê-amarelo
construí um abrigo tranquilo
para escrever os meus
Versos Intimistas mais lindos
da minha vida para espalhar
paz, amor e poesia
por este mundo que às vezes
os dois lados estão errados
e a única coisa que temos
a fazer é ter paciência
em nome da convivência
que imperativa nos obriga.
Uma onírica Sananduba
eflorescida com esplendor
enfeita a terra magnífica
com todo o sublime amor.
Com suas flores estelares
deixo-me entreter para levar
inspirações a todos os lugares
e ensinar a muita gente a te ler.
Sananduba do meu destino
que me inspira a ser a seguir
sendo poesia pelo caminho.
Sempre que Deus quiser
uma das tuas estrelas flóreas
estarei a vida toda disposta a ser.
Sublime Flor de Izote
que conquista
com aroma e sabor,
assim quero ser amor.
Desejo que cultivo
assim ser no seu destino,
Porque sei que na sua
mente e no coração já existo.
Florescendo por cada rincão
seu assim sou o seu amor
de perdição e tu és todo meu.
Etérea e terna devoção tu
virá na hora certa e não há
nada no mundo que impedirá.
A morte é algo bastante notável. As pessoas vivem a vida inteira como se ela não existisse e, no entanto, ela é um dos maiores motivos para se viver a maior parte do tempo. Alguns de nós ficam já desde cedo tão cientes da sua existência que vivemos com mais intensidade, mais teimosia, mais fúria. Outros precisam da sua presença constante para ao menos se dar conta de como é a vida. Alguns ficam tão ocupados com ela que sentam na sala de espera muito antes de ela ter anunciado sua chegada. Nós a tememos, e mesmo assim a maioria de nós tem mais medo que ela atinja outra pessoa do que a nós mesmos. Porque o maior medo com relação à morte é sempre que ela vá passar batida por nós. E nos deixar sozinhos.
E o tempo é algo notável. A maioria de nós vive só para o que está diante de nós. Alguns dias, algumas semanas, alguns anos. Um dos momentos mais angustiantes na vida de qualquer pessoa é provavelmente o dia em que se percebe ter chegado a uma idade em que há mais tempo olhando para trás do que para a frente. E, quando o tempo não está mais diante da gente, é preciso encontrar outras coisas pelas quais se possa viver. As memórias, talvez.
O desprezo é notável por quem o recebe, ou seja, ninguém é obrigado a fingir que gosta de outra pessoa, mas o que mais entristece é receber o desprezo de quem um dia amamos sem conhecer o motivo. Então por que jogar rosas para quem atira pedras com o olhar? Inteligente é deixar as rosas plantadas no jardim para alegrar as borboletas.
Coisa notável, o verdadeiro intelectual parece escapar a estas tristezas da idade que infligem a tantos homens morte antecipada. O intelectual é jovem até ao fim. Dir-se-ia que participa da eterna juventude da verdade. Amadurece geralmente muito cedo, mas conserva-se ainda na pujança de vida quando a eternidade o vem recolher. Esta esquisita perenidade, lote dos santos, faz suspeitar que a essência da santidade e da intelectualidade seja a mesma. Com efeito, a verdade é a santidade do espírito; conserva-o, do mesmo modo que a santidade é a verdade da vida e tende a fortificá-la para este mundo e para o outro. Não há virtude sem crescimento, sem fecundidade, sem alegria; também não há luz intelectual sem que estes efeitos dela derivem. Sábio (sapiens), etimologicamente, quer dizer que tem gosto ou discernimento, e o discernimento é um só, compreendendo a dupla regra do pensamento e da ação.
Ao que parece, ela é feita do Sol por ter um amor que aquece, um resplendor bastante notável, um calor que vem do seu âmago ardente e envolve todo o seu corpo, portanto, sua existência não deve ser subestimada, pois para os desatentos ou ingratos, poderá causar alguns danos, mas os sábios desfrutarão calorosos momentos, ela será como um dia ensolarado, daqueles que valem o tempo.
O carisma da cor azul é notável, um tom calmo e intenso, a viveza de um romantismo que cativa sem dificuldade, a tranquilidade de um amor verdadeiro correspondido, presente no lindo "Noite Estrelada" de van Gogh, onde estrelas distintas se destacam, razão de um céu azulado, sendo parte significante da beleza de um mar incrível, notória profundidade, tonalidade de algumas flores, de outros detalhes da natureza, fortemente expressado pelas artes, transmitindo um aspecto de leveza, belo equilíbrio de muito destaque, dessarte, penso poeticamente que o azul é uma singeleza repleta de intensidade.
Valentin Tomberg, o notável místico russo que tanto impressionou ao Hans-Urs von Balthasar, diz que, como não podemos provar o nascimento virginal de Cristo, isso é matéria de fé e não de conhecimento histórico. Mas ser matéria de fé ou de conhecimento é algo que tem de ser decidido pela constituição ontológica do próprio objeto, e não pelas limitações subjetivas do conhecedor humano em tal ou qual época. Por exemplo, a promessa da salvação é matéria de fé pela sua própria natureza (não se pode conhecer como fato histórico algo que não aconteceu ainda), mas, com os meios científicos de hoje, um nascimento virginal não seria impossível de confirmar ou negar. O de Cristo é portanto um fato histórico que a ciência da época não pôde confirmar integralmente, devendo contentar-se com a prova de razoabilidade pela análise dos testemunhos. Se ele se torna 'matéria de fé' é por motivos acidentais e extrínsecos, não pela sua própria natureza.
A primeira e mais notável característica do ensino da filosofia no Brasil é o seu amor idolátrico aos "textos" e seu total desprezo aos assuntos dos quais eles tratam. O sujeito passa anos esmiuçando o pensamento de Descartes ou de Nietzche, e quando você pergunta "Mas isso que eles estão dizendo é verdadeiro ou falso?", ele olha para você com a cara de quem estivesse vendo um recém-egresso do Pinel.
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