Texto Desejo a Voce de Pedro Bial
Revelações
O poeta vive seu sonho
E, livre, em cada palavra
Revela sua alma.
E lê, e ouve, e vê.
Sua razão, atenta, pondera
E lhe determina o caminho.
Ele, observador,
Percebe as sutis minúcias
Expressas em cada letra.
Mas não pode interferir
Na ordem vital do universo,
Ainda que tanto quisesse.
(Versos Livres de Luiz A Vila Flor)
Transcedência
O poeta não se perde nunca!
Ele se encontra na abstração,
Na contemplação do essencial,
No sonho, no supra material.
Seus versos são o encontro casual
Da realidade com o desiderato,
Do infinito com o finito dele próprio;
O poeta, assim, descobre-se livre.
(Versos Livres de Luiz A Vila Flor)
Ato de criar
Em algumas noites, muito especiais,
Um ou outro privilegiado insone
Pode observar espectros voantes,
Envolvidos por névoas muiticores.
São os poetas, sintetizados em pura energia,
Que nessas noites peculiares, flutuam
Volatilizados, colorizados, afortunados,
Integralmente envolvidos no ato de criar.
(Versos Livres de Luiz Vila Flor)
Saudade é o que fica, daquilo que não ficou...
Mas nada vai ficar,
Então...
Já tenho saudades de tudo,
Dos amigos que não fiz,
Das garotas que não namorei,
Dos lugares que não visitei
Dos antepassados que não conheci
Dos descendentes que não conhecerei
Do conhecimento que não absorvi
E do que eu desperdicei
Das carreiras que não tive
Dos sonhos que não conquistei
Saudade...
Tenho saudade do que vivi
Do que não vivi
E do que nunca viverei
E aquele epitáfio tinha razão...
Saudade é o que fica, daquilo que não ficou...
"Não devemos tentar apagar nossos erros do passado com justificativas, isso é como ao apagar um texto com borracha fica mais borrado.
Devemos sobrepor com ações que justifiquem nossa vontade de acertar. Isso é como passar um corretivo liquido sobre a frase e escrever certo.
Errar todos erramos, mas continuar a caminhada tentando agir corretamente, somente poucos o fazem. A isso damos o nome de reforma intima.
Maior lição dessa proposta para reforma íntima esta na passagem de Jesus qdo ele propõem a Maria de Magdala - "vá e não peques mais".
Ha ações tão singelas que podem mudar conceitos.
"Não devemos tentar apagar nossos erros do passado com justificativas, isso é como ao apagar um texto com borracha fica mais borrado.
Devemos sobrepor com ações que justifiquem nossa vontade de acertar. Isso é como passar um corretivo liquido sobre a frase e escrever certo.
Errar todos erramos, mas continuar a caminhada tentando agir corretamente, somente poucos o fazem. A isso damos o nome de reforma intima.
Maior lição dessa proposta para reforma íntima esta na passagem de Jesus qdo ele propõem a Maria de Magdala - "vá e não peques mais".
Ha ações tão singelas que podem mudar conceitos.
Hoje temos uma vida, uma vida não sofrida.
Como ver os outros sem sentir remorso.
Correr sem sentir a brisa. Levanta e anda.
Não podes correr na descida. Olha o menino.
Destas que come com a mão, lava com sabão.
Corre menino anda sarnento.
Vida de roça e ando de carroça e brinco na palhoça.
Abro a janela vejo a luz que me conduz.
Caminho na trilha e busco sua filha.
Durmo no chão cheio de sabão.
Esse mundo misturado complicado.
Mundo globalizado difícil de ser achado.
Em uma noite fria recolho minhas pernas em uma tentativa frustada de deixar a dor de lado.
Choro durante horas para me ver livre de uma dor que não pode ser retira de meu peito.
Em gritos afogados em meus pensamentos atordoados, sinto-me incapaz de ser algo maior que uma ameba.
Minha dor supera a maior das maiores coisas desse universo.
Minha existência e tão inexistente.
Grito em silencio esperando uma ajuda, um farol em meio ao nevoeiro.
Quero sair desse escuridão desse lugar sem vida.
Segredos entrelaçados e emaranhados, porém sem embaraços.
Antes entrou espaço a dentro, se interessou, entrelaçou, amou, mas o destino agiu e numa virada, fez isso tudo enfraquecer, mas com certeza jamais desaparecer ou morrer.
Hoje tempo rodado, tempo passado que se tornou, passado, passo a conhecer, querer, e ter amizade com você, mas possuí-la é improvável, o sentimento é de mais que amizade e companheirismo. Amor? num sei. Vistas claras levemente acarameladas, tão claras que são quase transparentes, que se enxerga o fundo e vê-se vestígios de sofrimento, enxerga-se o passado penoso, mas percorrido e vencido com muita determinação, fé e coragem, marcas registradas de pessoa guerreira, que te faz especial de segredos segregados por serem quase de estado e esses, lançados ao fundo do seu eu, como num baú de tesouro perdido, onde só você tem o mapa de onde está a chave e eu, apenas eu, sei onde escondeu, com a sua permissão é claro, pois só eu poderei saber o que tu escondes ou omite do restante humano, com seu jeito discreto de ser, já que não interessa-os, por não fazerem parte de você.
Muito bom poder confiar-lhe meus segredos e saber que confia-me os seus. O entrosamento é tamanho que acho, tornamos-nos um só, em cabeças, idéias atitudes e comportamentos, bom saber que há extensão de mim, segura, onde tenho mais uma boca, dois olhos, dois ouvidos, habitável e explorável, sem que traga-me embaraços. Bom saber que existe você e de quem já mais me apartarei, pois a qualquer lugar do mundo que estiveres, pela forte confiança que nos envolve, seremos sempre uma só pessoa, um só ser.
Em uma pequena crônica revelando adjetivos, elogios, combinação, entrelaçamento e envolvimento entre a fonte inspiradora e o autor, ele elegantemente e feliz, agradece. Muito obrigado por você existir.
Boldane A. Cordeiro.
espécie: o Homo Sapiens
Características:
carnívoros, vegetarianos, veganos , crudívoros, etc
católicos, espíritas, budistas, ateus, etc
roqueiros, jazzistas, sambistas, fanqueiros, etc
esportistas, artistas, músicos, dentistas, etc
heterossexuais, homossexuais, transsexuais, bissexuais, etc
solteiros, casados, enroscados, etc
Conclusão: infinitas possibilidades.
Escolha a sua e seja feliz.
O verdadeiro valor das sensações é percebível genuinamente ao final de uma moléstia, onde é possível sentir novamente a disposição perdida e a energia gasta.
O desabrochar dos sentidos é esplêndido!
O olfato volta a capturar os aromas, desde os perfumes mais deliciosos até os odores mais desagradáveis; as papilas novamente ativam o paladar deleitando-se com prazer nos diversos sabores.
O corpo antes indisposto agora é uma fonte de energia que implora para ser gasta... O término de um mal traz de volta os sentidos que ele roubou, e assim novamente o corpo se encontra pleno e equilibrado onde a única perda são suas dores.
Hoje me emocionei.
Minhas aulas de hidroginástica são sempre à noite e hoje, como estou de férias, fiz às 11 da manhã, no horário da “3ª idade”.
Ao chegar, já percebi a diferença: as alunas estavam todas prontas, sentadinhas no vestiário, esperando a hora da aula. Ainda faltavam 15 minutos para começar e estavam todas lá, ready to GO. A noite não é assim, geralmente sou a primeira a chegar, também 15 minutos antes da aula, e ainda espero uns 10 minutos sozinha ate começar a chegar o primeiro aluno.
As pessoas mais velhas têm menos compromissos ao longo do dia, não sentem a correria dos tempos de hoje. Por isso estão lá, com antecedência, esperando o grande evento começar.
Já na aula, todas ficam muito felizes de estar na água e poderem se movimentar com uma liberdade que talvez não tenham mais, quando fora dela. O corpo impõe limitações com o passar do tempo que vai alem dos movimentos, são limitações no ouvir, no se expressar, no sentir.
A postura da professora faz toda a diferença. Ela assume postura de brava, dá bronca o tempo todo... Isso deve fazer bem a eles... “Tira a mão da borda da piscina”, “Põe a touca”, “de quem é essa toalha???”... Frases ouvidas durante a aula que deixam os alunos empolgados! “Oba, estão prestando atenção em mim!”
Sr Pedro entra no recinto e esqueceu de colocar a touca. A professora grita do outro lado e manda ele voltar. Ele não entende... Como assim, já não estou de touca? Percebe que não e volta. Quando entra na piscina, seu grande prazer é cumprimentar um a um com um sorriso amável e feliz, querendo saber se você está bem. Doce Sr Pedro... Também levou bronca por ser o beijoqueiro da turma.
No final da aula, sai uma aluna levando uma toalha que ela nem sabe se é dela. Volta, toda sem graça, dizendo que aquela que ela levou não é a sua tolha. “Cadê a sua toalha?”, pergunta a professora. Ela não sabe... A professora questiona uma a uma das toalhas e ninguém se manifesta. Ninguém se lembra qual é a sua...
A aula termina e vão todas lentamente ao vestiário. Dessa vez não sou a última a ficar pronta. Algumas senhoras, cansadas de se vestir, esperam o fôlego voltar com as calças no meio das pernas, dando “um tempo” antes de terminarem de se arrumar.
O coração aperta e penso: “Vou ficar assim também?”
Sempre achamos que isso ou aquilo não acontecerá conosco. Mas a 3ª idade chegará a todos nós, inevitavelmente. Como se preparar a ela, mantendo a flexibilidade do corpo, da alma, dos sentidos? Talvez possamos chegar à 3ª idade mais preparados para ela. Ou, como diz minha dentista, após os 60 anos o que importa é ser independente.
"Alguns transformam cada minuto numa oportunidade única, outros fazem deles um inferno. Somos nós que decidimos o que fazer com a dádiva divina que é viver. Por isso, celebre a vida como um milagre que não pode ser repetido.
Celebre o amor que existe em você, partilhando-o com quem precisa dele. É desse amor que a vida se alimenta". (Fragmentos do Mentor Virtual - Campinas-SP).
São dias perdidos de solidão, incertezas abundantes de uma dor sem fim.
Vezes que dormi, ou apenas tentativas, foi teu rosto embaralhado entre o querer, ilusão da minha mente insistente em não te deixar.
São feridas cicatrizadas, restos perdidos em teu amor que quis ignorar por medo de chorar.
Suficiente entender que vai voltar se for pra ser, mas não impede de fazer. Não há como evitar os dias nublados, só ore pra ter a quem abraçar quando não há mais em que acreditar.
São ilusões maximizadas ao vazio, gente perdida por não entender nada…
E eu me mordo por não saber o que fazer, só tua voz pra me acalmar. Perco até as condições de avaliar, se sou tão bom ou é apenas um minuto de alívio.
São aspirações na plenitude do aparente impossível, mas tu vai estar pra ver.
E mesmo se nada for assim, estarei feliz em te ver sorrir. Essa é minha recompensa imerecida.
São palavras pra você, mesmo não sabendo descrever que encontro paz toda vez que dirijo meus olhos a você.
Eu não sei como começar. Não sei o que falar depois. Pode ser um pouco de loucura, mas não enxergo quase palavra nenhuma, e, quando ocorre, me perco em modos de como decifrá-las. Não ouço as batidas, e o ritmo de outrora agora é vão como ecos do que não foi dito, pouco digerido. Apenas a descrição de um momento.
Já é tão comum me encontrar prestes a ceder às armadilhas da própria mente. Disfarço a contradição com silêncio, a incerteza com frases doces, pra demonstrar necessária força em entender e desprezar. Dói demais ter sempre o que falar.
Eu e minha ansiedade em não deixar para depois.
Sentir demais é sofrer demais com qualquer coisa, trivial afirmar…
Me escoro em frágeis representações de resistência, encontro calma na ilusão inconsciente. Já tive mais o que dizer, já fui menos repetitivo. São as mesmas sensações, mas por razões diferentes. O mesmo quarto vazio, só menos vazio. Não há ao menos sequência. Só me sinto completo no teu abraço.
Queria que minhas palavras te importassem mais que meu silêncio.
Imprescindível diagnosticar todas as linhas tortas e aquelas palavras engolidas a seco. Tem dias que o paradigma é ser ruim, e duram além do próximo amanhecer. Tem vezes que perco a glória dessa existência ínfima. Tanta subjetividade para nenhuma certeza. Respostas que não existem são esperas cheias de ilusão.
Escrevo pra destrinchar o que eu penso, e em algum verso pode até ser que te entenda.
As palavras doem pra sair. Parece justificativa para a pouca frequência, mas é que a felicidade não permite intervalos. Todas as vezes que escrevo sou triste. Extensão de tudo que não sei falar e que tu nunca quis ouvir por medo de saber.
Só o que tento querer é mais de você, mas tropeço no silêncio que criou pra me afastar, ao mesmo tempo me prender, sujeito a ignomínima da ingenuidade em não saber o que fazer. Em tanta instabilidade enevoa-se os sentimentos. Se eu devo esperar, vai doer saber. Quis fazer parte da redenção, mas quase todos os dias acabam em desilusão.
Me sinto preso em parágrafos sem fim, e tudo que não foi dito corrói a dor até perder a sensibilidade. Talvez meu futuro seja relembrar. Buscar sentidos sempre tirou minha paz, mas não consigo ignorar. Se é mais do que consegue explicar, é só dizer, estou aqui pra você. Só não vamos falar em prioridades, meu amor… O orgulho já me abandonou também. Viver no por enquanto é muito menos do que preciso.
Essas palavras não eram pra você, mas já não há como evitar.
Alternava a intensidade dos passos, com pausas onde pudesse as mãos agarrar algo, mesmo que todo esforço possível não fosse suficiente, mas insistia como se tudo que houvesse ao redor, se tocados, pudessem acrescentar alguma energia que o fizesse se manter em pé.
A oscilação da respiração era pretensão da indescrição da dor. Ainda sentia todo o possível visível distorcido, como se tivesse sido rodado por alguns minutos. Vez após vez quase perdia repentinamente a consciência, e a variação foi interrompida com uma queda ao chão.
Pouco tempo depois, provavelmente alguns segundos apenas, os sentidos voltaram devagar e o silêncio o fazia lembrar de que não fora um devaneio. Recordou-se dos dedos soltando devagar dos móveis por perto até que os últimos que insistiam em não ceder não pudesse sustentar o peso do corpo. O impulso em se levantar foi em vão, então fechou o pouco que tinha aberto dos olhos, dessa vez voluntário e permaneceu alí, numa permissão de auto-reconstrução dos pedaços.
As vezes é preciso ir aos extremos, ressurgir como única chance ao impossível.
Era paz aos olhares alheios de insinuações pouco baseadas na intensidade da realidade. Para alguns preocupação ignorada, e a maioria nem sequer importância davam. Desenhava, entre as grades, pelas faces e tocável céu onde pudesse letras formarem versos, curtos ou longos, mas de expressões decodificadas para clara interpretação da agonia.
Para todos alguém que muito ria, para ele uma alma vazia. Corpo frágil de confinação, tão próximo do enleio mental quanto pudessem se atrair por suas frustrações.
Pouco entendiam do que ele falava, por isso terminava sempre no chão entre as palavras, se pisadas pouco importava, a vociferação ecoava por dentro do ouvido encostado ao chão. Bastava só uma ilusão que os fizesse voltar para onde o desvario lhes assegurasse o não enfrentamento da desolação, mas se afastavam sempre mais da razão.
Os que sempre insistiam na psicose como guia, invertiam as posições, e a coragem ansiava por alforria, que consigo levava e alimentava o prenúncio do amanhecer que nunca via, fosse isso então a confirmação de não mais noite ou nunca dia.
Quando todas as tentativas de caminhar se perderam em alguns passos tortos, e envolto na intensidade de minha angústia abracei a escuridão, senti o sol nascer e discretamente os traços de luz tocaram meu rosto, como se eu fosse parte da razão e vida irradiada.
Ainda que perdido por algum tempo, incito a calma e ajunto desarranjada força, entre quedas e quases me reapoio e insisto mesmo que isso vá alongar a jornada e signifique até a não conclusão da mesma.
É quando afasto os pensamentos negativos em delírio consequente a tantos atos, que de fato nunca foram em otimismo meus amigos, posso crer na ilusão das tentativas, na possibilidade do final florido e do riso singelo; sobre os lados que agora assumem novos significados, e os de antes, agora ignorados, pra só assim manter a minha alma à distância da consciente desistência.
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