Texto Desejo a Voce de Pedro Bial
PANTERA NEGRA
Nela tudo me encanta:
Seu caminhar sedutor, sou sua mata.
Seu sussurro feroz é como ouvir Milton Nascimento...
Seu olhar de caçadora (caçadora de mim), que não espanta a caça: só dá o bote certo.
Sua cor preta tão reluzente, que distingue em meio as tigresas.
Sua boca: que preza! Me deixa comido (mas ainda sinto fome)
Tem um bom faro,
Que me encontrou.
Eu inverti a Cadeia Alimentar:
Fui caçar a Pantera Negra.
Até o eu-lírico do Milton,
Que só falta falar a língua dos anjos, tentou resumir:
"Por tanto amor
Por tanta emoção
A vida me fez assim
Doce ou atroz
Manso ou feroz
Eu, caçador de mim"
MEU FALAR: PRETOGUÊS
Não me submeto à gramática normativa.
Ou Norma Curta!?
(O papagaio de Mainha não aprendeu também.)
Mas, respeito quem à criou.
Ei!
Minha fala é potente,
Meu linguajar é fluente: meu pretoguês.
A negona Lélia Gonzalez gritou,
E a metade do mundo não ouviu.
Se meu R soa ruim pra tu,
E eu com isso!?
Meu irmão é Cráudio, e ele ama meu jeito de chamá.
Pois, meu pretoguês é assim!
Guarda pra tu teu preconceito linguístico.
Que eu não sou menino.
Porque com dialetos, eu me comunico.
Sou herdeiro das diversas línguas lindas, ricas do meu povo africano...
Sou poeta marginal, sou do cordel, sou do verso livre: Sou arte moderna!
Minha língua é culta: tu, véi, noíz, vú mermo, etc. Não me deixam à míngua.
A outra língua é elitizada.
Eu sou antigramático:
As minhas palavra não são, e não voltam vazias.
A gente acompanha à moda, às tecnologias, menos à língua.
É preciso tirar à roupa dos gramáticos!
Eu sou um erro ortográfico.
Mas sou também uma língua reconstruída: vou estar mudando sempre.
Sou um preto. E se fosse gay?
Pretoguês! Pretoguês!
Não quero ser preterido. Sou pós (analiso)
Se há um homem em meio a várias mulheres, se usa todos – por causa do homem. E o
gênero feminino? A língua é uma equação: marca, escolhe umas palavras e mata outras/
outras/ outres falantes.
...Não tome às ideias em vão.
Deu errado para o português:
Tentou vestir o indígena,
Que pena, guri!
Tentou confundir
O Africano na senzala com diversas línguas,
Mas o aquilombamento resistiu, moleque.
Portanto, não existe a linguagem errada, manos!
Minha língua africana/ indígena: abrasileirada também é cheque!
Sou poliglota na minha língua, camarada.
Meu verso faz o cântico dos loucos e dos românticos.
Vale repetir os versos dos linguistas marginais:
"[...] Problema com escola eu tenho mil, mil fita
Inacreditável, mas seu filho me imita
No meio de vocês ele é o mais esperto
Ginga e fala gíria; gíria não, dialeto."
Sou uma árvore centenária, que brota em um corpo de menino. Minha alma é um livro antigo, cheio de histórias, cheio de sabedoria. Meus olhos são dois poços de água profunda, onde o tempo se reflete, onde a eternidade habita.
Sou um homem que já viveu mil vidas, e ainda assim, sou um menino que brinca com o universo. Minha presença é um silêncio que fala, um vazio que está cheio de significado. Eu sou o resultado de todas as minhas vidas, e ainda assim, sou um mistério para mim mesmo.
Eu sou um enigma, um labirinto, onde a verdade se esconde e a mentira se revela. Mas eu não tenho medo do desconhecido, porque eu sei que sou o guardião de meu próprio destino.
Eu sou um rio que flui sem parar, mas que ainda assim, é profundo e tranquilo. Minha superfície é lisa e brilhante, mas minhas águas são turbulentas, cheias de correntes e redemoinhos. Eu sou um vulcão que dorme, mas que pode acordar a qualquer momento.
Minha vida é um tapete ricamente tecido, com fios de alegria e tristeza. Eu sou um poeta que escreve com o coração, e que canta com a alma. Eu sou um homem que ama profundamente, e que pode detestar com a mesma intensidade. Eu sou um ser humano, com todas as minhas contradições, e ainda assim, sou um mistério para mim mesmo. Mas eu não tenho medo de mim, porque eu sei que sou um ser em evolução.
Eu sou um rio que flui, um vulcão que dorme, um poeta que escreve, um homem que ama. E eu continuo a fluir, a dormir, a escrever, a amar, a viver. E quando eu finalmente chegar ao fim do meu caminho, eu saberei que vivi, que amei, que escrevi. E que deixei um pedaço de mim mesmo, no coração de todos que conheci. E assim, eu me tornarei imortal, um eco que permanecerá para sempre. Um eco de amor, de poesia, de vida. E eu serei feliz, porque vivi.
(“O velho jovem de mil vidas”, de Douglas Duarte de Almeida)
Eu me desnudo sem medo de cair, sem rede de segurança, sem véus para esconder. Minha alma é um abismo, profundo e escuro, onde apenas a verdade pode respirar.
Eu me exponho, como uma ferida aberta, sem curativos, sem disfarces, sem medo de sangrar. Meu coração é um grito, um berro de silêncio, um sussurro que ecoa, sem palavras para dizer.
Eu sou a minha própria sombra, a minha própria luz, a minha própria verdade, sem filtros, sem disfarces. Eu me desnudo, para me encontrar, para me conhecer, para me amar. Sem máscaras, sem véus, apenas a minha essência.
Eu me exponho, como um rio que flui, sem margens, sem fronteiras, apenas a corrente da minha alma. Meu ser é um espelho, que reflete a verdade, sem distorções, sem sombras, apenas a luz da minha existência.
Eu sou a minha própria criação, a minha própria destruição, a minha própria redenção, sem culpa, sem pecado. Eu me desnudo para me libertar, para me soltar das correntes que me prendem, das sombras que me cercam.
Eu sou a minha própria liberdade, a minha própria prisão, a minha própria escolha, sem medo, sem arrependimento.
(“Nudez”, de Douglas Duarte de Almeida)
Não guardo beijos, não economizo abraços, não raciono sorrisos, não controlo os olhos. Meu peito é um espaço aberto à intensidade, onde cada batida é um convite à entrega total.
A liberdade é sentir o que arde dentro. É deixar que as chamas da paixão consumam o medo.
Não sou avarento com o amor, não sou mesquinho com o desejo, eu dou tudo, eu me dou em tudo, sem calcular o preço.
Meu coração é um território sem fronteiras onde o amor é a única lei, a única verdade. Eu sinto o que preciso sentir, eu amo o que preciso amar, e nessa entrega, encontro a verdadeira liberdade.
(“Desperdício de Alma”, de Douglas Duarte de Almeida)
Não nasci corretor. Me tornei.
Aprendi que o mundo não entrega tudo pronto — ele testa, molda, aperta... mas ensina.
Enquanto alguns viam tijolos, comecei a enxergar possibilidades.
Onde muitos viam apenas lotes vazios, eu via o começo de um novo capítulo na vida de alguém.
Não foi fácil. Houve dias em que a porta se fechava antes mesmo de eu bater. Mas eu insisti.
Com o tempo, entendi que não vendo casas — entrego recomeços.
Hoje, cada chave que coloco nas mãos de um cliente carrega também a minha história: de luta, fé, e propósito.
Porque ser corretor, pra mim, nunca foi sobre imóveis. Sempre foi sobre pessoas.
Quando tudo era silêncio
Quando tudo era silêncio, ouvi meu próprio chamado.
Não tinha placas, nem portfólio, nem carteira cheia — mas tinha coragem.
Fui batendo porta por porta, sem saber se iam abrir. Algumas se fecharam antes mesmo do bom dia.
Mas as que abriram... ah, essas me mostraram o valor de não desistir.
Descobri que o corretor não trabalha com imóveis — ele trabalha com destinos.
E hoje, cada venda não é só uma conquista. É a confirmação de que valeu a pena acreditar.
No início, ninguém acreditava que eu conseguiria.
Me olhavam como mais um tentando vender casas.
Mas eu não vendo casas. Eu apresento futuros.
Em cada atendimento, deixo um pouco de mim: meu respeito, minha escuta, meu compromisso.
Já fechei contratos às pressas e também com lágrimas nos olhos.
Porque a venda é só um detalhe. O que importa é saber que alguém vai dormir tranquilo, grato por aquele novo começo.
E nisso, ninguém me ensina. É dom. É entrega. É missão.
A chave que me escolheu
Eu achava que escolhi ser corretor.
Mas hoje entendo que foi a profissão que me escolheu.
Cada cliente que cruzou meu caminho, cada chave que entreguei, moldou quem sou.
Aprendi que não basta mostrar o imóvel — é preciso enxergar o sonho por trás da porta.
E quando um olhar se enche de gratidão ao final de uma visita, sei que fiz mais do que vender.
Fiz parte de uma história que só estava esperando alguém acreditar.
O mapa invisível
Nunca tive mapa. Só direção.
A bússola era a fé, o combustível era a vontade.
Entrei no mercado sem promessas, sem garantias, apenas com o desejo de crescer sem pisar em ninguém.
E fui traçando meu caminho com ética, palavra firme e coração aberto.
Hoje, olho para trás e vejo um rastro de portas abertas, amizades construídas e famílias realizadas.
Não foi sorte. Foi missão aceita.
Plantando raízes
Cada vez que apresento um terreno, penso nas raízes que alguém vai plantar ali.
Pode ser uma casa, um sonho, uma família, ou uma nova fase da vida.
E por mais que a venda pareça simples, sei que estou ajudando a escrever o primeiro capítulo de algo grandioso.
Sou corretor, sim. Mas antes disso, sou alguém que acredita no valor de cada escolha.
E isso faz toda a diferença.
Antes da tinta, veio a alma
Antes de me chamarem escritor, já escrevia com o olhar.
Antes de ser poeta, eu sentia demais.
As palavras não vieram de livros, vieram da vida.
Vieram do silêncio das noites em que ninguém me ouvia, mas o papel me escutava.
Cada verso que escrevo é uma parte de mim que se recusa a morrer calado.
Sou escritor porque sangro em letras.
Sou poeta porque não sei fingir o que sinto.
E se meus textos tocam alguém, é porque antes tocaram minha alma.
🌞 Bom dia!
A vida desperta mais uma vez e te convida a recomeçar.
Não importa o que ficou para trás. O que realmente te constrói é quem você escolhe ser hoje.
Respire fundo. Agradeça.
Dentro de você há uma força capaz de mover montanhas, uma luz que dissipa qualquer sombra e uma coragem que transforma sonhos em realidade.
Plante fé, regue com atitudes e a colheita será abundante.
Que o dia de hoje te envolva com oportunidades, serenidade e grandes conquistas. ✨
💭 "Eu perco nos juros, nas taxas, nas artimanhas.
Mas o que eu carrego na mente, na alma e na vivência, isso ninguém me tira."
🧠 Sabedoria é minha verdadeira riqueza.
📉 Perder no jogo dos espertos não me incomoda.
📈 Ganhar em consciência é onde mora minha vitória.
Sou um lagarto que está no casulo,
Calado no tempo, sem pressa, sem susto.
Enquanto o mundo grita, eu escuto o silêncio,
Cresço nas sombras, encontro meu centro.
Me chamam de fraco, de lento, de erro,
Mas não veem a força guardada no peito.
Não sabem que o escuro me ensina a lutar,
Que é no invisível que começo a voar.
Minha pele se rompe, mas é evolução,
Cada dor é parte da transformação.
A espera me molda, me afina, me guia,
Sou chão que se parte pra virar poesia.
O casulo é escola, fornalha e abrigo,
Me escondo do mundo, mas nunca de mim.
Sou lagarto, sou fúria, sou sonho contido,
Que logo desperta com asas sem fim.
E quando emergir, não serei o mesmo,
Serei novo, completo, mais forte, mais denso.
Não lagarto, nem sombra, nem só ilusão...
Serei liberdade em plena ascensão.
SEGUNDA-FEIRA COM OZZY – UM RITUAL DE MEMÓRIAS E PRESSÁGIOS
(Por John Rabello de Carvalho)
Ontem era só mais uma segunda-feira comum.
Ou pelo menos, parecia ser…
Mas às 9h da manhã, quando meu irmão Estevão me chamou e me perguntou: e aí cara, você viu a mensagem que te mandei? Respondi que não, então ele me chamou até a sua casa e me mostrou as carnes para um churrasco, com as cervejas e o vinho, algo estranho começou a tomar forma.
Um espírito antigo acordava no som do primeiro riff...
Ozzy Osbourne começava a cantar…
E o tempo parou.
Não sabíamos porquê, mas estávamos ali:
Celebrando sem motivo. Brindando como profetas do nada.
Rindo, lembrando histórias, ouvindo — de “Mr. Crowley” a “Mama I’m Coming Home”, como se fosse o último disco antes do fim do mundo.
Falávamos dele, do Sabbath, da história, da loucura.
Como se estivéssemos preparando uma despedida...
…sem saber.
E o dia passou inteiro assim.
Ouvindo o Príncipe das Trevas.
Mas quando a madrugada caiu…
Veio o silêncio por dentro.
Três e pouca da manhã.
Ozzy ainda tocando em meu celular,
e meu peito apertando como quem pressente o fim.
Um choro travado. Uma tristeza sem nome.
Como se o tempo estivesse me dizendo:
"Isso que você sente é real.
Você está de luto por algo que ainda não aconteceu."
E então eu vi:
Não era só sobre música.
Era sobre tudo o que vivi até aqui.
Era sobre mim mesmo, meu passado, minha juventude, meus medos,
os fantasmas que gritam nos solos de guitarra.
Era sobre a fragilidade do eterno.
Hoje acordei e ainda ouço Ozzy.
Mas não é mais ele cantando para mim.
Sou eu cantando por ele.
---
E então veio a notícia. A dor tomou forma.
Infelizmente, nesta terça-feira, 22 de julho de 2025,
meu coração vestiu o luto eterno,
porque John Michael Osbourne, o eterno Príncipe — Ozzy — partiu deste mundo.
E eu não sei como lhe dizer adeus…
Mas creio, sim — creio que suas músicas viverão até o fim do mundo.
Agora, apenas virão os dias, os meses, os anos,
até que chegue a nossa vez…
E quando chegar,
espero ouvir, na travessia do além,
um último acorde ecoando em trevas e abrindo a porta para a luz:
"I’M GOING OFF THE RAILS ON A CRAZY TRAIN..."
Descanse, Príncipe. Viva eternamente em cada alma que queima com tua voz despertando bons sentimentos.
Diz a 'filosofia do espírito'
ser mais aconselhável permitir que
os homens sejam como são e vivem - e por
própria conta e risco possam
livremente caminhar; do que forçá-los
a serem aquiloquebem pouco compreendem
e possam viver; esob a ameaça
de um provável tropeço
e dolorosassequelas!
Não existe uma única estrada capaz
de nos conduzir ao real sentido da vida...
"Todos os caminhos nos levam a Roma",
já diziam os antigos!
De modo igual, existirão caminhos
suficientes
e capazes de nos conduzir
à verdade que tanto buscamos:
os caminhos escolhidos
por cada um!
A mais expressiva liderança
nasce do exemplo -daquele exemplo,
primeiro, de nós para nós mesmos - sobressaindo das certezas que alcançadas reforçamnossos melhores propósitos,
ações e argumentos!
Assim como Jesus, o Cristo:
o mais notável e perfeito exemplo
a caminhar por essa
terra!
Formadores de opinião, na verdade,
são ardilosos condutoresde rebanhos.
Rebanhos, aos quais, por vexatória sandice,
igualmente pertencem...
Embora temporariamente iludidospor
uma confortávelgraduação de porta-vozes
de algo onde esgotada sua devotada serventia, semelhantemente irá
destruí-los!
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