Texto de Amor e Carinho
Venha, estás maravilhosa,
a noite está enluarada
e fará parte desta nossa ocasião
que será com taças de vinho,
doses de amor, trocas de carinho,
pra nós, terá muito valor,
sabes que aprecio a tua companhia
e sei que também aprecias a minha,
então, vamos aproveitar esta recíproca euforia.
Minha Mãe, Minha Saudade
Mãe, a saudade de você é imensa
Sinto falta do seu sorriso, do seu cheiro
Mas guardo comigo sua presença
E seu amor que ainda me aquece por inteiro
Suas palavras de incentivo me acompanham
E seu carinho ainda me faz falta
Mas agradeço por tudo que me ensinou
E por ter sido minha mãe tão amada
Neste Dia das Mães, te honro com respeito
E celebro o amor que sempre me dedicou
Sei que estás em um lugar melhor
E que o seu amor em mim sempre estará vivo e renovado
Mãe, te amo e sinto saudades
Mas sua memória sempre estará presente
Obrigado por ter sido minha guia
E por ter me amado tão intensamente.
╔══❝Quando o vento do Norte seu corpo tocar… o sinta pois nele meu forte abraço lhe envio deste lado do mar.
Quando o sol seu rosto levemente tocar… é nele que meu beijo amigável para você irá estar.
Quando a lua lá do céu a terra iluminar… sorria, pois no coração de alguém você tem lugar. ❞══╝
Tc.23102023/211
Eu não sou feito do metal mais resistente do mundo,
eu estou sempre pensando, eu sempre sinto, eutenho sentimentos...
Coloco o choro pra fora quando preciso,
Muitas vezes até quando não precisa,
dou várias gargalhadas,
amo sorrir, tbm fico triste, fico alegre,
depende da situação, do que está acontecendo....
Não consigo me conter com relação a
quanto eu sinto,
prefiro demonstrar do que sofrer calada...
não sou do tipo de pessoa
que tem vergonha de dizer o que sente, eu não escondo,
digo que amo,
Faço gestos e tomo atitudes de amor, demonstro com facilidade,
para que todos saibam
que quem eu amo é único(a)!!!
Anaya 🌹
Eu escolho te amar no silêncio...
Pois no silêncio você sempre vai estar lá...
Eu escolho te amar na solidão...
Porque na solidão não preciso lutar, lá você já é meu ..
Eu escolho te cuidar a distância...
Te cuidar a distância diminui a dor de não ter por perto ..
Eu escolho te mandar meu beijo pelo vento ...
Porque o vento é mais suave e não vai te beijar da forma intensa que eu te beijaria ...
Eu escolho te abraçar em meus sonhos...
Pois nos meus sonhos você sempre vai estar comigo e nunca vai ter fim ...
Anaya 🌹
Velocidade é a bola da vez. Não sei bem se é isso, mas não tenho mais tempo para errar. Há alguns meses, numa mesa-redonda em Belo Horizonte, o professor Eugênio Trivinho (PUC-Santos) falava em "dromoaptidão". Nunca mais me esqueci. Ele fala difícil, a platéia de estudantes de graduação em Comunicação ainda não sabia o que fazer com aquelas palavras. Muita gente riu baixinho, pensou logo no dicionário. "Dromoaptidão" era um conceito que Trivinho desdobrava ali para aquela "galera". E era mais ou menos a aptidão que nós (e os próximos habitantes desta Terra) devemos ter para lidar com a velocidade.
Além do professor de Santos, capítulos de livro trazem pesquisas sobre o tal do "tempo real" e a perseguição de um intervalo cada vez menor entre os fatos, os fatos e as idéias, os fatos e os textos, os fatos e o jornalismo. Uma correria que aparece na vida de todo mundo das mais variadas formas. Gerações que se sucedem e ficam sem o que fazer cada vez mais cedo.
A geração dos meus professores universitários fazia doutorado aos 45-50 anos. A minha geração é de doutores antes dos 30 ou pouquíssimo depois. Inventou-se, para dar conta disso e manter a "linha de corte", o pós-doutorado. E deste se pode ter um, mas é pouco. Há jovens estudiosos com cartelas de dois, três ou quatro, antes dos 40 anos, uns dentro e outros fora do país.
Vou pelo mesmo caminho, mas não sem me perguntar: para quê estou correndo tanto? Onde vou parar? Para quem quero falar o que eu aprendo? Turmas cada vez menores? Poucos indivíduos que querem fazer carreira na ciência? Embora haja vasta comissão de ressentidos que vão mal na profissão ou que apenas repetem a crítica infundada àqueles que fazem da pesquisa a profissão (muitas vezes a vida), é nisso que este país se fia, com o pouco que ele é, para atravessar camadas e camadas de ignorância reverberada até por quem estuda.
Em todas as grandes universidades deste país (não estou falando de faculdades), há equipes grandes de pessoas de variado nível de formação questionando, examinando, estudando e propondo o que se faz do lado de fora daquelas cercas. Em qualquer região do Brasil, pessoas dedicadas ao conhecimento (e não apenas à informação replicada, muitas vezes mal replicada) fazem seminários para ver o que é possível para melhorar isto ou aquilo.
Fico observando aquelas equipes da Engenharia de Materiais. Eles têm de pensar em tudo, no presente e no futuro, e de fato alteram as perspectivas do que acontece dentro de nossas casas. Ou aquela turma de jaleco branco que acaba de passar por ali. São biólogos e vão almoçar. Um pouco mais cedo, estavam discutindo alguma coisa sobre meio ambiente. Os cientistas da Computação estão ali trancados resolvendo o que fazer com a pesquisa de um tal ex-aluno de doutorado que inventou algo muito importante para isto ou aquilo. E a turma da Faculdade de Educação entregou hoje cedo as matrizes que direcionarão o ensino de Matemática nos próximos anos, se os professores deixarem.
E para quê corro tanto? Para ver a banda passar. Para chegar na frente. Para que minha vida aconteça à minha revelia. Para que meu filho tenha um futuro bacana. Para ter grana. Para aprender coisas que pouca gente sabe. Para contribuir. Posso dizer tanta coisa para me justificar, mas prefiro ficar cansada. No final, estaremos todos vizinhos nas mesmas covas. Para quê correr?
Uma moça me contava, há duas semanas, a experiência de morar no exterior. Não em Londres ou em Nova York, mas em Moçambique. Antes disso, fez um estágio no interior da Amazônia e depois concorreu a uma vaga na África. Lá, não tinha quase onde morar. Pegou malária duas vezes. Depois de três anos, resolveu voltar para o Brasil porque ficou grávida. Não fosse isso e teria curtido mais a missão. Dizia ela: "Aprendi muito com esses povos. Lá você dizia ao cara para pensar no futuro, guardar a comida, conservar o peixe e ele dizia: para quê?". Quando ela argumentava: "Para você ter um dia melhor amanhã". O africano dizia: "Mas aí eu posso ter um dia melhor hoje". Caça, pesca, coleta. Isso mesmo, vida de quem está, não será. E se for, melhor.
Ela dizia isso e sugeria a alunos de Letras que concorressem a vagas oferecidas por agências nacionais de fomento para viagens ao exterior. Não para Milão ou para Lisboa, mas para Moçambique ou para qualquer outro canto do mundo onde não haja uma vida, no fundo, muito parecida com esta. Ela dizia isso e refletia: correr para quê?
Não quero viver da coleta. Não sou caçadora e nem estou preparada para o "carpe diem" dos filmes americanos ou dos poemas árcades, mas bem que eu queria um descanso. Não este descanso falso dos finais de semana que começam no sábado à noite. Não a pseudoparada dos que dormem de dia. Ou a noite exausta de quem trabalha sem parar. É isso o que se tem feito. Eu queria o descanso de viver este dia do moçambicano sertanejo. De quem não conhece, simplesmente não sabe o que é, o celular, a televisão, a caixa de e-mails ou a luz elétrica. Impossível.
Faz tempo que a velocidade vem mudando de jeito. Não por conta da internet, que esta é apenas a etapa que nos soa mais fresquinha. Desde o telégrafo, o trem a vapor, o telefone. Desde que a distância pareceu ser relativa. Desde que os burricos que atravessavam montanhas pararam de trabalhar. O tempo vem sendo manipulado. As pessoas vêm delegando suas reflexões e seus desejos a outras. Se gostam ou não, se querem ou não, se são ou não, tanto faz. Terá sido tudo uma imensa onda de práticas meio espontâneas.
Sem ler sobre o assunto, mesmo sem freqüentar aulas de "Análise do Discurso", seja de que linha for, é possível parar para ouvir os ecos de tudo o que se diz. Aqui, neste Digestivo, é possível ler uns textos que ecoam outros; tantos que expressam bonitamente a conversa do boteco, com mais elaboração, é claro; outros tantos que conversam entre si e nem sabem. O que importa é saber o quanto estamos presos a uma rede invisível de sentidos que já vêm meio prontos. Uma teia de relações que já chegam feitas. Uma onda transparente de significados que carrega os ditos e os não-ditos. Sem ter como escapar. Os dizeres estão sempre presos a outros, mesmo que não se saiba se alguém já disse aquilo antes. E principalmente por isso.
Pensar deveria ser a coisa mais importante de tudo. Da vida em família, da escola, da convivência. Saber pensar deveria ser a habilidade mais almejada de todas. Antes de saber envergar roupinha de marca ou saber inglês, antes de conhecer música ou ler Machado de Assis. Antes de ser "do contra" ou de apoiar a "situação". Pensar deveria ser obrigatório. Não sei pensar. Não aprendi direito. Antes que eu consiga (porque eu até tento, há quem nem isso...), vêm logo essas redes de sentidos me carregando. Que antídoto há para isso? Pensar de novo, ler mais, conhecer os textos (falados, inclusive) que já rolaram nesta correnteza e tentar ao menos me localizar. Saber que ecos tem minha voz. Pensar de novo e assistir aos efeitos do que eu disser.
Em 2002 eu tinha um blog. Ele era até conhecido. Fazia resenhas e entrevistas com escritores. Depois me cansei dele. Hoje tenho preguiça dos blogs, assim como de outras coisas e pessoas. Lá no meu blog era assim: eu mal pensava e já havia escrito. Muitas vezes funcionava. Mas isso não tem a menor importância para mim mais. No blog, no site, na mesa de bar, a velocidade eclipsa uma série de coisas mais importantes. Muito do que se escreve é de uma irresponsabilidade exemplar. O Digestivo já foi texto de prova de vestibular várias vezes. Imagine-se o que isso ecoa nas práticas de muitos lugares? Parece bobagem? Não é. Muito do que se toma como verdade é irrefletido, bobo, superficial, reelaborado, tolo, restrito, mas se quem escreve só faz escrever sem pensar, imagine-se o que fazem os que apenas lêem, e lêem mal?
A velocidade com que as coisas podem ser feitas e ditas tem trazido à luz o que deveria ficar guardado em tonéis de carvalho. Há produtos da cultura que jamais, esteja a tecnologia como estiver, sairão dos barris antes do tempo. Ainda bem.
“” Liberdade. Sobre todos nós.
A história carrega o mundo.
Tirano, em fugaz trajetória.
Expoente, de sina e glória.
Moeda e soberbo sal
Satisfaz o ardor da guerra
Penso em tudo até na dor
Mas não encontro o seu amor
Sobre colinas me estendo em sombras
Desertas nessas manhãs de outono
Onde folhas verdes viram fumaças
Nas cortinas que escondem mordaças
Sereno regaço
No afã dos caminhos destrata
O rio que molha meus pés
Ou a chuva que rola em viés
Mortos vivos subiram o topo
Em verte que não sucedeu
Simplesmente
Perdeu... ””
LEMBRANÇAS
Lembrança é algo que passou
O mundo dá voltas e acho que estou
Antes de tudo doce é o meu amor
Menina meu coração se apaixonou
Lembranças, doce lembrança
Sentimento lindo que brotou
Pra quem jurava amor eterno
Lembranças...apenas o que restou
Ainda mora em meus pensamentos
Não se deixa de amar assim
Insiste em não ser nada, mas poderia ser tudo pra mim
Mas no fim tudo se acerta,
Cada coisa em seu lugar
Certo mesmo é viver e não apenas lembrar
No fim
E mesmo que eu durma
Assim, pensando em você
E mesmo que eu acorde
Assim, de repente...no meio da noite
E mesmo que a vida passe
Assim, num instante
E mesmo que eu chegue no final
Assim, pensando em você
E mesmo que eu te leve, sempre comigo
Assim, em pensamentos vividos
Assim, em minhas imaginações
E mesmo que não passe disso
Assim, lembranças do que nunca aconteceu
Assim, ainda assim eu digo que valeu.
Todas as cores retidas em um só olhar
Ventos geridos de uma tarde primaveril
Sorrisos e sons colorem o azul
Nas águas espelhos refletem
Um tempo bom
..
O cheiro do café
A pulseira amarela em seu calcanhar
A chuva que veio sem avisar
A canção de cordel
..
A chave o pingente
As asas do vento
E as nuvens doces de algodão.
..
O afago
Inesperado e gentil
O cafuné despretensioso
E o jeito de dizer um tchau
..
“” Abrem-se as cortinas do futuro
Num jogo duro, de cartas marcadas.
Mas sempre com densa harmonia
Segue a trama, dia a dia
.
Mergulham rosas em eternos espinhos
Aromas e cores desfilam nesses caminhos
São apenas sóis a nos alentar
Entre tantas noites, queremos sonhar.
.
Roucos privilégios, de âmbar levado
Acima do poço, há um pouco cerrado.
Lamentações. veneram a alma
Acalma, emudece, palidez fria.
.
Sinceramente penso em nós
Noutroras que temos ainda
E finda a mágica do tempo
Quando de repente já é amanhã..””
"" A ginga estapafúrdia confundia até a si mesma
Quando moldava sua eira silenciosa
Malandragem simbólica
Ou astúcia descomunal
Controvérsias destilam a poesia
Do esmo a se revelar
Seria um caso de autofagia
Ou mágica a moldar
Não sei o quanto te resta
Mas é óbvio que não se tratam de sombras
Ainda mais nessa fresta
De onde ouço o insano falar.
Por ruelas estreitas e pagãs
Anjos circulam livremente
Seus sinais vindos do espaço
Marcam o compasso da música a tocar...""
O bêbado
"" Chegou assim do nada e mandou
Mais uma. Mais outra e nunca a saideira.
Já foi acusado de tudo, até passar a bebedeira.
Nem presta, nem morre.
Só fala besteira
Cambaleando nas rimas da boêmia
Como reza, religião
Isso faz , todo santo dia
Sua eterna trama, sua paixão
E trabalhar nunca foi principio de maneira
Nem caminha por onde pudesse se ajudar
Mas sobe lado a lado a ladeira
Nas mãos a garrafa, afasta
O que por amor
Perdeu a vida inteira
Mas ainda há tempo de sair
Dessa banheira
E lavar na alma
O mérito da zombeteira
Traduzindo o gosto amargo
Num final de sexta feira...""
Estréia.
Ele estava lá me esperando
Como um encontro marcado
Cheguei de nada e aos seus pés tremi
O palco agora opaco e frio me convidava a subir
Um pensamento, dois. E os pés, degrau por degrau subiam
Uma angustia de estréia tomou conta e subitamente pensei em desistir
Mas estava só... Quem seria testemunha de meu fracasso ou sucesso?
E continuei firme como quem quisesse conquistar algo mais.
No meio do palco o microfone desligado e a platéia de bancos vazios e silenciosos, parecia dormir.
Então o recitador emulou a primeira palavra e num ato seguinte toda penumbra se fez poema, ditando um dilema...Pra quem?
A euforia tomou conta do espetáculo e silenciosamente os versos foram a todos os cantos e como num encanto.
Nos bancos as almas solitárias e emocionadas se levantaram
e aplaudiram em pé.
Já imaginou, que louco seria a vida em preto e branco? Sem vermelho, azul ou amarelo...
Que maluca seria a vida apenas com inverno e verão, sem outono ou primavera...
Que delirante seria a terra orbitando sem a luz da lua, do sol ou das estrelas...
Mas tudo isso é racionalmente plausível e razoável;
Insano mesmo é fantasiar uma vida sem você.
Sinto que muito aprendi.
Talvez não o que eu gostaria...mas aprendi.
Coisas ruins, infelizmente, mas aprendi.
É difícil aceitar, é verdade.
Nem sempre gostamos do que o universo apresenta.
Mas é real, é verdadeiro, então ...aceito.
Sinto doer na minha alma, hoje 04 de março de 2014.
O que esperei de amor...
Mas sei que talvez eu não mereça,
Talvez eu não tenha feito o suficiente,
Talvez eu não tenha valido a pena.
Como se espera um carinho, que não vem?
Como se espera uma homenagem, um amor que não vem?
Então esse amor que esperei, nem existe.
Porque todo o esforço, toda dedicação eu tive.
Mas nada adiantou, nada importou.
Tudo nesta vida, é uma grande mentira.
Esse amor, não tem importância.
Vejo pessoas sendo homenageadas e nada fizeram.
Vejo tanta coisa errada, que me decepciono.
Hoje sei que não deveria ter amado tanto.
Garoto se você soubesse o bem que me faz, se soubesse o arrepio que causa em mim quando chega perto e me convida pra subir. Ah garoto você não imagina a alegria que me dá, ficando o resto da manhã comigo, e esses teus carinhos, por favor não diga nada garoto, eu quero te guardar em mim assim, quero te cravar como meus dedos em ti quando fazemos amor, quero refazer o amor contigo aqui ou em qualquer lugar.
Esse teu cheiro de cigarro, já virou a minha essência predileta, esse teu gosto amargo tornou-se um vicio, ah meu garoto como a vida gosta de pregar peças na gente, veja onde viemos parar, nossa cama é qualquer lugar, nosso amor perdura, é puro e sujo. Você não imagina o quanto é bom poder sentir e não ter medo, o quanto é bom não ter censura, viver em loucura, se entregar.
Sabe aquele momento que você tem vontade de sumir, fugir ou gritar? Estava me sentindo assim hoje. Uma sensação terrível invadindo meu corpo, uma palpitação em meu coração horrorosa, uma falta de ar incontrolável.
Tentei relaxar, ler um livro, mas me angustiou mais ainda, não conseguia completar uma frase.
Assistir à um filme, pensei, mas não sabia qual, algum que poderia me ajudar a esquecer aquele que invade sempre minha cabeça. Tentei, mas não consegui passar dos primeiros minutos.
Estava querendo esquecer de tudo que já passei com você, dos sentimentos que nos envolvia, dos momentos que passamos juntos, tão únicos e tão encantadores.
Esquecer queria, mas desejar me trazia o pensamento, meu coração apertava, esquecer queria.
Queria viajar pra algum lugar que não me lembrasse você, que eu pudesse passar uma borracha nessas linhas de nossa história. Queria desabar, meu corpo fraquejava, minhas mãos ansiando tocar em algo e isso me acalmaria. Tocar você eu queria, tocar sua boca, seus cabelos, todo o seu corpo eu queria.
Minha mente apertada, pensamentos indo e voltando e eu angustiada, fugindo e voltando para o nosso lugar cativo. Olhava minha cama e me lembrava de quantas vezes estivemos nos amando e querendo mais amor. Esse amor que hoje mais do que nunca me faz sofrer, me faz fugir de mim mesma, me entristece e me sufoca.
Você é o culpado por eu estar assim, por eu te querer ainda. Você é aquele que ainda me domina, me causa tremores, me causa anseios. Te ver em fotos, sim, muitas vezes, te namorei muitas vezes por fotos, te beijei muitas vezes através delas.
Me sinto só, me sinto tão sua, me sinto só e sou sua. Sou somente sua. Mas preciso te esquecer, meu amor me ajuda à te esquecer, me ajuda pois fraquejando estou. Se rio, minto, se choro, imploro, se falo, calo por dentro, se não falo, minha voz extrapola através de mim.
Ando pela casa, relembro seus passos, relembro sua presença aqui comigo, mas fujo, mas você me persegue em qualquer cômodo que eu vou. Sou muito boba por ainda te querer, sou fraca por ainda pensar em ti, por ainda querer fugir, mas para bem perto de ti.
Sim ainda desejo isso, ainda sonho com isso. Tivemos a oportunidade de nos acertarmos, de reaver o nosso passado, saber se ainda restou algo que possa ser reconstruído, aproveitado.
Não sei, quando você me vê não esboça nenhuma reação, somente um olhar, aquele olhar que antes me dava se foi, não brilha tão forte. Eu tento te fazer mil perguntas com meu olhar, mas não consigo, talvez você não consiga mais ler o meu olhar como antes, não decifra os anseios do meu corpo pelo seu. Se eu pudesse te ter mais uma vez perto, e poder decifrar o que o teu olhar ainda pode me dizer, me oferecer, eu seria feliz.
Só uma mensagem tua, uma ligação, um e-mail me manteria com a chama acesa. Mas não posso te julgar, tentar entender o que se passa com você me traria alívio, me daria esperança.
Será que deixou de me amar, de me querer? Será que por algum momento, instante não desejou fugir também, sumir, se esconder, correr pra mim?
Eu volto à fugir de você, literalmente, de você em meus pensamentos, mas não poderei fugir de você quando voltarmos a nos ver em cenas. O destino nos uniu mais uma vez.
Vivendo a vida estou, sem muitas expectativas, desde que paramos de nos ver. O cotidiano, a rotina era muito boa e divertida quando podíamos estar juntos. Tudo era mais vivido, mais sentido. Aqui estou tentando sair, conversar, visitar lugares, mas me sentindo só, muito só. A minha sombra é que me acompanha por onde vou.
Desde que você se foi, eu acompanhei a sua viagem, não curti nada nem comentei, mas vi tudo e senti você, senti que estava diferente, estava sentindo algo que vivemos, que fizemos.
Aqui estou nesse momento te amando pelo celular, vendo você, suas fotos, suas paisagens, suas novas experiências e desejando que pudesse experenciar com você. Beber os vinhos que você bebeu, brindarmos juntos nossa felicidade, nossas vidas, nosso amor, talvez.
Talvez sim pudéssemos brindar o amor, aquele que um dia nos tirou do sério, nos fez flutuar, viajar numa cena tão profunda, num beijo tão nosso, tão perfeito. Me lembro ainda, minha menina, de quando perdemos a cabeça e nos entregamos, perfeito demais pra esquecer.
Seu corpo suado, sua boca me dizendo tantas coisas lindas, que não esqueci. Espero que você não tenha esquecido também. Minha única esperança é essa, que ainda se lembre do beijo que te dei, te mostrei tudo naquele beijo, naquele momento que foi tão nosso e acabou.
Tenho andado distraído, me sentindo perdido, mesmo com tantas pessoas em minha volta, sou capaz de sentir falta só de uma, você. Só você, continua sendo a única que preenche meu coração, meus pensamentos, ainda faço amor com você no coração.
Ainda te possuo nos meus sonhos, sonhos esses tão reais que acordo suado e todo trêmulo de saudade. Sonhos meus tão seus, tão nossos.
Queria eu poder te ver de novo e conversarmos através do olhar. Das últimas vezes que te vi, fui um idiota de não te olhar com mais profundidade, de não te mostrar as respostas que seu coração deseja.
Quero te ver mais uma vez, te olhar e poder me expressar do jeito que não pude antes. Como sempre deixei escapar a chance de te dizer tanta coisa. Depois que você se foi, que saiu da minha vista, minha mente dizia tudo para você, tudo que minha boca não teve coragem. Tarde demais, era essa a palavra. Tarde, você se foi.
Meus dias seguem assim, buscando você. Acordo e imagino onde esteja, fazendo o que?
Lendo, escrevendo, vendo algum filme que lembre nós dois, viajando para algum lugar que traga minha presença? Imagino você, sorrindo, vivendo, imagino você pensando em mim também. Será? De repente que sim, que o motivo de eu ainda pensar em você, é porque você ainda pensa em mim. De repente estamos nos amando por telepatia, em algum universo paralelo.
Sim, eu penso em você todo dia, vejo minha cama e sei que já esteve nela, já esteve aqui me amando e não está mais presente, mas o que fazer se ainda te sinto? Ainda te amo. Posso ter feito muitas burradas na vida até hoje, mas uma delas com certeza não foi burrada, e sim foi a mais acertada, querer trabalhar com você, me apaixonar por você, te querer até hoje. Tomará que o que se passou fique num passado lindo de se lembrar e que ao te ver de novo e trabalhar com você, possamos juntar o que de belo restou e refazer esse amor.
Vários dias se foram, várias semanas, os meses correndo e voltando ao trabalho.
Mudança de rotina, de aparência, de roupa. Mudança de humor, de endereço, de vida.
Só o que ainda não mudou nada é o que sinto por você. Bem que eu tentei te esquecer, te tirar da minha cabeça e coração. Mas ainda permanece, me faz sofrer, me faz lembrar dos momentos que contigo estive, que contigo vivi.
Estou procurando algo que me faça desapegar de você, mas tem sido o trabalho mais difícil da minha vida até hoje. Quando penso, já me entrego, quando lembro de você, já me invade o corpo todo. Essa sensação boa e ao mesmo tempo ruim. O amor dói, faz feliz, faz sofrer, faz viver.
Aqui estou, ouvindo a chuva lá fora e querendo te ter, te amar, ficar junto de você meu amor.
Meu querido, meu bem amado. Meu amor infinito. Me abraço e te sinto, te procuro em mim. Você está distante, como as estrelas estão bem longe de mim, assim é você também, distante mas tão perto no meu infinito particular.
Sua boca ainda sinto na minha, seu cheiro ainda busco em minha pele, seu olhar ainda me invade e me incendeia. Imagino tudo de novo, cerrando meus olhos e te desejando comigo.
Meus olhos fechados estão, meus pensamentos estão em você, nesse silêncio que me envolve nesse momento. Não tenho motivações para pensar em outra coisa, somente em quando vivemos esse amor, esse momento que me transformou inteira. Que me fez ser uma nova mulher, mais madura e mais decidida. Eu sei o que eu quero, não tenho como negar a mim mesma, eu quero muito você, quero te abraçar de novo, sentir teu corpo ardendo de desejo em mim, sentir seu olhar brilhando e dizendo tantas coisas que sua boca não é capaz.
Eu quero você, quero você mais do que nunca. Mas ainda existe a realidade acima de tudo, dos meus pensamentos, do meu querer. Você não está aqui, está longe, em outra cidade, outro estado, começando um novo ciclo, este que por sinal ainda vai fazer com que nos encontremos. Ciclo novo que permitirá que estejamos juntos mais uma vez, assim quis o destino. E esse novo ciclo terei que fazer valer a pena. Faremos valer a pena.
Me preparando estou também, estou diferente eu sei, ainda não me acostumei muito com meu novo visual, mas apesar de tudo me senti que mudanças são sempre bem vindas. Essa mudança me permitirá uma nova fase, essa nova fase me permitirá um novo crescimento. Eu sei que você também mudou, eu vi sua foto, seu novo cabelo curto, seu jeito de sorrir, estava tão lindo.
Meu coração ficou apertado quando vi suas novas fotos e me trouxe as mais belas lembranças, de você e eu, juntos, firmes e focados que tudo era para dar certo. Tudo vai dar certo, assim sigo persistindo. Tudo caminha para o mais perfeito caminho e a mais linda conclusão. Eu não sou nada sem você, e você é nada sem mim.
Nos completamos e essa forma foi feita, nós fomos feitos nessa forma, a perfeita forma do amor. Melhor é sermos dois do que um, porque se um cair, o outro levanta, dormindo juntos nos esquentaremos. A parceria será nossa amiga, o suporte nos dará forças, o cuidado suprirá nossas faltas e a proteção nos conduzirá a segurança de construirmos juntos uma vida.
Meu amor, te espero para completarmos o que falta nessa história: nós! Você, eu e o nosso amor.
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