Texto Comecar o dia
Faltando um dia
para completar
cinquenta dias,
Acompanhei
em mil orações
os passos
dos velhos pais
rumo ao quartel
em busca
do filho General
injustamente detido;
Sofro com eles
o silêncio
ensurdecedor
do inferno de cinco
e malditas letras,
para que
tu
não te esqueças: ...
a minha outra
parte também
é cigana e perdoa,
mas também pragueja,
Espero que ele
ainda esteja vivo; ...
da irmã ouvi
o desesperado grito,
O General para mim
continua desaparecido.
Do oficial
que serviu
lado a lado
todo o dia
o Cmte.Supremo,
se tem notícia
que ele está
torturado
no Inferno
de cinco letras,
O deputado
segue isolado
do mundo,
E para
as amadas
até agora
nenhuma
mão estendida.
Este mundo
tem se nutrido
de valores
invertidos,
Dizem que
tem guerrilheiro
se convertendo
em justiceiro
das fronteiras;
Não se pode
ter um
olhar ingênuo
sobre isso,
É preciso proteger
melhor o povo,
No cair profundo
da penumbra,
Transferiram
o General mais
idoso para
Fuerte Tiuna.
Do General preso
injustamente
que tanto insisto
em pedir
a liberdade,
É por essa e
tantas outras
percebo que há
muitos malfeitos
a serem corrigidos,
Não dá para engolir
silenciosamente
tanto radicalismo.
Somos latino-americanos,
e devemos estar acima disso
tudo para que este pesadelo
nunca mais se repita!
Canção de todo
o dia primeiro,
de todo o mundo
que trabalha
e até do velho
tupamaro
que cansado
de tudo
pediu que se
desviassem
do que está
na frente;
Pois a vida
não está
nada contente.
Nunca é tarde
para entender
que é preciso
respeitar
o protesto social,
proteger a vida,
e não fazer
o uso da força;
Não efetuar
prisões arbitrárias
é necessário
da mesma forma
que controlar
o verbo maldito,
não acelerar
as tanquetas,
nos libertar,
rogar pela
libertação dos
presos políticos
e pedir para
devolver o mar.
Canção feita
para lembrar
da tropa
e do General
que o destino
não libertou,
e da saída
soberana
pelo Pacífico,
O seu coração
deve bater
por isso
e não deixar
o nosso
continente
se entregar.
Ontem 119
foram os detidos,
dentre eles 11
adolescentes
estão incluídos,
e eu nem mais
sei o quê dizer
a não ser pedir
que não permitam
que esse pesadelo
nunca mais
venha se repetir.
No final deste
dia primeiro,
Relembro que
não recuperei
O mar, a tropa
e o General,
E assim sigo
sem ter como
me conformar,
Não consigo
calada portar
este gutural
e triste lamento.
Prosseguindo
mesmo sob
o tormento
de espessa
presença,
Que segue
sentenciando
esta tristeza
e penumbra,
Estou resoluta
que não é
tempo de calar.
Para enfrentar
o quê a falta
de compreensão
e de cooperação
não consigam
piorar o quê já
está péssimo,
E para que elas
não te alcancem:
Procure se manter
em equilíbrio
para superar
os obstáculos
com ânimo,
e obter o êxito.
Neste dia mirandino,
me ajude a entender
o quê se passa,
Só não misture
os fatos para não
tornar a vida ainda
mais confusa,
Porque já está
enorme a desgraça.
Seja como Teresa
que num verso
ensinou que tudo
passa e que só
Deus não muda;
Para não prejudicar
quem realmente
precisa de ajuda.
Porque mesmo
depois de tudo
e dessa tal
medida-cautelar
sobre General
e a tropa
ninguém sabe
mais nada,
Não vejo a hora
de raiar a liberdade.
Um ano e um dia,
a luz vem sendo
restabelecida
assim como
a água,
a vida do povo
foi sabotada,
Ainda não
cessou a agonia,
por não ter
nenhuma notícia.
Há um povo que
não se entende:
conspirações,
agressões
e desaparecimentos,
não consigo
culpar o Governo
o tempo todo;
embora eu reconheça
que a emoção
me deixa fervente;
ademais cabe
as pessoas
aprenderem
a se controlar,
e os desafios superar.
Não sei como
se encontra
o General,
só sei que
a última
imagem era
de um homem
visivelmente
adoecido,
pois pela
grave injustiça
ele foi ferido
há um ano
e um dia
vítima de intriga,
não sei como
ele tem estado,
e nem sei
quem é o seu
novo advogado.
Nem um só
instante
nós dois não
esquecemos,
e não há um
dia em que
não paramos
de pensar
nos presos de
consciência,
e todos os dias
rogamos à Deus
que lhes dê
a resiliência
para o peso
que eles e
os deles têm
de suportar.
Falta tudo
e o pouco:
o perdão
e a reconciliação
para espantar
a escuridão
do coração.
Falta o quê
essencial
aos olhos,
ao peito
e tudo
aquilo
que está
impedindo
de trazer
a vida
de volta
para o
seu lugar
para
reconstruir
a Nação
de Bolívar.
A nossa Pátria
vem sendo
destruída,
desde o
dia que uma
estratégia
macabra
foi despejada.
Ela caiu na
boca do povo
que fez bem
o famoso
o refrão que
fez mal para
cada um
de nós
o engendrado
eco sinistro:
- Eu odeio
o Brasil!
Não paraste
para pensar
aonde está
a soberania
dos artigos,
parágrafos
e alíneas;
ela que
deveríamos
resguardar;
e entender
que urge
por nós
mesmos
respeitar.
A verdade é
que nunca
estiveram
do nosso
lado desde
a época que
ensinaram
comer
enlatado,
colocando
assim
o homem
do campo
enlutado,
e o lançando
a diáspora
sem ter
a chance
de para
as raízes
regressar.
Do dia primeiro
sou a voz da
reclama ao
mundo inteiro
que o mar não
foi devolvido,
por ele ergui
poesia e grito.
Não sou a sereia
com a acústica
concha na mão,
e nem tão poeta
como gostaria.
Nem o tempo
pode apagar
o quê aconteceu,
não me calo
porque qualquer
um não está livre
de quem não leu.
Do Vale de Azapa
em plena costa,
sou canção que
não se apaga,
incaica e aymara.
Não aceito o tal
resultado que
foi mal decidido,
porque quem
não se esforçou
para saber da
História nada
tem de bendito.
Luz
centaura
do raiar
do dia,
Só quero
o quê
pacífica,
Por ti
nenhum
de nós
descansa,
A galope
intrépido
a vitória.
Creio
na verdade
miguelina,
Gosto
da melodia
falconiana,
Lembrei
da poesia
da guitarra
incendiada.
Por mais
que desejem
nos cansar,
Não nascemos
para desistir,
E tampouco
desanimar.
Desde o dia
13 de março
sem nenhum
contato,
Correram
três semanas
e amanhecerá
mais um dia
sem nenhuma
notícia,
Não vou buscar
conformação
porque enquanto
houver
necessidade
serei poesia
até por
precipitação;
Porque se você
nasceu
para ficar
calado,
Tenha a total
certeza,
que não é para
permanecer
ao meu lado.
São bem mais que
quatro semanas,
Neste dia que
antecede o Santo
Milagre do Sol,
Falta pouco
para relembrar
o dia e as horas
da injusta prisão
do General,
Não são sete horas,
farão sete meses;
O coração não
está sereno,
o meu Universo
em Abya Yala
a injustiça não cala
por ser de caridade
e herança ancestral.
Colocar a história
no seu devido lugar,
e não abandonar
a memória de quem
jurou a vida pelo povo
para sempre entregar,
é essa a herança
continental na veia
que faz grande
o orgulho que carrego.
A Defesa incansável
vem invocando
o respeito ao Estado
que é de Direito,
a memória sobre leis
especiais e tratados
internacionais,
e a saúde do General
vem se deteriorando
a cada dia mais,
pois o Governo finge
que não escuta mais.
Na desabitada Black Rock
em plena bela Granada levo
os meus pensamentos
para navegar em dia de Sol.
Nas Pequenas Antilhas
medito sobre as tuas manias
lindas de amar o amor
e te embalo com todo o louvor.
Não faço questão de explicação,
e assim me permito ser também
a tua tripulante da imaginação.
No embalo destas correntes
deixo a sedução do silêncio
de ocasião te trazer para perto.
A vida irá melhorar o dia que uma parte nossa entender que cabe a nós mulheres o papel pacificador (que é o papel mais desafiador) e que para lidar conosco só com palavras e atos contidos no dicionário do carinho.
A eterna guerra dos sexos não têm nos feito bem. Feliz Dia Internacional das Mulheres sem nenhum tipo de guerra com ninguém!
O sino da Igreja Matriz
São Francisco dá bom dia,
é hoje que a nossa Cidade
de Rodeio brinda aniversária.
O canto dos pássaros
coloca aurora matutina
para dançar aqui que
é o nosso bonito lar.
Os sonhos de erguê-la
vieram de longe pelo mar,
e são motivos para homenagear.
Temos sonhos e borboletas
oitenta e oito neste lugar,
e muito o quê se orgulhar.
Com igual placidez
do Mar do Caribe,
Devolvo a imagem de dia
de Sol ou tempestade.
Tudo depende do olhar,
assim ondeando
sempre sei onde chegar,
por ser paz a espalhar.
Em Ilha Agustín sei por
onde ir sem me enganar,
leio os sinais para me guiar.
O Hemisfério Celestial Sul
não me nega nenhum mistério,
é a bússola que sempre carrego.
Ali um dia serviu para defender,
prender e também para curar,
é a Ilha de Anhatomirim que
tem muita história para contar.
Estou indo navegar para escapar
do veneno espargido de quem
não se contenta com o da própria
língua e expõe a todos a perigo.
Não preciso fazer nada porque
a existência de gente assim
para si próprios é inabalável castigo.
Tenho mais o quê fazer do que dar
holofote à quem não quer aprender
e só se gloria no mal para aparecer.
Continuar entre os vários
tipos de Morte de cada dia
como a Ilha Deserta
da nossa Santa Catarina.
Independente da maré ser
o forte rochedo, a coragem,
a Ressurreição e o reinício
diante de todo o desafio.
Crer que o tempo jamais
será o seu inimigo,
e tenha fé no seu caminho.
Não importa se está sozinho,
o Sol do Universo sem você
perceber guia o seu destino.
Um dia já foi pouso
tropeiro o Rio Negro
do meu Sul Brasileiro
nascido na Serra do Mar.
Filho deste Hemisfério
Sul qua se divide entre
duas terras desta Pátria
e que une a existência.
Tudo ainda é muito pouco
perto do que o Rio dá
sem pedir nada em troca.
Neste Rio Negro também
está escrito a nossa história,
e cabe a nós gratidão e a glória.
Junho é tempo de lanço
para pescar Tainha
no mar de Santa Catarina,
Todo o dia faço algo
parecido só que é poesia.
De lanço em lanço fisgar
no seu coração o oceano
é a assumida ambição,
Só para a gente fazer
arraial com fogo e paixão.
É contigo que desejo unir
os nossos oceanos,
E facilmente revelo planos
de fazer o melhor
para pertence aos seus dias.
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